Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador reportagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador reportagem. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Lula rebate Folha: obteve informações ilicitamente

:

Assessoria de imprensa do ex-presidente Lula desmente reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira 29 que informa que a Receita Federal retirou a isenção fiscal do Instituto Lula por desvio de finalidade e quer cobrar até R$ 12 milhões da entidade; nota diz que o instituto "não recebeu qualquer notificação"; "A matéria publicada, além de ser caluniosa, faz crer que seria embasada por supostas informações que teriam sido obtidas ilicitamente através de vazamentos seletivos que já se tornaram rotina no Brasil. Não por acaso, a matéria é divulgada exatamente no dia do depoimento da presidenta Dilma Rousseff no Senado Federal e com a presença do ex-presidente Lula", diz trecho do texto

29 de Agosto de 2016

247 – O Instituto Lula rebateu reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira 29 que informa que a Receita Federal retirou a isenção fiscal da entidade por desvio de finalidade e quer cobrar até R$ 12 milhões. A nota diz que o instituto "não recebeu qualquer notificação" e acusa o jornal de obter informações de forma ilícita.

"A matéria publicada, além de ser caluniosa, faz crer que seria embasada por supostas informações que teriam sido obtidas ilicitamente através de vazamentos seletivos que já se tornaram rotina no Brasil. Não por acaso, a matéria é divulgada exatamente no dia do depoimento da presidenta Dilma Rousseff no Senado Federal e com a presença do ex-presidente Lula", diz trecho do texto.
Leia abaixo a íntegra:

NOTA À IMPRENSA

Instituto Lula reafirma a legalidade de suas atividades e rechaça matéria tendenciosa da Folha de S.Paulo
São Paulo, 29 de agosto de 2016,

O Instituto Lula sempre atuou e continua atuando dentro de suas funções legais. A matéria divulgada pela "Folha de S.Paulo"

nesta segunda-feira (29) não cita nenhuma fonte de suas informações e faz supor que teve acesso a relatórios


confidenciais de posse exclusiva de auditores da Receita. Nós não acreditamos que isso tenha ocorrido.

O Instituto Lula não recebeu qualquer notificação da Receita Federal sobre as apurações que este órgão faz sobre

nossas contas e que foram respondidas regularmente em janeiro de 2016. Novas informações foram solicitadas pela Receita recentementee entregues na última quinta-feira, 25 de agosto de 2016.


A matéria publicada, além de ser caluniosa, faz crer que seria embasada por supostas informações que teriam sido obtidas ilicitamente

através de vazamentos seletivos que já se tornaram rotina no Brasil. Não por acaso, a matéria é divulgada exatamente no dia do depoimento da presidenta Dilma Rousseff no Senado Federal e com a presença do ex-presidente Lula.


O Instituto Lula é uma instituição de "defesa dos direitos sociais", assim classificada pelo CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas – sem qualquer fim lucrativo. Suas atividades são realizadas graças a doações efetuadas por pessoas físicas e jurídicas e através de acordos, parcerias e convênios que firma com organismos multilaterais e organizações não governamentais de várias partes do mundo.

Os objetivos principais do Instituto Lula são atuar por uma maior integração entre os países da América Latina; estimular o compartilhamento de experiências no combate à pobreza e à fome com os países africanos e, ainda, a preservação do legado e da memória do ex-presidente.

Para concretizar esses objetivos, criamos as Iniciativas América Latina e África. Suas atividades consistem principalmente em organizar encontros, seminários, viagens, debates, pesquisas, estudos e reuniões para produzir, articular e divulgar as políticas públicas e programas sociais brasileiros de combate à fome e à miséria. O Instituto não trabalha com projetos assistenciais em nenhum lugar do mundo. Seu objetivo central é a cooperação na área social e o intercâmbio com experiências de outros países em desenvolvimento.
No âmbito do compartilhamento de experiências, está no ar há mais de um ano o portal Brasil da Mudança http://www.brasildamudanca.com.br/, um compêndio em três línguas das políticas públicas de sucesso no país. Em memória das lutas democráticas do povo brasileiro, foi produzido o museu digital Memorial da Democracia http://memorialdademocracia.com.br/

Todas as atividades do Instituto Lula são públicas, nenhuma delas revela qualquer desvio de funções. Elas foram divulgadas regularmente através do site do Instituto Lula http://www.institutolula.org/ e de comunicados constantes à imprensa. Cinco relatórios foram publicados em 2015 e 2016 onde constam todas as atividades realizadas pelo Instituto desde a sua constituição e podem ser lidos também no site do Instituto.

Relatório

25 anos: http://www.institutolula.org/uploads/institutolula2015.pdf

Relatório

da Iniciativa África: http://www.institutolula.org/conheca-as-atividades-e-leia-o-relatorio-da-iniciativa-africa-do-instituto-lula


Relatório

América Latina: http://www.institutolula.org/relatorio-de-atividades-da-iniciativa-america-latina-do-instituto-lula


Atividades

Internacionais: http://www.institutolula.org/relatorio-de-atividades-internacionais-do-instituto-lula

Projetos

Digitais: http://www.institutolula.org/relatorio-dos-projetos-digitais-do-instituto-lula


O Instituto Lula não tem nenhum fim lucrativo, portanto, todas as doações recebidas são utilizadas para custear suas atividades e para pagar suas despesas correntes. Para realizar essas atividades o Instituto Lula conta com o trabalho de um grupo de colaboradores contratados regularmente pela CLT, com o apoio voluntário de uma relação de estudiosos, pesquisadores e sindicalistas e através dos serviços pontuais prestados por fornecedores. É exatamente o mesmo modelo de dezenas de fundações e institutos similares que existem no Brasil e no mundo, liderados por ex-presidentes da República ou autoridades de renome.

O Instituto Lula jamais fez qualquer pagamento a prestadores de serviços sem a identificação do seu destinatário. A empresa G4 foi

uma dessas fornecedoras. Ela prestou serviços em quatro projetos digitais do Instituto e foi remunerada por isso. A especificação destes serviços foi minuciosamente descrita para a Receita Federal, esses trabalhos foram efetivamente realizados e pagos mediante entrega de notas fiscais e tiveram seus impostos recolhidos regularmente. Meses atrás, quando questionados por um veículo de imprensa sobre a referida empresa, o Instituto Lula emitiu a seguinte nota de esclarecimento: http://www.institutolula.org/conheca-o-trabalho-da-g4-brasil-com-o-instituto-lula


O Instituto Lula entregou à Receita Federal em 21 de janeiro de 2016 todas as informações solicitadas sobre suas movimentações financeiras de 2011 a 2014. No dia 25 de agosto passado entregamos à Receita as respostas a novas indagações daquele órgão. Não temos notícia do encerramento destas averiguações e não acreditamos que esses dados tenham sido vazados para a imprensa, o que caracterizaria um procedimento absolutamente ilegal. Tudo indica que estamos diante de mais um ataque infundado ao ex-presidente Lula com o objetivo de causar danos irreparáveis à sua imagem, ao se basearem em informações incorretas que só tumultuam o processo de apuração

quarta-feira, 13 de maio de 2015

ESTUDANTE CRITICA MATÉRIA DA GLOBO: “TUDO MENTIRA”

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Além de fraudar o fisco a Globo ainda falsifica reportagens

Apesar de esse vídeo incrível – que o post reproduz mais adiante – ter circulado bastante pelas redes sociais ao fim de noite de quinta-feira (11 de julho de 2013), é vital comentar mais a fundo o que ele mostra por ser literalmente estarrecedor.
As denúncias de que a Rede Globo tentou fraudar o fisco em módicos R$ 600 milhões vêm sendo encaradas pelos “éticos” que vivem acusando o partido ao qual a emissora declarou guerra como sendo “exageradas”, pois a fraude fiscal em questão seria apenas uma manobra “empresarial” corriqueira para pagar menos impostos.
Vá lá que, no Brasil, nossas degeneradas classes média e alta dão nomes eufemísticos ao que em países civilizados é considerado crime e dá cadeia: sonegação de impostos. Mas o que mostra o vídeo a que este texto se refere não pode ser minimizado nem pelo maior cara-de-pau da galáxia.
Na última quinta-feira, durante o ato público de centrais sindicais que ocorreu na avenida Paulista, o diretor do grupo de comunicação Rede Brasil Atual, Paulo Salvador, flagrou reportagem da Globo operando a prática (anti) jornalística mais execrada desde o surgimento da imprensa: falsificação de fatos para preencher “reportagens”.
Sim, é isso mesmo: no âmbito da guerra política da Globo contra o governo Dilma Rousseff, uma equipe de reportagem da emissora foi àquela avenida durante o ato das centrais sindicais e tentou forjar um protesto contra a presidente da República. Levou um cartaz com ataques a ela e pediu para um manifestante segurá-lo enquanto filmava.
O vídeo mostra o momento em que Salvador interpela a equipe após ter visto a fraude ser encenada. Ocorre, inclusive, um princípio de confusão. A equipe da Globo, formada por “repórteres” parrudos que mais pareciam leões-de-chácara, parecia disposta a ir às vias de fato com quem a pegou no pulo.
Logo, porém, outros manifestantes percebem a confusão, cercam os “repórteres” globais e começam a entoar palavras de ordem contra a emissora, obrigando os que tentavam produzir a fraude a se retirarem do local.
Resta saber quantas vezes, ao longo das últimas semanas, a Globo apresentou falsos protestos contra o governo quando não foi possível obter imagens verdadeiras. E resta saber, também, se o que se vê no vídeo abaixo decorreu de ordem da direção da emissora ou se foi mera tentativa dos “repórteres” de agradar o patrão.
Assista, abaixo, ao flagra de outro item da já longa lista de fraudes que vai sendo conhecida e, assim, vai explicando como a família Marinho conseguiu edificar um império tão gigantesco e rico como as Organizações Globo.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Folha devia falar da tucanada na casa de Monica Waldvogel

Saiu uma matéria na edição de ontem (30.05) do jornal Folha de São Paulo que seria de cair o queixo se não se tratasse de um veículo que se especializou em inventar e/ou distorcer notícias. O texto versa sobre encontro que o pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, teve com blogueiros na residência de Paulo Henrique Amorim.
O texto da Folha, além de mentiroso, é curioso. E, segundo apuração que fiz, não conteve tantas imprecisões por preguiça da jornalista Catia Seabra, que assina a matéria, simplesmente porque o jornal colocou um repórter fotográfico de tocaia em um carro que ficou parado próximo à casa de PHA, de forma a registrar a entrada e saída de convidados.
Coitado do rapaz. Enquanto degustávamos uma magnífica pasta recheada de bacalhau desfiado, acompanhada de um vinho divinal, ele mofava dentro de um carro tentando adivinhar quanto tempo mais aquela maldita reunião duraria.
O relato de Catia Seabra – com quem tive um bate-boca em 2007, quando o Movimento dos Sem Mídia fez seu primeiro ato público diante da Folha – conteve manipulação da lista de blogueiros que se encontraram com Haddad e, também, da natureza do encontro. Segundo a jornalista, o pré-candidato teria ido “pedir ajuda” a tais blogueiros.
Como não pedi autorização às pessoas presentes e ausentes para citá-las, só posso dizer que, das oito que foram nomeadas na matéria da Folha, três não participaram do encontro com Haddad e outras quatro que participaram (sendo eu uma delas) não foram citadas. Por que a Folha manipulou a lista de convidados que publicou? Sabe-se lá…
Mas o mais grave – e o mais ridículo – dessa “reportagem” foi a descrição da natureza do encontro. O pré-candidato a prefeito de São Paulo foi “pedir ajuda” a blogueiros que a Folha sempre diz que são pagos pelo partido dele? Ora, se somos pagos não haveria por que pedir nada e muito menos se encontrar conosco. Quem paga, manda.
Aliás, por que Haddad pediria alguma coisa a blogueiros que a matéria da Folha diz que apóiam o PT? Se já apóiam, o pré-candidato foi pedir o quê? Para continuarem apoiando, talvez?
Ridículo.
Aliás, a prova de que quem trabalha para partidos é a Folha está no fato de que o jornal só se interessa por encontros de políticos com jornalistas se os políticos forem petistas. Por que a Folha não noticia a revoada de tucanos que vive acontecendo na casa de praia da jornalista da Globo News Mônica Waldvogel?
Esquisito, não? Por que essa afasia jornalística em relação a tucanos e o ímpeto irrefreável em relação a petistas?
Sobre a natureza do encontro de Haddad com blogueiros, transformou-se em uma sabatina informal em que o pré-candidato respondeu a uma saraivada de questões deste e dos outros blogueiros presentes. As questões foram sobre projetos e estratégia política. Nem nós, blogueiros, nem os políticos presentes pediram nada uns aos outros.
O fato, caro leitor, é que se as pessoas soubessem como são feitas as salsichas e o jornalismo da Folha, não os consumiriam nem sob a mira de um fuzil.
@@@@@@

DO FATOA ACIMA , É O VELHO DITADO , ESTA CANALHADA DA IMPRENSA GOLPISTA, MEDE O OUTRO , PELAS PRÓPRIAS MEDIDAS
Coment. Opedeuta

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

As senhoras de Santana da imprensa

Cynara Menezes

Em 1980, surgiu em São Paulo um grupo de mulheres preocupadas com a “imoralidade” que tomava conta da televisão. Sobretudo com os programas que surgiam naquela década falando abertamente de sexo, como o da hoje candidata a senadora Marta Suplicy no TV Mulher. Apelidadas de “senhoras de Santana”, por serem moradoras do bairro com este nome, elas marcaram época e viraram sinônimo do atraso e do conservadorismo nos costumes.

Trinta anos depois, surge uma nova geração de “senhoras de Santana”. Desta vez, não descobertas por jornalistas: são jornalistas. Instaladas em número cada vez mais volumoso nas redações, premiadas com cargos de chefia e ascensão meteórica, as senhoras de Santana do jornalismo são o exato oposto da figura mítica do repórter talentoso, espirituoso, culto e algo anarquista: têm um texto ruim de doer e nunca leram nada a não ser seu próprio veículo, mas cumprem rigorosamente as tarefas que lhes são dadas. Seu maior ídolo é o patrão.

Esqueça a imagem do jornalista concentrado, batucando com rapidez sua reportagem com um cigarro pendurado no bico. As novas senhoras de Santana do jornalismo não fumam. Aliás, deduram quem estiver fumando em ambiente fechado, como reza a lei imposta por aquele político que seus patrões adoram e que eles, obedientemente, passaram a bajular. Fumar baseado, então, nem pensar. Os repórteres de Santana são contra a descriminação de todas as drogas, até da menos nociva delas. Se as senhoras de Santana do jornalismo soubessem que andam por aí fumando orégano, fariam matérias pela proibição do uso, mesmo na pizza.

As novas senhoras de Santana do jornalismo não questionam o poder ou os dogmas da Igreja católica. Pelo contrário, fazem questão de ir à missa todos os domingos. Pior: simpatizam com a Opus Dei, a ala mais conservadora do catolicismo. São contrários à liberação do aborto e defensores do papa sob quaisquer circunstâncias, inclusive quando o suposto representante de Deus na Terra é acusado de acobertar a pedofilia.

Ao contrário do que ocorreu no passado, quando os jornalistas tiveram papel importante na luta contra a ditadura, as novas senhoras de Santana do jornalismo se especializaram em denegrir a imagem daqueles que optaram pela ação armada para combater o poderio militar. Vilipendiam os guerrilheiros com fichas falsas e biografias inventadas. O repórter Vladimir Herzog morreu enforcado nos porões do regime. Não viveu para ver a triste transformação dos “coleguinhas” em senhoras de Santana. Quando Herzog morreu, a grande maioria dos jornalistas se dizia de esquerda. As novas senhoras de Santana do jornalismo adoram pontificar que não existe mais esquerda e direita, mas são de direita.

Nem pense nos papos animados após o fechamento dos velhos homens de imprensa, varando madrugadas pelos bares da vida. As novas senhoras de Santana não bebem, vão direto para casa depois de trabalharem mais de dez horas por dia – sem carteira assinada. E ainda patrulham a birita alheia, como se fossem fiscais de trânsito 24 horas a postos com seus bafômetros virtuais. “O presidente bebe cachaça”, torcem o nariz as jornalistas de Santana. “A candidata do presidente torceu o pé. Deve ser porque encheu a cara”, acusam.

Toda vez que as novas senhoras de Santana da imprensa encontrarem aquele ator famoso que andou se desintoxicando do vício de cocaína e por isso perdeu papéis em novelas, vão torturá-lo com as mesmas perguntas: “Você parou mesmo de cheirar?” “O tratamento funcionou ou não?” Sim, os jornalistas de Santana não saem para beber porque preferem ficar em casa vendo novela. Se duvidar, as novas senhoras de Santana do jornalismo nem fazem sexo. Talvez de vez em quando, vai. Mas só papai-e-mamãe. E heterossexual, claro.

No futuro, as escolas de jornalismo serão monastérios, de onde sairão mais e mais senhoras de Santana habilitadas não só a escrever reportagens como a rezar a missa.