Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Jogue a bolinha de papel no Serra. Ele se esconde no jn


O SBT desmoralizou o Ali Kamel.


Conversa Afiada recomenda o joguinho “Acerte uma bola de papel na cabeça do #Serrojas”, que se esconde na bancada do jn.

Será que o Ali Kamel vai sepultar o que sobra da credibilidade do jn no #Serrojas ?

Clique aqui para jogar!

Ou aqui!

Paulo Henrique Amorim

O caso do candidato de Marília. E o que vem por aí

por Luiz Carlos Azenha

Eu era, então, um jovem repórter de TV. Trabalhava na TV Bauru, uma afiliada da Globo. Participei da cobertura das eleições municipais de 1982. A emissora era a responsável pela cobertura da disputa em um número imenso de municípios de toda a região.
Marília era uma destas cidades. Os principais candidatos eram os do PDS (sucessor da Arena, que deu sustentação ao regime militar) e do MDB.
O chefe de reportagem era Luís Malavolta, de quem fui colega posteriormente na Globo de São Paulo e sou agora, na Record.
Faltando pouco tempo para a votação, o candidato do PDS declarou que tinha sido agredido por apoiadores do candidato do MDB. Apareceu todo cheio de gesso, sentado em uma cadeira de rodas. Não era eu o repórter do caso, mas a emissora fez imagens e pretendia levá-las ao ar no Jornal das Sete, um noticiário de âmbito regional. O candidato do MDB, ao saber disso, ligou desesperado para denunciar que se tratava de uma farsa pré-eleitoral. Se não me engano, a solução foi gravar uma entrevista dele por telefone fazendo a denúncia, para acompanhar as imagens.
O candidato do MDB venceu.
Acompanhei outras campanhas sujas. À distância, em Nova York (eu já era correspondente da TV Manchete), a vitória de Collor de Melo sobre Lula.
Em 2006, como repórter da Globo, a tentativa de “derrubar” Lula pelo voto.
Em 2008, talvez a mais suja, travada entre John McCain e Barack Obama, nos Estados Unidos. Teve de tudo: boatos, calúnias, “incidentes” forjados (Obama estudou em uma madrassa na Indonésia, Obama se nega a colocar a bandeira dos Estados Unidos na lapela do paletó, Obama ligado a um pastor “radical”, Obama associado a um terrorista, vídeos falsificados, montagens, ligações disparadas por robôs, etc).
A deste ano, no Brasil, está rapidamente se tornando a mais suja de todas as que testemunhei.
O que esperar na reta final? Mais do mesmo.
Teremos mais dez dias de denúncias na mídia contra a candidata Dilma Rousseff, com certeza.
E, prevê um colega que é do ramo, dependendo do andamento das pesquisas teremos mais um ou dois grandes incidentes. Ele acredita que os “incidentes” vão acontecer no Rio de Janeiro, pela presença na cidade da TV Globo e por se tratar de um estado decisivo para as eleições de 2010.
Trata-se, obviamente, de um exercício de futurologia. A campanha de José Serra entregou-se definitivamente à extrema direita e, para ter alguma chance no dia 31, provocará episódios suficientemente fortes para insuflar seus apoiadores de classe média.
Espero que ele esteja errado.

SBT mostra que Serra foi atingido por bolinha de papel


Telejornal da SBT exibe toda a sequência dos lamentáveis e condenáveis fatos ocorridos ontem em Campo Grande e mostra que Serra foi atingido por uma bolinha de papel e só foi colocar as mãos à cabeça 20 minutos depois, após conversar com alguém pelo telefone. A pergunta que não interessa à maioria da mídia brasileira é: Serra simulou um ferimento para explorar o caso eleitoralmente? As imagens exibidas pela SBT colocam em xeque a suposta tomografia que o candidato tucano teria realizado. Uma tomografia por causa de uma bolinha de papel?


O baixo nível da campanha presidencial, antes restrito aos boatos e mentiras divulgados pela internet, às pregações de certas igrejas e ao noticiário de parte da grande mídia – além dos programas eleitorais, é claro – chegou finalmente às ruas. Consequência inevitável.

O tumulto que aconteceu ontem no bairro do Campo Grande, no Rio de Janeiro, entre simpatizantes das candidaturas de Serra e Dilma tem que ser condenado e preocupar as coordenações das duas campanhas, pois pode se repetir e causar maiores danos para ambos. E para o País.

Entretanto, é preciso relatar os fatos como eles aconteceram, e entre os telejornais exibidos na noite desta quarta-feira 20, parece que apenas o SBT Brasil conseguiu mostrar toda sequência dos acontecimentos.
Na matéria fica claro que o objeto que atingiu a cabeça do candidato foi uma simples bolinha de papel. Não foi uma pedra, nem um rolo de papel, nem um rolo de adesivos – versão final comprada pelos jornais do dia – como publicaram ontem os principais portais de notícias.

Pior: segundo a matéria exibida pelo SBT, Serra percebeu que recebera o golpe do objeto e olhou para o chão para identificá-lo. Depois, prosseguiu a atividade em meio ao tumulto sem nenhum dano físico aparentar, com interrupções para entradas e saídas de uma loja e do veículo que o havia conduzido ao local. Passados 20 minutos, segundo o SBT, ele recebeu um telefonema – veja na tela – e imediatamente pôs as mãos à cabeça. Só então decidiu interromper a caminhada.

Em seguida, contou o telejornal, Serra foi levado a um hospital e submetido a uma tomografia. Na tevê, surge o médico que o atendeu, a dizer que não houve ferimento, mas que havia recomendado ao candidato repouso por 24 horas. Ato contínuo, Serra suspendeu o restante da sua agenda do dia.

sábado, 16 de outubro de 2010

Serra contrata telemarketing para dizer que Dilma é a favor do aborto

Blog do Rovai

 A matéria publicada no site do Correio Brasiliense assinada pelo jornalista Ullisses Campbell é sintomática do que diz Ciro Gomes: José Serra disputando eleição é certeza de baixaria.

Ele está fazendo aquilo que a direita sempre fez, confundir o eleitorado com boatos e mentiras.

Recordo-me de uma das muitas cretinices que ouvia na minha meninice e em época de eleições: “Na URSS, meu filho, os comunistas colocam todos os cristãos numa grande piscina cheia de coco e ficam passando uma foice gigante de um lado para o outro. Ou o cristão perde a cabeça ou é obrigado a comer o coco”.

Quando chegava com essas conversas em casa o velho Renato queria saber quem tinha me contado para encher a cara do sujeito de bolachas.

A campanha do Serra está usando a mesma tática. Quem pode encher a cara do Serra de bolachas, no sentido figurado, claro, é Lula.

Leia trecho da matéria do Correio abaixo e se quiser lê-la por inteiro vá aqui.
(…)

Enquanto fala de religião em todos os eventos que faz nessa etapa da campanha, o telemarketing de Serra opera freneticamente. Em São Paulo e em outros estados, centenas de militantes estão ligando para a casa dos eleitores. A maioria é mulher. Elas ligam em horário comercial no telefone fixo e procuram saber se há eleitor de Marina Silva (PV) na residência. Caso haja, as atendentes insistem na tecla de que a petista é a favor do aborto e que ela hoje se diz contrária apenas para ludibriar o eleitor.

A bancária Maristela Aires, 34 anos, recebeu a ligação em casa, em Osasco, Grande São Paulo, na quarta-feira pela manhã, quando saía de casa para trabalhar. Eleitora de Plínio de Arruda Sampaio (PSol) no primeiro turno, ela estava indecisa até a ligação. “Na verdade, a atendente falou mais com a minha mãe, que me convenceu a votar no Serra”, relata.

A professora Doraci Costa também recebeu uma ligação dos tucanos em Belém do Pará. Eleitora de Marina Silva, ela decidiu votar em Dilma, mesmo reconhecendo a confusão que a petista fez ao se dizer a favor e depois contra a descriminalização do aborto. “Acho que suscitar o debate sobre o tema já é um grande avanço”, diz a professora. Em outra frente de campanha religiosa tucana, os militantes de Serra distribuem santinhos em redutos petistas. No panfleto mais comum, há a seguinte frase ao lado da foto do candidato: “Jesus é a verdade e a justiça”.

Mais abaixo tem a assinatura de Serra e o número de sua candidatura. Na maioria dos panfletos distribuídos em São Paulo e no Rio de Janeiro, as cores do santinho são dois tons de azul e de amarelo, que lembram o partido. No entanto, há uma versão do santinho nas cores verde-claro e verde-escuro, numa alusão à onda verde que Marina Silva instalou no Brasil no primeiro turno, conseguindo arrastar 20 milhões de eleitores. O Correio procurou o comando de campanha de Serra em São Paulo e ninguém quis se manifestar sobre o telemarketing agressivo que enfatiza o aborto nas ligações nem sobre os santinhos com temas religiosos.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dilma joga pra militância, com firmeza;Serra apanha: pedirá cabeça da petista?



Tucanos não gostaram do Serra acuado. Acostumados a bater na surdina, a usar pastores e padres para os ataques mais vis, e a se esconder no anonimato da internet, os líderes do serrismo choravam: pôxa, essa doeu.

- por Rodrigo Viana, jornalista (www.rodrigovianna.com.br)

Apontado como “líder satanista” (na imunda boataria pró-Serra, que inundou a internet nas últimas semanas), Michel Temer (o vice de Dilma) foi quem analisou com mais calma e conteúdo o debate, numa entrevista rápida ainda dentro do estúdio da “Band”: a atuação da Dilma “vai jogar nas ruas a militância”.

O debate foi isso. Audiência baixa, cerca de 3 pontos. Quem tava acompanhando? O público mais ligado em política – dos dois lados. Dilma falou pra militância. E acho que surpreendeu positivamente a todos.

A turma do PT – meio ressabiada, porque esperava liquidar tudo no primeiro turno, e porque não via reação da campanha à onda difamatória das últimas semanas – recebeu uma injeção de ânimo.

Em vez de bater pesado no horário político gratuito (visto por um público mais amplo, que poderia rejeitar a estratégia mais dura) Dilma deu as respostas no debate – visto pela militância. Foi estratégia inteligente, certeira.

Serra, ao que parece, não esperava por isso. Engoliu em seco várias vezes. E acusou o golpe, falando que Dilma estava “agressiva”. Machismo puro. Mulher quando enfrenta é “agressiva”. Ele quer princesinha? Vai buscar na MTV…

O tucano é mal acostumado – como sabemos. Tem à sua volta uma imprensa amiga, que não o incomoda. E quando aparece um jornalista ou outro a fazer pergunta “inconveniente”, ele liga pra Redação e pede a cabeça do repórter. Ou, então, confisca as fitas (como fez depois de uma entrevista pra Márcia Peltier, na CNT).

Ao fim do debate, eu olhava pro Serra (que parecia aturdido e contrariado por apanhar tanto), e pensava comigo: será que ele vai ligar pro Lula e pedir a cabeça da Dilma?

Durante uma panfletagem no Rio, há poucas semanas, Serra botou a mulher dele (não a Soninha, mas a Mônica) pra acusar Dilma de “matar criancinhas”: é o papo sujo do aborto. Quando ficou frente a frente com Dilma, nesse domingo, ele não sustentou a frase. Fugiu. E não defendeu a mulher oficial. Covardia típica de machão mal-resolvido. Ainda por cima, não gostou da Dilma “agressiva”. Tá mal acostumado com certas apresentadoras e jornalistas “amigas”…

No conteúdo, Dilma foi bem ao desmascarar a campanha de calúnias, e ao marcar na testa de Serra o rótulo de “privatista”. Tão incomodado Serra ficou que, naquela entrevista rápida pós-debate, fez questão de dizer “sou defensor das empresas estatais”.

Sentiu o golpe.

Mauricio Stycer, ótimo repórter do UOL, postava no twitter pouco depois do encerramento: “Petistas comemoram e tucanos criticam estratégia de Dilma”.

Esse também é um bom resumo.

Os petistas gostaram de ver a candidata firme – o que deve ter incendiado a militância pra reta final.

Já os tucanos não gostaram do Serra acuado. Acostumados a bater na surdina, a usar pastores e padres para os ataques mais vis, e a se esconder no anonimato da internet, os líderes do serrismo choravam: pôxa, essa doeu.

Tenho a impressão que a onda de otimismo virou de lado. Esse debate volta a lançar otimismo para o lado lulo-dilmista. E projeta sombras para o lado dos tucanos.

Vocês – que me acompanham aqui – sabem que eu tenho lado e não escondo. Mas nem por isso brigo com os fatos. Quando a boataria religiosa veio pesada, eu falei que isso podia dar segundo turno. Assim como deixei claro que Dilma apanhar calada era o caminho pra derrota. Agora, vejo uma fase nova.

Essa campanha já teve vários momentos:

- no início do ano, os tucanos menosprezaram Dilma, espalharam que ela não tinha personalidade, e era um “poste”; o menosprezo fez com que fossem surpreendidos pela arrancada de Dilma dos 15% aos 50% nas pesquisas;

- em setembro, foi o PT que menosprezou a capacidade de reação dos tucanos e de seus aliados midiáticos; denúncias e boatos levaram votos pra Marina, garantindo segundo turno;

- com o segundo turno, já se ouvia na internet o discurso dos tucanos “ah, o PT perdeu uma eleição ganha; agora Serra vai crescer até a vitória, Dilma está perdiada, e a eleição está no papo”.

Os tucanos (com o segundo turno) sentaram na cadeira antes da hora. A soberba parece ter castigado Serra nesse domingo. Ele entrou no debate confiante demais. Apanhou até ficar tonto.

E, agora, vai ser difícil virar a onda de novo.

A turma dele vai tentar – com mais baixaria. Mas o recurso vai ficando gasto. Dilma recuperou a inciativa. Pra quem já tem 10 pontos de vantagem, trata-se de um passo gigantesco rumo à vitória.

Será uma eleição difícil até o fim. Mas Dilma recuperou o favoritismo inconteste. E, agora, sem a soberba que deu errado no primeiro turno.

É o quadro que vejo nessa segunda-feira, a 20 dias da eleiçâo.

Cuidado com supostas revelações de ex-aluna de Mônica Serra,Cheiro de armadilha no ar:



Está rolando uma denúncia no twitter de que um suposta ex-aluna da mulher do Serra está fazendo graves revelações sobre ela no facebook. Nem vou dizer do que se trata, pois é baixaria pura.

Só que tem cheiro de armadilha!

Serra agora precisa desesperadamente reverter essa história da baixaria na internet que seus jagunços vem fazendo há meses e que finalmente o PT resolveu peitar - ainda mais depois do seu desempenho desastroso no debate da Band.

Nada melhor do que colocar alguém fingindo ser ex-aluna da mulher dele com graves revelações. Aí todos nós divulgamos a "denúncia" como se fosse verdade e então uma investigação vai "descobrir" que na verdade o perfil era falso e quem estava por trás de tudo é um "filiado do PT". Serra, indignado, vai vociferar contra os "blogs sujos do PT" e acusar a Dilma de estar por trás de tudo. Capa de todos os jornalões e destaque no Jornal Nacional, com direito à mulher do Serra chorando abraçada à ex-aluna verdadeira!

Não caiam nessa! Estamos lidando com gente barra pesadíssima. Muita calma nessa hora. Como bem disse o Rodrigo Viana, "sem checar é fria. e mesmo checando é fria. Baixaria é a praia deles. Nao vale jogar nesse campo. serra quer vitimizar familia dele".

Nervos de aço, pessoal. Não caiam em armadilhas.