Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Lula: comem muito e perdem a educação Ele era pobre e não perdia o respeito a Presidente


Colonista (*) social do Estadão gritou em coro

Era convidada “especial” do Itaú.


Para a Sonia: FHC dedica foto a colonista social

Lula comenta no Piauí xingamentos à presidenta Dilma



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta tarde de sexta-feira (13) em Teresina, no Piauí, para um ato político com o pré-candidato a senador Elmano Ferrer (PTB), com o pré-candidato ao governo do estado Wellington Dias (PT) e o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira.

Lula comentou sobre as vaias à presidenta Dilma Rousseff durante a abertura da Copa, ontem na Arena Corinthians, em São Paulo. “Eu vi uma parte da manifestação contra a presidenta Dilma e eu fiquei pensando que não é nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República”, disse Lula. “E não era nenhum pobre. Parece que comeram até demais, estudaram até demais, porque perderam a educação e o respeito”, completou.

O ex-presidente afirmou que ainda há muito a ser feito no país. “Vocês lembram como era esse país e esse estado antes de chegarmos à Presidência da República? Em 2003 eram só 366 doutores por ano no Nordeste. Hoje formamos 1996 doutores por ano. É pouco. Precisamos formar mais cientistas e professores no Nordeste”.

“Eu pensava que as pessoas iam ficar felizes ao verem os pobres começarem a comer. Mas não, eles se incomodam. Eles preferiam um avião vazio, com meia dúzia de ricos”.

Sobre a eleição que ocorre este ano, Lula disse que não é isso que está em jogo. “Está em jogo a escolha do tipo de projeto que queremos eleger. Se queremos voltar para a velha política do passado, ou se queremos avançar muito mais”. Para Lula, “nós não temos o direito de fazer esse país retroceder”.

Wellington Dias também comentou os avanços obtidos no Piauí, com o Governo Federal e suas gestões à frente doo estado. “Para nós do Piauí, quando a gente viajava, o que mais doía para nós era ouvir que esse era o estado mais pobre do país. E a partir de 2003, esse estado teve o apoio do maior presidente da história”. Wellington afirmou que os cidadãos do Piauí mudaram de vida com programas como o Minha Casa, Minha Vida e Fies, “fazendo com que hoje o Piauí não seja mais o estado mais pobre do país”, disse.



Clique aqui para ler “Dilma responde aos coxinhas e suas louras”

Aqui para ver “Os brancos e suas louras não xingavam o Maluf”

Aqui para “Colonista social do Estadão gritou em coro”

E aqui para “As vaias: negro só tinha em campo”


Sugestão da amiga navegante Ana Oliveira no Twitter




Do Azenha:

“Finlândia” vaia Dilma, colunista adere ao coro no camarote do Itaú e Copa é palco central da campanha antecipada



(…)

PS2 do Viomundo: Uma importante colunista social do Estadão, sentada no camarote do Banco Itaú, gritou a plenos pulmões — aparentemente entusiasmada — “Ei, Dilma, VTNC” durante a partida de abertura, para constrangimento de outros convidados, que testemunharam e repassaram a informação.

Não é por acaso que o PSDB está determinado a defender no STF o direito à manifestação nos estádios da Copa: sabe que o público elitizado, presente, pode ajudá-lo a produzir sons e imagens para a campanha eleitoral antecipada, ao mesmo tempo em que descreve Dilma na defensiva, acuada, com medo dos eleitores. A “Finlândia” do título foi definição do jornalista José Trajano, da ESPN.


Em tempo do C AF:
enquanto isso, a concorrente, Ilustre colonista (*)  social da Fel-lha (**) (o fel deteriorado provoca mau hálito; não chegue muito perto) dedicou uma página para mostrar que não conseguiu entrevistar o Leonardo Di Caprio. Como diz o Mino Carta: no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões …- PHA


Clique aqui para ler “Itaquerão: Casa Grande e Senzala”.

Aqui para ler “Quem vaia pagou R$ 990 o ingresso !​”

Aqui para ler “As vaias: negro só tinha em campo”.

E aqui para ver na TV Afiada: “Os brancos e suas louras não xingavam o Maluf”.
Bessinha, o Itaú pode salvar a colonista, mas não salva o Estadão

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

domingo, 8 de junho de 2014

AÉCIO É TUDO E NADA. E O TESTE DA COCAÍNA ? Aécio não tem uma ideia, um projeto, um discurso, um sonho.

A repórter Malu Delgado traça em nove páginas da revista piauí (com caixa baixa, de propósito …) o perfil de Aécio Neves, também conhecido como Arrocho, aquele que vai tomar “as medidas impopulares” que estão na cabeça do Armínio Naufraga e do Príncipe da Privataria.

“O público e o privado – o dilema que acompanha Aécio Neves, o presidenciável tucano”.

É um bom título.

O “privado” do Aécio é um problema.

E a reportagem trata dele com minúcias inesperadas.

O bon-vivant, “a leveza”, “a alegria”, o surfista, o mulherengo, o mitômano – amigo de Ronaldo Nazario, Cicarelli, Miss Minas, Luciano Huck – , o estudante medíocre e o administrador suspeito de fabricar um “choque de gestão”.

Quanto ao “choque de gestão”, há um processo, por exemplo, sobre a possibilidade de ter “desviado”, diz a revista, a ninharia de R$ 4,3 bilhões da Saúde de Minas.

Como governador, ele e a irmã Andrea – seu Golbery, seu Goebels -  exercem sobre a imprensa de Minas um controle de Medici.

Vários são os depoimentos de jornalistas perseguidos.

(A revista não menciona que o best seller “Privataria Tucana” nasceu de uma “encomenda” de Aécio ao “jornal” O Estado de Minas para enfrentar os dossiês do Cerra.)

(A revista também não trata de Aécio fazer de Minas o que fez de Brasília, quando parlamentar: uma escala de meio de semana, para preservar, sempre, os fins de semana no Rio.)

O mais interessante da reportagem é o que ela não traz.

Não há uma única ideia, um único projeto, um único discurso, um único sonho a ser realizado como presidente.

Diz ele: “… se eu não ganhar as eleições, e pode ser que isso aconteça, vai ser muito bom para mim, do ponto de vista pessoal”.

É o “privado” do título.

Homem público não tem “privado”.

E, por isso, Aécio tem a obrigação de se submeter a quantos testes forem necessários, e testes públicos, para determinar se ele foi usuário de cocaína – uma questão, sim, central em sua campanha.

E a revista trata da cocaína, como tratou Fernando Barros e Silva – diretor da piaui -, no “Roda Morta”.

Conta a revista: “… em 2008, no jogo Brasil e Argentina, no Mineirão, Aécio foi surpreendido por um canto inusitado da torcida: ‘Ô Maradona/ Vai se f…/ O Aécio cheira mais do que você!”

Esse foi tema, também, de artigo na Folha de seu grande amigo, o Padim Pade Cerra, como lembra a revista:

“O debate sobre o consumo de cocaína no Brasil pode e deve ser uma pauta em 2014”.

(Assim como deve ser, ainda em 2014, a resposta à pergunta “de que vive o Cerra?”)

É muito grave um candidato a Presidente da Republica que se recusa a fazer o teste do bafômetro, dirige com carteira de motorista vencida – e é suspeito, suspeito, sim, de consumir droga.

Aécio tem que responder a essa dúvida, inequivocamente, cientificamente, publicamente: além da maconha, o senhor já consumiu cocaína ?

E as ideias do Aécio presidente ?

Nada.

A reportagem indica que ele fala com o Armínio NauFraga pelo menos uma vez por dia.

Isso quer dizer muito.

Mas pode não dizer nada.

Aécio é uma folha de papel em branco.

Ali se pode escrever o que for preciso.

Porque Aécio não tem passado.

Tem mais folha-corrida – no Rio, bem entendido – do que currículo.

É um garotão alegre, leve.

Pode ser tudo.

E nada.

O primeiro presidente que vai viver no Rio, depois de inaugurada Brasília.

Porque, como diz a revista, ele acha a política muito chato.

Aliás, trata-se da mesma revista que mostrou o Príncipe da Privataria nu e cru.

Aécio é um perigo !

Ou um bom companheiro de noitadas no Cervantes, do Lido.

Tanto faz.


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cadê o Jonas?



por José Maria Vasconcelos


Padre Adão, jovem vigário da paróquia Tancredo Neves,
cópia do jogador argentino, Messi. Falta-lhe a ginga das
bolas, mas é craque no sermão, além da voz de tenor.
No último domingo, Padre Adão surpreendeu os fieis do
Bairro São João, ao substituir o vigário, pela sapiência da
palavra.


Eu já conhecia a história do profeta Jonas, engolido
e vomitado por uma baleia, por se negar a cumprir o
chamado de Deus para missão de converter a cidade
de Nínive, cuja população beirava à das metrópoles
atuais, inclusive na devassidão. Que devassidão, nobre
sacerdote? A mesma que arruína qualquer sociedade de
qualquer época? A História vive de repetir coincidências.


Se depender das coincidências históricas, empatamos
com a depravação do império romano, civilização grega
e tantas outras, aí estamos fritos. Já atingimos o limite
da tolerância e padecemos vexames do caos.


No princípio da dominação romana e organização
política da Grécia, registraram-se episódios heroicos
de amor à pátria. Soldados metiam as mãos na
brasa, revoltados por não ter acertado o golpe nos


comandantes de tropas inimigas. Na Grécia, uma
senhora recebeu a visita do carteiro, comunicando-
lhe a morte do filho, na guerra. A mãe do heroi não
hesitou: "Moço, quero saber, primeiramente, se
as nossas tropas venceram a batalha!"Em tempo
de globalização do egoísmo e direitos individuais
exacerbados, parecem loucura gestos de grandeza
nacional.


Coincidentemente, as grandes civilizações arruinaram-
se, quando se permitiram condutas de desonestidade,
desvarios sexuais, vendas de segredos de estado,
desagregação familiar, hedonismo, excessiva busca
dos prazeres materiais, disciplina frouxa com os filhos,
abandono da ética. Roma, no auge da prosperidade
alimentada pelos elevados tributos e encargos sobre as
colônias, assistiu a monumentais escândalos, em todos
os três poderes. Diversão(pão e circo), culto ao corpo,
nas termas e academias de ginásticas, afrouxamento
do espírito, desencadeamento do homossexualismo,
preguiça e leviandade contaminaram tropas e generais,
inclusive na Grécia. As fragilíssimas e menosprezadas
legiões bárbaras do norte europeu, sem organização
política, porém ardendo de ódio, arrasaram a capital do
império e impuseram terror iconoclasta. Uma espécie
de ressentimento talibã, engasgado há séculos, devido
à opressão imperial. Graças à diplomacia eclesiástica,
foi domada a carnificina, que destruiu mais da metade


da população. O império babilônico, da ostentação dos
jardins suspensos e depravado rei Nabucodonosor, virou
cinzas. Apagou-se o esplendor imperialista da França,
Portugal, Inglaterra, Espanha, tantos e tantos. Agoniza o
império americano. Zomba a China.


Olhar para a história dos povos, extrair-lhes algumas
lições de harmonia social podem salvar a sociedade
contemporânea. O profeta Jonas não pregou, em
vão, na grandiosa e depravada Nínive. Os cidadãos
ouviram a advertência de que a cidade se arruinaria,
em breve, se não abandonasse os pecados. Precisamos,
urgentemente, de Jonas e profetas do bem, em todas as
esferas das instituições. Carecemos, também, dos Jonas,
que se arrependam da omissão de servir aos sublimes
ideais, e partam para a tarefa que lhes foi outorgada.


josemaria001@hotmail.com


Texto extraído do estômago (quase que sai "barriga") do jornal Diário do Povo, de Teresina, Piauí.

sábado, 11 de setembro de 2010

Serra de mãos limpas



Serra e o contato com o povo: com álcool gel para desinfetar
‘SÃO PAULO – Consta que José Serra não gostou do perfil que lhe dedica o mais recente número da revista “Piauí”. Até aí não há nenhuma novidade. O tucano não costuma gostar de quase nada que sai na imprensa a seu respeito. “É um dos políticos que mais reclamam da mídia, dos erros e injustiças dos quais é, ou imagina ser, vítima”, diz a repórter Daniela Pinheiro, já perto do final de um texto longo, que se lê com muito proveito e prazer.
Alguns verão um excesso de crueldades próprias do jornalismo. Mas há quem ache o contrário: feitas as contas, a figura do governador sai humanizada da leitura, nada mal para alguém tão refratário a efusões e sentimentalismos.
Serra é estressado, controlador, muitas vezes intratável e especialmente “implicante”, registra a repórter, ecoando o que diz ter ouvido de quase todos os entrevistados. Nada disso, ele é “engraçado, espirituoso, fofoqueiro”, mas sobretudo “não é fingido”, rebatem os amigos.
A aversão à dissimulação e sua intransigência seriam uma virtude do político Serra, tantas vezes confundida com um defeito público. “O marketing dele é o da absoluta sinceridade. Ele não é um entertainer, é um ser público puro”, defende a filha Verônica, como quem sugere um contraponto com Lula.
Apesar de tantos prós e contras, o perfil corre o risco de ficar celebrizado menos pelas opiniões dos outros do que por uma mania do próprio Serra. Em três momentos, a repórter o vê lavando as mãos com gel de álcool, que carrega no carro, e diz que esse é um hábito anterior à gripe suína, que ele tem há muitos anos, sobretudo depois de cumprimentar estranhos na rua.
Zelo de homem público, sempre preocupado com a saúde coletiva? Sintoma pouco simpático de um neurótico obsessivo? O leitor saberá o que pensar e concluir.
Fernando Henrique Cardoso diz no texto que “Serra é um ótimo gestor, e ponto final”. Acrescentemos: como muitas pessoas, Serra revela ser um péssimo gestor de si mesmo.”

O trecho da revista Piauí (veja na página 5, no meio da página), citado pelo articulista, diz : Ele se acomodou perto da janela, juntou alguns papéis e fez um sinal ao ajudante de ordens, que prontamente lhe passou um frasco de álcool em gel.

É o próprio candidato do “rico limpinho’, que nem baixa o vidro fumê nem desliga o ar condicionado, para não ter nem que ver nem de respirar o mesmo ar da gentalha.