Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 28 de dezembro de 2013

Com FHC, mídia festejava queda de 2% nas vendas de Natal

Nos últimos dias, o país se surpreendeu com o imenso alarde que a mídia fez em relação a um crescimento ao redor de 6% nas vendas de Natal deste ano. Segundo esses meios de comunicação, foi o “pior Natal em 11 anos”. Essa “desgraça” artificial ganhou as primeiras páginas de todos os grandes jornais no dia seguinte ao Natal.
Apesar de em todos os 11 Natais sob governos do PT as vendas desses períodos terem crescido fortemente, o aumento de vendas mais modesto neste ano foi visto pela mídia como sinônimo de “esgotamento” do modelo de inclusão de pessoas pobres no mercado de consumo de massas, como se não houvesse mais gente excluída para incluir.
Graças a ajuda-memória do leitor Sergio Kempers, porém, descobriremos, agora, como era diferente quando quem governava era o PSDB. Os magros Natais de Fernando Henrique Cardoso eram retratados timidamente nas páginas internas dos jornais enquanto se amontoavam desculpas pelo mau desempenho das vendas natalinas.
Nunca se viu vendas de Natal ganharem destaque nas primeiras páginas de jornais. Pelo contrário. Veja como era o noticiário em matéria da Folha de São Paulo de 26 de dezembro de 2001, quando o partidarismo e o servilismo midiático chegou ao cúmulo de dar desculpas para uma retração geral das vendas de Natal que ficou ao redor de 2%.
*
FOLHA DE SÃO PAULO
26 de dezembro de 2001
Para quem esperava uma queda nas vendas de até 5% em relação a 2000, o Natal deste ano foi bom. A avaliação é do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, ao prever que as vendas foram 2% menores do que as registradas no ano passado.
Segundo a associação, o comércio a prazo caiu 6,2% em relação a 2000, enquanto as compras à vista cresceram 8,1% na mesma comparação. Os números levam em conta as vendas feitas entre os dias 1º e 24 de dezembro até as 11h. “O movimento de pessoas aumentou, mas os valores gastos foram menores. O consumidor está mais racional, mais cauteloso para comprar a longo prazo.”
Para o consultor em varejo Marcos Gouvêa, as vendas no país devem ter empatado, na média de todos os setores, com o Natal passado. Alguns setores, estima, tiveram crescimento de até 15% no seu faturamento -como confecção, calçados e cosméticos.
A Alshop (Associação dos Lojistas de Shopping do Estado de São Paulo), também comemora o resultado deste final de ano. Segundo o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, as vendas em dezembro devem ficar entre 1% e 2% superiores às de dezembro de 2000.
O resultado é inferior ao estimado no início do ano -esperava-se aumento entre 5% e 6% nas vendas. “Considerando todos os problemas em 2001, como a crise energética, a situação da Argentina, a alta do dólar e o terrorismo, podemos dizer que o saldo deste Natal foi positivo.”
Sahyoun diz que o valor gasto por consumidor nos shoppings frequentados pelas classes média e alta cresceu entre 10% e 15% neste ano. “No ano passado, ficou entre R$ 45 e R$ 60. Neste ano, esses valores foram de R$ 50 a R$ 70.” Segundo ele, isso aconteceu porque muitos consumidores, com medo das ameaças de atentados em 2001, cancelaram viagens ao exterior e usaram o dinheiro na compra de presentes.
Para a superintendente do Shopping Interlagos, Carla Bordon Gomes, ao deixar de viajar, o consumidor gastou com presentes mais caros, como DVDs e TVs de 29 polegadas.
Segundo o gerente de marketing do Shopping Central Plaza, Wilson Franciscão, as compras deste ano também foram mais planejadas. “Na semana, entre os dias 17 e 21, o consumidor pesquisou muito. De sábado até o dia 24 comprou.”

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Miriam Leitão admite que desastre não veio. Mas virá, calma, diz ela











Depois do fiasco da “explosão inflacionária”, agora é a vez de Miriam Leitão ter de admitir, também, que a apregoada retração da economia, prevista diariamente por ela e por outras cassandras do jornalismo econômico não vai, igualmente, acontecer.
Na sua coluna de hoje, a musa do neoliberalismo entrega os pontos e admite que o PIB do segundo trimestre – cujo resultado sai no final do mês – vai ser acima das expectativas e chegar a 1% sobre o anterior, o que levaria a taxa de crescimento da economia, em termos anuais, a 4%.
O número que previra o insuspeito economista Francisco Lopes, há 20 dias, num artigo do Valor, que se iniciava com um pedido para que não fosse visto como piada pelos talibãs do jornalismo econômico.
A fonte do crescimento será, segundo preveem as fontes de  de Leitão, a indústria  e o investimento, não o maldito consumo popular.
Pudera, com o presidente do BC, Alexandre Tombini, tendo passado – embora eu ache que volta logo – para o lado de lá, o do jurismo militante, daí é que não poderia vir.
O crescimento é ainda mais significativo porque se deu abaixo de uma tempestade de pessimismo veiculado pela mídia, que apresentava o Brasil na ante-sala do caos político e econômico.
Ela mesma admite o chabu de suas previsões:
“Ninguém duvida que o governo vai comemorar como prova de que todos os alertas e críticas foram equivocados.”
Mas ela não desiste, só adia o mau agouro: vem aí um terceiro trimestre desastroso! Aliás, O Globo continua de pé pela pátria agourenta: diz que o crescimento do IBC-Br, índice do Banco Central, veio “abaixo das expectativas de mercado”: crescimento de 1,13% em junho contra uma previsão do mercado de 1,2%. Sete centésimos de centésimo! Esse pessoal devia jogar na Mega-sena.
É por isso que Miriam insiste, não desiste do catastrofismo.
“Os primeiros sinais do terceiro tri são de que será o pior período do ano.”
O fundamentalismo neoliberal é uma proeza!
Por: Fernando Brito

domingo, 15 de abril de 2012

DILMA PASSA UM SABÃO NO TIO SAM

 
A intervenção brasileira foi ovacionada com risos e palmas pelos demais chefes de Estado presentes. Caberia a Dilma, ainda, contrapor ao caquético catecismo da subordinação comercial o ponto de vista estratégico de uma América Latina cada vez mais encorajada a buscar seu próprio caminho e, mais que isso, definitivamente convencida de que esse caminho de soberania e desenvolvimento não cabe no acostamento estreito destinado historicamente à região pela Casa Branca. Em um improviso mais de uma vez aplaudido, ela despertou o orgulho latino-americano diante de um Obama entre sonolento, ausente e blasé. (LEIA MAIS AQUI)


“É inaceitável outra Cúpula das Américas sem Cuba”

Na abertura da Cúpula das Américas, realizada na cidade de Cartagena, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu que fosse deixada para trás a teimosia ideológica na questão cubana e que fosse superado um “anacronismo da guerra fria”. Além disso, afirmou que uma nova reunião de cúpula da região sem a presença de Cuba seria inaceitável. Os governos dos EUA e do Canadá, que se opuseram à presença de Cuba na reunião, acabaram isolados.

Cartagena - Após inaugurar a sexta Cúpula das Américas, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu que fosse deixada para trás a teimosia ideológica na questão cubana e que fosse superado um “anacronismo da guerra fria”. Além disso, afirmou que uma nova reunião de cúpula da região sem a presença de Cuba seria inaceitável. E, da mesma forma, seria inaceitável uma nova cúpula com um Haiti prostrado na pobreza extrema.

Diante da maioria dos mandatários da região, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro ministro canadense Stephe Harper, que se opuseram à presença de Cuba neste encontro continental, Santos ecoou, assim, a controvérsia surgida na véspera entre os chanceleres, que não chegaram a um acordo sobre o documento final da cúpula. Os dois países da América do Norte rejeitaram incluir no texto a necessidade de incorporar Cuba em futuras reuniões.

Sem nunca citar os Estados Unidos, o presidente anfitrião pediu aos países do continente para que deixassem para trás os paradigmas do passado, criassem pontes e fossem criativos para superar as dificuldades do hemisfério, entre elas a situação de Cuba. O isolamento, o embargo, a indiferença, o olhar para outro lado, já demonstraram sua ineficácia, acrescentou.

Santos sustentou ainda que no mundo de hoje não se justifica esse caminho, que não passa de um “anacronismo que nos mantém presos à era de uma guerra fria superada há várias décadas”. É hora, defendeu, de superar a paralisia provocada pela teimosia ideológica e de buscar consensos mínimos para que esse processo de mudança que também está ocorrendo na ilha chegue a um bom termo, pelo bem do povo cubano.

Para o presidente colombiano, é inaceitável que Cuba não participe da próxima Cúpula das Américas. Não podemos também chegar à próxima cúpula invocando um espírito hemisférico se antes não somos capazes de contribuir, coletivamente, para que o Haiti entre com vigor na senda do crescimento e da superação da pobreza extrema, acrescentou. Ele pediu ainda que em vez de impulsionar agendas próprias, os países do hemisfério, que queiram ajudar, façam sua a agenda do próprio governo haitiano, que conhece melhor do que ninguém as necessidades de seu povo. “Tem faltado o mais importante nos gestos de boa vontade para ajudar o Haiti: conhecer o que quer e o que realmente precisa o povo haitiano”.

A cúpula continente iniciou com a cantora colombiana Shakira, que cantou o hino nacional de seu país diante de um auditório repleto, onde estavam os 31 presidentes da região, no centro de convenções desta histórica cidade cercada de muralhas. Além do de Cuba, somente os presidentes da Venezuela,
Nicarágua e Equador, por diferentes motivos, não participaram do encontro.

Também participaram da sessão de abertura o secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e a secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, que fizeram um balanço da situação na região e concordaram que não deve haver mais países excluídos.

Insulza, sem mencionar expressamente o caso cubano, defendeu o fim das exclusões e destacou os avanços democráticos que a região vive hoje, além dos aportes e da vitalidade que está transformando os países latino-americanos em uma fortaleza econômica desconhecida até agora. Para o secretário geral da OEA, existem grandes diferenças regionais, mas assinalou que essas diferenças devem ser reconhecidas de modo solidário. A melhor solução, defendeu, é ter diálogo, cooperação e tolerância. Enquanto isso, a funcionária da Cepal afirmou que o progresso e o bem estar dos povos do continente americano constituem uma responsabilidade entre Canadá, Estados Unidos, América latina e Caribe. Ela insistiu que a cooperação é essencial para cumprir uma agenda de desenvolvimento econômico com igualdade, daí a importância da constituição da comunidade dos estados americanos e do Caribe, porque isso mudou a forma de nos relacionarmos.

Tradução: Katarina Peixoto

O único meio de enfrentar o tsunami monetário

A Presidenta Dilma Rousseff tem dado um show nas suas relações internacionais. E está dando um show ainda maior na relação com os banqueiros internos. Pela primeira vez na história, um presidente da República que entende do riscado, contornando as ambigüidades de seu próprio Ministro da Fazenda, decidiu enfrentar a máfia bancária tocando no ponto essencial dos spreads exorbitantes, sem paralelo no mundo. O artigo é de J. Carlos de Assis.

Quando a presidenta Dilma acusa os bancos centrais dos EUA e da Europa de provocarem um tsunami monetário que afoga em dinheiro barato os países emergentes, o que ela tem em vista, no fundo, é o efeito cambial que isso causa, levando à valorização de nossa moeda, ao aumento de importações e queda de exportações, tendo por conseqüência última a expansão do desemprego. Ela está cheia de razão, portanto. Contudo, é uma ilusão achar que a solução para isso está na mudança da política monetária de EUA e da Europa. Está no nosso próprio quintal.

Tanto o presidente Obama como os líderes da área do euro se impuseram fortes restrições em matéria de política fiscal: Obama, com menos gosto (condicionado pelo Partido Republicano), e a Europa, sob o tacão alemão, francês e inglês, de extremo conservadorismo e ortodoxia fiscal. Portanto, se é para usarem a política macroeconômica para estimular a economia, só têm como alternativa a política monetária, que por sinal não é de governo (é dos BCs) e nem está direcionada para a retomada do crescimento, mas para a salvação do sistema financeiro.

Na medida em que os países industrializados avançados insistem na política de arrocho fiscal, com a única expectativa de aumentar as exportações, a desvalorização do câmbio se manterá como arma voltada contra o resto do mundo num esquema de protecionismo disfarçado pelo câmbio. Não adianta a Presidenta protestar contra isso. Ela tem que tomar medidas concretas para barrar o tsunami na fronteira de nosso quintal. Basicamente, tem que adotar controles de movimentos de capitais mais fortes que os adotados até aqui com o modesto aumento do IOF.

Isso não depende de banco central estrangeiro nem de outros governos. Está na órbita de nossa soberania. Até mesmo o FMI passou a admitir controles de capitais em situações excepcionais, e esta, indubitavelmente, é uma situação excepcional. Não é que seja necessário bloquear todo o dinheiro que tenta entrar. Basta bloquear o dinheiro especulativo. Ou adotar uma espécie de filtro para deixar passar apenas os recursos externos destinados a investimentos produtivos, que certamente ajudam na geração de emprego e renda internos.

Claro que a Bolsa sentirá um baque pois o dinheiro especulativo alimenta a valorização de ações no mercado. Contudo, deveremos hipotecar a saúde da economia brasileira ao conforto de meia dúzia de especuladores no mercado acionário? Há quanto tempo não se ouve falar sobre colocação primaria de ações em nosso mercado, no único momento em que a Bolsa efetivamente contribui para o financiamento de atividade produtiva? Também o acesso de dinheiro externo a aplicações em títulos de liquidez diária, sobretudo públicos, deve ser totalmente eliminado.

A Presidenta tem dado um show nas suas relações internacionais. E está dando um show ainda maior na relação com os banqueiros internos. Pela primeira vez na história, um presidente da República que entende do riscado, contornando as ambigüidades de seu próprio Ministro da Fazenda, decidiu enfrentar a máfia bancária tocando no ponto essencial dos spreads exorbitantes, sem paralelo no mundo. Isso nos anima a esperar medidas igualmente efetivas no campo das relações financeiras internacionais, no qual a questão do controle de capitais tornou-se simplesmente vital.

(*) Economista e professor, presidente do Intersul, autor, com o matemático Francisco Antonio Doria, do recém-lançado “O universo neoliberal em desencanto”, pela Civilização Brasileira. Esta coluna sai também no site Rumos do Brasil e, às terças, no jornal carioca Monitor Mercantil.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CHUTANDO A HISTÓRIA

* "a virulência da crise inaugural do século derrubou o mito de que a política econômica poderia se resumir à busca de estabilidade monetária e de um bom ambiente de negócios e recolocou a política industrial no centro das iniciativas governamentais em quase todos os países" (David Kupfer;Valor)** corrosão industrial: em 1979 a indústria americana empregava 19,6 milhões de pessoas **após 30 anos de desmonte neoliberal  e transferência de plantas fabris para a China, setor emprega 11,8 milhões: queda de 40%** China  impõe tarifas protecionistas às importações de carros dos EUA
Ninguém sabe ao certo o que vai predominar em 2012: se a lenta recuperação norte-americana ou o mergulho sem fim do sistema econômico europeu. O certo é que a busca por chão firme fará do comércio internacional um espaço de disputa impiedoso. O mercado interno brasileiro é um dos mais cobiçados; o país que sobreviveu bem à primeira etapa da crise precisa se preparar para não morrer na praia. Sua indústria acumula um déficit comercial da ordem de U$S 80 bi nos últimos dois anos. E há quem se oponha a uma política ativa de fomento ao setor. Protecionismo, subsídios, câmbio e juros administrados foram utilizados largamente pela Inglaterra até erguer seu poderio no século XIX; as mesmas armas prestaram serviços equivalentes aos EUA, Japão, China e Coréia do Sul, cujos governos protestam na OMC quando os emergentes disparam igual arsenal. Ou, como diria o economista Ha-Joon Chang, 'chutam a escada' em que subiram. Faz parte. O pior são aliados internos que não hesitam em chutar a história para defender um laissez-faire que nunca teve o protagonismo que lhe atribuem na riqueza das nações. (LEIA MAIS AQUI)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Por que a Dilma está na África do Sul

Na África se disputa boa parte do futuro da economia mundial

A presente crise econômico-financeira global também será discutida durante a 5ª Cúpula do Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul


por MARIA EDILEUZA FONTENELE REIS


Há oito anos, nascia o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul – Ibas. Três democracias multiétnicas e plurais, somando 1,25 bilhão de pessoas, de três diferentes regiões do mundo em desenvolvimento, decidiram unir seu crescente peso global num fórum de diálogo e de cooperação, visando contribuir, sob uma perspectiva inovadora, para a construção de uma nova arquitetura internacional.


Ciente de sua crescente importância como mecanismo de cooperação Sul-Sul, a presidenta Dilma Rousseff atribuiu prioridade ao Ibas. É com esse espírito que a presidenta participará, no dia 18 de outubro, em Pretória, da 5ª Reunião de Cúpula do Fórum Ibas. A 5ª Cúpula constituirá ocasião para que os chefes de Estado e de governo avaliem as possibilidades de ação conjunta nas três vertentes de atuação do mecanismo: diálogo e coordenação política; cooperação setorial entre os três países; e cooperação em benefício de terceiros países, por meio do Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza.


Realizaram-se, nos últimos dias, reuniões de vários dos 16 frupos de trabalho do Fórum, que desenvolvem projetos e iniciativas em áreas como administração pública, agricultura, assentamentos humanos, ciência e tecnologia, cultura, desenvolvimento social, energia, meio ambiente, saúde, turismo e comércio e investimentos, entre outras.


O Ibas inclui, também, foros da sociedade civil em diversos domínios, a exemplo do acadêmico; de mulheres; de governança local; empresarial; e cortes constitucionais.


O fluxo de comércio entre os países do Ibas quadruplicou entre 2003 e 2010, elevando-se de US$ 4,38 bilhões para US$ 16,1 bilhões, superando, assim, a meta fixada para aquele ano (US$ 15 bilhões).


Será igualmente avaliado na ocasião o trabalho desenvolvido pelo Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza. Desde sua instituição, em 2004, o Fundo realiza nove projetos em seis países (Burundi, Cabo Verde, Camboja, Guiné-Bissau, Haiti e Palestina), para os quais foram alocados US$ 17 milhões.


Preveem-se ainda projetos em Laos, Serra Leoa, Sudão, Sudão do Sul e Timor Leste. Em 2006, o Fundo foi premiado pela ONU como modelo de cooperação entre países em desenvolvimento; em 2010, foi agraciado com o prêmio Metas de Desenvolvimento do Milênio.


No Conselho de Segurança da ONU em 2011, os três países coordenaram posições e realizaram gestão conjunta em torno dos acontecimentos políticos recentes no Oriente Médio e no Norte da África.


A presente crise econômico-financeira será avaliada durante a 5ª Cúpula, a partir da perspectiva de três membros do G20, representantes do mundo em desenvolvimento. Especial atenção será também conferida à agenda ambiental, à luz da realização da COP-17 na África do Sul e da Rio+20, no Brasil.


MARIA EDILEUZA FONTENELE REIS, embaixadora, é subsecretária-geral para Ásia, Oceania e mecanismos inter-regionais do Ministério das Relações Exteriores.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.