Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Caso Wikipedia/filho de Lula é vingança da PF; show tem que continuar

filho de lula
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A forma como a mídia apresentou conclusão descabida e maliciosa da Polícia Federal sobre o filho do ex-presidente Lula Luíz Cláudio dá a entender que ele teria entregado uma cópia de material da Wikipédia à empresa M&M em troca de 2,4 milhões de reais.
É uma maluquice. Significa que apesar do valor do negócio, a empresa do filho do ex-presidente sequer se deu ao trabalho de contratar alguém – por uma fração mínima do montante auferido – para produzir alguma coisa mais elaborada.
Ninguém seria tão estúpido. Basta um mínimo de bom senso para perceber que há alguma coisa estranha nessa história.
Começa pelo fato de que, a cada reprodução da reportagem do Jornal Nacional que fez essa denúncia, a história vai sendo cada vez mais distorcida. A reportagem relata conclusão da PF de que “partes do trabalho foram copiadas da internet, em especial do site Wikipédia”.
Na versão que se espalha, porém, o trabalho todo que a LFT Marketing Esportivo, de Luís Cláudio Lula da Silva, prestou à M&M teria sido integralmente extraído da enciclopédia eletrônica.
Como dizem, quem conta um conto aumenta um ponto…
Mas é isso mesmo, o trabalho foi “chupado” integralmente da internet? O que o acusado tem a dizer sobre isso? Como pode uma acusação dessa gravidade, feita em quase cinco minutos de reportagem, não conter o contraponto, o famoso “outro lado”?
O Blog foi atrás de ouvir esse “outro lado”, que, apesar de não parecer, existiu. E contém explicação que, se fosse veiculada pelo telejornal da Globo e pelas outras matérias da imprensa antipetista, permitiria ao menos o benefício da dúvida ao ex-presidente e seu filho.
Em primeiro lugar, vamos entender que o que a PF diz ter sido “o trabalho” da LFT Marketing Esportivo para a Marcondes & Mautoni, de Mauro Marcondes, empresário preso na Operação Zelotes, não é TODO o trabalho e, sim, apenas uma apresentação do trabalho que seria desenvolvido.
Repito: os 2,4 milhões de reais pagos à LFT não decorreram do material que a PF analisou, que foi apenas um briefing, uma apresentação do trabalho que seria prestado.
De acordo com a divulgação de trechos do relatório do IPL nº 1.424/15-4 revelados pela imprensa, a Polícia Federal criticou a qualidade dos trabalhos realizados para a Marcondes & Mautoni pela LFT Marketing Esportivo Ltda, de propriedade de Luís Cláudio Lula da Silva.
Segundo o advogado de Luíz Cláudio, Cristiano Zanin Martins, os relatórios entregues espontaneamente por Luís Cláudio à PF são “apenas uma parte da prestação de serviço contratada pela M&M, e não seu todo”.
Por que foi feita essa armação? Simples: porque a Polícia Federal e o Ministério Público não conseguiram apontar qualquer conduta ilegal de Luís Cláudio em relação aos assuntos investigados na chamada “Operação Zelotes”, mesmo tendo aberto, de modo ilegal, diversos procedimentos investigatórios e recorrido a medidas invasivas já reconhecidas por desproporcionais e ilegais pela Desembargadora Neusa Alves, do TRF da 1ª. Região.
Os fatos relacionados à “Operação Zelotes” são objeto de investigação do MPF através do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) nº4, de 24 de abril de 2014. A despeito disso, a PF instaurou o IPL nº 1.424, em 23 de outubro de 2015, com o mesmo objeto.
Para quem não sabe, não é legal a existência de vários inquéritos para tratar do mesmo objeto. Isso é uma aberração jurídica. Ainda assim, em ambos os procedimentos Luís Cláudio está sendo instado a apresentar as mesmas informações.
Seja como for, a ausência de elementos contra o filho de Lula fez com que o inquérito fosse concluído sem que houvesse qualquer elemento para o indiciamento do acusado.
Sim, é isso mesmo que você leu: a afirmação de que o filho de Lula extraiu da Wikipédia o material pelo qual a M&M teria pago 2,4 milhões de reais foi feita no âmbito da conclusão do inquérito que teria apurado esse “fato”, e esse inquérito foi concluído sem indiciar o filho de Lula.
É mole ou quer mais, leitor? Quer mais? Então vamos lá.
Em primeiro lugar, o material produzido pela LFT para a fase dos trabalhos que prestou à M&M e que foi analisado pela PF não se trata de obra concluída. O material que a PF analisou foi feito para avaliar e traçar cenários de mercado e tendências, considerando o objeto da contratação.
Todavia, foi interrompido o fluxo do trabalho por dificuldades enfrentadas pela contratante, a M&m, já que seu proprietário foi preso pela Operação Zelotes. O trabalho no valor de 2,4 milhões de reais, se fosse totalmente desenvolvido, seria muito maior e mais complexo.
Antes de mais nada, há que explicar que o know-how da LFT e da Touchdown Promoções de Eventos Esportivos Ltda – outra empresa de Luís Cláudio – e a compatibilidade dos valores por estas movimentados no seu mercado setorial foi objeto de análise e parecer do Professor Carlos Roberto Ferreira Ayres, da LA Consultores, e professor de Finanças Empresariais e de Mercado Financeiro das Faculdades de Economia e Administração de Empresas da Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP).
O trabalho da consultoria em questão comprova que duas empresas do filho de Lula são pioneiras na promoção e patrocínio do Futebol Americano no Brasil.
O estudo em questão revela que a LFT e Touchdown têm potencial para a exploração de um mercado avaliado em US$ 20 bilhões em 2013, nos Estados Unidos, e de cerca de US$ 1,26 bilhão anuais no País, o que equivaleria a 30% apenas do potencial de patrocínio projetado para a América Central e do Sul, com base na estimativa da empresa norte-americana IEG LLC.
Pelo Relatório da IEG (Sponsorship Report), especializada em informações estratégicas de marketing, o futebol americano fica com 70% das verbas globais de patrocínioOs trabalhos da LFT para a M&M voltaram-se a explorar exatamente esse potencial.
A defesa de Luiz Cláudio apresentou às autoridades o teor completo do que seria o trabalho da LFT para a M&M, mas, claro, a nossa “gloriosa” mídia antipetista não se preocupou em oferecer tais informações ao público.
Confira abaixo, portanto, em que consistiria o trabalho a ser prestado pela LFT à M&M:
Estudo 1
Focou a estratégia de associar uma marca/empresa ao esporte, como fator gerador de grande impacto público. O estudo apontou as diversas vantagens das empresas em patrocinar esportes, tais como “alternativa à mídia convencional”, “reforço ou construção da imagem institucional”, “segmentação do público-alvo”, “rejuvenescimento da imagem”, “diversificação das metas estratégicas de propaganda” etc. O estudo mostrou também a necessidade de serem observadas diversas fases até a implantação do projeto de associação da marca ao esporte, tais como: “escolha dos líderes” – exemplos de personalidades e o perfil de cada uma (inspirador, autoritário, coercitivo, paternal etc); importância da “comunicação e divulgação, indicado os diversos meios; escolha do torneio, e, ainda, a realização de “avaliação final”;
Estudo 2
Tratou das oportunidades das Olimpíadas de 2016, no âmbito do marketing esportivo. Abordou características do Rio de Janeiro e do megaevento, detendo-se nos legados que resultarão das Olimpíadas e seus impactos. Apontou patrocinadores e apoiadores do evento, os “pacotes de mídia” existentes e o papel das mídias sociais. A partir desse quadro, delinearam-se as oportunidades efetivas geradas pelo megaevento e a possibilidade de criar “legado proprietário”, a criação da “casa dos países”, de forma que “as montadoras internacionais consigam utilizar desde o começo o processo das olimpíadas e consolidar a percepção de que as melhores marcas se fazem presentes;
Estudo 3
Verteu sobre a avaliação da “viabilidade de ações de patrocínio das arenas construídas para a Copa do Mundo”. O trabalho envolveu uma análise sobre as múltiplas funções de uma arena. Alguns dados geográficos e demográficos para o estudo são públicos e estão presentes na internet. Também foi abordada a média de público em cada arena nos torneios nacionais realizados em 2014. Enfrentou-se, também, as experiências de outros países no uso de arenas construídas para alguns eventos esportivos;
Estudo 4
Abordou o impacto da Copa do Mundo no desempenho de empresas patrocinadoras, descrevendo o que deve “servir de exemplo e referência” para qualquer companhia interessada nesse tipo de apoio. Destacou os fatores macro e microeconômicos que são determinantes no processo de patrocínio. O trabalho abordou a “Trajetória da imagem da Copa do Mundo no Brasil”, citando pesquisa Datafolha realizada em 2008, um ano após o País ser indicado como sede do evento. O estudo avaliou a trajetória da percepção dos brasileiros, que apoiaram e depois rejeitaram a iniciativa. E, ao final, fez a conexão com o segmento automobilístico, mostrando que a cadeia de valor dessa indústria tem potencial para colher os benefícios de grandes patrocínios considerando:
1. o fato de o automóvel estar vinculado aos consumidores no universo dos desejos;
2. existir intrinsecamente um desejo de compra do bem pelos consumidores;
3. os grandes centros urbanos serem foco de consumo de veículos e de informação esportiva;
4. as concessionárias poderem ser pontos de apoio e territórios esportivos colhendo os benefícios do fluxo de consumidores.
A Touchdown – promotora do Futebol Americano – e a LFT, especializada em ferramentas de marketing esportivo, são as duas maiores empresas no segmento brasileiro, em desenvolvimento.
Do torneio promovido pela Touchdown participam Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo, Santos, Corinthian e Portuguesa. Fazem ainda parte dos campeonatos regionais o Juventude (RS), T-Rex (SC), Vila Velha – Tritões (ES) e Tubarões do Serrado (DF). Times de inquestionável expressão em seu setor.
Dada a força do mercado no torneio administrado pela Touchdown, nada mais natural “que os investimentos em marketing esportivo voltados ao futebol americano se concentrem na LFT, face a natural complementaridade entre as atividades das duas empresas”, diz Carlos Ayres, autor do estudo feito para sustentar a lisura da atividade das empresas do filho de Lula.
A defesa de Luíz Clúdio informa, também, que os valores recebidos por seu cliente enquadram-se nas faixas de atuação em seu mercado e ele já informou à PF que destinou expressiva parte do montante recebido à realização dos Torneios Touchdown.
Luiz Cláudio pode provar isso, segundo sua defesa. Ou seja: os 2,4 milhões não foram pagos em troca de um papelucho copiado da internet, como quer fazer a matéria da Globo e as que repercutem essa tese maluca.
Mas o mais importante é que essa celeuma toda foi feita sem que tivesse havido indiciamento de Luíz Cláudio. Ora, dada a forma como a história da Wikipédia foi apresentada, no mínimo o inquérito onde essa versão surgiu deveria ter sido concluído com o indiciamento do acusado, mas não foi o que ocorreu.
A história da Wikipédia, no entender da defesa de Luíz Cláudio, não passa de uma vingança da PF por não ter conseguido reunir prova alguma contra o acusado que permitisse seu indiciamento. Assim, esse setor da PF teria optado por causar um “prejuízo de imagem” não o filho de Lula, mas ao pai dele.
Além disso, a intenção da PF teria sido oferecer um elemento para abrir mais uma investigação, apesar das outras em curso, apesar de que todas deveriam estar reunidas em um processo só, de acordo com a lei.
A fonte que conversou com o Blog deu uma explicação prosaica, porém muito eloquente, para essa aparente armação que procura transformar em escândalo uma investigação que foi concluída sem dar em nada:
“O show tem que continuar”
*
PS: Conheça o trabalho das empresas do filho de Lula em matéria do jornal O Globo que você pode ler clicandoaqui
PS 2: Atenção, em contato com fonte ligada a Luíz Cláudio o Blog obteve informação da qual já suspeitava: NÃO FOI FEITO O PAGAMENTO INTEGRAL DE 2,4 MILHÕES PELA CONSULTORIA CONFORME A MÍDIA NOTICIA PORQUE O NEGÓCIO FOI INTERROMPIDO DEVIDO À PRISÃO DO DONO DA EMPRESA CONTRATANTE, JÁ QUE O MATERIAL ENTREGUE PELA LFT À M&M FOI SÓ UMA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Delcídio joga luz no ventilador do PSDB O Não Vem ao Caso vai peitar os tucanos do Delcídio?

meu preciado
Sugestão do amigo navegante Antonio Marcos Carvalho
Delcídio mandava em Cerveró.

Fernando Baiano era laranja de Preciado.

André Esteves bancava as safadezas do Delcídio.

A roubalheira transcendia a diretoria de Gás da Petrobras do Fernando Henrique.

Chegava à Alstom, onde reinavam, até agora solitários, os imputáveis tucanos de São Paulo !

Não é isso, amigo navegante?

Então, vamos ver se será republicana a Polícia Federal do zé, essa polícia “daquela anta”, quegrampeia mictório, a gloriosa PF  do “japonês bonzinho”.

Vamos ver se o Dr Janot e seus De Pequenis procuradores fanfarrões vão procurar só o que querem achar.

Vão a Furnas

Vão procurar saber o que o Aecím fez com a Andrade Gutierrez?

Vamos ver.

E vamos ver se o doutor Não Vem Ao Caso vai tratar os tucanos do Delcídio como tratou o dachuva de dinheiro.

A gravação do Delcídio joga luz no ventilador da Casa Grande.

Provoca um curto-circuito no PT – leia “o melhor é garantir o empate”.

E no PSDB.

É um apagão na Casa Grande!

Aquele apagão que a Urubóloga deve à Dilma.

Estão lá todos os Varões tucanos.

O Tartufo Fernando Henrique, pai da Privataria em que se destacaram o Preciado e o Ricardo Sergio de Oliveira.

FHC é pai da roubalheira na diretoria de Gás da Petrobras.

O Delcídio, quando estava ali, no Governo FHC,  era do PSDB!

Roubava com a impunidade – até agora – tucana!

Também se ilumina o Aecím, que passou a lua de mel em hotel de rico em Nova York, à custa de banqueiro (safado?).

E o  Padim Pade Cerra.

Se o Baiano é laranja do Cerveró, o Preciado pode ser o laranja do Cerra?

Será que o Delcídio vai finalmente esclarecer o  enigma que persegue a República – de que vive o Cerra?

E o Dr Moro?

Vai peitar os tucanos?

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Eleitor e financiador de Aécio, na mídia banqueiro preso vira “amigo de Lula”


esteves capa
O Brasil foi subjugado por uma ditadura de idiotas amnésicos. Qualquer cidadão que tenha nascido e crescido neste país sabe muito bem o que todo mundo sempre soube: empreiteiros e banqueiros fazem negociatas, corrompem políticos. E quando é que passaram a ser incomodados pela lei? Só após o PT chegar ao poder. Ponto.
Mas o pior mesmo é a tentativa escandalosa da mídia de vincular a Lula e ao PT o banqueiro André Esteves, do banco BTG-PACTUAL, preso na última quarta-feira por conspirar com o senador Delcídio do Amaral para atrapalharem a Operação Lava Jato.
Na Folha de São Paulo, por exemplo, matéria afirma que Esteves seria “empresário do PT”. Diz a matéria:
Nos anos Lula-Dilma, muitos empresários se aproximaram do governo em busca de benesses e bons negócios. Quatro deles se notabilizaram pelo crescimento do seu império no período: Marcelo Odebrecht, André Esteves, Eike Batista e Joesley Batista
Epa! Esteves? Que papo é esse? Por que ele é “empresário do PT”?
Em O Globo desta quinta-feira, Esteves vira amigo “sobretudo do PT”
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Como todos sabem, Esteves transitava com desenvoltura entre a classe política. Na mesma Folha, na coluna de Monica Bergamo, informação que mostra que classificar Esteves como “empresário do PT” é uma piada.
O banqueiro André Esteves era tão próximo de Lula que, quando visitava o ex-presidente no Hospital Sírio-Libanês quando ele se tratava de um câncer na laringe, subia ao quarto do petista por um elevador privativo. Amigo também do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Esteves não escondia de ninguém que tinha votado nele para presidente em 2014. Ele foi inclusive a jantares de apoio ao tucano. O banqueiro gostava de Lula -mas não do governo de Dilma Rousseff“.
Que papo furado é esse? Todos os que Lula recebia no Hospital Sírio-Libanês, quando esteve doente, subiam ao quarto dele pelo elevador privativo. Lula, por óbvio, não recebia no hospital qualquer um que quisesse visitá-lo. Só personalidades e amigos íntimos.
O mais incrível é isso ser dito no momento em que está sendo lembrado que esse banqueiro pagou a lua-de-mel de Aécio, nos EUA, em 2013, quando o tucano se casou com uma modelo para ter “família” para apresentar na campanha de 2014.
Vale rever matéria de O Globo publicada em 11 de outubro de 2013.
esteves 1
No ano passado, Esteves doou R$ 6,2 milhões à campanha de Dilma Rousseff e R$ 5 milhões à de Aécio. O deputado Eduardo Cunha recebeu R$ 500 mil.
Como é que faz? O dinheiro para Aécio é limpo e o dinheiro para Dilma se deve negócios escusos do banqueiro com o governo? Se for por isso, Esteves, e tantos outros banqueiros e empreiteiros acusados, também têm negócios, por exemplo, com Estados e municípios governados pelo PSDB, ora bolas.
Causa engulhos a tentativa de vincular Esteves ao PT e a Lula. Quer dizer que o banqueiro doa dinheiro para a campanha de Aécio, declara voto em Aécio, paga a lua-de-mel de Aécio, mas é “amigo íntimo” de Lula?
Esteves, como qualquer outro empreiteiro ou banqueiro, faz agrados a políticos importantes como seguro contra antipatia. Isso sempre foi assim. E é óbvio que sempre que for possível um governo petista ou tucano ser “gentil” com seus doadores, isso fatalmente ocorrerá.
Eis por que financiamento privado de campanhas é uma excrescência. Qualquer campanha eleitoral custa uma pequena fortuna. Qualquer partido que tente disputar uma eleição sem essas doações certamente estará condenado a jamais vencer.
Quem realmente apoia a corrupção é quem tenta vender a história de que toda a corrupção que finalmente está sendo investigada e punida por ação exclusiva dos governos do PT só passou a existir depois que esse partido chegou ao poder. Essa versão pretende proteger corruptos de outros partidos para que roubem em paz se voltarem ao poder.

Bumlai foi sócio do Galvão Bueno e do Saad Saad e Jovelino, o do apê em que o FHC fica em Paris. Tudo a mesma sopa - PHA com o Mino


bessinha chega de rodeios
A propósito do "amigo do Lula", vale a pena ser apresentado a outras amizades do amigo do Galvão Bueno, segundo a Rede Brasil Atual.

E não deixe de ler "quando o Moro vai prender o "amigo do Bumlai?".


Mídia esconde verdadeiras 'relações perigosas' de Bumlai

Preso pela Lava Jato, pecuarista foi sócio do global Galvão Bueno, do dono da Band, João Carlos Saad, e do ex-prefeito de Santos Beto Mansur (PSDB, PP e PRB). Mas imprensa só fala em "amigo do Lula" 
 
por Helena Sthephanowitz, para a RBA 

Em mais uma fase da Operação Lava Jato foi preso preventivamente o pecuarista José Carlos Bumlai, na manhã de ontem (24). O Ministério Público afirma que as delações premiadas justificam a prisão. A defesa de Bumlai afirma que o empresário tem como provar com documentos que os delatores mentiram no caso dele.

As manchetes da imprensa tradicional usaram e abusaram da expressão "amigo de Lula" para se referir ao empresário preso, numa tentativa de mais uma vez associar o ex-presidente a denúncias de corrupção. Se depender da leitura das manchetes o pecuarista está preso por ser "amigo de Lula", tamanha a ênfase dada. Apesar disso, os próprios procuradores da força-tarefa que prenderam o pecuarista afirmaram claramente, em entrevista coletiva, que não há nenhuma prova contra o ex-presidente.

O que existe é o "uso indevido do nome e da autoridade do ex-presidente da República, que, mesmo não mais no cargo, ainda é uma das pessoas mais poderosas do país", segundo despacho do próprio Sergio Moro, o juiz que encabeça as investigações e sobre o qual pairam inúmeras denúncias de seletividade e parcialidade de sua condução.

De acordo com as notícias publicada na imprensa, Bumlai só foi apresentado a Lula em 2002, quando já era um dos maiores criadores de gado do Brasil. Fez o mesmo que outros grandes empresários dispostos ao diálogo, considerando que, à época, muitos hostilizavam ou temiam um governo petista.

Mas, convenhamos, se "ser amigo" já é criminalizado pela imprensa tradicional, como deveriam tratar "ser sócio"?

Pois o narrador esportivo da TV Globo Galvão Bueno foi sócio de Bumlai na rede de fast food Burger King no Brasil, numa composição empresarial que tinha ainda o ex-prefeito de Santos e atual deputado federal Beto Mansur (ex-PSDB, ex-PP e atualmente no PRB) e do piloto de Fórmula Indy Hélio Castro Neves.

João Carlos Saad, dono da TV Bandeirantes, foi sócio de Bumlai na TV Terraviva, dedicada ao agronegócio, que também teve como sócio o também empresário Jovelino Mineiro, que por sua vez, foi sócio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na fazenda Córrego da Ponte, no município mineiro de Buritis.

O pecuarista José Carlos Bumlai tem muitos outros amigos políticos, alguns deles graúdos empresários da bancada ruralista. O ex-governador de Mato Grosso e atual senador Blairo Maggi (PMDB-MT), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ), criador de gado; Jonas Barcelos (ex-dono de freeshops em aeroportos e ligado ao ex-senador Jorge Bornhausen (PSD-SC), também criador de gado. E se aproximou de petistas matogrossenses antes de Lula chegar à presidência, no período em que o PT governou Mato Grosso.

É óbvio que ninguém pode ser criminalizado por atos de terceiros, apenas por ser sócio, parente, amigo, colega de trabalho ou o quer que seja, se não participou de atos ilegais.

Mas é óbvio também que há muito cinismo dos veículos de comunicação que tiveram negócios com Bumlai, em apresentá-lo ao distinto público apenas como se fosse "amigo" exclusivamente de Lula.

Entrevista de Bumlai em 2009 à revista IstoÉ Dinheiro Rural mostra a trajetória do então queridinho da mídia: "Nascido em Corumbá, sua família o mandou para estudar em São Paulo em um colégio católico frequentado pela elite paulistana. Foi colega de aula de Luiz Fernando Furlan (ex-dono da Sadia e ex-ministro no primeiro governo Lula) e do ex-presidente da Nestlé, Ivan Zurita. Depois estudou engenharia na Universidade Mackenzie nos anos 1960, frequentada pela elite na época.

Trabalhou 30 anos com o "rei da soja" Olacyr de Moraes, boa parte do tempo em cargos de direção do Grupo Itamaraty, que tinha a empreiteira Constran e o extinto Banco Itamaraty. Com Olacyr, Bumlay introduziu o cultivo de cana em Mato Grosso do Sul e produção de etanol.

Ele também fez parte da diretoria de associações patronais ligadas ao agronegócio. É óbvio que, com um currículo destes, Bumlai deva ter conhecido muitos políticos e autoridades desde o tempo da ditadura – de alguns pode ter virado amigo e de outros, sócio e parceiro.

Em 2002 conheceu o ex-presidente Lula, e foi um dos empresários de grande porte do agronegócio que abriu canais de diálogo com o governo petista, quando o setor tinha um diálogo difícil com o PT. Integrou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), fórum criado no governo Lula para empresários, trabalhadores e outros agentes da sociedade debaterem ideias e pactuarem soluções e políticas públicas para o desenvolvimento.

Se Bumlai se meteu em alguma falcatrua, ou se usou o nome do ex-presidente indevidamente (ele nega), ainda está para ser esclarecido. Se o Ministério Público vai provar algo realmente ilícito contra o pecuarista, ou se ele está preso apenas por ser "amigo de Lula", como insinuam as manchetes, também veremos.

Afinal na fase anterior da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal escreveu com todas as letras que Gregório Marin Preciado – ex-sócio e muito ligado e parente do senador José Serra (PSDB-SP) – foi o operador de uma propina de US$ 15 milhões na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, mas nenhuma prisão preventiva foi pedida, muito menos nenhum mandato de busca e apreensão em seus endereços foi feito.

Recuar a defesa e garantir o empate! O que se salva é a honradez da Dilma!

eneas troia
Enéas salva o pai e o filho e foge da Troia destruída
O ansioso blogueiro participou da parte final de um debate, ontem, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo sobre o direito de resposta.

Nessa quinta-feira, 26/11, ali estará o destemido Senador Requião, autor da  lei.

O ansioso blogueiro considerou que se sentia, ali, como um habitante de Troia, assim que Odisseu abriu a porta do cavalo.

Um habitante de Hiroshima, quando o Enola Gay jogou seu artefato lá em baixo.

Um morador de Pompéia ao receber as primeiras manifestações do Vesúvio.

O Brasil fez um a zero com a eleição de Lula em 2002.

Dois a zero com a reeleição.

Três a zero com a eleição de Dilma.

Quatro a zero, na reeleição de Dilma.

Aí, o time da Casa Grande foi lá com o mensalão e a Lava Jato e empatou o jogo.

O que fazer?

4 a 4.

Botar os onze na defesa e, se possível, chamar o banco para ajudar a fechar o gol.

Com a prisão do líder do Governo do PT no Senado e do banqueiro André Esteves, o melhor que pode acontecer é garantir o resultado.

Um empate com sabor de vitória.

Porque, daqui para a frente, as instituições estão TODAS desmoralizadas.

Mesmo aquelas que sustentavam o projeto do Lula e da Dilma.

Não se surpreendam.

A Lava Jato ainda vai tirar dinheiro do Bolsa Família!

Então, o jeito é garantir, pelo menos, o Direito de Resposta que, provavelmente, cairá no Supremo, com as adocicadas palavras do Big Ben de Propriá.  

Na aposentadoria, o ex-petista, indicado por Lula, continuou a defender a Casa Grande, com empenho e doutos pareceres.

A Globo sairá vitoriosa, na derrota!

Como é que o Delcídio entrou para o PT?

Como é que o Delcídio foi candidato a Governador pelo PT?

O PT não sabia do que o Delcídio fazia na Braspetro do Farol de Alexandria?

Como é que um diretor de subsidiária da Petrobras tinha aquele padrão de vida?

Como é que o Delcídio chegou a líder de um Governo do PT?

Um diálogo entre El Chapo e Pablo Escobar seria menos asqueroso do que o do Delcídio com seus asseclas, no gabinete do Senado!

O PT vai levar anos e anos, talvez mais do que o PSOE espanhol, para se recompor diante de tanta sordidez.

Se não acabar como os comunistas italianos que sumiram depois das Mãos Limpas!

O Senado cedeu sua autonomia e entregou ao Supremo.

Não podia fazer diferente !

Os indícios contra o suave Delcídio, o patrono da patranha da repatriação - agora se sabe por que! – eram arrasadores.

O PT é que não precisava votar contra a prisão dele!

Para que?

Para defender o que?

Um malfeitor?

O Senado tem vários Delcídios, como se sabe.

De Minas a Pernambuco!

O Ministro Teori e seus colegas do Supremo se indignaram com a sugestão de que Delcídio queria “chegar” a eles!

A reação dos ministros foi exemplar!

Mas, só agora descobriram que há um vazamento na Lava-Jato para beneficiar os “graudos”!

Um, não.

São quatro, cinco vazamentos por dia.

Dali da Lava Jato saem vazamentos diários contra os inimigos e para os amigos: o PiG!

Isso é gravíssmo?

Claro!

E alguém fez alguma coisa?

Nada!

Porque, até agora, os vazamentos eram só para ferrar o PT!

E, como o Eduardo Cunha, que não será preso porque serve aos adversários do PT, os vazamentos tinham direção política.

Por isso ninguém “percebia”!

Porque a Justiça brasileira, como o Ministro (sic) Gilmar, tem lado ! (Leia “o PT acusa e Gilmar e Moro se calam”).

A Operação Lava Jato tem lado: prender o Lula para não ser candidato em 2018.

A Justiça também se esborrachou nos grampos da gang do Delcídio.

Ela foi vítima e sua cumplicidade se tornou evidente!

Dali, da Justiça de Guantánamo, vaza tudo!

O Ministério Público é outro!

São Procuradores que procuram o que querem achar!

Estão indignados com o Delcídio, mas se lavam nas aguas as mornas de Furnas!

Por que ainda não mandou prender o Cunha?

O Fernando Bezerra, que talvez saiba quem é o dono do jatinho do Eduardo Campos, não é isso, Youssef?

A Polícia Federal foi aparelhada!

E o PiG é serviçal da Casa Grande!

Serviçal, cúmplice e agente de toda a patifaria!

O que sobra?

A honradez da Dilma!

Mas, e o Governo Dilma?

E esse Levy, discípulo atrasado dos Chicago Boys do Pinochet?

Cuja estratégia é jogar o Brasil numa vala de depressão e tentar reconstrui-lo com os sobreviventes!

E o Ministro da Justiça, que só abre a boca para dizer bobagem – para ser gentil!

Um Ministro da Justiça que operou a CPI dos Correios com o Delcídio, para tirar o Daniel Dantas da forca!

Ora, me engana que eu gosto!

A Dilma não vai cair.

Os Golpistas se desmoralizaram.

Como disse o Franklin Martins, no Sindicato, ela não vai cair porque o povo brasileiro aprendeu a prezar a Democracia!

E os Golpistas do café da manhã na casa do Cunha estão acuados.

Aecím passou a lua de mel no Waldorf Astoria à custa do banqueiro encarcerado.

O Cerra foi xavecar o Delcídio para salvar seu cunhado e sócio o notório Preciado.

(O Amaury Ribeiro Junior, do Privataria Tucana, escreveu a biografia não-autorizada doPríncipe da Privataria, do Padim Pade Cerra e do notório Preciado!)

As lavas do Vesúvio se espalharam por toda a República.

Não sobrou nada de Hiroshima.

A esperança do ansioso blogueiro é que, de Tróia, Eneas consiga escapar e fundar Roma!

Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Delcídio “escondia” o PT e se gabava de ter ajudado a condenar Dirceu e Genoino

delcídio capa
Delcídio do Amaral Gómez, que acaba de ser preso pela Operação Lava Jato sob razões incontestáveis, trabalhou para a Shell quando morou na Europa – nos últimos meses, vinha defendendo projeto de José Serra que, na prática, entrega o pré-sal.
Em março de 1994 (governo FHC), ocupou a secretaria executiva do Ministério das Minas e Energia. No final do governo Itamar Franco, foi ministro de Minas e Energia.
Delcídio foi filiado ao PSDB de 1998 a 2001. Fez parte da diretoria de Gás e Energia da Petrobrás durante o Escândalo do apagão, a crise de energia de 2000/2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O senador que a PF acaba de prender não é um petista histórico. Em 2001, foi convidado pelo então governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, para se candidatar ao Senado. Elegeu-se em 2002.
Em 2005, Delcídio ganhou projeção nacional ao presidir a CPMI dos Correios, que apurou o mensalão. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no primeiro turno por André Puccinelli (PMDB).
Em 2014, lança-se a candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Acabou derrotado em segundo turno, por Reinaldo Azambuja (PSDB).
Em abril de 2015, foi escolhido líder do governo no Senado e no Congresso Nacional.
Delcídio foi preso pela Polícia Federal em 25 de novembro de 2015. Escutas telefônicas mostraram que o senador planejava facilitar a fuga de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que esta preso pelo envolvimento no Petrolão.
A menos que não exista essa gravação de Delcídio propondo fuga de Cerveró e até oferecendo propina para que ele não o acusasse via “delação premiada”, não há defesa possível para esse senhor. Ponto.
Alguns advogam pelo direito de defesa de Delcídio junto ao PT. Discordo. Essa gravação da PF, se realmente existir e tiver o teor que a mídia está informando, acaba com qualquer necessidade de adiar sua expulsão do partido.
Ele tem que ser sumariamente expulso – sempre lembrando que essa gravação precisa aparecer.
O mais engraçado, porém, não é isso. Delcídio do Amaral fez campanha ao governo de Mato Grosso do Sul, ano passado, gabando-se de ter ajudado a condenar José Dirceu e José Genoino por seu trabalho – que ele diz “isento” – como presidente da CPI dos Correios, em 2005.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo mostra que Delcídio tratou de “esconder” o próprio partido durante a eleição em seu Estado, ano passado. Chegou a usar cores do PSDB na campanha.
Leia a matéria. O post prossegue em seguida.
delcídio 1

Condenar o governo Dilma, o PT e, quem sabe, até Lula pela prisão de um “petista” como Delcídio, por ele ter sido “líder” do governo no Senado, equivale a condenar todo o PSDB por Eduardo Azeredo (aquele, do mensalão mineiro) ter sido PRESIDENTE DO PSDB.

Moro: falta prender o amigo do Bumlai! Não precisa condenar mais ninguém. Missão cumprida !

capas folha
A Fel-lha adora um capuz
Nem a prisão do mega-traficante El Chapo vai merecer tal coreografia.

O perigosíssimo Bumlai cercado por dois agentes da Polícia Federal manjadíssimos – são os mesmos de sempre, para a alegria do jn. 

Botam medo no Frankenstein!

E, agora, a novidade.

À frente deles, um encapuzado.

Fel-lha gosta de encapuzados.

Tanto que, para levar a reeleição para o segundo turno, encapuzou o Lula.

(O livro “O Quarto Poder” conta essa história com nome e sobrenome de quem participou da patranha do dinheiro do delegado Bruno. Por falar nisso, zé, por onde anda o delegado Bruno?)

É a dramaturgia com que o Não Vem ao Caso contava.

Levar o “amigo do Lula” para a primeira página, com a desculpa de que pretende “preservar o Lula”.

Cercado de agentes da Lei, como se fosse um dos assassinos do Bataclan!

Está feito o estrago “dos trâmites previstos” pelo zé da Justiça!

Será que o zé já sabia que o amigo do Cerra, o Delcídio, o herói da Braspetro do FHC, também ia em cana?

A Lava Jato não precisa condenar ninguém.

Condenar dá trabalho!

Tem que ter provas!

Já está tudo condenado!

Só falta agora prender o amigo do Bumlai!

Entre o Natal e o Ano Novo!

Em tempo: 
"Missão cumprida" foi a expressão usada no xerox que o Presidente (sic) Fernando Henrique Cardoso recebeu, à noite, no Palácio do Alvorada, de um agente (sic) da Polícia Federal (quá, quá, quá!), depois de detonar a candidatura da Roseana Sarney, para beneficiar o Cerra! "O Quarto Poder" também conta essa história!


Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Desmontando nova farsa contra Lula, a do “jantar com Cunha”

foto capa

Oxalá esse cerco odioso contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se resumisse a ações partidarizadas de setores do Ministério Público e da Polícia Federal que se valem da inimizade entre o político e os impérios de mídia, construída ao longo de mais de um quarto de século, para condená-lo antes de sequer ser acusado formalmente de alguma coisa.
Quando a artilharia é franca, aberta e tem origem conhecida, pelo menos é possível rebater. Pior é quando ficam espalhando invencionices pelas redes sociais, como sobre “fazendas” e frigoríficos que o filho de Lula nunca teve ou sobre prisão do ex-presidente que nunca aconteceu e que jamais acontecerá enquanto este país não se tornar uma ditadura formal.
Todo santo dia, grupos anônimos espalham boatos e até falsificações de reportagens contra Lula. A grande maioria não prospera por ser muito grosseira, mas, às vezes, essas quadrilhas difamadoras “acertam a mão” e fazem alguma coisa “viralizar” nas redes sociais.
No último fim de semana, por exemplo, pegaram uma foto em que o ex-presidente aparece em um jantar em que, à mesa, está o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a espalharam pelas redes sociais afirmando que ela havia sido tirada na semana passada.
foto 3

A foto em questão chega ao Blog no sábado através de um grupo discussões políticas no What’s App que conta com a participação de juristas, advogados, políticos, cientistas políticos etc. Quem postou, informa que havia sido publicada pela primeira vez no perfil de Cid Benjamin no Facebook.
Quem é Cid Benjamin? É jornalista e político. Militou na luta armada, trabalhou em O Globo e foi assessor da deputada federal Jandira Feghali. Em 2006, concorreu ao cargo de deputado estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro, mas não se elegeu.
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Nem uma hora após receber a mensagem via What’s App, o Blog vai à página de Cid Benjamin conferir a tal foto, mas ela foi apagada. Apesar disso, novas mensagens com a foto chegam por outros perfis no What’s App, por Facebook e até por e-mail. Todas as mensagens afirmam que se trataria de jantar de que Cunha e Lula teriam participado recentemente.
Na segunda-feira (23), o Blog recebe outra mensagem por What’s App contendo a mesma foto de Lula e Cunha em um jantar. Desta feita, porém, quem envia é um deputado federal. Ele quer saber se eu estava sabendo de alguma coisa. E afirma que a foto está sendo espalhada com grande velocidade nas redes sociais. Confira a mensagem.
foto 1
É uma farsa. A foto é real, mas a farsa é que o jantar tenha ocorrido na semana passada. A foto foi tirada em maio deste ano, durante o casamento do cardiologista Roberto Kalil, diretor do Hospital Sírio Libanês, com a endocrinologista Cláudia Cozer, conforme mostra matéria de O Globo publicada no dia 10 daquele mês e cuja imagem está no alto da página.
Alguns tentarão salvar a farsa dizendo que Lula está na mesa de Cunha. Ora, os lugares nas mesas de casamentos são determinados pelos anfitriões. Além disso, a foto mostra Lula bem longe de Cunha em uma daquelas mesas enormes de cerimônias dessa natureza. Mostra distanciamento, em vez de proximidade.
Explico: um ex-presidente da República e o presidente da Câmara dos representantes deveriam estar próximos e conversando ao estarem na mesma mesa, mas a foto mostra que estão muito longe de estar mantendo qualquer tipo de aproximação, apesar de terem sido colocado juntos.
Essa é só mais uma das incontáveis farsas contra a Lula a serem desmontadas, apesar de que continuam sendo produzidas em escala industrial e se espalhando à velocidade da luz enquanto que os desmascaramentos dessas armações viajam de carroça, o que torna a mentira, hoje, muito mais rápida e “eficiente” do que a verdade, como todos podem notar.

Moro tira a roupa da imparcialidade para a Veja Ele é a favor de vazamento - selecionado e para o PiG! (PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA)




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Inacreditável!

O Juiz que vai curar o Brasil da corrupção.

A de antes de 2003 não vem ao caso! - PHA


Nesta segunda-feira (23), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato, defendeu a publicidade nos processos judiciais. Ele participou de um fórum da ANER – Associação Nacional de Editores de Revistas -, que ocorreu em São Paulo.

Com o tema “O papel do jornalismo na cobertura da Operação Lava Jato. O jornalismo investigativo de qualidade como pilar da democracia e das instituições brasileiras”, a palestra seria aberta pelo Presidente da Abril Mídia, Giancarlo Civita, que não compareceu. No seu lugar foi o vice-presidente e diretor editorial da Abril, Thomaz Souto Corrêa. O evento foi encerrado por  Frederic Kachar, presidente da ANER e Diretor-Geral da Editora Globo e Infoglobo.

“A democracia e a liberdade demandam que as coisas públicas sejam tratadas em público. No período eleitoral,s e justifica a divulgação de determinadas informações”, declarou Moro. Para ele, a Justiça deve passar  as informações aos jornalistas, pois "é um contributo para o avanço das investigações".

Não é a primeira vez que o juiz argumenta favoravelmente à divulgação de ações na Justiça.Em agosto, Moro afirmou  que a publicidade “é uma garantia à sociedade, principalmente em casos de crimes contra a administração pública. Esses processos devem estar submetidos ao escrutínio popular”.

No evento de hoje, da ANER, o responsável pela Lava Jato justificou a sua posição ao utilizar como exemplo a Ação Penal 470, o Mensalão do PT, que à época do julgamento teve grande cobertura por parte da imprensa.

Durante a fala, o juiz diz não acreditar que há exagero na cobertura da Operação, por parte da imprensa e criticou a lei do Direito de Resposta, proposta pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff.  Moro a classificou como "muito vaga" e que pode ser usada como "instrumento de censura".

Alisson Matos, editor do C Af, com informações de Lino Bocchini, no twitter.


O Juiz Moro adota uma posição de indisfarçável hipocrisia.

Ele é a favor do vazamento !

De tudo ?

Não !

Só do que ferrar o PT!

E ele apoia vazar pra todo mundo ?

Até os bilhetes entre marido e mulher na família Odebrecht?

Não tem problema.

Desde que os receptores do vazamento sejam os órgãos do PiG que querem ferrar o Lula !

Por que não vaza para o Nassif, pro Paulo Nogueira , por exemplo, a implicação do
 Tarja Preta com a Odebrecht, do Aecim com a Andrade, seu irrefutável afogamento em Furnas e o iFHC com todos os agentes da deslavada corrupção?

O Dr Moro gosta de vazamento de um lado só.

Do outro lado, não vem ao caso !

O DR Moro despiu- se de forma completa na festa da Veja.

Ele é um juiz daquela e para aquela plateia.
 

Em tempo: sobre o direito de resposta: ele tocou a valsa que a Veja e a Globo queriam dançar !

Em tempo2: o Dr Moro da Veja é o mesmissímo que condenou o PT no mensalão - sem provas !


Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O Brasil dos jatos e o Brasil da Lava-Jato

POR 



Tem gente que não consegue pensar além do que lhe enfiam pelos ouvidos; gente que não compreende que um país do tamanho do Brasil não pode ser paralisado, gente que, embora entoe loas ao “mercado”, não consegue entender que o Brasil precisa competir e defender-se.
Para esta gente, a capacidade de entender o que escreve Mauro Santayana é nenhuma, porque não consegue  sair da superficialidade e olhar o mundo como ele é, e não como o breviário da mídia o pretende.
Mas para quem ama o Brasil e o quer grande o suficiente para que todos os brasileiros possam ter uma vida digna, livre e feliz, quase somos capazes de sentir a indignação cívica do veterano jornalista, que viu décadas de degradação de nosso país e, íntegro como é, não apenas não é cúmplice de roubo algum como quer, de toda forma, impedir que nos façam o maior: o do nosso futuro como nação.



Mauro Santayana (trechos)
Neste singular momento da vida nacional, o país está dividido, cada vez mais, em dois que parecem não compartilhar a mesma realidade ou o mesmo território
Para o Brasil da Lava Jato, do impeachment, da mídia seletiva e conservadora, o que defende a volta da ditadura, a tortura e a quebra do Estado de Direito, este é um país podre, quebrado, mergulhado até o talo na corrupção, política e economicamente inviável até não poder mais. Para o Brasil dos jatos Gripen, cuja transferência de tecnologia a presidenta Dilma Rousseff foi negociar em outubro na Suécia, o Brasil da Força Aérea, da Aeronáutica, do Exército, da engenharia, da indústria bélica, da indústria pesada, da indústria naval, da indústria de energia, do petróleo e do gás, do agronegócio, da mineração, este é o país que, mesmo com todos os seus problemas, depois de anos e anos de abandono e estagnação, pagou a dívida com o FMI; voltou a pavimentar e a duplicar rodovias; retomou obras ferroviárias e hidroviárias; retomou a produção de navios e passou a fabricar plataformas de petróleo, armas, satélites, sistemas eólicos, mergulhando, na última década, em dos maiores programas de desenvolvimento de sua história.
Seria bom se o Brasil da Lava Jato se concentrasse em prender os corruptos, aqueles com milhões de dólares em contas na Suíça, e não em libertá-los – como está fazendo com o Sr. Paulo Roberto Costa, dispensado até mesmo de sua prisão domiciliar –, no lugar de manter aprisionados, arbitrariamente, quase que indefinidamente, dirigentes de partido sem nenhum sinal ou prova de enriquecimento ilícito e executivos de nossas maiores empresas.
Esse é o Brasil da estratégia, do longo prazo, que a mídia conservadora nacional optou, há muito tempo, como fazem os ilusionistas das festas infantis, por esconder com uma mão, enquanto mostra como uma grande novidade, com a outra mão, o Brasil de uma “crise” e de uma “corrupção” seletiva e repetidamente exageradas e multiplicadas ao extremo.
Há um Brasil que deveria estar acima das disputas político-partidárias, que cabe preservar e defender. Quem quiser fazer oposição precisa, se quiser chegar ao poder, mostrar, com um tripé baseado no nacionalismo, na unidade, e no desenvolvimentismo, que estará comprometido com o prosseguimento desses programas, fundamentais para o futuro da Nação. Com todos os seus eventuais problemas, que podem ser solucionados sem dificuldades, eles conformam um projeto de Nação que não pode ser interrompido, cuja sabotagem e destruição só interessa aos nossos inimigos, muitos dos quais, do exterior, se regozijam com o atual quadro de fragmentação e esgarçamento da sociedade, antevendo o momento em que retomarão o controle de nosso destino e o de nossas riquezas.(…)
Seria bom, muito bom, se o Brasil da Lava Jato, o do impeachment, o de quem defende uma guerra civil e o “quanto pior, melhor” permitisse, em benefício do futuro, da soberania e da economia nacional, que o Brasil dos jatos Gripen, da oitava economia do mundo, dos US$ 370 bilhões de reservas internacionais, de uma safra agrícola de 200 milhões de toneladas, o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos – e que pertence não a um ou a outro partido, mas a todos os brasileiros – pudesse continuar a trabalhar.