Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

PT IRÁ À JUSTIÇA PARA AFASTAR DELEGADO IGOR

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A métrica da Globo para legitimar o arbítrio

JEFERSON MIOLA
A edição d'Globo esta terça-feira 24/01 dedica reportagem de página inteira para construir o argumento da legalidade da Lava Jato. A matéria “Aval supremo” é ilustrada com uma foto [que ocupa um terço da página 3 do jornal] de um Sergio Moro pisando firme no tapete azul do Senado.
O Globo reproduz dados da força-tarefa da Lava Jato – aparentemente sem confrontá-los com qualquer parâmetro técnico-jurídico – e afirma que “os réus perderam em 81,4% das vezes [nos recursos e habeas corpus impetrados no STF], ou seja, em quatro de cada cinco casos”.
Como que querendo constranger e condicionar o juiz que assumirá a relatoria da Lava Jato no STF para assim manter o padrão pró-Sérgio Moro, a matéria anota que “quem relatava os processos da operação no tribunal era o ministro Teori Zavascki” – um herói nacional, nas palavras póstumas de Moro.
De tempos em tempos a mídia hegemônica recicla reportagens para reforçar o mantra da legalidade das decisões dos justiceiros da Lava Jato, numa busca permanente de legitimação e naturalização do arbítrio.
A suposta legalidade da operação seria uma cândida verdade, não estivesse o Brasil mergulhado no regime de exceção que legitimou o golpe de Estado perpetrado com o impeachment fraudulento da Presidente Dilma.
O regime de exceção criou um “novo normal” jurídico, no qual princípios iluministas e democráticos foram desalojados pelo obscurantismo de juízes, policiais e procuradores messiânicos; pregadores que fazem proselitismo na mídia, nas suas igrejas e na internet.
No regime de exceção lapidado pelos justiceiros da Lava Jato, a prisão temporária e sem condenação prévia, empregada como técnica de tortura para forçar confissões e delações, ocupa o lugar daquilo que representa um marco das sociedades civilizadas, inventado ainda no século 13, que é o devido processo legal.
O atestado de legalidade da Lava Jato, expresso por ela mesma como de 81,4% de acertos das decisões judiciais, oculta que este escore se refere à naturalização dos abusos no “novo normal” jurídico do regime de exceção.
Esse índice oculta os danos irreparáveis derivados do arbítrio, como foi o caso do funcionário da Odebrecht que ficou preso ilegalmente durante quase 2 anos, sem nenhuma prova contra si. Saiu da prisão sem o emprego, sem a família e com a reputação arrasada.
O golpe no Brasil só se desenvolveu plenamente porque contou com a adesão ativa e a cumplicidade do ministério público e do judiciário. Uma profusão de eventos, decisivos para a consecução e ampliação do golpe, comprova o enquadramento do judiciário na moldura do regime de exceção.
Alguns deles merecem destaque, como: [1] a divulgação criminosa, pelo juiz Sérgio Moro, das gravações ilegais das conversas da Presidente Dilma, sem que o mesmo fosse afastado do caso, como deveria, pelo juiz Teori [incrível!], [2] a decisão tardia do juiz Teori de afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara, mantendo-o no cargo até a aprovação do impeachment, e [3] a acusação midiática a Lula sem provas e com muita convicção, feita por um espalhafatoso pastor Deltan Dallagnol, e que não sofreu nenhuma punição funcional.
É ilusão infantil acreditar-se que tudo está dentro da normalidade e do Estado de Direito porque este judiciário cúmplice, que age da mesma maneira que no início da ditadura implantada em 1964, não se insurge contra os abusos e arbitrariedades cometidas por integrantes do próprio poder.
No regime de exceção, formam-se cadeias interdependentes e articuladas de arbítrio e ilegalidade, que atuam em cooperação e solidariedade corporativa. Os operadores do arbítrio usam a própria Constituição e as Leis – distorcendo-as – para operar uma estratégia de poder. A Rede Globo, por outro lado, se encarrega de criar uma métrica para legitimar este arbítrio.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

PM-SC dá choque em criança de colo e ameaça quem criticou

pm capa

Na tarde de 22 de janeiro último, em Pomerode, Santa Catarina, ocorreu um dos atos de violência policial mais espantosos que já vi que precisa ser denunciado em benefício da contenção de uma polícia tão violenta que é capaz de expor uma criança a risco.
Um rapaz cujo nome não foi divulgado foi levar o filho à casa da ex-mulher. Lá chegando, constata que ela não está em casa e que há policiais no local.
Assim que chega com a criança no colo, é abordado pelos policiais que afirmam que haviam recebido um chamado da mãe da criança, porém sem saber explicar por que razão.
Detalhe: o pai da criança não estava no local na hora do chamado e a casa da mãe da criança estava fechada e vazia.
Nesse momento, do nada, o rapaz recebe ordem de prisão por embriaguez – os policiais afirmam que sentiram “odor etílico” nele e exigem teste do bafômetro, apesar de o carro estar estacionado e de o motorista ser outra pessoa sem o tal “odor”.
O rapaz, ainda com o filho no colo, fica zangado ao ter o ignorado o argumento de que não estava dirigindo e se recusa a fazer o procedimento do bafômetro.
Os policiais começam a gritar, dão choque no rapaz estando ele com o filho no colo.
Assista ao vídeo, abaixo. Prossigo em seguida.
Os policiais ameaçaram a pessoa que gravou o vídeo e tomaram o celular de sua mão. Antes, porém, a pessoa ainda teve tempo de subir o vídeo no Facebook.
O resultado dessa ação é que o rapaz foi conduzido à delegacia e obrigado a se submeter ao teste de bafômetro, o qual não constou alteração, ou seja, o rapaz estava sóbrio e foi liberado. No entanto, apreenderam o carro dele sem nenhuma justificativa, pois os documentos estavam em ordem, o carro é relativamente novo e está em bom estado.
Porém, o mais impressionante é a “explicação” da PM para o caso. Abaixo, a nota da Corporação em Pomerode (SC):
“Circula um vídeo pelas redes sociais que mostra apenas PARTE de toda a ação. Ocorre que, segundo relato dos policiais que atenderam a ocorrência, na tarde de 22 de janeiro de 2017 a guarnição policial militar foi acionada pela Central Regional de Emergência para atender uma ocorrência de violência doméstica e dano, sendo que o ex-marido teria arrombado a porta da residência, com o objetivo de tirar o filho a força da casa da mãe.
No momento em que a guarnição policial chega no local e tenta contato com a solicitante (tocando a campainha onde ninguém atendeu), o ex-marido chega dirigindo o veículo dizendo que queria devolver a criança que tinha pego anteriormente.
O ex-marido se mostrou bastante irritado querendo saber o que a polícia fazia no local e quem que havia chamado, querendo sair com seu veículo a todo instante, oportunidade que logo se constatou o odor etílico sendo exalado pelo ex-marido, além de outros sinais de embriaguez.
Observa-se que os policiais foram PACIENTES, CLAROS e LEGÍTIMOS em suas DETERMINAÇÕES, inclusive quanto à ordem para soltar a criança.
Houve desobediência e resistência por parte do autor (em vários momentos da ocorrência), que infelizmente se utilizava de uma criança (seu próprio filho) como ESCUDO para não acatar as determinações dos policiais e para se livrar das responsabilidades dos atos que até então cometeu.
A preocupação pela segurança e integridade física da criança era constante e o pai continuava a utilizá-la como escudo para não se submeter às ordens legais. Em alguns momentos onde o policial tentava conter o autor e fazer cumprir a LEI, o autor fazia movimentos bruscos e continuava a resistir, apresentando clara conduta de confrontamento.
Em determinado momento em que a posição do autor favoreceu uma ação policial, os policiais agiram para fazer cumprir a LEI e resguardar a INTEGRIDADE FÍSICA de todos os envolvidos, antes que a situação evoluísse ainda mais. Observa-se que a integridade física da criança foi priorizada, vez que foi imediatamente acudida e colocada em local seguro. A força física notória do rapaz, que usava seu próprio filho como escudo, trouxe, ainda mais, complexidade para a ocorrência, exigindo concentração e proporcionalidade na ação dos policiais.
A Polícia Militar é uma instituição séria, confiável, técnica e legalista. Em que pese à princípio não se vislumbrar ilegalidade por parte dos policiais segundo os relatos e imagens, será solicitada a instauração de procedimento investigativo para apuração dos fatos e das responsabilidades, inclusive dos eventuais comentários ofensivos e indecorosos que foram proferidos nas redes sociais de forma injusta e sem conhecimento de causa.”
O texto mal escrito não é o único problema. O problema são as mentiras e o verdadeiro deboche de quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir o vídeo. O rapaz está calmo, com o filho no colo, apenas se recusa a largar a criança porque estava assustada.
Uma parente dele se manifestou nos comentários sob a nota da PM:
pm 1
Basta ter olhos de ver. Em primeiro lugar, quando usam um taser em uma pessoa, se ela estiver abraçada com alguém a segunda pessoa também receberá um choque. Eletrocutaram a criança e ainda dizem que “resguardaram” sua integridade física?!!
A voz do rapaz mostra que não estava alterado. Não havia um motivo claro que justificasse tamanha violência. Deveriam ter esperado familiares do rapaz que já se dirigiam ao local – no vídeo é possível ouvir o rapaz pedindo para chamar seu pai.
Não é possível que uma violência desse calibre fique impune. O trauma que essa criança sofreu ao receber um choque e ter visto o pais estrebuchando irá /perdurar para o resto de sua vida.
Mas a cereja do bolo vem agora, para quem não notou. Releia o trecho final do último parágrafo da nota da PM:
“(…) Será solicitada a instauração de procedimento investigativo para apuração dos fatos e das responsabilidades, inclusive dos eventuais comentários ofensivos e indecorosos que foram proferidos nas redes sociais de forma injusta e sem conhecimento de causa
Como é que é? Apura “comentários ofensivos”? Apoiar para que? Vão usar o taser em quem comentou, também? Agora a PM de SC criou crimes de opinião? Eletrocutar crianças não é suficiente?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

STF deve ao Brasil relatoria da Lava Jato isenta de politicagem

stf
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O Poder Judiciário como um todo está ameaçado de total desmoralização a depender da “solução” que o presidente Michel Temer e a ministra Carmén Lúcia derem para a substituição do relator da Lava Jato naquela Corte. Do primeiro não se espera nada, da segunda não se espera muito, mas se espera, ao menos, um mínimo de compostura.
Um bom exemplo do que pode acontecer de mortal para o STF na designação da relatoria da Lava Jato é a incumbência cair nas mãos de um membro do Tribunal que não guarda o menor pudor em adotar posições político-partidárias.
Gilmar Mendes é um ministro do STF absolutamente inabilitado para o cargo por tornar públicas suas preferências políticas, já que em suas mãos frequentemente caem ações envolvendo grupos políticos que ele apoia ou combate abertamente, tornando previsível que suas decisões não se pautarão pela lei, mas por seus interesses políticos.
O vídeo abaixo mostra a posição política indubitável desse “magistrado”.
Para quem não tem conta no Facebook e não conseguiu assistir ao vídeo, ele contém entrevista de Gilmar à Globo caluniando o PT – note bem, leitor, não um petista, mas o PT inteiro – de todas as formas, sem apresentar provas, ao passo que está à frente de julgamentos de questões envolvendo o partido.
Você gostaria de ser julgado por um juiz que deixa suas idiossincrasias se sobreporem à interpretação técnica da lei?
Gilmar Mendes foi uma das escolhas mais absurdas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Era membro de seu governo, um aliado, e esse indivíduo se manteve como aliado do PSDB desde a nomeação para o STF até hoje, como mostram suas declarações e seu comportamento partidarizado.
No último domingo, o programa “Fantástico”, da Globo, mostrou reportagem sobre visita de Gilmar e do secretário de Parcerias e Investimentos do governo federal, Moreira Franco, a Temer.
Tanto o secretário quanto o presidente da República foram acusados por delatores da Lava Jato. Reunirem-se com quem poderá ter que julgá-los é, no mínimo, imoral.
Ora, sabemos que a possibilidade de a relatoria da Lava Jato cair no colo de Gilmar é muito grande. Como alguém que deixa simpatias e antipatias por investigados e delatados tão claras poderá ter suas decisões acima de suspeitas?
O preenchimento da vaga no STF, porém, ainda conta com outros riscos. Há um movimento que prega a nomeação de Sergio Moro para a vaga no STF. A mensagem abaixo está sendo freneticamente disseminada pelo What’s App.
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As especulações sobre a nomeação desse indivíduo para a vaga de Teori preocupam ainda mais porque a política dominaria a Suprema Corte de Justiça do país e a exporia ao ridículo, como bem diagnosticou o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence, para quem a mera hipótese de nomear Moro para a vaga de Teori é “anedótica”, já que se trata de um juiz de primeira instância sendo guindado a um cargo que requer muito mais experiência.
Mas não é só isso. A relação de Moro com tucanos investigados pela Lava Jato ou acusados por delatores é tão clara como a de Gilmar.
A Foto abaixo gerou um dos maiores escândalos políticos de 2016 porque, apesar de Aécio estar sendo julgado por seu amigão Gilmar Mendes, se ele perdesse o mandato no âmbito dessa investigação seria julgado por Moro, como aconteceu com Eduardo Cunha, que perdeu o foro privilegiado e teve seu caso enviado ao vingador curitibano dos antipetistas
stf 1A indicação do magistrado é possível, mas pouco provável. Caso assumisse o posto, Moro teria que abandonar os processos da Lava Jato em primeira instância; entre elas as ações contra o ex-presidente Lula. Além disso, no Supremo o juiz não poderia analisar os mesmos processos em que foi responsável na Justiça Federal, segundo a especialista em direito constitucional Ana Paula Turra.
“Ocorre que, se indicado, além de deixar de atuar nos processos da Lava Jato em primeiro grau, no STF também estaria impedido de atuar no âmbito da Lava Jato, conforme o artigo 252 do código de processo penal que prevê que “o juiz não pode exercer jurisdição no processo em que tiver atuado como juiz de outra instância “.
O professor de Direito Administrativo e Direito Constitucional da Escola da Magistratura Federal do Paraná, Marcus Bittencourt, não acredita na nomeação de Moro: “apesar da nomeação do Juiz Sérgio Moro para a vaga do Ministro Teori ser um clamor de grande parte da população, seria complicada na prática, pois o juiz Sérgio Moro ficaria afastado do julgamento das ações da lava-jato na primeira instância e impedido de atuar nos casos no próprio STF, por ter atuado já em instância inferior”, afirmou ao Paraná Portal.
A presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, tem a prerrogativa de, a seu critério, em casos excepcionais, ordenar a redistribuição dos demais tipos de processo, como um inquérito, por exemplo, que é o estágio em que se encontra a tramitação da Lava Jato no STF.
Assessores jurídicos do STF levantaram também a hipótese, embora menos provável, de que os ministros possam se reunir para, inclusive, modificar o regimento e adequá-lo à situação. Por isso, eles afirmaram ser precipitado definir o que pode ocorrer com a parte da Operação Lava Jato que tramita na Corte.
Quando o ministro Carlos Alberto Menezes Direito morreu, em 1º de setembro de 2009, o ministro sucessor, Dias Toffolli, herdou cerca de 11 mil processos, com exceção daqueles nos quais ele havia atuado como advogado.
A ministra Carmén Lúcia tem em suas mãos um “abacaxi” dos grandes. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná, realizada por meio de questionário online com 2800 pessoas, mostra que 83,1% dos entrevistados acreditam que a morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi resultado de sabotagem ao avião.
Em que pese a baixa credibilidade desse instituto e de a pesquisa ter sido feita só pela internet, é evidente que há um sentimento na sociedade de que a morte de Teori sugere que pode ter sido para livrar a cara dos beneficiários imediatos pela delação de 77 funcionários da Odebrecht contra políticos que até aqui estava livres.
Duas matérias do grupo Folha divulgadas no mês passado sob o título “Tucanos aparecem em delações da Lava Jato” e “Temer é citado 43 vezes em delação de executivo da Odebrecht” mostram bem quem ganhou com a morte de Teori.
Diante desses fatos, o STF, como instituição, tem o dever constitucional e moral de entregar a relatoria da Lava Jato a um ministro acima de acusações e de evidências de partidarismo sob pena de desmoralizar o Poder Judiciário de alto a baixo – se ocorrem mutretas no STF, que dirá em instâncias inferiores.
A Lava Jato de Teori Zavascki não era a Lava Jato de Gilmar Mendes ou de Sergio Moro, quem o ministro falecido repreendeu publicamente por conduta imprópria como a de vazar áudio com fala da então presidente Dilma Rousseff, gravado ilegalmente. A ministra Carmén Lúcia tem nas mãos poder de enlamear irremediavelmente a instituição que preside.

Isso é uma ver-go-nha! Gilmar, "MT" e gatinho angorá não respeitam nem o luto!


Tudo a mesma sopa, diria o Mino Carta...
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Temer, Gilmar e Moreira. Após enterro de Teori, encontro de “bons amigos”

No Fantástico de ontem, o encontro de “bons amigos” de “mais de 30 anos”: Gilmar Mendes, Moreira Franco e Michel Temer.

Discutiram, certamente, a atuação de Rogério Ceni como técnico do São Paulo na Copa da Flórida. E também a reestréia do valente time da Chapecoense.

Dois denunciados nas delações da Lava Jato e um ministro que pode vir a ser o novo relator do caso, com a morte de Teori Zavascki, numa tarde de domingo, pura inocência.

De lambuja, o “amigo de 30 anos” Mendes vai julgar no TSE a cassação do usurpador presidencial.

Viva o Brasil!

Não é à toa que Cármem Lúcia não quis nem sair na foto com Temer no velório do ministro, no sábado.

Ainda que não reste muita coisa, ao menos a vergonha pública poderíamos evitar, não é.

Embora a presença de Gilmar no Tribunal, Moreira no governo e Temer no Planalto já sejam, em si, as próprias vergonhas.

domingo, 22 de janeiro de 2017

MORAES TRAVA ACORDO DO MP COM A SUÍÇA, AO PEDIR LISTA PRÉVIA DE SUSPEITOS

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Mídia, empresários e PSDB prometeram que golpe consertaria economia

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caos capa

O impeachment de Dilma Rousseff foi vendido pela mídia, pelos grandes empresários e pelos políticos golpistas (PSDB e PMDB à frente) como panaceia para a crise econômica. Com base nesse estelionato político, grande parte da população apoiou o golpe.
caos 1Em dezembro de 2015, o jornal Valor Econômico afirma que “Empresários querem que processo de impeachment corra de forma rápida” para destravar a economia
Em maio de 2016, o jornal O Globo afirma que “A aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff abre espaço para uma retomada de confiança na economia brasileira”
Em agosto de 2016, a revista IstoÉ afirma que “Empresários aguardam o afastamento definitivo de Dilma Rousseff   para retomar investimentos”
Em setembro de 2016, o Correio Brasiliense afirma que “Para especialistas, PIB do país deve melhorar com impeachment de Dilma”.
Também em setembro, o dono da Riachuelo afirma que “Com impeachment, agonia [da economia] será curta”
Para não me estender muito, fecho as previsões empresariais, políticas e midiáticas de melhora na economia com o impeachment de Dilma com a previsão de um entre uma horda de políticos de direita que afiançaram à sociedade que o golpe resolveria tudo.
Em agosto do ano passado, o senador pelo PSDB mineiro Aécio Neves afirma que “Saída de Dilma é essencial para a retomada da economia”
Ou seja, o apoio de parcela majoritária da sociedade ao golpe decorreu de um estelionato político perpetrado a seis mãos pelo grande empresariado, pela mídia conservadora e por políticos de direita, que prometeram à população que tudo se resolveria como por mágica se a democracia fosse estuprada.
Contudo, muitos avisaram que era mentira. Este Blog, por exemplo, em abril do ano passado escreveu o seguinte:
“(…) A incerteza jurídica que se abaterá sobre um país que tira uma governante honesta e coloca picaretas investigados e processados em seu lugar terá repercussões imensas na vida econômica do país.
(…)
Se o golpe vingar, portanto, sobrevirá uma era de incertezas e de choques violentos na sociedade.
(…)
O que iria convulsionar o país e afundá-lo econômica e institucionalmente seria a forma como os golpistas iriam governá-lo se o golpe passasse. O desmonte de políticas públicas que tanto melhoraram a distribuição de renda e o nível de pobreza é um dos objetivos dos golpistas. E esse desmonte irá ocorrer.
De início, o desmonte do Estado de Bem Estar social edificado ao longo da era petista será levado a cabo timidamente. Com o passar do tempo, o ritmo será acelerado.
(…)
Tudo isso irá gerar um conflito social imenso, de proporções e intensidade imprevisíveis. Após mais de uma década melhorando de vida ano a ano, a maioria pobre dos brasileiros descobrirá que cometeu um erro imenso ao condescender com o golpe (…)”
Mas não foi só o Blog da Cidadania que previu o desastre. Bradando no deserto como esta página, a imprensa séria também avisou a desestruturação da economia que o golpe iria gerar.
caos 2Como se vê na matéria da BBC, foram os analistas internacionais que alertaram o Brasil para a insensatez que seria levar a cabo um longo processo de impeachment após um ano inteiro (2015) de sabotagens, com o Congresso, sob Eduardo Cunha, recusando-se a aprovar qualquer medida de Dilma Rousseff para sanear a economia e ainda criando as tais “pautas-bomba”, as quais criavam despesas no momento em que havia que conter gastos.
Isso sem falar na Lava Jato, que paralisou a Petrobrás e o setor de construção pesada brasileiro, responsável por uma fatia enorme do PIB.
Com a sabotagem e o longo processo de impeachment, a economia afundou. Mas não foi só. Ao passo que a economia afundava, instaurou-se um processo fascista no Brasil, com aumento da intolerância e do ódio.
Sob a “liderança” dos conservadores tucanos e peemedebistas, hordas fascistas se espalharam. Ministros de Estado, governadores de Estado, lideranças políticas de todo o país começaram a pregar contra o “politicamente correto” e a pregar a intolerância.
Na economia, o golpe foi mortal. Da derrubada de Dilma em abril para cá, a economia, em vez de melhorar como os golpistas prometiam, piorou. Basta uma busca no Google para comprovar.
caos 3Mas o caos legado pelo golpe não piorou só a economia (em boa parte, devido ao fato de que ninguém quer investir em país com democracia mambembe). A sociedade está enlouquecendo. Um massacre de presidiários em Manaus abriu a caixa de Pandora.
Políticos de direita como Bolsonaro, Feliciano, membros do governo Temer e o próprio governador do Amazonas começaram a defender chacinas de presidiários
A reação não tardou. Organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) começaram a promover mais chacinas em presídios e, vendo a comemoração dos setores enlouquecidos da sociedade, já partem para a radicalização.
Enquanto a mídia tucana minimiza o risco, o respeitado diário espanhol El País avisa que a organização criminosa promete promover ataques à população nesta terça-feira, dia 17 de janeiro.
Se vai se concretizar, tudo vai depender das negociações do tucano Geraldo Alckmin com o movimento – desde 2006, os governos tucanos de São Paulo vêm negociando com o PCC para que não promova ataques como o daquele ano.
Enquanto o país afunda por conta do golpe, os golpistas propriamente ditos e sua militância do ódio comemoram a derrubada do PT do poder após 4 mandatos e 13 anos vencendo sucessivas eleições contra os fascistas tucanos. Enquanto o país pega fogo, só conseguem se masturbar com o processo fraudulento que extinguiu a democracia brasileira.
A má notícia é que vai piorar, já que os golpistas pensam que estão abafando.
Menos mal que vão finalmente desencadear uma revolução francesa no Brasil. Esses que comemoram o golpe enquanto berram que são “ricos” vão se arrepender amargamente do que fizeram. O povo irá para cima deles. É só esperar.

Sondagens mostram que Temer pode tornar Lula “invencível”

lula capa


Setores do PT articulam o lançamento da terceira candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. O evento seria na próxima sexta-feira (20/1) durante reunião do Diretório Nacional do partido, em São Paulo. É uma boa ideia. Talvez não no contexto pretendido inicialmente, mas certamente em outros contextos possíveis.
Antes de prosseguir, porém, quero avisar ao leitor que vou me valer, aqui, de um recurso estilístico conhecido como nariz-de-cera, ou seja, um longo preâmbulo ao tema central, determinado pelo título do post.
Nos últimos dias, foi anunciada proposta de setores do PT e de movimentos sociais de que o ex-presidente seja lançado candidato ao terceiro mandato com a plataforma de desfazer todos os atos do governo Michel Temer – em especial, o teto de gastos, a reforma da Previdência e eventuais retrocessos nos direitos trabalhistas.
A ideia é usar a força de Lula junto ao eleitorado, mensurada nas últimas pesquisas de opinião, como catalisador para uma “revolução” democrática com o objetivo de derrubar o governo Temer, convocar novas eleições e uma constituinte.
O grupo que planeja esses feitos não tem força para isso. A ideia vem da tendência petista Mensagem ao Partido, que defende uma espécie de “refundação” que boa parcela do PT rejeita por entender que passaria a ideia de “confissão” petista de que o partido fez realmente tudo de que os adversários o acusam.
Além disso, a tendência petista Mensagem pretende lograr o feito que seria derrubar Temer e convocar diretas já com apoio de um grupo que, por mais aguerrido que seja, não tem expressão para tanto. Qual seja o grupo, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o PCdoB, o PDT e o PSOL, além do próprio PT.
É mais ou menos o mesmo grupo político que não conseguiu nem barrar o golpe, de forma que derrubar os golpistas não está nem em cogitação pois precisaria deles todos para chegar aonde pretende.
Há outras iniciativas para resolver o problema para o Brasil em que se constituiu esse golpe. Uma delas é bancada por um pequeno grupo de petistas que almeja devolver o mandato de Dilma Rousseff, roubado descaradamente por uma maioria conjuntural de congressistas.
A ideia baseia-se em conseguir que o STF mande reintegrar Dilma ao cargo. Até ministros do STF antipáticos ao golpe dizem que isso é sonho de uma noite de verão. Decorreria uma crise institucional sem precedentes se o Judiciário fizesse tal interferência no Legislativo.
E esse não é o único problema. Há outros quase tão grandes quanto esse. Muitos outros.
Claro que Temer pode cair por si só, por atingir um nível de impopularidade insustentável. Ele mesmo havia dito que Dilma não resistiria no cargo com os 13% de popularidade que tinha. Pois pesquisa Datafolha divulgada em dezembro mostra Temer com 10%. E uma pesquisa Vox Populi mostra com 7%.
Temer também poderia cair se a chapa dele e de Dilma Rousseff na eleição de 2014 fosse cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas depois que a presidente legítima foi derrubada a “pressa” que a Corte tinha se esvaiu.
Contudo, essa “alternativa”, esse plano B para Temer ser retirado do cargo se sua impopularidade continuar caindo – do jeito que vai, ele será o primeiro político do mundo a ter 100% de impopularidade – ficará em aberto e, assim, os capas-pretas da nação poderão acelerar a cassação da chapa eleitoral a qualquer momento.
Ao contrário do que disse Temer, porém, é possível, sim, um presidente governar com baixa popularidade. Temer está governando. Tem apoio no Congresso e a mídia quase não o incomoda.
Contudo, além da incompetência temerária ainda tem o problema do envolvimento do presidente da República e de boa parte de seu governo em escândalos de corrupção denunciados no âmbito da Operação Lava Jato. Mais uma vez, porém, há uma contrapartida: a Lava Jato só se interessa em prender Lula e outros petistas.
A possibilidade de a Lava Jato, julgada pelo STF, tirar Temer do cargo, portanto, deve ser próxima de zero… Se não for negativa.
Enfim, caro leitor, chegamos ao xis da questão: o Brasil é hoje um gigantesco caldeirão de incertezas que borbulham com força cada vez maior ao passo que a situação criada pelo golpe vai ficando mais insustentável. E essa insustentabilidade não para de crescer porque a economia já não aguenta mais não saber minimamente para onde o país vai.
O que está fazendo a recessão se transformar em depressão econômica é justamente isso, o fato de que não se sabe para onde o país vai, já que, ao mesmo tempo em que o governo corre o risco de cair – e, com ele, toda a direção econômica privatista, conservadora e antipopular que imprimiu –, não se sabe se em seu lugar viria um governo de tendência oposta, ou seja, nacionalista, estatista, de direita ou esquerda, que poderia decorrer de uma eleição direta já.
Sem saber para onde o Brasil vai, ninguém vai investir. Nem brasileiros nem estrangeiros. Só um pacto político entre coxinhas e petralhas poderia criar as condições mínimas para o capital acreditar no Brasil, pois saberia que ganhasse quem ganhasse as regras do jogo seriam respeitadas.
Este Blog escreveu isso dezenas de vezes, que o golpe não melhoraria a crise econômica, aprofundaria. Aliás, nem era uma previsão prodigiosa, muito pelo contrário. Era óbvio que um golpe de Estado, mesmo sendo parlamentar, tornaria as coisas incertas no país simplesmente porque os golpeados dessa forma não se conformariam e, ao não se conformarem, manteriam a temperatura política alta.
O mais irônico é que um golpe dado em prol dos interesses do capital gerou nele uma incerteza atroz sobre o rumo do país e, consequentemente, uma total abulia empreendedora, ou seja, disposição zero para investir em ambiente tão conturbado.
Ao se negar a se espalhar na cama que os golpistas prepararam o capital os enfraquece, pois precisavam dele para que o país voltasse a funcionar “normalmente” após a anormalidade do golpe.
Não importa muito o que eu ou você achamos disso tudo que vai acima. Tudo isso está acontecendo no Brasil meio que à base de inércia, por conta do impulso inicial – o golpe.
O que importa é o que vai acontecer e, em menor escala, o que as pessoas comuns como nós poderão fazer para mudar alguma coisa.
A dinâmica da destruição das alternativas políticas tradicionais pela Lava Jato não é boa para o Brasil. Não em um ambiente como o que está posto, de crise econômica e política sem precedentes.
Se o país estivesse funcionando normalmente, se a economia não tivesse sido sabotada para os conservadores dos partidos, da mídia, do empresariado e do Judiciário conseguirem tirar o PT do QUARTO MANDATO CONSECUTIVO que conseguira (com ameaça de conseguir o quinto), talvez fosse proveitosa uma depuração completa da política, um “começar de novo”.
Do jeito que estão as coisas no país, a eleição presidencial de 2018 (se houver essa eleição) pode levar até algum tipo de Bolsonaro ao poder – nem precisa ser ele, mas alguém como ele –, ou algum líder religioso exaltado pelas massas como “escolhido”.
Ou coisa pior…
Um dos cenários possíveis, porém, é o que talvez seja o melhor. Por ter lado, claro que dirão que estou concordando comigo e não com os fatos, mas notem que o que vem adiante é só uma das muitas probabilidades que estão postas.
Não será demais alguém querer que só essa hipótese não seja aventada? Então controlem-se, meus caros reacinhas. Vamos ter que testar uma hipótese da qual vocês não gostam.
A hipótese Lula. Sim, ele não está morto coisa nenhuma. Está tão vivo que não para de crescer nas pesquisas e reduzir sua rejeição. Ao longo de 2016, deixou uma quase “lanterna” da eleição presidencial em primeiro turno e assumiu a liderança em todos os cenários, e sua rejeição caiu consideravelmente, conforme o Datafolha
Após essa pesquisa Datafolha de dezembro, houve uma tempestade contra Lula. Desencadeada pela Lava Jato. Houve uma série de indiciamentos do ex-presidente, de forma que pareceu uma espécie de retaliação.
Na Pesquisa Vox Populi feita simultaneamente à pesquisa Datafolha de dezembro, Lula perdia (por pouco) de Marina Silva no segundo turno. No Vox, Lula derrota a todos tanto em primeiro quanto em segundo turnos. Inclusive Marina.
Chegamos a janeiro e as pesquisas internas dos partidos e da mídia continuam brotando sem parar. Nas mais recentes, Lula aparece em nova alta em relação a todos; aos tucanos, a Bolsonaro, a Joaquim Barbosa, a Sergio Moro etc.
No Congresso, já tem parlamentar que apoiou o golpe se dizendo arrependido. Um dos golpistas mais furibundos declarou, recentemente, que se arrependeu de votar pelo impeachment porque o governo Temer seria “pior do que o governo Dilma”.
Outros parlamentares golpistas já concordam que se Lula governasse o país este não teria entrado na enrascada em que está, mas não são os parlamentares da atual Legislatura que vão decidir alguma coisa caso a democracia brasileira não seja formalmente interrompida, em um adiamento improvável, porém jamais impossível, da eleição presidencial de 2018.
Observação: coloquem FHC no cargo neste ano por via indireta para ver se ele dá ou não um jeito de conseguir se manter no cargo por no mínimo quatro anos.
Seja como for, se houver eleição daqui a menos de dois anos Lula pode chegar lá como candidato imbatível. Sim, é isso mesmo: im-ba-tí-vel
Ah, Lula vai ser preso ou estará inelegível? Você acha mesmo que é preciso lembrar isso? Acha que eu ou qualquer um que trate do assunto não sabe que tentam prendê-lo para impedi-lo de disputar 2018?
Há que ver se conseguirão condenar Lula. Podem conseguir, sim. Mas para colocarem o líder da oposição na cadeia vão ter que arrumar provas que, até o momento, não existem.
Ou alguém acha que existe alguma prova?
Nem os procuradores da Lava Jato, os acusadores formais de  Lula, afirmam que existem provas contra ele. Em setembro, o procurador da República Roberson Pozzobon, que acusa  Lula de corrupção pelo sítio em Atibaia e pelo tríplex do Guarujá, declarou:
“Não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário, no papel, do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de ocultação.”
Onde é que se propõe colocar alguém na cadeia sem provas cabais? Só nas ditaduras.
Mas como quem pretende tirar Lula da eleição ainda não sabe como vai fazer isso por ainda não ter os instrumentos necessários, as provas, é lícito conjecturar como estará a situação política do ex-presidente em 2018.
Para o colunista da revista Veja, da Folha de São Paulo e da Jovem Pan Reinaldo Azevedo, se Lula não for preso ele vai se eleger presidente em 2018. Em seu blog, em 18 de dezembro, ele concluiu assim um artigo:
Não existe vácuo na política. Se a ideia é reduzir o país a uma grande delegacia de polícia, todos se igualam. No ambiente de terra arrasada, quem tem mais estrutura e experiência acaba obtendo vantagem ou recuperando o terreno. Agora resta à direita burra torcer para que Lula esteja preso até 2018
Se Reinaldo Azevedo acha que Lula se elege presidente em 2018 se não estiver preso ou inelegível, quem sou eu para discordar, não é mesmo? E como a Lava Jato não tem provas, segundo ela mesma, é lícito presumir que o ex-presidente tem muita chance de continuar crescendo até um ponto em que surja um clamor popular por sua volta.
A boa notícia, o que está animando setores do PT a proporem já uma terceira candidatura Lula, é que novas sondagens internas dão conta de que ele continua se fortalecendo. Pesquisas qualitativas estariam sugerindo que, conforme Temer vai se associando a má gestão, à piora da economia e à retirada de direitos, a alternativa Lula vai se tornando irresistível devido ao “recall” (recordação inconsciente) do período em que ele governava, um período de grande prosperidade que fez com que ele deixasse o poder com OITENTA POR CENTO DE APROVAÇÃO.
Para tanto, as cretinices e os planos nefandos dos golpistas vão assustando a sociedade.
Reforma da Previdência, reforma trabalhista, redução do SUS, gastos públicos congelados por 20 anos e até a tentativa canhestra de acabar com a internet de banda larga no Brasil passando a cobrar por quantidade de dados, farão Lula subir muito nas pesquisas.
Não haverá Lava Jato sem provas que consiga impedir que o povo clame pela volta do ex-presidente. E para que isso aconteça não precisa muito. Basta deixar Temer e o PSDB governarem. Eles mesmos vão convencer os brasileiros a clamarem nas ruas, nas empresas, nas escolas, na academia, pelos quatro cantos do país, que querem Lula de novo.
Lula já divulgou até a sua plataforma de governo. Se ainda não assistiu, vale assistir.