Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Brito: a Justiça canalha! Na hora de incriminar o Traíra, delator desdelata...

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Reprodução: Tijolaço
Conversa Afiada reproduz indignada do Fernando Brito, diante da manipulação canalha dessa falsa Justiça de delações que delatam ao sabor dos intere$$$$$e$$$$$!
manda pra casa o bi-perdoado, o Youssef, com dinheiro no bolso e tornozeleira...
(Provavelmente, Brito se refere também aos canalhas do Requião e do Lindbergh na canalha reunião em que o Senador Ciro Nogueira, outro canalha, condenou a Dilma.)
Justiça ao sabor de canalhas? Se foi para Temer, claro, não foi propina…

Foi preciso aparecer a prova documental da farsa.

O cheque do PMDB, com o nome de Michel Temer.

Aí, claro, o “delator” mudou a versão.

O dinheiro da empreiteira Andrade Gutierrez, agora, não é mais de corrupção, é limpinho e é cheiroso. 

Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, diante do cheque, mudou de versão. 

O que era antes dinheiro sujo, entregue ao PT e à campanha de Dilma Rousseff por conta de achaques, agora, é contribuição espontânea, legal, cívica, porque foi mostrado a quem se deu: Michel Elias Temer Lulia.

E a mudança não se deu sobre o que se disse ao acaso, ao acaso corrigido. 

Não, foi dito num depoimento formal, diante de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral e se referia a alguém que teve 54 milhões de votos e foi escolhida pelo povo brasileiro para dirigir o país.

Até agora, o mentiroso só teve benefícios. É delator premiado.

Se já se podia ter dúvidas sobre o que dizia antes, agora é possível ter certeza: este cidadão mente e diz o que lhe é conveniente porque é aquilo que alguém quer ouvir.

Quantos outros fazem o mesmo sem que se possa ter um pedaço de papel que lhes desmonte a vilania?

Em países onde a Justiça é tão utilizada como modelo por aqui, Azevedo teria saído preso do depoimento, por ter mentido ao Tribunal.

Aqui, sai para o carro alugado, com motorista, “bastante tranquilo”, segundo o Estadão, dizendo que vai “caminhar olhando para a frente”.

E, por certo, ainda processará, com boa chance de que algum juiz lhe dê razão, alguém que o chame de canalha.

Afinal, o que é mentir a um Tribunal, se a mentira é o que convém?

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Odebrecht entrega Serra: R$ 23 milhões em conta secreta na Suíça



Chega ao fim a carreira política do chanceler brasileiro José Serra; manchete da Folha desta sexta-feira informa que, em seu acordo de delação premiada, a Odebrecht revelou como pagou R$ 23 milhões ao candidato tucano à presidência da República, em 2010, numa conta secreta na Suíça; executivos da empreiteira prometeram entregar os recibos dos depósitos de um valor que, corrigido pela inflação, hoje seria de R$ 34,5 milhões; Serra foi um dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e, no gabinete de Michel Temer, pretendia se credenciar para chegar à presidência da República, mas foi o primeiro cacique abatido na nova fase da Lava Jato; sua continuidade no cargo é insustentável 

247 – Não se sabe se será nas próximas horas, dias ou semanas, mas José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, fatalmente perderá o cargo.

Ele é o primeiro grande nome da política brasileira cujo nome aparece na delação premiada da Odebrecht, cujo acordo foi fechado nesta semana.

De acordo com reportagem de Bela Megalea Odebrecht revelou como pagou R$ 23 milhões ao candidato tucano à presidência da República, em 2010, numa conta secreta na Suíça, pelo caixa dois.

A operação foi articulada pelo ex-tesoureiro tucano Márcio Fortes e por Ronaldo Cezar Coelho, um banqueiro e político do PSDB tucano.

Os executivos da empreiteira também prometeram entregar os recibos dos depósitos de um valor que, corrigido pela inflação, hoje seria de R$ 34,5 milhões.

Serra foi um dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e, no gabinete de Michel Temer, pretendia se credenciar para chegar à presidência da República, mas sua continuidade no cargo é insustentável.

Em breve, ele deverá ser denunciado pela procuradoria-geral da República e Michel Temer, que também deve aparecer na delação da Odebrecht, não terá como mantê-lo no Itamaraty.

Procurado pela reportagem, Serra disse que não comentaria supostos vazamentos de supostas delações.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Temer confirma que pediu dinheiro no Jaburu e tenta se blindar no TSE

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Pela primeira vez, o Brasil tem um presidente, ainda que provisório, que considera normal e reconhece ter pedido dinheiro a um empreiteiro no próprio palácio (no caso, o Jaburu); "Eu já confirmei que jantei com Marcelo Odebrecht, no Jaburu, em 2014. Como é natural, o partido me pressionava para obter recursos para os seus candidatos. A Odebrecht contribuiu? Claro que sim", disse o interino Michel Temer, em entrevista publicada nesta segunda-feira; em seu primeiro depoimento, Marcelo Odebrecht falou que os R$ 10 milhões saíram pelo caixa dois da empreiteira e R$ 4 milhões foram entregues em dinheiro vivo a Eliseu Padilha, atual ministro da Casa Civil e braço direito de Temer; na entrevista, o interino também defendeu a cisão da chapa Dilma-Temer no TSE – o que vem sendo negado pelos ministros da corte 

247 – Michel Temer considera normal pedir dinheiro a um empreiteiro, fora do prazo de uma campanha eleitoral, em pleno Palácio do Jaburu.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo site Antagonista, ele confirma que pediu dinheiro a Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu. O motivo: o partido o pressionava para obter recursos.
"Eu já confirmei que jantei com Marcelo Odebrecht, no Jaburu, em 2014. Como é natural, o partido me pressionava para obter recursos para os seus candidatos. A Odebrecht contribuiu? Claro que sim. Está tudo registrado. Foram mais de 10 milhões de reais, dentro da lei. Sei que muitos podem não acreditar, dado o momento terrível que vivemos, mas não tenho conhecimento sobre dinheiro dado em espécie ao partido. E, sinceramente, acho improvável que isso tenha ocorrido. A minha preocupação é institucional, não jurídica", disse ele.

Em seu primeiro depoimento visando a uma delação premiada, Marcelo Odebrecht afirmou que doou R$ 10 milhões em dinheiro vivo, a pedido de Temer. Disse ainda que tais recursos não foram contabilizados e saíram pelo caixa dois da empreiteira. Do bolo, R$ 4 milhões teriam sido entregues em dinheiro vivo a Eliseu Padilha, atual chefe da Casa Civil (saiba mais aqui). 

Em sua entrevista, Temer também tentou se blindar em relação à ação, movida pelo PSDB, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, alegando que as contas são separadas. No entanto, os ministros da corte eleitoral têm dito que será impossível condenar Dilma e preservar Temer. Eis o que disse o interino:

"Creio que o TSE vai separar o julgamento das minhas contas de campanha do das contas da presidente afastada. Foram duas campanhas com captações de recursos distintas, como manda a lei. Basta ir à Constituição para verificar que a figura do vice-presidente é apartada da do presidente, ele não é um apêndice. A tese de "arrastamento" viola o preceito constitucional segundo o qual nenhuma pena passará da pessoa do condenado. É como condenar por atropelamento alguém que estava sentado ao lado do motorista na hora do acidente".

domingo, 7 de agosto de 2016

Odebrecht implode Temer com entrega de R$ 10 milhões em dinheiro vivo


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O governo provisório de Michel Temer está chegando ao fim; além da pesquisa Vox Populi que revelou que apenas 17% dos brasileiros querem que ele fique até 2018 e da vaia de 105 decibéis registrada na abertura da Rio 2016, ele foi um dos principais nomes delatados por Marcelo Odebrecht em sua colaboração premiada; Marcelo revelou que, após uma reunião no Palácio do Jaburu, Temer, como vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, pediu uma ajuda extra ao partido, que foi entregue em dinheiro vivo: nada menos que R$ 10 milhões, dos quais R$ 4 milhões teriam sido entregues a Eliseu Padilha, braço direito do interino; o restante foi doado ao caixa dois de outros candidatos 


247 – O governo provisório de Michel Temer está chegando ao fim. Motivo 1: uma pesquisa Vox Populi, divulgada no sábado pela revista Carta Capital, revelou que 79% dos brasileiros defendem sua saída (leia aqui). Motivo dois: Temer recebeu ontem, na abertura da Rio 2016, uma das maiores vaias da história, que atingiu 105 decibéis, mesmo tendo pedido para não ser citado na nominata das autoridades presentes (leia aqui). Motivo três, e mais importante: o interino é um dos principais personagens da delação premiada de Marcelo Odebrecht, maior empreiteiro do País, que começou a ser feita na última quinta-feira.

De acordo com reportagem de Daniel Pereira (leia aqui), Temer, na condição de vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, promoveu um jantar com Marcelo Odebrecht, em que pediu ajuda extra para os candidatos do partido. Marcelo concordou e doou nada menos R$ 10 milhões, via caixa dois, em dinheiro vivo.

Desta montanha de dinheiro, R$ 4 milhões foram entregues ao braço direito de Temer, Eliseu Padilha, que é o atual chefe da Casa Civil. O restante foi doado a outras candidaturas, como a de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, que concorreu ao governo de São Paulo, em 2014.

Em nota, o interino confirmou o jantar, mas disse que ele e o empresário conversaram “sobre auxílio financeiro da construtora Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral”.

Em 2014, a Odebrecht repassou R$ 11,3 milhões ao PMDB, mas Marcelo pretende provar que, além desses recursos, também doou outros R$ 10 milhões, via caixa dois, ao partido.

Eliseu Padilha também confirmou a negociação. “Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer”, afirmou.

Além de Marcelo, outros 50 executivos da empreiteira farão delações premiadas – o que deve implodir todo o sistema político brasileiro.



Odebrecht abate Serra: caixa dois de R$ 23 mi e corrupção internacional


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Além do pedido de ajuda feito por Michel Temer em pleno Jaburu, que resultou num caixa dois de R$ 10 milhões em dinheiro vivo para o PMDB, a Odebrecht também delatou o chanceler interino José Serra; de acordo com o depoimento de Marcelo Odebrecht, ele recebeu R$ 23 milhões, via caixa dois, em sua campanha presidencial de 2010; parte dos recursos, que, corrigidos pela inflação, hoje equivaleriam a R$ 34,5 milhões, foi paga no exterior, o que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PSDB; Odebrecht também apontou corrupção no Rodoanel e supostos intermediários de Serra na arrecadação de propinas; o chanceler interino nega irregularidades 

247 – Além de destruir o governo provisório de Michel Temer, ao delatar que o interino pediu ajuda para o PMDB que se materializou num caixa dois de R$ 10 milhões em dinheiro vivo (leia aqui), a Odebrecht também abateu o chanceler interino José Serra e pode ter aniquilado seu sonho de chegar à presidência da República.

Em sua delação premiada, Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano, relatou que Serra recebeu R$ 23 milhões, via caixa dois, em sua campanha presidencial de 2010, segundo reportagem da jornalista Bela Megale que foi a Curitiba recolher as informações.

Parte dos recursos, que, corrigidos pela inflação, hoje equivaleriam a R$ 34,5 milhões, foi paga no exterior, o que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PSDB.

Além disso, as doações também podem ser decorrentes de propina e desvios de recursos públicos da Dersa, uma estatal paulista, uma vez que a Odebrecht também apontou corrupção na construção do Rodoanel e supostos intermediários de Serra na arrecadação de propinas.

O chanceler interino nega irregularidades e diz que sua campanha transcorreu dentro da legalidade. No entanto, a Odebrecht pretende apresentar recibos de pagamentos feitos no exterior e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não terá alternativa a não ser denunciar Serra.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Machado provará encontro com Temer na Base Aérea


Machado provará encontro com Temer na Base Aérea



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Ex-presidente da Transpetro promete apresentar aos investigadores da Operação Lava Jato uma série de provas da reunião que teve com o então vice-presidente da República em uma sala na Base Aérea de Brasília, onde Michel Temer teria pedido, segundo Sérgio Machado, ajuda para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo em 2012; em sua delação, ele deverá informar, por exemplo, a data exata do encontro, com base em informações da locadora do veículo e pode até ter o testemunho do motorista que o levou; Temer foi enfático ao negar ter participado do encontro 

247 – O presidente interino, Michel Temer, nega ter se encontrado com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, na Base Aérea de Brasília, mas o delator da Lava Jato promete levar ao Ministério Público Federal uma série de provas da reunião. A informação é da jornalista Vera Magalhães, da coluna Radar Online.

Machado está prestes a descobrir e a informar a data exata do encontro, por exemplo, com base em informações da locadora do veículo. Ele também pode ter o testemunho do motorista que o levou até a Base Aérea em setembro de 2012 e disse que, se for necessário, pedirá à Justiça a quebra de sigilo telefônico para fins de localização.

Na ocasião, Machado diz que Temer pediu a ele ajuda para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo daquele ano. O delator diz que o repasse ocorreu no valor de R$ 1,5 milhão e por meio da empreiteira Queiroz Galvão, que doou oficialmente para o diretório nacional do PMDB.

Na última semana, o presidente interino negou ter participado do encontro. Em nota, ele afirmou na quarta-feira 15 que mantinha "relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade com Sérgio Machado". O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reforçou a defesa ao Planalto: "Não teve esse encontro".

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Machado: não mente, Temer!

Machado: não mente, Temer!

Machado, Meire e Ramon derrubam o Traíra

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O ex-presidente da Transpetro e delator da Operação Lava Jato Sérgio Machado divulgou uma nota nesta quinta-feira (16) na qual rebate as alegações feitas pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB), de que ele não teria feito pedido de verbas a Machado para a campanha à Prefeitura de São Paulo de Gabriel Chalita (hoje no PDT) em 2012.
Em sua delação, Machado disse que Temer lhe pediu doações para a campanha de Chalita e que repassou R$ 1,5 milhão à campanha por meio de doações cuja origem eram dinheiro de propina. Ainda de acordo com Machado, o contexto da conversa "deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente (Machado) era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro".
Na última quarta-feira (15), a Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou uma nota negando que Temer tenha pedido recursos a Machado.
Nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, Temer se manifestou oficialmente sobre ao assunto, classificando as declarações de Machado como "levianas". "Se tivesse cometido delito, não teria condições de presidir o Brasil", afirmou o presidente interino.
Em nota, Machado voltou a afirmar que se encontrou com Michel Temer na base aérea de Brasília e que, durante o encontro, Temer "solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita".
Em outro ponto da nota, Machado diz que todos os políticos que o procuravam em busca de doações sabiam que essas demandas seriam repassadas a fornecedores da Transpetro.
"O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora", diz Machado.
Questionado sobre as declarações de Sérgio Machado, o ex-deputado federal Gabriel Chalita (PDT-SP) negou ter recebido doações intermediadas por Machado durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012.
"Jamais pedi nada a ele. Já recebi doações de empreiteiras, mas nunca tive nenhum acesso à Queiros Galvão", disse Chalita na última quarta-feira (15). Segundo Machado, a Queiroz Galvão fez doações à campanha de Chalita após Michel Temer ter feito um pedido ao delator. Em nota, Chalita disse que jamais pediu recursos a Machado. "Não conheço Sérgio Machado. Portanto, nunca lhe pedi recursos ou qualquer outro tipo de auxílio à minha campanha."
Confira a íntegra da nota divulgada por Sérgio Machado.
"1) Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso;
2) Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer: um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras;
3) Naquele mesmo mês, estive na Base Aérea de Brasília com Michel Temer, que embarcava para São Paulo. Nos reunimos numa sala reservada;
4) Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita;
5) O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora;
6) Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB ;
7) É fato que nunca estive com Chalita".

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Tijolaço: Cai o circo da hipocrisia. Todo mundo lá. Menos Dilma e Lula

Não há muito o que dizer depois da divulgação do depoimento de Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro.
A fábrica de salsichas de política real foi aberta e viu-se a massa que mistura o são e o nojento na formação da pasta que a compõe.
Há de tudo ali: dinheiro que serviu para o enriquecimento pessoal, recursos que serviram para comprar apoio do outros políticos, verbas para campanhas eleitorais milionárias e trocados para campanhas modestas, num cenário de mercantilização das eleições fez centenas de milhares de reais serem quantias modestas.
Há a corrupção histórica, própria dos canalhas e é a corrupção inevitável feita por um sistema eleitoral em que é – ou era – “legal” que um candidato pudesse receber milhares ou milhões de reais de uma empresa.
Ainda não é o pior, porque o pior está por vir.
Abriu-se a caixa de Pandora e a vintena da lista de Machado não é nada perto do que, se o fizerem, do rol que sairá das delação das empreiteiras.
Mas já coloca Michel Temer na situação de explicar, aos gaguejos, que não pediu e, adiante, ser desmentido com a prova do encontro com Machado. Tanto que que saiu pela tangente, dizendo que não pediu doações ilegais. Ilegais.
Renan, Sarney, Jucá, os sócios “beneméritos” da lista, ganhavam mesada. Os “esquerdistas” ganhavam uma “merreca”, na forma de doação. “Os políticos sabiam que o dinheiro vinha de empresas que prestavam serviços à Transpetro”, diz Machado para justificar colocar todos no mesmo saco.
Aécio sai com  trechos da delação colados em sua testa, pela farta distribuição de dinheiro a seus aliados e a “bolada” destinada a ele, pessoalmente, vinda daqui e do exterior.
Mas há dois nomes importantes.
Não por estarem na lista, mas por não estarem citados em momento algum.
Nomes que eram, diretamente, os responsáveis por manter Sérgio Machado no cargo, ainda que indicado pelo PMDB.
São exatamente Lula e Dilma.
Apontados como vilões, são dos poucos a quem, mesmo os delatores mais dispostos a tudo para salvar a pele, não apontam o recebimento de vantagem em dinheiros.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Dinheiro da OAS por debaixo dos panos, Marina? Pra posar de santa?







anjinho

 Por

Se Marina Silva recebeu dinheiro não contabilizado regularmente para sua campanha nem é, para mim, o fato mais grave.
Pode até ter sido contabilizado como doação ao diretório do PV do Rio de Janeiro, como admite seu  companheiro Alfredo Sirkis.
O grave é a hipocrisia de disfarçar uma doação de empreiteira, ainda que tenha sido legal, para conservar uma falsa imagem de “pureza” e acusar os outros de serem financiados por estas empresas.
Isso, Marina, é iludir as pessoas.
Mentir, em português mais claro, para levar vantagem.
Não duvido que a contribuição tenha sido regular: se não foi, cabe ao empresário da OAS, Léo Pinheiro, apontar como foram os descaminhos do dinheiro.
Mas é incrível o silêncio de Marina diante de situações que estão evidentes, como a maracutaia do jatinho que matou Eduardo Campos, seu companheiro de chapa

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Delator revela tabela de propina paga a Eduardo Cunha no exterior: R$ 52 milhões em 36 parcelas

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Delator aponta propina de R$ 52 milhões em 36 parcelas a Eduardo Cunha
Em 14 páginas, o empresário Raul Pernambuco Júnior narra com detalhes encontro com o presidente da Câmara para combinar como seriam feitos pagamentos no exterior
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Delator afirma que pagou propina a Eduardo Cunha no exterior.
Em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, entregou aos investigadores uma tabela que aponta 22 depósitos somando US$ 4.680.297,05 em propinas supostamente pagas ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entre 10 de agosto de 2011 e 19 de setembro de 2014.
Segundo o empreiteiro, empresas relacionadas às obras do Porto Maravilha, no Rio, deveriam pagar R$ 52 milhões ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac) a Eduardo Cunha. A parte que caberia à Carioca era de R$ 13 milhões.
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O maior repasse ocorreu em 26 de agosto de 2013 no valor de US$ 391 mil depositados em conta do peemedebista no banco suíço Julius Baer. Em 2011 foram quatro depósitos, somando US$ 1,12 milhão. Em 2012, Eduardo Cunha recebeu só dessa fonte outros US$ 1,34 milhão divididos em seis depósitos.
A tabela revela que em 2013 o deputado – que ainda não exercia a presidência da Casa -, foi contemplado com mais seis depósitos, totalizando US$ 1,409 milhão. Já em 2014, Eduardo Cunha recebeu outros seis depósitos que somaram US$ 804 mil.
A tabela com o caminho das propinas é dividida em duas partes.
“Em relação a primeira tabela, que totaliza US$ 3.984.297,05 tem certeza de que foram destinadas a contas apontadas pela deputado Eduardo Cunha; que em relação a segunda tabela, no valor total de US$ 696 mil, é altíssima a probabilidade de que também eram valores destinados a contas indicadas por Eduardo Cunha, por todo o trabalho investigativo que fizeram, em especial porque não fizeram pagamentos deste tipo a outras pessoas e, também, pelo valor das transferências”, afirmou o empresário.
“Em nenhum momento Eduardo Cunha lhe disse que as contas eram de titularidade dele, mas tem certeza de que todas estas contas foram indicadas pela deputado Eduardo Cunha; que tampouco o depoente chegou a perguntar a Eduardo Cunha sobre o titular das referidas contas.”
Em 14 páginas, o empresário Raul Pernambuco Júnior narra com detalhes encontro com o presidente da Câmara para combinar como seriam realizados pagamentos no exterior. Raul Pernambuco Júnior descreveu uma reunião no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio, que, segundo ele, teria ocorrido entre junho e julho de 2011, época da aquisição das Cepac’s pelo Fundo de Investimento do FGTS.
“O depoente não estava presente, mas seu pai e um executivo da Carioca de nome Marcelo Macedo estiveram presentes a esta reunião; que após esta reunião, o depoente foi chamado pelo seu pai; que seu pai lhe comunicou que Léo Pinheiro, da OAS, e Benedicto Junior, da Odebrecht, na reunião do Hotel Sofitel, comunicaram que havia uma solicitação e um ‘compromisso’ com o deputado Eduardo Cunha, em razão da aquisição, pela FI-FGTS, da totalidade das CEPAC’s”, declarou.
O empreiteiro detalhou. “Que o valor destinado a Eduardo Cunha seria de 1,5% do valor total das Cepac’s, o que daria em tomo de R$ 52 milhões devidos pelo consórcio, sendo R$ 13 milhões a cota parte da Carioca; que este valor deveria ser pago a Eduardo Cunha em 36 parcelas mensais; que seu pai disse ao depoente que cada uma das empresas “assumiria” a sua parte diretamente com Eduardo Cunha.”
À Procuradoria, o delator contou que o primeiro pagamento no Israel Discount Bank para Eduardo Cunha ocorreu em 10 de agosto de 2011, no valor de US$ 220.777,00. Raul Pernambuco Júnior relatou que houve uma dificuldade do Banco de seu pai para efetuar a transferência, em razão do banco destinatário.
Segundo o delator, Marcelo Macedo não participou especificamente desta conversa entre ele, seu pai e os representantes da OAS e da Odebrecht. Raul Pernambuco Junior disse que a Carioca, na época não tinha contato com Eduardo Cunha. O empreiteiro afirmou que ele e seu pai foram apenas “comunicados” pela Odebrecht e pela OAS sobre o “compromisso”.
“Como cada empresa deveria acertar os valores diretamente com Eduardo Cunha, o pai do depoente pediu que este procurasse referido parlamentar para acertar os pagamentos; que o contato telefônico de Eduardo Cunha foi repassado ao depoente por Benedicto Junior, a pedido do depoente; que foi passado ao depoente um numero de rádio Nextel”, afirmou.
O delator contou aos procuradores da Lava Jato que entrou em contato com Eduardo Cunha e marcaram uma primeira reunião. Raul Pernambuco Júnior disse não se recordar se o encontro se deu no escritório político do deputado, no centro do Rio, ou na Câmara, em Brasilia, ‘mas acredita que tenha sido no escritório político’. O empresário afirmou acreditar que a reunião tenha ocorrido no início de agosto de 2011.
“Indagado sobre a descrição do escritório político de Eduardo Cunha, respondeu que se trata de um escritório com decoração mais antiga, que tem uma antessala, com uma recepcionista; que, além disso, havia dois sofás, em seguida um corredor, com duas salas; que nestas salas havia uma secretária mais alta e um assessor do deputado; que este assessor era uma pessoa mais velha, com cerca de 60 anos, acreditando que fosse um pouco calvo, possuindo cabelo lateral; que nunca conversou, porém, nenhum assunto com tais pessoas; que mais à esquerda tinha a sala do deputado Eduardo Cunha, com uma mesa antiga, de madeira maciça, com muitos papeis em cima; que acredita que o escritório fique no 32° andar.”
De acordo com Raul Pernambuco Júnior, durante a reunião, ele perguntou ‘sobre o “compromisso” estabelecido e, inclusive, o valor, o que foi confirmado por Eduardo Cunha’. O empresário disse que ele e o pai não queriam que o dinheiro passasse “por dentro da empresa”, para ser o mais reservado possível. O delator contou que questionou Eduardo Cunha ‘sobre a possibilidade de estes pagamentos serem feitos em contas no exterior’.
“Eduardo Cunha disse que não haveria problema nenhum e, neste momento, ele indicou a primeira conta em que deveria ser efetivado o pagamento”, relatou Raul Pernambuco Júnior.
“Eduardo Cunha passou a conta em um papel, com os dados já digitados; que se lembra bem deste primeiro pagamento, porque o Banco indicado por Eduardo Cunha era denominado Israel Discount Bank; que não sabia se este banco era realmente em Israel; que já ficou estabelecido, inclusive, o valor do primeiro pagamento; que, dividindo o valor total devido pelo número de parcelas, o valor de cada parcela era de cerca de R$ 360 mil.”
O empreiteiro disse que a reunião deve ter durado cerca de 30 minutos, ‘oportunidade em que se conheceram melhor’. Raul Pernambuco Júnior afirmou que ‘até então não se conheciam ou ao menos não se recorda de tê-lo conhecido pessoalmente’.
“O depoente disse nessa reunião a Eduardo Cunha que seria impossível fazer depósitos mensais; que o depoente disse a Eduardo Cunha que fariam depósitos com periodicidade irregular; que esta impossibilidade de realizar depósitos mensais decorria da precaução que seu pai tinha em dar as ordens bancárias para o exterior; que o pai do depoente normalmente dava tais ordens aos gerentes das contas no exterior pessoalmente, seja em viagens que seu genitor fazia ao exterior ou, ainda, quando o gerente vinha ao Brasil; que não sabe se seu pai enviava ordens por outro meio de comunicação à distância, como fax ou e-mail.”
O delator continuou. “A pedido de seu genitor, o depoente solicitou uma reunião com Eduardo Cunha, por meio da secretária do depoente; que a secretária do depoente, de nome Sheila Oliveira, entrou em contato com a secretária do deputado Eduardo Cunha e, em seguida, enviou um e-mail para o depoente, questionando qual seria a “pauta para a reunião”; que o depoente respondeu o e-mail afirmando que “Ele está a par. Só avisa q sou eu””, declarou. Segundo o delator, este e-mail é datado de 16 de agosto de 2011.
Raul Pernambuco Júnior disse que a reunião ‘foi efetivamente marcada e realizada, não se recordando ao certo onde’.
“Nesta reunião, ocorrida provavelmente entre final de agosto e início de setembro, perguntou a Eduardo Cunha se haveria a possibilidade de mudar o banco e indicar uma conta na própria Suíça; que Eduardo Cunha concordou e disse não haver problemas; que Eduardo Cunha, no mesmo ato, já indicou a conta Esteban Garcia, no banco Merryl Lynch Bank, na Suíça; que a partir daí todos os depósitos para Eduardo Cunha foram na Suíça”, declarou. “Se estabeleceu que se houvesse necessidade de alteração do banco, isto deveria partir do deputado Eduardo Cunha; que, de qualguer forma, em toda oportunidade em que iriam fazer os pagamentos, o depoente ligava ou se encontrava com Eduardo Cunha para perguntar se “mantínhamos o mesmo endereço”.”
O delator narrou ainda que por uma ou duas vezes, as contas no exterior eram enviadas por Eduardo Cunha para ele, em envelopes lacrados e sigilosos, para a filial da Carioca em São Paulo, ‘contendo os dados da conta e códigos de transferência’.
A defesa de Eduardo Cunha foi procurada pela reportagem nesta quinta-feira, 14, mas ainda não se manifestou. O espaço está aberto para o presidente da Câmara.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Delator: Dimas Toledo disse que Aécio Neves embolsava um terço da propina de Furnas; dois terços eram para o PSDB paulista e nacional

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‘É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio’, relata delator
postado em 03/02/2016 19:37
São Paulo, 03 – O empresário Fernando Moura, ligado ao PT, afirmou nesta quarta-feira, 3, que logo após a eleição presidencial de 2002, vencida por Lula, foi feita uma reunião para discutir as nomeações para cargos em diretorias de autarquias e empresas públicas estratégicas da administração.
Segundo ele, uma das diretorias era a de Furnas, apontada como cota do senador Aécio Neves (PSDB).
“Quando acabou a eleição de 2002, ganhamos a eleição, foi feita uma reunião para definição de mais ou menos umas cinco diretorias de estatais para poder ajudar a nível de campanha, posteriormente, o que seria interessante na nomeação das pessoas”, relatou Moura, em novo depoimento ao juiz federal Sérgio Moro.
Delator e réu confesso do esquema de propinas instalado na Petrobras, Fernando Moura teve que ficar outra vez frente a frente com o juiz da Lava Jato porque admitiu ter mentido anteriormente.
Em sua delação premiada, ele disse que Dirceu orientou-o a ‘fugir do País’, em 2005, quando estava no auge o escândalo do Mensalão.
Ouvido uma primeira vez por Sérgio Moro, ele disse que não recebeu a orientação do ex-ministro chefe da Casa Civil.
Diante de procuradores da República, na semana passada, disse que mentiu para o magistrado porque havia sofrido ‘ameaça velada’.
Nesta quarta, 3, recebeu uma chance para contar a verdade e não perder os benefícios da colaboração. “Foi conversado sobre Petrobras, Correios, Caixa Econômica Federal, Furnas, Banco do Brasil, essas diretorias”, declarou.
Segundo ele, os indicados para as diretorias deveriam ter 20 anos de casa, ‘tinha que ser funcionário da casa para poder receber essa indicação’. A reunião ocorreu novembro de 2002.
“Nessa relação foi indicado o nome do Renato Duque para a Petrobras, foi indicado o nome do sr. Eduardo Medeiros para os Correios. A princípio levei pro Zé (Dirceu) o nome do Dimas Toledo, que continuasse na diretoria de Furnas. Ele (Dirceu) usou até uma expressão comigo. ‘O Dimas não, porque se o Dimas entrar em Furnas até como porteiro vai mandar em Furnas, está lá há 4 anos, é uma indicação que sempre foi do Aécio’. Passado um mês e meio ele (Dirceu) me chamou e falou ‘qual a sua relação com Dimas Toledo?’ Eu falei, estive com ele três vezes, achei ele competente, cara profissional. O Zé me disse. “Porque esse foi o único cargo que o Aécio pediu pro Lula, então, você vai lá conversar com Dimas e diga que a gente vai apoiar a indicação dele.”
Fernando Moura disse que ‘foi conversar com o Dimas’.
“Na oportunidade, ele (Dimas) me colocou, da mesma forma que eu coloquei o caso da Petrobras, em Furnas era igual. Ele falou ‘vocês nem precisam aparecer aqui, vocês vão ficar é um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio.’
PS do Viomundo: José Serra deve estar rindo à vontade; em São Paulo, Geraldo Alckmin detonado pelo merendão; em Minas, o cerco se fecha contra Aécio…
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