Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador inquisição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inquisição. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

FOLHA, QUE CRITICA TOFFOLI, DEFENDEU A MESMA TESE



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Carlos Rodriguez: Quem semeia vento, colhe tempestade


por Carlos Rodriguez*

A cada dia que passa, o cinismo do candidato tucano à presidência da República, José Serra, se supera. Totalmente obscena a sua declaração (feita após a patética encenação da bolinha de papel) de que o presidente Lula é o responsável pela violência na campanha eleitoral.
Este senhor se vale de velhos artifícios da direita. Primeiro, radicaliza em boatos, intrigas e desqualificações dos adversários, criando um clima pesado na campanha. Depois, despolitiza-a. Assim, não se discute a situação econômica  ou qualquer aspecto da vida do cidadão brasileiro. Ao contrário, envereda para temas que dizem respeito à vida íntima de cada um, como o aborto e a orientação sexual. A pauta passa a ser a baixaria e não o futuro do Brasil, a diminuição da miséria ou a melhoria da educação, da saúde e do desenvolvimento da sociedade brasileira. A oposição à Lula age assim, porque não tem projeto para o país e somente se vale do ódio e do rancor.
Aliás, o cinismo impera entre os demotucanos. No jornal Estado de S. Paulo de 24 de outubro, D. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, diz que “o PT é o partido da mentira, o PT é o partido da morte,  por causa do aborto. Engraçado, sobre o aborto feito por Dona Mônica Serra, mulher de José Serra, segundo relato de suas ex-alunas publicada no jornal Folha de São Paulo em 16 de outubro,o bispo de Guarulhos não abre o bico.
Curiosamente, o bispo D. Luiz é de São João da Boa Vista, onde atuava com o Sidney Beraldo, ex-deputado e ex-secretario de Gestão do então governador Serra, e mias recentemente um dos coordenadores da campanha a governador de Geraldo Alckmin, que tem fortes ligações com a Opus Dei, que age nas sombras. A omissão do bispo sobre o aborto de Monica Serra revela que essa questão é apenas um mote usado por esse grupo religioso para ir contra o PT.
Para completar o quadro dantesco, assistimos ao fundamentalismo religioso matar a religião e transformá-la em mero  instrumento eleitoral. Esta mistura acintosa de religião, num viés fundamentalista, e política é um perigo à sociedade brasileira, pois ameaça os pilares do Estado Laico.
O ódio contra o PT vem sendo trabalhado há pelo menos um ano. Todos devem se lembrar dos primeiros e-mails com a acusação ridícula de que Dilma seria terrorista. Por sinal, o termo terrorista, cunhado pelos militares durante a ditadura, é uma forma de adotar a ditadura militar. Aqui, vale lembrar que ao povo é dado o direito de resistir quando um governo se estabelece pela força das armas. Até na idade média, como é relatado na lenda  Robin Hood , já se sabia disso.
Homens e mulheres que foram torturados barbaramente e deram a sua vida pela democracia devem ser tratados como heróis. O termo terrorista significa aceitar que a tortura e barbárie sejam admissíveis como recursos para organizar uma sociedade. Claramente, para um republicano e democrata este argumento precisa ser rejeitado. Então perguntamos, por que os tucanos se valem de argumentos antidemocráticos para difamar uma heroína brasileira? Por que uma campanha baseada no ódio?
Há outros exemplos, como a campanha conservadora com uso da internet para difamar e caluniar e atacar a vida pessoal de Dilma Rousseff.
Lentamente a campanha de Serra pregou o ódio, inclusive de classe, e se valeu dele eleitoralmente para chegar ao segundo turno. Agora hipocritamente diz que o presidente da República faz uma campanha que estimula a violência, querendo se passar como vítima. Ora, Serra, quem semeia vento, só pode colher tempestade.
Se o candidato José Serra, em vez de despolitizar a campanha, discutisse projetos para o Brasil (o que ele infelizmente não possui), talvez os acontecimentos fossem outros.
Por fim, deixo para vocês este poema de Brecht, que mostra que a  violência não é o que os poderosos querem que seja visto como violento, mas as estruturas sociais ou situações plantadas com o apoio da mídia e da direita conservadora que resultam neste quadro conflituoso.
Pergunto, ainda, manipular informação e tentar reverter votos de forma abjeta não é uma violência?
PS: Curiosamente, a crítica contumaz da Globo sobre o episódio da violência da bolinha de papel , através do Jornal Nacional, ocorreu justamente no dia em que o Cade, órgão do governo federal, decidiu acabar com o monopólio da emissora  na transmissão do Campeonato Brasileiro.
Sobre a Violência, Bertolt Brecht
A corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contém
Ninguém chama de violento.
A tempestade que faz dobrar as bétulas
É tida como violenta
E a tempestade que faz dobrar
Os dorsos dos operários na rua
* Carlos Rodriguez , participante da Igreja Católica.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O círculo da direita se fecha: teocracia, censura nas redações, ideologia do medo




É evidente que essa temática religiosa não é o que interessa para o Brasil. Mas se Serra escolheu o obscurantismo, é preciso mostrar isso à população. A esquerda, tantas e tantas vezes, foge dos enfrentamentos. Acho que desse enfrentamento não deveria fugir. Ciro Gomes disse -de forma muito apropriada - que o discurso de Serra é o caminho para um regime teocrático. O Brasil precisa que se faça esse debate.Do lado de Serra, certamente ficará muita gente. Mas tenho certeza que do outro lado ficará o que há de civilizado nesse nosso país. Há espaço para uma centro-direita civilizada no Brasil. Mas essa direita que avança com Serra não merece respeito. Merece ser combatida. O artigo é de Rodrigo Vianna.
Texto publicado originalmente no blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna

Com a generosa ajuda da velha mídia brasileira, e uma mãozinha da candidatura de Marina Silva, Serra conseguiu pautar a reta final do primeiro turno e o inicio do segundo turno com uma temática religiosa.

É um atraso gigantesco para o Brasil.

Parte dos apoiadores de Dilma acha que a campanha do PT deve fugir desse debate, recolher apoios de evangélicos e católicos, e rapidamente mudar de assunto.

Penso um pouco diferente.

É evidente que essa temática religiosa não é o que interessa para o Brasil. Mas se Serra escolheu o obscurantismo, é preciso mostrar isso à população. A esquerda, tantas e tantas vezes, foge dos enfrentamentos. Acho que desse enfrentamento não deveria fugir.

Por que ninguém do PT é capaz de dar uma resposta a Serra, deixando a Ciro Gomes a tarefa de pendurar o guiso no gato? Ciro disse -de forma muito apropriada - que o discurso de Serra é o caminho para um regime teocrático. Vejam:

(Ciro Gomes) “Por que o PSDB, que nasceu para ajudar a modernidade do País, resolveu agora advogar o Estado teocrático? O Serra tem de dizer que, na República que ele advoga, primeiro falam os aiatolás, e aí os políticos resolvem o que os aiatolás querem que seja feito.”

O Brasil, agora digo eu, precisa que se faça esse debate.

O Brasil precisa, também, comparar os resultados econômicos e sociais de FHC e Lula. Mas precisa de politização, precisa que se enfrente o pensamento conservador.

Essa é uma hora boa para desmascarar a intolerância religiosa.

Aliás, é preciso tomar cuidado ao associar “evangélicos”, apenas, a esse discurso intolerante. Não. Os ataques mais coordenados e mais perigosos partem da Igreja Católica.

É preciso – com muito cuidado e respeito pelos milhares de católicos e evangélicos que praticam a religião apenas para confortar suas almas, e para difundir o amor ao próximo – lembrar que já houve um tempo em que a religião mandava na política. 

No Brasil Colonial, tivemos a Inquisição católica a prender, torturar e executar. A intolerância religiosa já matou muito – no mundo inteiro. Aprendemos isso na escola, ou deveríamos aprender (quem não se lembra da “Noite de São Bartolomeu” ,na França, pode ler algo aqui).

Já que Serra quer travar esse debate, devemos pendurar o guiso no gato, e perguntar se o que ele quer é um Estado teocrático. É isso?

Do lado de Serra, certamente ficará muita gente. Mas tenho certeza que do outro lado ficará o que há de civilizado nesse nosso país.

Na Espanha, esse debate é travado nas eleições. O PP (partido conservador) tem uma parceria muito próxima com a Opus Dei e com o catolicismo mais reacionário. O PSOE (social-democrata) não tem medo de assumir a defesa de um Estado laico – respeitando as práticas religiosas.

O PSOE ganhou eleição prometendo união civil de homossexuais. A direita católica do PP realizou marchas com quase um milhão de pessoas, contra essa plataforma. Levou bispos e padres (de batina e tudo) para as ruas. O PP tentou intimidar o PSOE. O que fez a centro-esquerda? Travou o debate, resistiu, deu uma banana para o terrorismo religioso. E ganhou.

É preciso ter coragem.

O círculo da direita se fecha: ela tem as igrejas (algumas), ela tem a velha mídia, ela tem a prática da intolerância.

“A ideologia da direita é o medo”, já nos ensinava Simone de Beauvoir.

A intolerância e o medo é que levaram o “Estadão” (que, diga-se, abre espaços para a Opus Dei) a demitir Maria Rita Kehl por ter escrito um artigo que contraria a linha oficial de “somos Serra até a morte”.

Nas redações, não há espaço para dissenso. Quem levanta a cabeça tem a cabeça cortada.

“Folha” (que censura blogs), “Estadão” (que demite colunista), “Veja” (com seu esgoto jornalístico a céu aberto) e “Globo” (sob comando de Ali “não somos racistas” Kamel) são a armada a serviço desse contra-ataque conservador. Isso já está claro há muito tempo. Mas Lula parece ter minimizado essa articulação, e acreditado que enfrentaria tudo no gogó – sem politizar o debate. Não deu certo. É preciso enfrentamento, politização.

Esse é um combate que merecer ser travado. Para ganhar ou perder. E acho que temos toda chance de ganhar.

Até porque, se Serra ganhar com esse discurso de ódio, e com esses apoios (panfletos da TFP, reuniões no Clube Militar, pregação e intolerância religiosas), o país (empresários, trabalhadores, classe média) precisa saber que teremos uma nação conflagrada durante 4 anos.

Não dá pra fazer de conta que isso não está acontecendo.

Há espaço para uma centro-direita civilizada no Brasil? Claro. Mas essa direita que avança com Serra não merece respeito. Merece ser combatida, como fazem os espanhóis e como fez o Ciro Gomes.

Com coragem.

UM CHEIRO DE TORQUEMADA NO AR



Não eram eles os iluministas, os paladinos da sociedade do esclarecimento, a cepa mais refinada dos intelectuais da República,os arautos da Razão, da tolerância e dos valores liberais? Não eramos nós, a massa ignara e bruta, a escumalha depositária do atraso, o ajuntamento desfibrado, desprovido de outro pendor que não a vocação totalitária para rebanho adestrado pelos messiânicos, os populistas, os picaretas, os narradores do Juízo Final, bispos e bispas aspiradores de dízimo e sopradores de ignorância? Não eramos os cúmplices dos aiatolás a emprestar a mão omissa ao apedrejamento de adúlteras nas praças distantes do Irã onde Deus e o Demônio se entrelaçam nos corredores de um Estado que detém o monopólio da fé e da força? Então por que esse cheiro de Torquemada no ar que vem de dentro do Olimpo tucano? Por que a TFP se sente em casa ali de novo para ministrar --"pega e passa!"-- suas lições de como semear ódios, medos e ignorâncias contra a candidata do demônio? Em que ponto das reentrâncias iluministas se escondiam as palavras que Mônica Serra, a intelectual bailarina dos finos salões de Higienópolis e do Alto de Pinheiros, foi buscar para chantagear a alma do brasileiro pobre, cansado, de 73 anos, evangélico e vendedor ambulante, Edgar da Silva, que ao voltar para a casa deparou-se com a fina dama e depois de declarar o voto em Dilma, ouviu da esposa de José Serra a terrível maldição contra seu discernimento laico: "Ela é a favor de matar as criancinhas"
(Carta Maior defende a republica dos iguais, livres de toda opressão; 08-10)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dois pesos…


Maria Rita Kehl

Este jornal (Estadão) teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E – os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil – tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por “uma prima” do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da “esmolinha” é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de “acumulação primitiva de democracia”.

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.


Leia mais em: ¹³ O ESQUERDOPATA ¹³ 
Under Creative Commons License: Attribution

Abaixo o desfecho da história sobre o texto acima de Maria Rita kehl no "Estadão".  Aí está a imparcialidade da imprensa brasileira.


Guerra Santa: Estadão demite Maria Rita Kehl

Enviado por luisnassif

@pdralex, pelo Twitter


 Confirmado: Conselho Editorial do Estadão manda demitir Maria Rita Kehl por artigo elogioso ao governo Lula

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Datafalha não entrevista: faz sessão de tortura



Tati é uma brasiliense.

Não é petista mas vai votar na Dilma.

O Datafalha a entrevistou.

Logo de saída, ela disse: vou votar na Dilma.

Ela começou pela resposta “espontânea”.

Mas, a partir daí, foi submetida a uma sessão de tortura.

Você sabe que o filho da Erenice recebeu dinheiro ?

Você sabe que a Erenice sabia ?

Mesmo assim você vai votar na Dilma ?

O Lula sabia.

Mesmo assim você vota na Dilma ?

As perguntas comportavam, apenas, resposta “sim” ou “não”.

Não havia hipóteses: o filho da Erenice fez, a Erenice sabia, o Lula sabia – como se tudo fosse provado, julgado verdadeiro.

Quem disse que o Lula sabia ?, se perguntou a Tati.

Mesmo assim … mesmo assim você vota na Dilma ? – o entrevistador insistia.

Foi um constrangimento, diz a Tati.

Isso não é uma pesquisa de opinião pública.

Isso é uma sessão de tortura.

Uma especialidade da casa: clique aqui para ler sobre o livro de Beatriz Kushnir, “Cães de Guarda – jornalistas e censores, do AI-5  à Constituição de 1988”, editora Boitempo, págs. 213 a 274, “O jornal de maior tiragem: a trajetória da Folha – dos jornalistas aos policiais”.

aqui para ler “Folha ajudou a matar o pai de Ivan”.
Paulo Henrique Amorim


Clique aqui para ler “Bomba ! Bomba ! Folha (*) vai investigar como filha de Serra violou sigilos, com a irmã de Daniel Dantas”.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Entrevista da Presidenta Dilma - BOM DIA (?) BRASIL




Entrevistas da GROBO
Acabo de assisitir à reapresentação da entrevista do entrevado ssERRA na GROBONIUS.
.
Aquilo que já se esperava, o tratamento subserviente e delicado, o Laissez-faire (não o precursor do neo liberalismo) dando liberdade para o sacripanta desenvolver sua arenga de bosta com aquele arzinho de superioridade que é justamente o que ninguém tolera nele!
.
A Mirian Leitão, devidamente Kamelizada, nem insistia muito em tópicos trôpegos como 13° para o bolsa família, ou o mínimo de 600 pratas, deixa o careca falar, ele tá fudido mesmo!
.
Com a Renata e o Renato, a mesma coisa, sem coragem ou motivação pra encostar o estrupício na parede_parecem a versão mais podre do BoBonner e da Lástima Bernardes.
.
Não sei por que ainda perco meu tempo e dinheiro com essa assinatura,
aí eu lembro do JN