Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

domingo, 3 de fevereiro de 2013
Assange Vai Abrir o Bico Sobre o Brasil
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"NÃO É MAIS PRECISO SER DA GLOBO PARA FAZER SUCESSO"
Sucesso da equipe de humoristas liderada por Fábio Porchat, que se afastou da televisão para se destacar na internet, é um retrato da transformação da mídia nos dias atuais. Com 728 mil pessoas inscritas no seu canal Porta dos Fundos e 89 milhões de visualizações no YouTube, eles provam que o poder hoje é de quem produz o conteúdo, e não de quem apenas distribui informação e entrenimento; libertação está em curso
247 - Roteirista e ator da Globo, o humorista Fábio Porchat é hoje um dos grandes fenômenos da internet brasileira. Com sua trupe "Porta dos Fundos", ele teve a coragem de se afastar da maior emissora de televisão do País para apostar numa ligação direta com o público, atuando, sobretudo, na internet.
Hoje, com 728 mil pessoas inscritas em seu canal no YouTube e mais de 89 milhões de visualizações de seus 62 vídeos, ele descobriu que o poder, nos dias de hoje, é de quem produz – e não de quem apenas distribui – conteúdo. "Pela primeira vez, não é mais preciso ser da Globo para fazer sucesso", disse Porchat, numa entrevista à Folha. "Não estou esnobando, gosto muito de trabalhar lá, mas posso me dar ao luxo de não querer escrever para a Globo e isso não acabar com a minha carreira".
Porchat ainda é roteirista do seriado "A grande família", mas aposta cada vez mais na internet. Ele e sua equipe recusaram convites da própria Globo e do canal Multishow. Assim como ele, outros humoristas, como Felipe Neto, do canal Parafernalha, têm conseguido viabilizar comercialmente canais próprios na internet.
Esse fenômeno retrata a grande transformação da mídia nos dias atuais. Antes da internet, eram as emissoras que ditavam o que deveria ser visto – e em que horário. Hoje, com a internet, é o telespectador quem está no comando. Mesmo no Brasil, as pessoas já passam mais tempo na internet do que diante da televisão e, se isso não bastasse, os novos televisores inteligentes, com acesso à internet, permitem que, cada vez mais, o YouTube, do Google, se torne quase tão familiar quanto um canal aberto.
A libertação dos artistas, no mundo do entretenimento, ocorrerá, paralelamente, à libertação dos jornalistas no mundo da informação – editores e repórteres, cada vez mais, criam seus próprios blogs ou mesmo veículos de comunicação. Na era digital, os custos de produção são menores e não há barreiras de entrada a novos empreendedores. Para quem tem dúvida, basta uma questão. O que hoje faz mais sucesso: Zorra Total, exibido em horário nobre na Globo, ou Porta dos Fundos?
Abaixo, alguns dos melhores vídeos da turma de Fábio Porchat:
Na lata
Sobre a mesa
Rola
Entrevista
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Roberto Gurgel desmoraliza MPF
Posted by eduguim
A Constituição de 1988 dotou o Ministério Público do Brasil de funções, competências e garantias sem precedentes em relação às Constituições anteriores. As prerrogativas conferidas à instituição pelo texto constitucional por certo permitiram um significativo avanço de nossa ainda imberbe democracia. Contudo, o MP brasileiro se encontra sob ameaça.
O Ministério Público Federal (MPF) é parte do Ministério Público da União (MPU), também composto pelos Ministérios Públicos do Trabalho, Militar, do Distrito Federal e de Territórios (MPDFT). Juntos, MPU e Ministérios Públicos Estaduais formam o Ministério Público Brasileiro.
Atribuições e instrumentos do Ministério Público estão previstos no artigo 129 da Constituição, no capítulo “Das funções essenciais à Justiça”. Funções e atribuições do MPU estão na Lei Complementar nº 75/93.
Os leitores deste blog por certo já leram, nos preâmbulos das representações ao MPF aqui publicadas, que “O Ministério Público (MP) é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art.127, CF/88)”.
O MPF é chefiado pelo procurador-geral da República, escolhido e nomeado pelo presidente de turno após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.
Desde a fundação do Ministério Público da União, determinada pela Carta de 1988, o cargo de Procurador Geral da República foi ocupado por Geraldo Brindeiro (1995-2003), nomeado por Fernando Henrique Cardoso, e por Cláudio Lemos Fonteles (2003-2005), Antonio Fernando Barros e Silva de Souza (2005-2009) e Roberto Monteiro Gurgel Santos (2009- ), todos nomeados por Luiz Inácio Lula da Silva.
De todos esses procuradores-gerais, somente o último vem tendo um comportamento que, além de escandaloso, é arrogante e ameaçador à instituição que chefia. Dirão que o pior PGR foi o de FHC, que ficou no cargo de ponta a ponta daquele mandato presidencial, tendo engavetado tudo que não interessava ao governo que o nomeou.
Discordo.
Brindeiro, o inesquecível “engavetador-geral” da República, teve uma atuação discreta e limitou-se a não fazer nada. Apesar de ser vergonhosa a atuação daquele indivíduo, passou os oito anos do governo do PSDB sem ao menos ser notado.
Roberto Gurgel é diferente. Não se limita à inoperância e vai ao ataque sob um escandaloso viés político-partidário. A diferença dele para Brindeiro é que este defendeu o governo que o nomeou, enquanto que o atual PGR se transformou em adversário político de quem o nomeou e do partido de quem o nomeou.
Esse cargo, explica-se, não pode, em nome do melhor interesse democrático, ser ocupado nem por aliado, nem por inimigo de quem o preencheu.
Gurgel, porém, tornou-se infinitamente pior ao se transformar em ator político, com suas seguidas entrevistas à imprensa oposicionista, nas quais se converteu em detrator do partido da presidente da República enquanto, contra si, pesam omissões escandalosas como no esquema do bicheiro Carlos Cachoeira e suas relações perigosas com o ex-senador Demóstenes Torres e com o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Denunciando petistas com fúria redobrada e acobertando demos e tucanos com singeleza e desvelo, Gurgel, agora, chega ao ponto máximo de sua atuação político-partidarizada no caso do novo presidente do Senado, Renan Calheiros.
As denúncias contra Calheiros explodiram em 2007, quando deixou o mesmo cargo para o qual acaba de ser empossado no âmbito de um escândalo que envolveu até uma ex-namorada que se valeu da fama que interesses políticos lhe delegaram para posar nua para uma revista masculina, a despeito da ausência de maiores atributos físicos.
Nos últimos cinco anos, a denúncia oportunista feita contra Calheiros dormitou nos escaninhos da Justiça e do Ministério Público. A “fartura” de provas contra o senador peemedebista que a mídia partidarizada alardeia, ao que tudo indica não teria virado denúncia formal se o mesmo não tivesse se candidatado à Presidência do Senado.
Qualquer cidadão que não seja um completo cara-de-pau – ou um completo idiota – achará que acatar de repente uma denúncia que ficou parada por anos, e justamente a uma semana da eleição para a Presidência do Senado, equivale a transformar a Procuradoria em linha auxiliar de um grupo político.
Existe alguma dúvida de que a denúncia do PGR contra Renan Calheiros tramitou em uma semana, após ficar parada durante anos, só por razões políticas? Quem tem coragem de exibir tanta falta de vergonha na cara negando que Gurgel transformou o Ministério Público em um organismo partidarizado e, mais do que tudo, desavergonhado?
É lamentável e altamente danoso à democracia que uma instituição como o Ministério Público, tão necessária, seja conspurcada por uma figura menor e que, de forma alguma, reflete o conjunto da instituição, pois, em verdade, ela abriga muita gente idealista e decente, ainda que, conjunturalmente, possa estar em minoria.
Conforme bem lembrou o site Brasil 247, caberá a Calheiros analisar representação do senador Fernando Collor de Mello contra Gurgel por ter acobertado durante anos o esquema de Carlinhos Cachoeira e as relações criminosas do ex-membro do Ministério Público e ex-senador Demótenes Torres, mas só até que a Polícia Federal fizesse o que o MP não fez.
Passou da hora de o Congresso se levantar contra essa escandalosa utilização política do Ministério Público do Brasil por ação de alguém que está enlameando e desacreditando a instituição e, assim, todos os seus membros, cada vez mais vistos como suscetíveis de serem corrompidos por grupos políticos e econômicos.
O ataque da trinca Ministério Público, “imprensa” e Supremo Tribunal Federal ao Poder Legislativo precisa de resposta, razão pela qual até senadores da oposição negaram a essa trinca a prerrogativa de coagir o Senado a eleger quem preferia para presidir a Casa. Que esse sentimento prospere e chame Gurgel às falas, em defesa da democracia.
AS INSONDÁVEIS RAZÕES DE ROBERTO GURGEL
"A hipótese adotada a respeito pelos políticos, de que tentava demolir o favoritismo de Calheiros, não é implausível. Roberto Gurgel teve dois anos e meio para apresentar a denúncia. Quem deixou passar tanto tempo poderia muito bem esperar uma semana mais", diz o jornalista Janio de Freitas, em seu artigo deste domingo
247 - Mais uma voz se levanta na imprensa contra a politização do Judiciário, promovida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Desta vez, é o jornalista Janio de Freitas, que questiona as razões de Gurgel para denunciar Renan Calheiros uma semana antes das eleições no Senado. Leia:
Riscos no ambiente cinzento
Janio de Freitas
Intenção do procurador-geral para momento de apresentar denúncia contra Calheiros é insondável em um inquérito de tipo corriqueiro
Pela segunda vez em meio ano, parte significativa do Congresso pode acusar interferência do Judiciário. A anterior foi atribuída ao Supremo Tribunal Federal, ao marcar o julgamento do mensalão coincidindo com a campanha eleitoral. Agora é do Ministério Público, também vista como desrespeito à independência dos Poderes.
No caso atual, a acusação refere-se à denúncia criminal feita ao Supremo pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros.
A reação não foi causada pela denúncia em si, já esperada, mas por ser feita menos de uma semana antes da eleição em que o denunciado era candidato favorito à presidência do Senado.
A intenção de Roberto Gurgel é insondável. Mas a hipótese adotada a respeito pelos políticos, de que tentava demolir o favoritismo de Calheiros, não é implausível. Roberto Gurgel teve dois anos e meio para apresentar a denúncia. Quem deixou passar tanto tempo poderia muito bem esperar uma semana mais.
A explicação dada por Gurgel para a esquisita demora da denúncia não precisa de hipóteses: nos dois anos e meio, disse ele, esteve muito ocupado com o mensalão. A assessoria do procurador-geral e os quadros da Procuradoria da República ficam mal na explicação, sem no entanto merecerem esse descaso.
E, além disso, o inquérito de Calheiros nada tem de especial ou nebuloso, é de tipo corriqueiro nos Ministérios Públicos -notas fiscais falsas, para disfarçar recebimentos inconfessáveis de dinheiro, mais falsidade ideológica e peculato.
No mínimo, Roberto Gurgel pôs em prática, outra vez, uma falta de sensibilidade que não perde ocasião de se manifestar, mesmo que seja apenas uma entrevista momentânea. Os ânimos entre Congresso, Supremo e Procuradoria-Geral da República já eram bastante ruins.
Quase todos os discursos na sessão que elegeu Renan Calheiros para a presidência do Senado, na sexta-feira, lançaram indiretas fortes, contra as interferências de que os congressistas se queixam há anos. Gurgel agravou o que já era ruim. E assim surgiram dois riscos.
Um vem da representação existente no Senado contra Roberto Gurgel. Estava adormecida, mas pode ser despertada, e não foi outra coisa que Fernando Collor indicou em discurso, aliás, considerado seu objetivo, bem-feito. Não convém esquecer que, assim como é necessária a aprovação dos senadores para a nomeação do procurador-geral, também lhes cabe o poder de destituí-lo.
O outro risco é a possível incidência do mal-estar na decisão sobre sobre o direito, ou não, dos procuradores e promotores de realizar investigações. De um lado, a pressão das polícias obtém adesões contra o reconhecimento do direito. De outro, exemplos externos juntam-se a situações internas no apoio aos procuradores e promotores. Caso, entre vários, das três procuradoras da República em São Paulo que desvendaram a corrupção na obra do novo Tribunal Regional do Trabalho paulista. As três mosqueteiras conseguiram até a destituição e prisão do juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, um resultado raro para membros do Judiciário.
Vários casos, entre eles o do próprio Calheiros e os recursos do mensalão, vão confrontar Judiciário e Ministério Público com segmentos expressivos do Congresso. Cada um justifica, desde logo, um sinal amarelo no ambiente cinzento.
SELETIVA
O Supremo e os tribunais superiores são lugares de grandes confortos, para não falar dos luxos. Mas nem as cadeiras especialíssimas que se sucediam foram a capazes de atenuar o intenso senta-levanta do ministro Joaquim Barbosa durante o julgamento do mensalão. Parece que a cadeira de presidente fez algum bem até às suas costas ou ancas, porque deixou de ser preciso trocá-la a cada vez que o ministro, a intervalos bem maiores, ficou de pé.
Mas a administração do STF deveria estudar outras cadeiras. Longe do tribunal, não o vemos pela TV, mas podemos saber que o ministro pode ficar nas cadeiras de cinema e outras sem precisar levantar-se.
TRAÍDO PELO PSDB, MERVAL AGORA EXALTA O
PSOL
Colunista do Globo ficou desapontado com o comportamento dos senadores tucanos que não cumpriram o acordo com os meios de comunicação e votaram em peso em Renan Calheiros (PMDB-AL) na disputa pelo Senado; seu modelo de correção, agora, é o do Psol
3 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 07:23
247 - Merval Pereira, colunista do Globo, está desiludido com o comportamento de senadores do PSDB, que, contrariando a determinação de alguns veículos de comunicação, votaram em Renan Calheiros (PMDB-AL) e não no seu candidato Pedro Taques (PDT/AM). No entanto, ele agora exalta o Psol, que tem Chico Alencar como candidato à presidência da Câmara dos Deputados, e diz que a Política com P maiúsculo ressurgirá. Leia abaixo:
A vitória consumada do senador Renan Calheiros no Senado e a provável do deputado federal Henrique Alves na Câmara amanhã parecem dar razão aos defensores do pragmatismo político que faz com que partidos tão heterogêneos (serão mesmo?) formem juntos a mesma coalizão governamental. Ou, mais ainda, que senadores do PSDB acabem votando em Renan Calheiros aproveitando-se do segredo do voto, para garantir ao partido um lugar na Mesa Diretora.
As vitórias e as traições são consequências da esterilização da política levada a efeito pelo governo petista primeiro através da abortada operação mensalão. Quando não foi mais possível comprar os 300 picaretas com dinheiro vivo, buscou o governo Lula montar uma maioria que fosse forte o suficiente para prevenir qualquer nova possibilidade de impeachment, presente na esteira do escândalo do mensalão, que ainda se arrasta como um cadáver insepulto pela política brasileira. Uma "maioria defensiva" não criativa, que serve para evitar, não para realizar reformas.
Em vez de dinheiro vivo, ministérios inteiros foram sendo doados a partidos políticos, fossem de que ideologia fossem. No governo Dilma, na ausência do grande demiurgo, tratou-se de ampliar ainda mais essa maioria, até o cúmulo de incentivar a formação de um novo partido, o PSD, que desidratou de vez a pequena base oposicionista.
Mesmo essa base não escapa da cooptação quando a necessidade é grande. Lá estava o governador tucano de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, para levar sua solidariedade ao ex-presidente Lula quando as novas denúncias do lobista Marcos Valério surgiram, incriminando-o no mensalão. É essa, na prática, a consequência da esterilização política que o petismo no poder produziu: um ambiente cada vez mais cínico onde só os "espertos” têm vez.
Por isso, Paulo Maluf está no palanque petista em São Paulo, cantando "Lula-lá” como se fosse da turma, e a candidatura de Renan Calheiros vira uma questão de honra para o PT. É desse modo que tentam colocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no córner, como se representasse o lado ruim da história, e o ex-presidente da República cassado pelo Congresso, sob a liderança do PT, como o grande aliado e acusador do Ministério Público.
É o mesmo MP de que tanto se serviu o próprio PT quando na oposição, agora transformado em "inimigo do povo”. Faz sentido tentar transformar o Supremo Tribunal Federal (STF) em um grupo golpista quando não se conseguiu transformá-lo em um tribunal subserviente ao governo de plantão, mesmo que tenha sido esse governo a nomear oito dos 11 ministros que o compõem.
Nesse clima de loas aos vitoriosos costumeiros, não havia lugar mesmo para o espírito de Darcy Ribeiro, citado pelo anticandidato senador Pedro Taques: "Eu detestaria estar no lugar de quem venceu.” Poucos ali naquele plenário pensam realmente assim, a maioria quer estar ao lado do vitorioso do momento, mesmo que a História os denuncie mais adiante.
O mesmo acontecerá na Câmara, onde a anti-candidatura do deputado Chico Alencar, do PSOL, não encontrará eco, pois nega "a política como administração de poder entre elites e aceitação do existente como natural”. Ao lançar-se candidato, um documento do PSOL apresentou diversas razões para não aceitar o fato consumado anunciado pela coligação governista. "Nem mesmo as ordens sociais mais opressivas conseguem abafar a vitalidade que sobrevive na dinâmica social e na movimentação política”.
A "Política com P maiúsculo, a política que é História’,’ como definia Joaquim Nabuco, sempre renasce, garante, esperançoso, o documento do PSOL. Nessa luta, não se trata de checar ideologias ou apoiar programas partidários. Trata-se de unir os poucos que ainda acreditam nessa política para "acertar o passo do Legislativo Nacional com as grandes questões que afetam a vida do nosso povo’! Mas isso não passa de um sonho. O pragmatismo de Lula tratou de colocar os 300 picaretas, que um dia denunciou, ao seu lado, não para garantir a governabilidade como apregoam, mas o pedaço de cada um no imenso butim nacional.
ROBERTO GURGEL, O PROCURADOR MIDIÁTICO
Estratégia, coincidência ou vaidade? O certo é que todo o grande caso nas mãos do procurador geral da República, Roberto Gurgel, primeiro brilha nas manchetes da mídia, depois rola no rigor do Judiciário, e durante todo o tempo promove o próprio investigador a xerife dos bons costumes no Brasil; no caso Renan, a estratégia não deu certo
3 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 06:44
247 – Uma dúvida assalta os que acompanham o modo de agir do procurador geral da República, Roberto Gurgel. Ele não vê relação entre o envio de casos, pela Procuradoria, ao Supremo Tribunal Federal, sempre no exato momento em que o assunto em pauta faz parte dos apetites da mídia. Muitos observadores, porém, apontam que não há nada de coincidência entre o timmig do desengavetamento de processos, como o que se abate, agora, sobre o novo presidente do Senado, Renan Calheiros, e o momento político mais propício para o barulho e a repercussão.
Investigado desde 2007, Renan só teve seu processo consolidado e enviado ao Supremo uma semana antes da eleição para a presidência da Casa. Foram quase seis anos de gaveta, para uma reentrada trinfual na cena política. Aliados do peemedebista como o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não economizaram nas críticas e dispararam ofensas pessoais à Gurgel, chamando-o de "prevaricador" e "chantagista". Os ataques ainda estão sem resposta.
Outro episódio que colocou o nome do PGR nas rodas de bares foi o pedido de prisão contra os condenados pelo processo do mensalão no encerramento do ano judiciário. Assim, a análise iria ficar a cargo apenas do presidente do STF, Joaquim Barbosa, à frente do plantão, e não seria debatido em plenário como se esperaria de um processo que movimentou o noticiário brasileiro por meses.
Mas a principal delas, com certeza, foi a notícia de que Roberto Gurgel já tinha conhecimento do envolvimento do ex-senador Demóstenes Torres com o crime organizado e a turma do bicheiro Carlinhos Cachoeira desde a Operação Las Vegas da Polícia Federal. Porém não formalizou nenhuma denúncia à justiça. Esse foi o combustível que movimentou por meses os jornais, com as sucessivas tentativas de parlamentares em levar o procurador geral da república para depor na CPMI do Cachoeira.
Seja como for, no caso Renan, sua estratégia não funcionou.
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sábado, 2 de fevereiro de 2013
JN DERRETE E PODE ACELERAR MUDANÇAS NA TV GLOBO
Audiência média em janeiro, de 24,5 pontos, foi a pior da história e caiu impressionantes sete pontos em relação ao mesmo período do ano passado; fórmula do telejornal apresentado por William Bonner e Patrícia Poeta, voltada para o "Homer Simpson", começa a dar sinais de esgotamento, num país onde o fluxo de informação é cada vez maior
247 - Numa declaração sincera, mas nem tão feliz assim, o jornalista William Bonner, da Globo, disse certa vez que apresentava o Jornal Nacional para o "Homer Simpson", o que explicaria a falta de profundidade nas análises do principal noticiário da televisão brasileira. A fórmula, no entanto, parece estar envelhecendo. Dados levantados pela coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, indicam que a audiência do JN está praticamente derretendo.
"Com uma média de 24,5 pontos, o "Jornal Nacional" (Globo) registrou o pior janeiro de sua história. Em relação ao mesmo período de 2012, o telejornal de William Bonner e Patrícia Poeta caiu sete pontos: no ano passado, registrou 31,3 pontos. Antes disso, o pior Ibope do "JN" havia sido marcado em janeiro de 2010 (29,2 pontos). O melhor resultado foi em 2001, quando encerrou o mês de janeiro com 40 pontos", informa a coluna.
Como o JN é o principal produto jornalístico da Globo, de onde vem sua influência e, portanto, sua audiência publicitária, os dados são alarmantes. Recentemente, a Globo contratou o publicitário Sérgio Valente, ex-presidente da DM9, uma agência do grupo de Nizan Guanaes, para azeitar suas relações com o governo e com o mercado publicitário. A missão de Valente será fazer com que a Globo continue a ter uma receita que é, a cada dia que passa, mais desproporcional em relação à sua audiência, que vem evaporando.
No ano passado, apesar de sua audiência menor, a Globo fechou seus balanços com um faturamento 10% maior do que o de 2011, com receitas de R$ 12 bilhões. Não será tão simples manter o ritmo em 2013.
MERVAL ESTÁ "NO PÍNCARO DA DEVOÇÃO À CAUSA PÚBLICA"
Frase é de Carlos Ayres Britto. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, que escreveu o prefácio do livro "Mensalão", coletânea de artigos de Merval Pereira que ajudaram a ditar os passos e os votos de diversos ministros, ele define o jornalista como uma espécie de herói da cidadania brasileira; Merval, por sua vez, diz que o ápice do "julgamento do século" foi a condenação de José Dirceu.
247 - "Merval Pereira, cidadão full time e conscientemente postado no píncaro da devoção à causa pública, entregou-se à corajosa missão de escrever os artigos, na presciência de que a Ação Penal 470 sinalizava uma virada cultural de página no nosso país". Palavras de Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, no prefácio do livro "Mensalão", que acaba de ser lançado pelo jornalista Merval Pereira, colunista do jornal O Globo.
Tão polêmico quanto o livro em si é o fato de Britto, que vê Merval como um herói da cidadania brasileira, ter concordado em escrever o prefácio. Mais do que um observador isento, o colunista do Globo tem se destacado, nos últimos anos, como uma das vozes mais engajadas da oposição brasileira – a oposição, como definida por Rui Falcão, presidente do PT, que não tem rosto mas tem voz.
Ao longo do "julgamento do século", Merval Pereira publicou diversas colunas, agora reunidas em livro, que censuraram ministros, como Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, e anteciparam comportamentos e votos de outros, como Celso de Mello e o próprio Britto. Mais do que um mero observador, ele foi, de certa forma, um regente do espetáculo.
Numa reportagem publicada no jornal O Globo deste sábado, ele falou, pela primeira vez, sobre seu segundo livro – o primeiro, também uma coletânea de artigos de jornal, lhe rendeu uma vaga na Academia Brasileira de Letras. "A leitura em conjunto dá uma dimensão mais ampla da importância do julgamento, e permite ao leitor acompanhar os movimentos políticos que giraram em torno daquele acontecimento histórico com um distanciamento que permite uma análise mais acurada", afirmou o autor.
Segundo Merval, o grande momento foi a condenação de José Dirceu como "chefe da quadrilha". "O dia histórico sem dúvida nenhuma foi o dia em que o ex-ministro José Dirceu foi condenado, pelo simbolismo que a decisão embute: a lei existe para todos, e não há ninguém acima dela".
O jornalista do Globo também aproveitou para censurar o ex-presidente Lula, que, segundo ele, tentou interferir no julgamento, adiando-o, mas teria sido impedido pela ação dos meios de comunicação. "A manobra foi abortada por denúncia da imprensa", disse Merval, referindo-se a uma polêmica reportagem de Veja, ancorada na suposta intimidação sofrida pelo ministro Gilmar Mendes.
Autor do prefácio e também poeta, não será surpresa se, em breve, Ayres Britto vier a se tornar o mais novo integrante da Academia Brasileira de Letras.
EMPOSSADO, RENAN PODE DAR O TROCO EM GURGEL
Depois de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentar denúncia ao STF contra o peemedebista a uma semana de sua eleição para a presidência do Senado, Renan Calheiros tem a chance de dar o troco: como presidente do Senado, ele tem em mãos uma representação feita pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) que pede a abertura de processo de impeachment contra Gurgel no caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira
247 - A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não chegou a impedir a eleição do peemedebista à presidência do Senado nesta sexta-feira, mas foi motivo de grande constrangimento. Antes mesmo de assumir oficialmente sua candidatura, nesta quinta-feira, o senador teve de se explicar sobre um caso que estava há dois anos nas mãos do procurador-geral e foi encaminhado por ele a apenas uma semana da eleição. Pois, se Renan guarda algum rancor, tem uma boa oportunidade de dar o troco.
Enquanto novo presidente do Senado, o peemedebista terá a atribuição de colocar sob apreciação do Senado uma representação contra Gurgel. A representação foi apresentada pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) e pede a abertura de impeachment contra o procurador-geral no caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O pedido de impeachment foi apresentado no ano passado, durante a CPI do Cachoeira, e se baseia na recusa do procurador-geral em comparecer ao Senado para explicar por que não encaminhou a denúncia da organização criminosa, apesar das provas colhidas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo. Nesta sexta-feira, Collor voltou a fazer duras críticas ao trabalho de Gurgel à frente da Procuradoria Geral da República.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Sobre mal-entendidos, preconceitos e hipocrisia
Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 29/01/2013 na edição 731
Em Campinas (SP), a Polícia Militar divulga uma ordem de serviço orientando patrulhamento em determinado bairro com atenção especial a suspeitos “de cor parda e negra” (ver aqui). No Rio, um menino negro é enxotado de uma concessionária de carros de luxo pelo funcionário que viu nele apenas mais um moleque importuno e não supôs que pudesse ser filho adotivo do casal branco a quem atendia.
Diante da repercussão negativa, a polícia paulista tentou minimizar o episódio: explicou que a nota dizia respeito a um grupo específico de jovens com aquelas características, que vinham cometendo crimes na região – daí a especificação não apenas do bairro, mas do dia da semana e do horário –, mas reconheceu que “o texto foi redigido de forma equivocada”. No Rio, a concessionária demorou uma semana até se desculpar com os fregueses dizendo que tudo não passara de um mal-entendido, e aí sim a história ganhou destaque, primeiro nas redes sociais, e em seguida na imprensa.
O “mal-entendido” da PM disfarça precariamente o preconceito arraigado na corporação treinada para perseguir os marginalizados, e sintetizado na referência à “cor padrão” com a qual costumam ser identificados na comunicação entre policiais – muitos deles, por sinal, dessa mesma cor. Já o “mal-entendido” da concessionária provocou uma onda de protestos e até uma indignada manifestação da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro contra a discriminação racial. A ênfase nesse tema encobriu o principal: o preconceito social, presente nos mais variados aspectos da vida cotidiana e reiterado sistematicamente pela própria mídia hegemônica.
Os limites do protesto
O caso ocorreu num sábado (12/1): o casal disse que foi com seu filho mais novo, um menino negro adotado de 7 anos, a uma concessionária da BMW na Barra da Tijuca. O menino teria ficado numa sala vendo TV e quando se aproximou dos pais foi tratado rispidamente pelo funcionário, que lhe deu ordem para sair dali, numa improvável suposição de que seria mais um desses garotos que perambulam vendendo balas ou pedindo esmolas: a qualidade de seus trajes não deveria deixar dúvidas quanto a isto, embora esse ponto não tenha sido mencionado nas entrevistas.
O casal formalizou seu protesto e, como o pedido de desculpas saiu pela tangente, decidiu abrir uma página no Facebook com a denúncia: “Preconceito racial não é mal-entendido, é crime“. A iniciativa rapidamente ganhou a adesão de milhares de pessoas, embora não fossem raros os comentários depreciativos, que apontavam intenções escusas de alardear e exagerar o episódio para lucrar com ele. Também – e aqui reside o mais importante – apareceram ressalvas quanto à relevância do caso, comparado ao que ocorre sistematicamente com a população pobre de modo geral.
Daí as acusações de hipocrisia: se fosse um menino maltrapilho a circular entre os reluzentes modelos importados, mesmo que apenas para admirá-los, qual seria a reação dos clientes? Quantas vezes já vimos esses meninos serem escorraçados de lojas, bares, restaurantes, supermercados? O que costumamos fazer quando os avistamos nas ruas, perambulando ou encolhidos debaixo de marquises? Como essa gente é rotineiramente tratada pelos jornais?
Imprensa e preconceito social
Não é preciso muito esforço para verificar que os marginalizados são sistematicamente apresentados ora como um estorvo, ora como um perigo, a conspurcar ou ameaçar a tranquilidade dos “cidadãos de bem” que moram nos bairros mais valorizados da cidade. Tomemos, só para ilustrar, dois exemplos do Globo ao longo dos últimos anos: em 9/4/2008, o jornal expôs na capa um “menor” caído, rodeado por policiais, e a legenda sobre o sucesso da operação “Ipa-total”, em Ipanema, que havia recolhido “22 moradores de rua e quatro caminhões de lixo”. Alguma dúvida sobre o sentido da frase? De modo semelhante, em 11/3/2012, o jornal exibia três adultos maltrapilhos dormindo de manhã no Campo de Santana, uma das muitas “desprotegidas áreas verdes da Rio+20”. Pois, é claro, desprotegido está o parque, não aqueles indigentes que o transformam em casa.
Convenientemente, as reportagens sobre o episódio ocorrido com o menino acolhido pela família rica se mantiveram nos limites do preconceito racial. Na grande imprensa, uma rara menção quanto ao sentido mais amplo do preconceito social, que os frequentadores das redes sociais já notavam, foi a de Zuenir Ventura, ao final de seu artigo em O Globo (26/1), que também citava a discriminação contra babás em clubes de elite, objeto do noticiário recente.
O lugar de cada um
Em meados do ano 2000, um grupo de ativistas mobilizou mais de uma centena de pessoas, moradores da periferia do Rio, para uma “visita” ao shopping Rio Sul. O choque provocado com aquela “invasão” surtiu efeito: de repente, um monte de gente pobre e mal vestida entrava em lojas chiques, experimentava sapatos e roupas caras, deslumbrava-se com eletrodomésticos, comia marmitas nas praças de alimentação, andava pela primeira vez numa escada “volante”. Algumas lojas fecharam, outras os atenderam como se fossem clientes comuns, os vendedores fingindo naturalidade, a informar que aquela gigantesca televisão de plasma – então a última palavra em tecnologia, de preço proibitivo mesmo para a classe média – podia ser adquirida em suaves prestações.
Como meninos negros – e pobres – em concessionárias de carros de luxo, o lugar deles, evidentemente, não era ali.
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[Sylvia Debossan Moretzsohn é jornalista, professora da Universidade Federal Fluminense, autora de Pensando contra os fatos. Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico (Editora Revan, 2007)
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COLLOR: SENADO NÃO PODE SE CURVAR A UM PREVARICADOR.
Collor também denunciou os que Tem “os meios de divulgação”!
No encaminhamento da votação para Presidente do Senado, o senador Fernando Collor lembrou que no próprio Senado tramita uma denuncia para julgar o brindeiro Gurgel como “chantagista e prevaricador”.
Denuncia feita pelo próprio Senador Collor.
Collor lembrou que poucos dias antes da eleição no Senado, o brindeiro Gurgel encaminhou denuncia ao Supremo contra Renan.
E horas antes da votação apareceu na Globo a íntegra da denuncia até então “secreta”.
Collor também denunciou o PiG – aqueles que, segundo ele, tem os meios de divulgação.
Ou seja, Collor peitou a Globo !
Clique aqui para ver o que Collor tem dito, da tribuna do Senado sobre o brindeiro Gurgel
Collor vota em Renan.
Clique aqui e assista a fala de Collor.
Paulo Henrique Amorim
Lula, Cristina e... Obama criticam papel da imprensa
Nesta semana, líderes criticaram a imprensa e seu papel político. Em Havana, Cuba, o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os meios de comunicação garantem a manutenção do status quo. O mandatário dos EUA, Barack Obama, declarou que a mídia “modela os debates”. Já a presidenta argentina, Cristina Kirchner, denunciou que a imprensa “utiliza a dor das pessoas para desgastar governos”.
Presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, dos EUA, Barack Obama, e ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva
Para ele, o tratamento midiático dispensado à esquerda, e principalmente aos líderes boliviano, Evo Morales, e venezuelano, Hugo Chávez, deve-se à “ira” pelo sucesso das políticas socioeconômicas: “não é que a imprensa não simpatize com Chávez porque se diz socialista e usa camiseta vermelha, não simpatiza porque ele promove políticas de inclusão”.
Obama
A visão de que a imprensa pauta de maneira desigual o debate político é compartilhada também pelo presidente Barack Obama que, em entrevista concedida à revista New Republic, afirmou: “um dos maiores problemas que temos na maneira como as pessoas retratam Washington é que os jornalistas valorizam a aparência de imparcialidade e objetividade e isso é uma praga tanto para republicanos, como democratas. Em quase todas as questões, agem como se democratas e republicanos não pudessem concordar – ao invés de questionar por que é que eles não podem concordar. Quem exatamente está nos impedindo de concordar?”, questiona.
Sobre a questão, o presidente afirma ainda que “se um membro republicano do Congresso não for punido na Fox News ou por Rush Limbaugh [um comentarista conservador] por trabalhar com um democrata em um projeto de lei de interesse comum, então você poderá ver mais deles fazendo isso”.
Cristina
A presidenta argentina – que trava uma batalha contra o conglomerado midiático do grupo Clarín para implantar a Ley de Medios que impede o monopólio de mídia no país – aproveitou as declarações de Obama para reforçar, nesta quarta-feira (30), em seu Twitter, sua posição.
Ela questiona o lugar ocupado pelos grupos midiáticos que utilizam a “dor do próximo como estratégia política comunicacional para desgastar governos”. E ressaltou que, sob a pretensa defesa da liberdade de expressão, a imprensa nunca pode ser questionada ou criticada: “se um veículo de comunicação e um jornalista são questionados [na Argentina]: ‘Perigo para a liberdade de imprensa’ seria a manchete doClarín”.
Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva
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ÚLTIMO TIRO DE GURGEL: PGR VAZA DENÚNCIA CONTRA RENAN
Procurador-geral da República, Roberto Gurgel tem se esforçado em dizer que a denúncia contra o senador Renan Calheiros, candidato favorito à presidência do Senado, não tem motivações políticas, mas é no mínimo estranho que a ação seja divulgada na íntegra à imprensa poucas horas antes de a eleição ser realizada na Casa
247 – Apesar das tentativas do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em afirmar que a denúncia contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não tem motivações políticas, causa no mínimo estranheza a divulgação do processo, na íntegra, no mesmo dia da eleição à presidência do Senado – Renan é o candidato favorito a assumir o posto.
O documento foi publicado pelo site da revista Época nesta sexta-feira 1º, às 5h04, enquanto a eleição está marcada para acontecer às 10h no Congresso. "ÉPOCA teve acesso na noite de quinta-feira (31), com exclusividade e na íntegra, à devastadora denúncia oferecida pelo procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, no dia 24 de janeiro", noticia a publicação da Editora Globo.
O peemedebista já disse considerar a atitude de Gurgel – de segurar a denúncia por dois anos e apresentá-la apenas a duas semanas das eleições no Senado – "completamente estranha". "Os fatos falam por si só", disse Renan, que é acusado pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso.
Clique aqui e confira na íntegra do documento publicado no site da revista Época.
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