Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cunha ameaça contar como Temer conspirou contra Dilma e a democracia

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O estopim do desembarque foi uma ameaça direta de Cunha ao presidente Michel Temer. O recado, em tom de ameaça, era sobre a possibilidade de Cunha contar 'a quem quisesse ouvir' detalhes das reuniões mantidas com Temer para afinar a aceitação do impeachment de Dilma Rousseff", diz reportagem do jornalista Fábio Serapião, do Estado de S. Paulo, que confirma o que todos sempre souberam: Eduardo Cunha e Michel Temer conspiraram juntos para afastar a presidente eleita Dilma Rousseff 

247 – Uma reportagem do jornalista Fábio Serapião, sobre os bastidores da cassação de Eduardo Cunha, traído por Michel Temer e pelo Palácio do Planalto, revela um segredo de Polichinelo: os dois conspiraram juntos para afastar a presidente eleita Dilma Rousseff do cargo para o qual foi eleita com 54 milhões de votos.

Cunha esperava que "Michel" fizesse gestos para protegê-lo, mas acabou sendo abandonado. Pouco antes da votação, ele prometeu contar, "a quem quisesse ouvir", detalhes da conspiração que feriu de morte a democracia brasileira.

Leia, abaixo, a reportagem de Serapião:

BASTIDORES: Planalto abandonou Cunha após ameaça direta a Temer
Por Fábio Serapião, no Estado de S. Paulo

Os desdobramentos de duas reuniões iniciadas na noite de domingo, 11, resultaram no placar de 450 deputados a favor da cassação de Eduardo Cunha e apenas 10 contra. O resultado foi se consolidando após o Planalto abandonar Cunha e liberar a base para votar pelo fim de seu mandato. O Estado apurou que o estopim do desembarque foi uma ameaça direta de Cunha ao presidente Michel Temer. O recado, em tom de ameaça, era sobre a possibilidade de Cunha contar “a quem quisesse ouvir” detalhes das reuniões mantidas com Temer para afinar a aceitação do impeachment de Dilma Rousseff.

Enquanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), reunia políticos e jornalistas na residência oficial, aliados de Cunha conversavam no escritório do advogado Renato Ramos. Estavam presentes, além de Maia, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e outros políticos. Todos comiam pizza quando o telefone de Maia tocou. A ligação partia de um dos convivas da outra reunião.

Convicto de que a reunião de Maia era um sinal do que o esperava na votação do dia seguinte, Cunha pediu para que dois de seus aliados fossem até a residência oficial para saber se o presidente da Câmara manteria a palavra de abrir a sessão somente com 420 deputados presentes. Maia confirmou que daria seguimento à votação apenas com esse quórum, mas informou que, em caso de tentativa de postergação, iniciaria a sessão com mais de 300 presentes.

Ao saber do posicionamento de Maia, já na madrugada da segunda-feira, 12, Cunha teria ficado nervoso. Na manhã de segunda, o clima piorou. Segundo aliados, Cunha fez a ameaça direta a Temer e acabou abandonado pelo Planalto.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Golpistas conquistam 58% dos votos, mas precisam de 66% no plenário; Lula nomeia os líderes da conspiração, assista ao discurso; ministro prevê que impeachment será barrado com 200 votos

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Em discurso na noite desta segunda-feira 11, nos arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula nomeou os líderes da conspiração que pretende afastar Dilma Rousseff do Planalto: o vice-presidente Michel Temer e outros cinco líderes do PMDB — Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha, Henrique Eduardo Alves e Moreira Franco.
Foi depois do ato “Cultura pela Democracia”, do qual participaram Chico Buarque e Beth Carvalho, dentre outros.
Milhares de pessoas acompanharam ao vivo a fala do ex-presidente.
Lula afirmou que, apesar de três derrotas em disputas pelo Planalto, nunca tentou o golpe. “Eu perdi em 1989, roubado pela Globo, e fiquei quieto”, relembrou.
Voltou a mencionar a emissora carioca quando falou de empresas offshore que teriam ligação com o triplex atribuído a Lula no Guarujá: “Inventaram um offshore, que depois descobriram que cuidava do triplex dos irmãos Marinho em Paraty”.
É uma referência à empresa Vaincre LLC, baseada em Las Vegas, Nevada. É uma das donas da mansão de concreto com a qual os Marinho negam ter relação. No entanto, conforme denúncia do Viomundo, o nome de uma das herdeiras da Globo, Paula Marinho, aparece em anotações encontradas na sede da empresa panamenha Mossack & Fonseca em São Paulo. Paula, que é filha de João Roberto Marinho, teria pago taxas de manutenção não só da Vaincre LLC, mas de duas outras offshore: A Plus Holdings e Juste International. Em nota oficial, a Globo atribuiu a mansão ao ex-marido dela, Alexandre Chiappetta Azevedo.
Em seu discurso, Lula lembrou que a principal lei que regulamenta a mídia eletrônica no Brasil é de 1962: “Eu quero uma regulamentação que nos livre das mentiras da Veja, da IstoÉ, do Jornal Nacional”.
O ex-presidente também falou como candidato em 2018 ao tratar do aborto: “Eu sou contra o aborto, mas como presidente da República vou tratá-lo como [caso de] saúde pública”. Ele parecia determinado a convocar as mulheres a defender Dilma: “A gente está defendendo a honra das mulheres brasileiras, que sempre foram tratadas como objeto de cama e mesa”.
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A fala do ex-presidente começou logo depois da comissão do impeachment na Câmara dos Deputados ter aprovado o relatório do deputado Jovair Arantes, do PTB de Goiás, por 38 votos a 27.
Em 1992, no impeachment de Collor, lembrou o perfil @charlesnisz no twitter, o resultado foi de 32 a 1.
Sobre o resultado, Lula comentou:
Isso não quer dizer nada. A comissão foi montada pelo Eduardo Cunha.
A deputada Luciana Santos, do PCdoB de Pernambuco, reagiu:
A aprovação do relatório do deputado Jovair Arantes já era esperada. Este relatório teve caráter eminentemente político, não levou em consideração todos os argumentos técnicos e jurídicos que foram apresentados pelo ministro Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União, e pelos parlamentares que fizeram parte da Comissão. A oposição obteve 58% dos votos na comissão, o mínimo para aprovação no plenário é de 66%. Os defensores do golpe, que tentam a todo custo interromper o mandato da presidenta Dilma Rousseff, precisam, portanto, percorrer um longo caminho para atingir os necessários dois terços do plenário. Assim esse resultado não é decisivo e nem aponta vitória para nenhum dos lados. O quadro geral é de indefinição.
O plenário deve apreciar o relatório no próximo domingo.
O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, previu vitória:
A disputa final acontecerá no domingo, dia em que sairemos vitoriosos com mais de 200 votos contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Será a vitória do time que precisava fazer sete gols e fez dois. Pode até comemorar a vitória, mas sabe que não levou porque não corresponde ao que eles precisam no plenário.
IMG_6156Horas antes da votação, vazou ou foi vazado áudio do vice-presidente Michel Temer em que ele ensaia seu discurso já como presidente da República. O ponto principal é a pregação de um governo de união nacional, com a promessa de que não haverá cortes nos programas sociais.
Petistas atacaram o discurso de Temer. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, disse que Temer disputa uma eleição indireta:
Ele está confundindo a apuração de eventual crime de responsabilidade da presidenta Dilma com eleição indireta. Está disputando votos. Esse áudio demonstra as características golpistas do vice. Transformou o processo numa eleição indireta para conseguir votos em favor do impeachment.
Para o principal assessor político de Dilma, Jacques Wagner, se for derrotado domingo Temer deveria renunciar ao cargo de vice:
Se a presidente passar pelo impeachment, o mínimo de coerência, uma vez derrotada a conspiração, é que Temer deveria renunciar. Ele gravou o áudio imaginando estar com a faixa presidencial. O áudio macula a história do Temer. É uma nota triste para democracia brasileira. Não há educação para conspiradores. Conspirador não tem código de ética.
No Facebook, o senador Lindbergh Farias ironizou:
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O blogueiro Antonio Mello lembrou que Joaquim Silvério dos Reis também traiu Tiradentes num 11 de abril, só que em 1789.




Veja o vídeo do discurso de Lula nos Arcos da Lapa;  sugestão de FrancoAtirador nos comentários
Ouça a íntegra da fala de Lula no ato:

quinta-feira, 12 de março de 2015

Tudo igual a 1964; só faltam os EUA. Ou não faltam?



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Vejamos se esqueci alguma coisa.

1 – O que mais se fala hoje, no Brasil, é em depor uma presidente da República reeleita há pouco mais de quatro meses.

2 – As ruas são tomadas por grupos que, aos milhares, pedem que essa deposição do governo seja feita via golpe militar.

3 – A grande imprensa divulga diariamente, e em destaque, textos opinativos pregando a deposição da presidente, ainda que por manobra no Congresso e apesar de não haver acusação formal alguma contra ela.

4 – A imprensa divulga em grande destaque a manifestação que tem, entre os seus, milhares de pessoas que pregam golpe militar

5 – Nas ruas, militantes de dois grupos antagônicos envolvem-se em choques violentos, ainda que restritos a pequenos grupos.

6 – Campanhas milionárias pela deposição do governo são vistas e ninguém sabe exatamente como foram financiadas.

7 – Nas ruas, pessoas que usem roupas identificadas com um determinado grupo político sofrem insultos e agressões físicas.

8 – Como em tantas vezes na história brasileira, a desculpa para depor o governo é a “corrupção” – contudo, investigações só foram possíveis porque o governo que supostamente roubou, nomeou pessoas com autoridade para investigá-lo que não hesitaram em fazê-lo.

9 – A campanha contra uma presidente acusada (sem provas) de corrupção debocha dela até em sua compleição física e a insulta cotidianamente valendo-se de nomes impublicáveis, lembrando os ataques debochados contra Jango Goulart e até contra sua família.

10 – O preenchimento deste espaço é de livre provimento pelo leitor.

O décimo tópico da lista acima é o que falta para que a situação política hoje no Brasil seja praticamente idêntica à que vigia em 1964, quando o Brasil foi sequestrado e assim permaneceu por 21 anos.

De acordo com vídeo que anda circulando na internet, porém, nem isso falta.

O vídeo que você assistirá a seguir reproduz com imagens artigo atribuído a Frederick William Engdahl, economista, escritor e jornalista americano que discute temas de geopolítica econômica e de energia há mais de três décadas. Engdahl contribui regularmente para várias publicações, incluindo Nikon Keizai Shimbun, a revista Foresight, Investor.com de Grant, Banker Europeu e Negócios Banker International e da revista italiana Eurasia estudos geopolíticos. Ele já participou de muitas conferências internacionais sobre a geopolítica, economia e energia.

Esse vídeo faz um resumo do que aconteceu na política brasileira ao longo dos últimos dois anos e insere na equação o décimo tópico da lista acima. Teoria conspiratória ou fato? Em 13 minutos de atenção, você terá elementos para decidir.

EUA JÁ AGEM PARA DERRUBAR DILMA ROUSSEFF

(Por F. William Engdahl na Revista americana NEO)

Vídeo e narração: Cibele Laura

Texto: publicado no “NEO – New Eastern Outlook”. Escrito por F. William Engdahl, norte-americano, engenheiro e jurisprudente (Princeton, EUA-1966), pós-graduado em economia comparativa (Estocolmo, Suécia-1969). Artigo transcrito no “Patria Latina” com tradução de Renato Guimarães.

Adaptação para o vídeo: Cibele Laura

sexta-feira, 31 de maio de 2013

JB: conspiração contra a pátria



Jornal do Brasil, infelizmente agora apenas eletrônico, publicou hoje um corajoso editorial – “Conspiração contra a democracia”  em que aponta a existência de um “ataque histérico dos grandes meios político-financeiros” ao Governo Dilma Rousseff. Segundo o jornal, “o pretexto agora é a inflação” e que, diante da crise mundial criada pelo capital financeiro , “os governos se sentem amedrontados, ou cúmplices, e poucos deles resistem.
A leitura é imperdível e dá orgulho a todos que somos de uma geração em que a expressão “deu no JB” significava a força do centenário jornal.

Conspiração contra a democracia

O mundo inteiro passa por uma crise econômica e social, decorrente da ganância dos banqueiros, que controlam o valor das moedas, o fluxo de crédito, o preço internacional das commodities. Diante deles, os governos se sentem amedrontados, ou cúmplices, conforme o caso e poucos resistem.
A União Europeia desmantela-se: o fim do estado de bem-estar, o corte nos orçamentos sociais, a desconfiança entre os países associados, a indignação dos cidadãos e a incapacidade dos governantes em controlar politicamente a crise, que tem a sua expressão maior no desemprego e na pauperização de povos. Se não forem adotadas medidas corajosas contra os grandes bancos, podemos esperar o caos planetário, que a irresponsabilidade arquiteta.
A China, exposta como modelo de crescimento, é o caso mais desolador de crescente desigualdade social no mundo, com a ostentação de seus bilionários em uma região industrializada e centenas de milhões de pessoas na miséria no resto do país. Isso sem falar nas condições semiescravas de seus trabalhadores – já denunciadas como sendo inerentes ao “Sistema Asiático de Produção”. Os Estados Unidos, pátria do capitalismo liberal e neoliberal, foram obrigados a intervir pesadamente no mercado financeiro a fim de salvar e reestruturar bancos e agências de seguro, além de evitar a falência da General Motors.
Neste mundo sombrio, o Brasil se destaca com sua política social. Está eliminando, passo a passo , a pobreza absoluta, ampliando a formação universitária de jovens de origem modesta, abrindo novas fronteiras agrícolas e obtendo os menores níveis de desemprego de sua história.
Não obstante esses êxitos nacionais, o governo está sob ataque histérico dos grandes meios político-financeiros. Na falta de motivo, o pretexto agora é a inflação. Ora, todas as fontes demonstram que a inflação do governo anterior a Lula foi muito maior que nos últimos 10 anos. 
Jornal do Brasil, fiel a sua tradição secular, mantém a confiança na chefia do Estado Democrático e denúncia, como de lesa-pátria, porque sabota a economia, a campanha orquestrada contra o Governo – que lembra outros momentos de nossa história, alguns deles com desfecho trágico e o sofrimento de toda a nação.
 Por: Fernando Brito

quarta-feira, 13 de março de 2013

Crescem suspeitas sobre morte de Cháves; Venezuela abre inquérito


Nos dias que sucedem a morte de Hugo Chávez está sendo travada uma batalha retórica por todo o mundo em decorrência de declarações do governo venezuelano e de governos de países alinhados ao projeto “bolivariano” no sentido de que o ex-presidente pode ter sido alvo de “envenenamento” por parte de seus inimigos políticos ou, mais especificamente, dos Estados Unidos.
Do lado do governo da Venezuela e dos países aliados, a difusão da suspeita parece obedecer a um ritual bem calculado, como se existissem elementos mais do que simplesmente especulativos. Já pelo lado dos inimigos do governo Venezuelano, sobretudo por parte dos Estados Unidos, a estratégia tem sido a de tentar caracterizar como “loucura” dos adeptos do que chamam de “teoria conspiratória”.
Se for loucura, porém, está afetando gente que sabe muito bem o risco de se fazer uma acusação dessa monta sem maiores evidências. O presidente da Bolívia, Evo Morales, reiterou na última segunda-feira suas suspeitas em torno da morte de Chávez, que, segundo ele, teria sido assassinado por causa de sua oposição ao “império” e ao capitalismo.
Morales assegurou que Chávez ainda era muito jovem e, por isso, questionou: “Como pôde ter perdido tão rapidamente a vida? O império sabe como se infiltrar”, completou Morales, que lembrou que o próprio Fidel Castro já escapou de muitas tentativas de assassinato.
Apesar da tentativa do governo americano, de setores da mídia nacional e internacional e de militantes pró Estados Unidos em redes sociais da internet de ridicularizar a teoria e qualquer um que a leve a sério, os mais importantes meios de comunicação do Brasil e do mundo repercutiram, na última terça-feira, a abertura de inquérito na Venezuela para investigar a natureza do câncer que ceifou em um curto espaço de tempo a vida do líder venezuelano.
O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que Chávez “Tinha a intuição desde o princípio” de que o câncer lhe fora inoculado e lembrou que os EUA “Tinham laboratórios científicos ensaiando como provocar cânceres” na década de 1940 e que “Após 70 anos, quanto não deve ter avançado esse tipo de laboratórios da maldade e da morte?”.
A teoria de que Chávez foi “envenenado”, apesar de uma campanha de desmoralização que vem sofrendo e na qual se vê uso de frases pré-elaboradas,  nas ruas de Caracas, como no Paseo de Los Próceres, onde fica a Academia Militar, local onde o corpo está sendo velado, há cartazes com dizeres como “Quem matou meu comandante?” e “Justiça”.
A ativista política estadunidense-venezuelana Eva Golinger, que vive em Nova Iorque e tem um programa de televisão num canal para a comunidade russa nos EUA, uniu-se aos adeptos da “teoria da conspiração”. Abaixo, vídeo em que, em bom espanhol, ela explica que evidências existiriam.
Já o escritor e historiador americano Willian Blum, autor de obras como Killing Hope: U.S. Military and CIA Interventions Since World War II e deRogue State: A Guide to the World’s Only Superpower , dentre outros, deu a seguinte declaração: “Pessoalmente, acredito que Hugo Chávez foi assassinado pelos Estados Unidos”.
Por telefone, fonte do governo venezuelano que não quer se identificar afirma que já existiriam “evidencias” de “inconformidades” no padrão da moléstia que matou Chávez, inclusive com laudos médicos feitos não apenas por cubanos ou venezuelanos e que afirmariam que o tumor em questão seria de um tipo “nunca visto”, com um poder de alastramento e uma resistência a tratamentos maior do que tudo que se viu até hoje.
“Teoria conspiratória” ou não, ela está hoje nos principais jornais e agências de notícias do Brasil e do mundo e os governos de Cuba e Venezuela não deram sinal algum de arrefecimento em veiculá-la. Pelo contrário, a retórica desses governos vem aumentando e ganhando adeptos entre aliados, ao ponto de ter sido aberta uma investigação formal.
Enquanto isso, em vários grandes jornais do Brasil parece ter baixado certa cautela, o que se explica pelo empenho com que o governo venezuelano e aliados têm difundido a tese. Este Blog, desde a primeira hora, com base em contatos que vem fazendo sugere aos que se apressam em negar o que antes de ser descartado precisa ser investigado, que também se acautelem.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

WIKILEAKS: GOLPE ERA PLANEJADO DESDE 2009

*Piadistas:  Senado paraguaio que deu o golpe de Estado é o mesmo que nega o ingresso da Venezuela no Mercosul; alegação: 'o país não é democrático**Lugo é referência:Unasul convoca reunião para esta 4ª feira com a presença de Fernando Lugo, que deve comparecer também à Cúpula do Mercosul, na 6ª feira.
 
 Despacho sigiloso da Embaixada dos EUA em Assunção, dirigido ao Departamento de Estado, em Washington, já informava, em 28 de março de 2009, a intenção da direita paraguaia de organizar um 'golpe democrático' no Congresso para destituir Lugo, como o simulacro de impeachment consumado na última 6ª feira. O comunicado da embaixada, divulgado pelo WikiLeaks em 30-08-2011 (http://wikileaks.org/cable/2009/03/09ASUNCION189.html) mostra  que já então o plano era  substituir Lugo pelo vice, Federico Franco, que assumiu agora. O texto enviado a Washingnton faz várias ressalvas. Argumenta que as condições políticas não estavam maduras para um golpe, ademais de mostrar reticências em relação a seus idealizadores naquele momento. Dos planos participavam então o general Lino Oviedo (ligado a interesses do agronegócio brasileiro no Paraguai, que agora pressionam Dilma a reconhecer a legitimidade de Federico Franco, simpático ao setor) e o ex-presidente Nicanor Duarte Frutos, cujo governo abriu espaço para base militar estratégica dos EUA no país.
(LEIA MAIS AQUI) 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Paulo Henrique Amorim entrevista José Dirceu Entrevista Record Atualidade recebe o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu

Adicionar legenda

 
José Dirceu fala sobre a reportagem que a revista Veja publicou nesta semana em que acusa o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de conspirar contra o governo de Dilma Rousseff.

Veja a entrevista completa de José Dirceu:

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Leia mais em: O Esquerdopata