Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador risco brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador risco brasil. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

NEM AS AGÊNCIAS DE RISCO CAEM NA HISTERIA DA MÍDIA

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

FOLHA PEDE AJUDA AO EXTERIOR PARA O GOLPE O problema da Folha não são as contas da Dilma. São as contas da Folha.


Saiu na Folha (*): 

DÚVIDAS SOBRE CONTROLE DE GASTOS DO GOVERNO FAZEM DÓLAR DISPARAR


Cotação vai a R$ 2,289 no câmbio usado em comércio exterior, a maior desde 6 de setembro

Humor de investidores também pressiona taxa de juros, que tende a subir; para analistas, falta comunicação.
 ?????????????????????????????????????

Como se sabe, a Big House não tem candidato.
São tantos que não tem nenhum.
Não tem candidatos e nem sabe o que quer, além de tirar os trabalhistas do Poder, como observou o Marcos Coimbra.
O jeito é o de sempre, da UDN, ou do PRP de São Paulo que tentou a Guerra da Secessão de 1932, de que participou como um dos heróis, o “seu”Frias – São Paulo é o único lugar do mundo que celebra fragorosa derrota …
Disseminar o caos – é o último cartucho.
Tentar o Golpe no PiG (**), de novo.
Como faz notável colonista (***) do PiG cada vez menos cheiroso, o Valor, que seguiu o papel que seus antecessores desempenharam antes e anunciou que o Lula ia confiscar a poupança.
A palavra de ordem, agora, é o risco da desordem fiscal.
(Enquanto não fomentam a desordem nas ruas, com a ajuda dos black blocs.)
O Delfim Netto e o próprio Valor tem demonstrado que o “desmando fiscal”, o caos que precede o Golpe, não passa de uma meia dúzia de propostas demagógicas em curso no Congresso: 

“Dilma tenta (sim, porque a Dilma jamais consegue no PiG: sempre “tenta”- PHA) frear projetos que podem custar R$ 60 bilhões” – diz o Valor na primeira página: são projetos de aumentos de salários para servidores e o tal do “orçamento impositivo” que acelera os projetos de emenda orçamentária dos congressistas.
Típica esperteza de congressista, que, agora, conta com o estadista Henrique Alves na presidência da Câmara, o pai do orçamento impositivo e sua aplicação automática.
Vamos ver se a “tentativa” da Dilma fracassa …
Como espera o título do Valor.
As contas do Governo Federal são sólidas.
Por isso, o PiG precisa contar com a ajuda das agências de risco.
Reduzir o grau de investimento da Petrobras é um dos objetivos desse Golpe.
O Brasil volta melancolicamente a 2001.
Quando o Paulo Leme, no Goldman Sachs, criou o Lulômetro: o risco – Brasil subia com a ascensão do Lula nas pesquisas.
Foi quando o PiG, os bancos americanos e seus solícitos economistas brasileiros e as agências de risco tentaram provar que o Lula ia argentinizar o Brasil.
(Aliás, pena que não tenha feito: a Globo ia ser dividida em seis e o Ustra estava na cadeia, assim como os colaboradores e epígonos dos presidentes militares).
(Clique aqui para ler “Jango foi derrubado pelo PiG e pelos americanos no auge de sua popularidade.)
Como não consegue ganhar eleição, a Folha dá o Golpe.
Como não consegue dar o Golpe aqui dentro, semeia lá fora.
O problema da Folha não são as contas do Brasil.
São as contas da Folha.




Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

LEVY LEMBRA: BRASIL NÃO ESTA À BEIRA DO ABISMO



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Eles têm a memória curta? Curtíssima!



Ontem, o ex-presidente Lula ironizou a turma que está fazendo terrorismo inflacionário:
— É muito engraçado porque algumas pessoas querem ter memória curta. Eu estava dentro de uma fábrica, e não faz muito tempo, quando a inflação era 80% ao mês. Hoje você tem uma inflação de 5,8% ao ano. E aqueles que foram responsáveis pela inflação a 80% ao mês estão incomodados com a inflação a 5,8% ao ano.
Mas presidente, não é só com a inflação que a memória tucano-midiática encolhe, não.
Hoje, O Globo vem com outro terror antigo, o risco Brasil.
Aí, então, para ajudar a esticar as lembranças do pessoal da memória curta, fui buscar o gráfico, que reproduzo aí em cima, da variação do índice EMBI+, conhecido como risco-país, que avalia quantos pontos (cada ponto é 0,01%) a mais um país paga de juros por seus títulos mundiais que os papéis dos EUA. Assim, cada 100 pontos corresponde a pagar 1% a mais de juros que os papéis americanos.
Não é preciso comentar nada, não é?
Será que tem um período mais assustador, em matéria de risco-país, que o de FHC?
Mesmo na era Lula, este indicador já foi imensamente maior do que é hoje.
E esta subida não é um fenômeno brasileiro, mas se reflete em todo o mundo, com a perspectiva de aumentar a taxa de juros americana, agora que, mal e mal, parece estar havendo alguma reação na economia deles.
Por: Fernando Brito

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

7 DE SETEMBRO: CADA GOVERNO FAZ O SEU

Em setembro de 2002,  nos estertores do governo do PSDB, o risco-Brasil atingia 2.443 pontos. Medida de vulnerabilidade de uma economia --do ponto de vista dos credores--  cada 100 pontos  de risco equivale a 1% de taxa adicional de juro. A chance  de um calote brasileiro então  era tida como muito alta. Para quebrar as resistências ao  passar o chapéu o governo FHC  via-se  obrigado a pagar uma sobretaxa de quase 24,5% acima do juro vigente nos EUA. Numa operação externa esta semana, o Brasil pagou a menor sobretaxa de juro de sua história:1,1%. O oposto vivido no governo do PSDB reduz  a margem de soberania de um país a zero. A  independência política é ornamental. Canta-se o Hino, hasteia-se a bandeira. Entrega-se tudo o mais que dá sustento à palavra Nação. Sem o manejo endógeno das contas externas  é impensável fazer  política de desenvolvimento ou articular a defesa da industrialização. Menos ainda avançar na defesa da principal fronteira da soberania no século XXI: a justiça social. Delega-se o destino aos banqueiros. Em setembro de 2002, depois de 8 anos nas mãos do PSDB,  o Brasil era isso: um pangaré  faminto tratado no cabo de marmelo pelos mercados. (LEIA MAIS AQUI)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Brasil festeja risco menor que EUA mas entrada de dólar deve subir


'Mercado' acha pela primeira vez na história que é mais provável um calote norte-americano do que um brasileiro no pagamento de dívidas financeiras. Presidenta Dilma Rousseff e ministro Guido Mantega (Fazenda) comemoram sinal de 'solidez', mas queda do risco-país pode atrair ainda mais dólares que buscam lucrar com juro do Banco Central. Controle de capitais 'tímido' mantém moeda norte-americana barata e produz desindustrialização. Comissão do Senado aprova fim do superávit primário.

BRASÍLIA – Pela primeira vez na história, o “mercado” acha que há mais chance de os Estados Unidos darem calote no pagamento de dívidas financeiras do que o Brasil. A informação foi dada à imprensa nesta quarta-feira (15/06) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que contou que a nota do “mercado” para a dívida brasileira negociada no exterior, o chamado risco-país, é menor do que a aos débitos norte-americanos.

A notícia foi comemorada por Guido e, segundo ele, pela presidenta Dilma Rousseff, como um sinal que refletiria “a solidez da economia brasileira e a confiança que temos do mercado". Este fato pode ajudar, por exemplo, na queda do juro do Banco Central (BC) no futuro, já que o risco-país é um elemento que entra na calibragem da taxa. Mas também pode acentuar um problema que o Brasil já enfrenta no curto prazo, a entrada maciça de dólares, que produz real caro e desindustrialização.

Para o coordenador do Grupo de Análise e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Roberto Messemberg, quanto maior a percepção do “mercado” de que o país tem “solidez fiscal”, menor será o risco-país e, portanto, maior será a atração de dólares.

Messemberg acredita, por exemplo, que o corte de R$ 50 bilhões do orçamento, que o governo fez no início do ano para – segundo o governo – conter a inflação, já tinha alimentado a percepção de solidez pelo “mercado”. E, ao fazê-lo, tinha atrapalhado o próprio esforço de combater a inflação com medidas alternativas ao aumento de juro do BC. “O ajuste fiscal de certa forma sabota as medidas macroprudenciais”, afirmou.

O elevado ajuste fiscal deste ano tentava tirar dinheiro da economia brasileira, para esfriá-la e reduzir o espaço para reajuste de preços. Para Messemberg, contudo, a entrada de capital estrangeiro atua no sentido oposto, ao injetar dinheiro na praça.

A queda do risco-país pode reforçar a entrada de dólares sobretudo porque o juro do Banco Central continua “extremamente atraente”, na avaliação do economista Fernando Cardim de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para ele, a tentativa do Ministério da Fazenda de conter a entrada de dólares com mais tributação está sendo infrutífera, pois o nível escolhido para o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ainda não compensa o lucro gerado pelos juros do BC.

A enxurrada de dólares tem contribuído para que o dólar custe pouco e o real, muito, com impacto positivo nas importações (ajudam a conter a inflação) e negativo nas exportações (vendas, produção e geração de empregos menores).

Em 2001, segundo estudo recente do Ipea, a exportação de produtos agropecuários, pela primeira vez em muito tempo, já representa mais da metade das vendas brasileiras ao exterior. "Vivemos uma reprimarização brutal da pauta", afirma o economista Samuel Pessoa, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Fim do superávit primário
No último dia 8 de junho, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado barrou a proposta do governo de pagar R$ 140 bilhões em juros da dívida no ano que vem. A proposta constava do texto original de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada pela equipe econômica ao Congresso em abril.

A proposta de acabar com o superávit primário foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e recebeu parecer favorárel do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que é presidente nacional do PMDB.

A ideia tem poucas chances de prosperar até a votação definitiva da LDO por deputados e senadores no plenário do Congresso, mas mostra no mínimo que pode ser usada pelos parlamentares para tentar arrancar alguma concessão do governo em troca do restabelecimento do superávit primário na lei.

De janeiro a abril deste ano, a quantia de recursos que o governo federal arrecada com impostos de depois usa para pagar juros da dívida ao sistema financeiro foi de mais de R$ 40 bilhões, metade de tudo o que se autoimpôs como meta para o ano inteiro.

Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso nesta quarta-feira (15/06), o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, também comemorou a “solidez”. "O cumprimento de meta acima do previsto é muito positivo", disse.