Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Chanceler uruguaio acusa Serra de tentar comprar voto do país no Mercosul


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Reportagem do jornal El País do Uruguai, o maior no país, noticia que o chanceler Rodolfo Nin Novoa acusa o ministro interino das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, de ter tentado comprar o voto do Uruguai no Mercosul para suspender a presidência da Venezuela no bloco; a promessa do tucano, em troca do voto, teria sido levar o Uruguai isoladamente em tratativas de acordos comerciais do Brasil na África e no Irã; acompanhado de FHC, Serra viajou ao país vizinho no início de julho para tentar convencer o governo de Tabaré Vázquez a se posicionar contra a Venezuela, algo que não aconteceu; a atitude "chateou muito" Vázquez e "bastante" o chanceler, disse Nin Novoa em uma comissão de deputados no último dia 10 


247 – Notas taquigráficas de uma comissão de deputados obtidas pelo jornal El País do Uruguai, o mais importante no país, apontam acusações feitas pelo chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa de que o ministro interino das Relações Exteriores, José Serra, tentou comprar o voto do Uruguai no Mercosul para se posicionar contra a Venezuela.

"Nós não gostamos muito que o chanceler (José) Serra veio ao Uruguai para nos dizer – disse em público, é por isso que lhes digo – que veio com a alegação de que a transferência [da presidência do Mercosul] deve ser suspensa e que, além disso, se fosse suspensa, nos levariam em suas negociações com outros países, como querendo comprar o voto do Uruguai", declarou o chanceler uruguaio.
Acompanhado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra viajou ao Uruguai no dia 5 de julho, onde se encontrou com o presidente Tabaré Vázquez e teria como função principal convencer o governo vizinho a se opor à presidência da Venezuela no Mercosul, algo que não aconteceu. Os uruguaios disseram que era preciso seguir as regras (relembre aqui).

Segundo disse o chanceler uruguaio na comissão que ocorreu no país no último dia 10 a promessa de Serra em troca do voto teria sido levar o Uruguai isoladamente em tratativas de acordos comerciais do Brasil na África e no Irã. A atitude do governo brasileiro "chateou muito" Vázquez e "bastante" ele próprio, afirmou Nin Novoa.

Nin Novoa voltou a declarar, no encontro com os deputados, que o Uruguai entende que a "Venezuela é o legítimo ocupante da presidência pro tempore e, por isso, quando convocar uma reunião, o governo uruguaio comparecerá". "O Uruguai vai estar presente [nos encontros do Mercosul]. Se os outros não vão, será uma responsabilidade deles", completou. Paraguai e Argentina estão do lado do governo Temer contra a Venezuela.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

‘Governo de salvação virou do salve-se quem puder’

   ‘Governo de salvação virou do salve-se quem puder’ 

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Entrevistada pelo El País, a presidente eleita Dilma Rousseff afirma que se conseguir voltar ao Planalto, "não haverá mais acordos com a coalizão" formada pelo PMDB e outros partidos de centro que votaram a favor do impeachment; "Isso acabou no país. Se voltar, tenho de pensar em como entregar o Brasil ao novo presidente eleito. Teremos que discutir se é possível governar com 35 partidos, se é possível governar sem fazer uma reforma política antes", disse; a presidente afirmou que luta para voltar ao comando do país e que "é crucial" convencer os senadores; sobre uma suposta calmaria do mercado, Dilma contesta: "Eu acho que os mercados são bastante realistas, e até agora não mostraram nenhuma euforia. Este Governo tem três ministros que já caíram e algum outro engatilhado. E todos pelo mesmo motivo: a corrupção. E isso coloca o Governo em uma situação complicada. É um Governo que se diz de salvação nacional, mas, na realidade, é de salve-se quem puder?" 

247 - Entrevistada pelo El País, a presidente eleita

Dilma Rousseff afirma que se conseguir voltar ao Planalto, "não haverá mais acordos com a coalizão" formada pelo PMDB e outros partidos de centro que votaram a favor do impeachment.
"Isso acabou no país. Se voltar, tenho de pensar em como entregar o Brasil ao novo presidente eleito. Teremos que discutir se é possível governar com 35 partidos, se é possível governar sem fazer uma reforma política antes", disse. A presidente disse que luta para voltar ao comando do país e que "é crucial" convencer os senadores.

"Para isso usamos o oxigênio do debate, para matar os parasitas da democracia. Devemos mostrar o que está em jogo aqui. Não é só o impeachment. É a história. A história está sendo registrada. O sistema político brasileiro está em colapso: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, está afastado do cargo. O procurador-geral pediu prender a presidente do Senado, Renan Calheiros. Minha volta tem a ver com meu mandato, mas também com a reconstrução da democracia no Brasil. É preciso perguntar o que o povo quer. Não estou dizendo que, se voltar, vai haver uma consulta popular. Estou dizendo que, para que haja uma consulta popular, é preciso que eu volte. Porque o meu mandato é legítimo. E o dele não é", afirmou.

Questionada sobre uma suposta calmaria do mercado, Dilma contesta: "Eu acho que os mercados são bastante realistas, e até agora não mostraram nenhuma euforia. Este Governo tem três ministros que já caíram e algum outro engatilhado. E todos pelo mesmo motivo: a corrupção. E isso coloca o Governo em uma situação complicada. É um Governo que se diz de salvação nacional, mas, na realidade, é de salve-se quem puder?".

Leia a reportagem na íntegra aqui.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

É mentira que o PT, na oposição, pregava o “Fora, FHC!”

Aécio e seu 'exército' tem dificuldade com a matemática e a geografia da derrota e se avocam paladinos da secessão sulista; fatos: no SU e SE, o tucano teve 35,5 milhões de votos, mas Dilma teve 26,6 milhões; no NE, Dilma teve 20 milhões, Aécio, 8 milhões; em MG ele perdeu em 71% dos municípios.
 
Rir, rir: 'A Casa não quer o comando dela na mão do PT hoje. Prefere uma atuação mais isenta' (deputado Eduardo Cunha, que resolveu romper o rodízio na Presidência da Câmara, agora que seria a vez de um petista assumi-la)



Isto é Eduardo Cunha: '(a que me refiro como ideológico?) Aos conselhos populares, à regulação de mídia... Pautas que são ideológicas'(entrevista ao El País)

Isto é Eduardo Cunha: '(aborto?) Sou ra-di-cal-men-te contra. A legislação tem que ser mais rígida para que os médicos sejam punidos com muito mais rigor. Aliás, tenho um projeto nesse sentido' (entrevista ao El País)

Isto é Eduardo Cunha: 'A sociedade é conservadora. O Congresso representa a sociedade. Hoje ele está mais próximo da sociedade do que esteve antes' (entrevista ao El Pais)

Isto é Eduardo Cunha: 'A Casa não quer transferir o seu poder de legislar para um mecanismo de consulta popular prévia'.
 
 Site Carta Maior




Blog cidadania 

O slogan “Fora, PT!”, que permeou a campanha do candidato derrotado à Presidência Aécio Neves, foi ouvido novamente na terça-feira (4/11), durante a chegada do tucano ao Congresso. Aguardavam-no parlamentares e militantes do PSDB entoando gritos de “presidente” e “Fora, PT”





Durante a campanha eleitoral, o slogan “Fora, PT” chegou a figurar no “espaço nobre” da Folha de São Paulo, na seção Tendências/Debates. Um dos mais eminentes ideólogos tucanos, o historiador Marco Antonio Villa, chegou a usar esse slogan como título de artigo.


Durante a recente campanha eleitoral à Presidência, o “fora, Dilma” ou “fora, Lula” ou “fora, PT” foram usados à larga pela militância tucana em seus carrões importados. Esse uso foi estimulado pelo PSDB.



Que fique registrado que o candidato Aécio Neves e seu partido JAMAIS condenaram oficialmente o “fora, Dilma”, entre outros.

Porém, a cada acusação de “golpismo” feitas por petistas – de carteirinha ou não” – os tucanos respondem com a mentira de que, quando era oposição a FHC, o PT adotou o slogan “Fora, FHC”.

Essa mentira vem sendo repetida inclusive por colunistas da grande mídia alinhados ao PSDB, como, por exemplo, Merval Pereira, de O Globo, quem, há 4 dias, afirmou que, quando era oposição, “O PT lançou o grito de guerra Fora, FHC”.


Essa é só mais uma das muitas mentiras e distorções dos fatos que os tucanos e a mídia alinhada com eles não param de espalhar.

À diferença de Aécio Neves e de seu partido, porém, Lula e o PT, quando na oposição, condenaram, OFICIALMENTE, a grita dos setores mais radicais do partido pelo “Fora, FHC”.

Veja bem, leitor, não é que petistas deram declarações soltas contra o slogan igualmente golpista “Fora, FHC”. Foram Lula, o PT e até José Dirceu, em Congresso Nacional do partido, que aprovaram posição oficial contra o “Fora, FHC”.

Não me consta que Aécio e o PSDB tenham feito o mesmo. Nem oficialmente e nem extra-oficialmente. Alguns tucanos, como Geraldo Alckmin ou Xico Graziano, têm condenado o golpismo. Mas Aécio, não. E muito menos o PSDB, ao menos de forma oficial.

E quem diz que Lula e seu partido condenaram OFICIALMENTE o “fora, FHC” não é este blogueiro, mas matéria do jornal Folha de São Paulo de 28 de novembro de 1999, abaixo reproduzida.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

EL PAÍS ESTREIA EM PORTUGUÊS COM DILMA E LULA

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Comunistas atacam Duque espanhol por ajudar o Brasil

18/01/2012
By
INki
Estamos de olho na perseguição à família real
O jornal espanhol “El Pais”, em sua edição do último domingo, dia 15 de janeiro, mostrou que o cruel e sanguinário comunismo búlgaro-moscovita finalmente chegou à mídia internacional, dominando até mesmo jornais do porte daquele que um dia foi o maior matutino de Madrid.
Em matéria assinada pelos neocomunistas repórteres Andreu Manres e Jesús Garcia, comentada no Brasil por um vermelhusco abrigado no nosso antigo e valoroso Jornal do Brasil, um tal de Mauro Santayana (http://www.maurosantayana.com/ ), o antes digno diário madrileño critica o genro do Rey Juan Carlos “Franco”  I, de Espanha por haver investido seus euros no Brasil.
O coitado do genro do Rey, Iñaki Urdangarin, Duque de Parma, vem sendo questionado por desvios de recursos da Casa Real espanhola e do Erário Público daquele vibrante e generoso país europeu, em mais uma ação destinada a desmoralizar as casas reinantes aqui e por toda a Europa.
Todo esse escândalo por que o jovem e a Duquesa Cristina, sua mulher, filha do pupilo do democrático Francisco Franco – El Caudilho de España –  se aproveitaram da privatização feita no Brasil por Dom Fernando I, O Procriador, e investiram pesado em uma companhia telefónica na qual o governo espanhol tem grande aplicação.
¡Abajo el mal gobierno e viva el Rey!
¡Abajo el mal gobierno e viva el Rey!
Generosamente, eles participaram daquele processo no qual, segundo nossos sapientes líderes no processo de transferência do patrimônio público aos homens de bens, eram as empresas brasileiras que deveriam ser “desestatizadas” ainda que fossem vendidas a governos lá de fora, bem mais sérios que os governos daqui.
Ora, prezados confrades, é uma honra para nós brazileiros contar com a confiança da Casa real Espanhola e do governo da Nação que cristianizou os selvagens incas, aztecas e maias sob o tacão regenerador de Cortez, Pizzarro e tantos outros santos homens. É de nos orgulhar a todos saber que o Duque de Parma, o inatacável Iñaki Urdangarin, não é um dos parasitas que usavam os “cabides de emprego” impostos pela teoria lulodilmocomunista a ocupara direção e os Conselhos de nossas empresas estatais.
Quantas vezes assistimos ao jovem Duque de Parma, dar seu suor, trabalho e lágrimas em prol do desenvolvimento do Brasil? Quantas vezes foi o mesmo obrigado a andar de metrô em São Paulo e descer na avenida Paulista apenas para gerir os negócios desta gentalha avacalhada deste nosso moreno bananal?
Iñaki (pronuncia-se inhaqui) é mais um dos generosos compradores que se valeram das linhas de crédito do BNDES nos anos que vão de 1994 a 1998 para nos livrar desse entulho comunista de empresas públicas que para nada serviam a não ser para enriquecer autores comunistas como o tal de Amaury Ribeiro Júnior.
Pena é que alguns de nossos mais democráticos jornalista e até militares agora se juntem a essa corja comunista e reclamem também que vendemos nossas telecomunicações, deixando o País estrategicamente desguarnecido. Ora, que teoria mais besta quando todos sabemos que as comunicações em campos de guerra se fazem por aqueles telefones de manivela que meu avô adorava tanto!!! E quem mais pode nos proteger a não ser o genro do Rey, o Duque e aquele multibilionário em dólares lá do grande progressista México???
Para quem duvida desse absurdo, as matérias do neocomunista Santayana e do El País estão nos links:
http://www.maurosantayana.com/ e~
http://www.elpais.com/articulo/espana/Urdangarin/hizo/negocios/Brasil/pese/aviso/Rey/elpepiesp/20120115elpepinac_11/Tes
Era só o que nos faltava!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Agenda para um espanhol indignado


O correspondente do jornal espanhol El País no Brasil não se conforma. Diz que não entende como aqui não há um movimento dos jovens indignados, como no seu país. Com tanta corrupção, diz ele, certamente leitor assíduo da velha mídia e menos da realidade concreta. Palocci, Ministério dos Transportes, processo do mensalão. Onde está a juventude brasileira? Perdeu a capacidade de se indignar? Está corrompida? Está envelhecida? Não tem os valores morais da juventude do velho continente?

Ele se indigna no lugar da nossa juventude, com um país carcomido pelos hábitos corruptores da velha politica populista e patrimonialista. Aderiu ao Cansei.

Dá pena. Ele não entende nem o nosso país, nem o dele. Acha que os jovens se indignam com a corrupção, na forma que a velha mídia a trata, como mercadoria de denúncia contra o Estado, a política, os governos, etc. etc.

Se comparasse a situação do seu país e do nosso poderia entender bem um ou até mesmo os dois países. Sugerimos uma agenda para sua visão obnubilada.

Por que não compara a popularidade do Zapatero com a do Lula? Por que será que um é enxotado – até mesmo por editorial do seu jornal, chegado ao PSOE, que diz que se ele quer fazer algo de vem pra Espanha, deve ir embora imediatamente – e o outro saiu do governo com 87% de popularidade e 4% de rejeição, mesmo tendo toda a mídia contra? O que é indignante: ter Zapatero como dirigente máximo do país ou a Lula?

Não lhe indigna saber que o seu país, que foi colonizador, se apropriando das riquezas produzidas pelos escravos neste país, que continua a explorar mediante os grandes bancos, petroleiras, companhias de telecomunicação a este continente, se encontra, há já quase 4 anos em crise. Enquanto nós, explorados, dominados, submetidos aos organismos internacionais que vocês apoiam, saímos a quase três anos da crise. Não lhe indigna isso?

Não lhe indigna que aqui todos os imigrantes podem se legalizar e ser tratados com igualdade de direitos, enquanto no seu país semanalmente chegam embarcações com centenas de pessoas provenientes da África – que vocês ajudaram a espoliar -, vários deles já mortos, e são presos e devolvidos a seu continente de origem, tratados como seres inferiores, rejeitados, humilhados e ofendidos?

Não lhe indigna que aqui, com muito menor quantidade de recursos, estamos próximos do pleno emprego, enquanto no seu país o desemprego bate recordes, chega a praticamente 50% para os jovens? Em condições que as elites ricas esbanjam dinheiro pelo mundo afora? Não lhe indigna isso?

Daria para continuar falando muito mais. Se lhe indignassem essas coisas, teria saído com os jovens espanhóis que continuam a ocupar ruas e praças, indignados, eles sim, com tudo isso que passa no seu país. Eles defendem os imigrantes, os desempregados, todos vítimas principais do governo que seu jornal apoiou até ontem.

Não lhe indigna que Lula seja um líder mundial, que vá à África propor medidas de luta contra a fome, enquanto o seu país rejeita os africanos e continua a explorar os recursos daquele continente?

Creio que, no fundo, o que indigna ao jornalista espanhol é que seu país perdeu a competição para sediar os Jogos Olímpicos, derrota com que não se conforma, então tenta desvalorizar o Rio e o Brasil, com denúncias reiteradas e multiplicadas sobre problemas de insegurança pública, de atraso nas obras da Copa e das Olimpíadas.

O que indigna é sua incapacidade de não compreender nem o seu país, nem o país sobre o qual ele deveria fazer cobertura que permitisse que os leitores compreendessem o Brasil. Mas ele não compreende sequer o seu país, como vai compreender o nosso?

É indignante realmente. Estivesse na Espanha, estaria com os jovens indignados, contra um governo como o que tem eles, com uma mídia como a que tem eles.
Postado por Emir Sader às 17:59