Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

HERANÇA DO FHC: INTERNET NÃO É A DA COREIA A Globo está ficando parecida com o telefone fixo

A Presidenta Dilma anunciou na CNI – onde deu uma surra – que quer uma internet tão eficiente quanto a da Coreia do Sul.

E por que não é ?

Por causa do Príncipe da Privataria.

Lá pelos anos 1997 e 98, o Governo (o bom e velho Estado) da Coreia do Sul investiu US$ 20 bilhões e levou a internet a todas as casas da Coreia do Sul.

Nessa mesma época, o Príncipe da Privataria realizou a patranha da privatização das teles.

Privatizou o que já estava velho, o telefone fixo !

Além das conhecidas patranhas, hoje cristalizadas no desastre da Oi e da Portugal Telecom, a privataria do Príncipe seguiu um plano elaborado pela consultoria americana McKinsey.

Concluída a privataria, os mesmos funcionários da McKinsey foram trabalhar nas beneficiárias da privataria.

Viva o Brasil !

Hoje, 16 anos depois, o Brasil tem que correr atrás da Coreia para fazer o que o Príncipe destruiu.

(Porém, a mais maldita das heranças do Príncipe o amigo navegante sabe qual é …)

Dilma quer 50 megas de largura de banda.

É porque a rapaziada cada vez faz mais vídeo – e menos vê os vídeos da Globo – e vídeo exige mais banda.
/////////////////
A Presidenta decidiu que vai fazer o leilão da 4G faça chuva ou sol.
Quem está contra ?
Primeiro, a Telefónica de Espanha, que precisa dizer ao CADE que chapéu vai usar: se fica sócia ou se é concorrente da Italia Telecom.
Segundo, a Oi, ou BrOi, que não tem dinheiro pro cafezinho.
O único jeito de a BrOi entrar na 4G será com dinheiro do Estado.
Ou seja, vai acelerar o processo de re-estatização da telefonia no Brasil.
(Nesse dia glorioso, a Dilma, no segundo mandato, deveria convidar o Príncipe para a solenidade…)
Quem também morre de medo do 4G é Globo.
Por que ?
A Globo precisa, agora – na edificante companhia das teles, implacavelmente vigiadas pelo Bernardo Plim-Plim (ou será Trim Trim?) – impedir que se instale a tecnologia 4G no Brasil.
Por que ?
E se houver um “apagão” do analógico, com a introdução da 4G: se todas as transmissões analógicas forem cortadas em 2015, como previsto ?
Quem não tiver aparelho digital não verá mais tevê.
E a Globo não tem ideia de quantos brasileiros compraram digital.
Nem quantos ainda tem analógico.
Vai dar um nó no Globope.
E sem Globope e BV a Globo Overseas vai pro saco.
A Globo não sabe quantos espectadores pode perder com o 4G !
E, por isso, ela não quer que a Presidenta Dilma instale o 4G.
E você, amigo navegante, que comprou uma tevê digital e quer assistir a seu filme, seu joguinho de futebol, não vai poder usufruir do 4G, porque os filhos do Roberto Marinho precisam trocar o jatinho !
Viva o Brasil !
É por isso que os Ataulfos (*) e os Gilberto Freires com “i” (**) estão aflitos…
A Globo está ficando parecida com o telefone fixo !
clique aqui para ler “o PT deve uma Ley de Meios ao Brasil !”.










Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 19 de março de 2014

Combate ao Marco Civil da internet é caso de polícia




Não é preciso ser um gênio da computação ou dos negócios para entender o que está dificultando a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei do Marco Civil da internet. É hora, pois, de alguém explicar a questão em linguagem bem simples e chamar as coisas pelo nome.
O governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei que regulamenta o provimento de acesso à internet no Brasil. Antes de mais nada, esse marco regulatório é uma garantia para a sociedade de que o intenso processo de inclusão digital em curso no país não será dificultado.
O que pode dificultar fortemente esse processo é o encarecimento do acesso à internet e a quebra da neutralidade na rede, ou seja, o aumento do custo de hospedagem de sites. Para a blogosfera independente, por exemplo, a quebra da neutralidade seria mortal.
Como signatário de um site – este Blog, em verdade, é um site como o UOL, G1 ou qualquer outro –, digo que qualquer aumento no custo de hospedagem inviabilizaria meu trabalho, pois mal consigo suportar esse custo como está hoje.
Quem quer dificultar a vida dos brasileiros na internet são as ditas “teles”, as empresas provedoras de acesso ou de hospedagem de sites. E não é por maldade que essas empresas – em boa parte transnacionais – querem isso. É por lucro, claro, mas é, também, por interesses políticos.
Em primeiro lugar, a inclusão digital é uma ameaça aos tentáculos mais vorazes do capitalismo. As vozes dissonantes que a internet permite que pela primeira vez na história possam se fazer ouvir em qualquer parte e a baixo custo ameaçam àqueles que mantém este país tão desigual.
Ainda nesse aspecto político, a concorrência que blogs, sites e redes sociais fazem à mídia tradicional é uma pedra no sapato dela. Pense bem: que diferença há hoje entre acessar o portal UOL ou outros grandes portais e acessar um blog como este?
A velocidade de acesso é igual, o custo para acessar é igual. Só o que separa um site como este de um site como o UOL é o conhecimento desse site pelo público. Mas como a blogosfera é vasta, todo o público de um grande portal conhece ao menos um bom grupo de blogs e sites independentes.
E há outra questão. As reclamações do serviço das operadoras de acesso à internet são muitas. Essas empresas não entregam a velocidade de acesso contratada e o governo vem obrigando a que cumpram suas obrigações contratuais.
Essas empresas, para cumprir os contratos que descumprem, têm que fazer investimentos. Adivinhe, leitor, de onde querem tirar esses recursos para investir… Do seu bolso, claro. E, creia-me, sem garantia de que, agora, cumprirão o que prometem.
A função do Congresso deveria ser defender os brasileiros da esperteza dessas empresas e dos interesses políticos dos grandes meios de comunicação que não querem blogs, sites e redes sociais contradizendo suas “verdades”. Contudo, há um blocão de deputados fazendo o jogo dos tubarões.
Todos os especialistas sérios em internet defendem o Marco Civil que o governo está propondo. Inclusive, defendem um ponto desse marco regulatório do qual o governo está abrindo mão na tentativa de aprovar, pelo menos, a neutralidade na rede.
O ponto que o governo está negociando é a obrigatoriedade que pretende impor às teles para que mantenham os dados dos internautas brasileiros no Brasil. Isso, após a descoberta da espionagem dos EUA, parece uma medida mais do que lógica. Mas, pasme-se, há deputado que não quer.
E há muito deputado que tampouco quer neutralidade na rede, veja só.
Ora, ora, ora… A pergunta é, simplesmente, por que.
Como é possível que representantes eleitos pelo voto popular atuem contra o interesse do internauta brasileiro e em favor de empresas de telecomunicações – inclusive e sobretudo – de origem estrangeira? O que há por trás dessa conduta?
Vamos chamar as coisas pelo nome, caro leitor? Então vamos: o que tem por trás dessa conduta desses deputados é uma coisinha chamada suborno. É isso aí: as teles só podem estar subornando deputados. Não tenho provas, mas não pode ser outra coisa.
Contudo, falta de provas não é nada que uma boa investigação da Polícia Federal não resolva. Os deputados que estão atuando contra o interesse da sociedade por certo têm motivo$ muito forte$ para agir como estão agindo. Motivo$ que uma boa investigação poderia detectar.
***
Assista, abaixo, a uma dramatização do que ocorrerá com a internet no Brasil caso o blocão das teles consiga acabar com a neutralidade na rede e com a proibição de “fatiamento” em “pacotes” do acesso a essa rede.
* Dica do leitor Lucio


Matéria da TV dos Trabalhadores (TVT) sobre a interpelação de Gilmar Mendes

terça-feira, 8 de outubro de 2013

FHC, Gilmar e o “esqueçam o que escrevi”

escrevi


O jornalista Frederico Vasconcelos, que mantém o blog Interesse Público na Folha, ironiza, sem usar adjetivos, o comportamento de Fernando Henrique Cardoso e do Ministro Gilmar Mendes.
Fred, como é conhecido, extrai trechos do artigo publicado no jornal “O Estado de S. Paulo”pelo ex- presidente, com lamúrias pelo STF ter acolhido os embargos infringentes, “recurso de que só os doutos se lembravam e sabiam dizer no que consistia”, diz que isso caiu sobre a opinião pública “como ducha de água fria”.
O jornalista traz, então, trechos do voto de Celso de Mello, lembrando que o douto Fernando Henrique deles deveria se lembrar, pois os tentara extinguir, quando Presidente, propondo a sua supressão, em projeto de lei do Executivo.
E corta na carne, com uma faca gentil:
Talvez por elegância ou esquecimento, o decano (Celso de Mello) não mencionou que o seu vizinho de plenário, ministro Gilmar Mendes, que votara pela rejeição dos embargos infringentes, foi um dos autores do projeto que pretendia abolir esses recursos no STF.
Em seu currículo, Gilmar Mendes registra que, “na condição de Subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (abril de 1996/janeiro de 2000) participou da elaboração, coordenação ou revisão dos projetos e estudos legislativos e constitucionais do Governo Fernando Henrique Cardoso”.
“É um dos autores, junto com Ives Gandra Filho e Sálvio de Figueiredo Teixeira, do texto do Projeto de Lei no 4.070/98 do Poder Executivo, que resultou na Lei no 9.756/98, que introduziu importantes mudanças na legislação processual civil”.
Ou seja, Gilmar Mendes “esqueceu” – e certamente não por elegância, mas por conveniência e escasso espírito jurídico – o que ele próprio escreveu e recebeu a chancela presidencial de FHC.
Quem sai aos seus não degenera, não é verdade?
Por: Fernando Brito



tarifa

Celular mais caro – e mais injusto – do mundo, a obra de

FHC que Bernardo conserva


Os números da União Internacional de Telefonia, divulgados nesta segunda-feira, mostrando que o Brasil tem a telefonia celular mais cara do mundo, jogam por terra a única área em que os tucanos se gabavam dos resultados em “eficiência” da privatização.
A estrutura tarifária da telefonia celular no Brasil é, além de tremendamente cara e absolutamente irracional, a mais injusta socialmente.
Tremendamente cara porque nos coloca como o país onde o minuto de ligação é o mais dispendioso do mundo.
Completamente irracional porque viramos o paìs onde o cidadão anda com dois ou três telefones, para driblar, com as promoções de cada operadora o custo proibitivo do uso do celular.
Temos 260 milhões de celulares e 196 milhões de habitantes, o que dá 1,35 aparelho por brasileiro. Se descontarmos os que não possuem celular por diversas razões, econômicas, etárias ou geográficas, vamos chegar bem perto de dois aparelhos por usuário.
E sociamente injusta porque o pobre paga muitìssimo mais que o que tem um pouco mais de dinheiro para usar o mesmíssimo serviço.
Mais de 80% dos usuários de telefonia celular usam os planos pré-pagos. E, por isso, pagam preços que chegam, no caso dos planos pós-pagos de mais minutos, tarifas por tempo de até o triplo do celular “de conta”.
O blog Dr. Money,Pre-x-Pos-1de Marcelo Guterman, fez as contas e mostra, como você vê no gráfico ao lado, que mesmo no caso de planos pós pagos de minutagem relativamente baixa, a diferença fica na casa dos 65% e vai aumentando e muito no montante quanto mais se usa – e como se usa, hoje – o celular.
O modelo selvagem de privatização do setor, sem regras universais para a interconexão entre operadoras e sem regras de tarifação claras e compreensìveis, faz as coisas serem assim: quem tem menos, paga mais, quem tem mais paga menos.
O ministro Paulo Bernardo, que um dia foi a esperança de se disciplinar as telefônicas, vai para o final de seu perìodo sem ter absolutamente nada para mostrar em matéria de “civilização” da telefonia brasileira.
A única “vantagem” da telefonia celular brasileira é que ela é tão ruim, cai tanto, que deve dar trabalho dobrado aos espiões americanos…

Por: Fernando Brito

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Dilma reage a grampo, mas Bernardo já arranja desculpas para não agir



A reação da Presidenta Dilma Rousseff, hoje, em reunião convocada logo cedo no Planalto, foi a de exigir imediatas explicações do Governo americano sobre o esquema denunciado por Edward Snowden que permitiu à National Security Agency– NSA, um serviço secreto americano – espionar mensalmente mais de dois bilhões de comunicações telefõnicas e cibernéticas no Brasil.
Dilma mandou o Ministro Antonio Patriota interpelar os EUA tanto pela embaixada em Washington quanto chamndo o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, imediatamente. E o Itamaraty soltou uma nota oficial onde manifesta “grave preocupação a notícia de que as comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos brasileiros estariam sendo objeto de espionagem por órgãos de inteligência norte-americanos”.
As demais providências exigidas pela Presidenta, entretanto, correm sério risco de serem inócuas.
Ela determinou, ainda, que o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, coloque a Polícia Federal no caso, o que, como todos sabem, não vai resultar em nada.
Menos ainda vai adiantar a ordem para que o Ministro das Telecomunicações, no âmbito dos seus deveres, investigue o caso junto às teles.
Paulo Bernardo já saiu da reunião arranjando desculpas para o “grampo americano”. Primeiro,  disse que não acredita que a espionagem tenha sido feita no Brasil, apesar de os documentos e informações serem claros sobre a cooperação – não se sabe se voluntária – das empresas de telefonia instaladas no Brasil e disse que era provável que tivesse sido feita através dos cabos submarinos. Depois, falou que “a internet é comandada por uma empresa americana sediada na Califórnia.
Ou seja, “não é comigo”.
Ah, mas  melhor (na verdade, a pior) foi dizer que vai colocar a Anatel – será que pelo0800? – no caso, indagando das teles “brasileiras” se elas tem algum acordo de cooperação grampeatória com empresas americanas. Santa ingenuidade, Batman.

Não sei, porém, e não posso informar aos leitores se Paulo Bernardo  anotou o número do protocolo da reclamação.
Mais uma que vai ter de ser com Dilma, pessoalmente, se ela quiser que aconteça algo.
Por: Fernando Brito

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Veridiana Alimonti: Tabela mostra que brasileiro paga bem mais que estrangeiro por telefonia

por Luiz Carlos Azenha

A advogada Veridiana Alimonti, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), concorda que a recente decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de suspender as vendas de novos serviços por operadoras de telefonia móvel enquanto elas não apresentarem planos de investimentos para melhoria dos serviços representa uma mudança significativa. Antes a Anatel optava por aplicar multas. Quando pagas, levava meses. Agora a pressão sob as operadoras aumentou, já que as perdas em vendas serão diárias.
Porém, isso não vai ter impacto direto em outra questão que preocupa os usuários: o preço.
O brasileiro paga uma das maiores tarifas de telefonia móvel do mundo, de acordo com estudo divulgado em 2011, com dados de 2010, da International Telecommunication Union. A ITU comparou uma cesta de serviços e ponderou o valor em relação à renda per capita do país. Dentre os 165 países pesquisados, o Brasil apareceu na posição 125 (na sétima coluna, a partir da esquerda, aparece o valor em dólares da cesta):

Segundo a advogada do IDEC, há problemas que vão muito além dos que levaram à suspensão das vendas de novos serviços, ou seja, os problemas na taxa de conexão das chamadas ou a má qualidade no atendimento dos call centers, que não resolvem as reclamações dos usuários.
Veridiana concorda que a legislação municipal brasileira dificulta a instalação de antenas para expansão da rede.
O Brasil tem hoje menos antenas de telefonia móvel que a Itália, por exemplo, um país muito menor.
Independentemente de as operadoras terem razão sobre as dificuldades burocráticas, isso “demonstra que as empresas sabem que estão operando acima de sua capacidade”.
Em outras palavras, Veridiana acredita que as próprias operadoras deveriam fazer uma expansão racional, sem atropelos que tornem ainda pior um serviço sofrível.
Além de novos investimentos, a advogada do IDEC acredita que deva haver um esforço conjunto para sanar o problema da instalação de antenas.
Também é preciso reduzir o custo das tarifas de interconexão, ou seja, os preços pagos por quem faz chamadas fora de sua operadora ou de telefone fixo para celular ou vice-versa.
Finalmente, na opinião de Veridiana Alimonti, as operadoras deveriam compartilhar infraestrutura, evitando triplicar ou quadruplicar equipamentos em determinadas regiões.
Com esse conjunto de medidas os preços de hoje poderiam cair.
Muito embora haja mais linhas de telefonia móvel habilitadas que brasileiros, de acordo com Veridiana ainda há muito usuário sem acesso à telefonia móvel, especialmente na zona rural e nas classes D e E: é que muitos usuários habilitam dois ou três chips diferentes, justamente para tirar proveito das vantagens oferecidas por um sistema “exclusivista”.
“Dá uma impressão muito grande de que avançamos muito na democratização do acesso — praticamente o Brasil inteiro tem telefone celular — mas não é verdade”, afirma.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Kroll: Eu acuso Daniel Dantas



A Justiça Federal de São Paulo absolveu Daniel Dantas da acusação de formação de quadrilha, no âmbito da Operação Chacal, que investigou como Daniel Dantas contratou a empresa americana Kroll para grampear ilegalmente.

A Dra Cecíclia Melo, da Justiça de São Paulo, foi quem desbastou as acusações contra Dantas e deixou essa última – formação de quadrilha – para ser agora, provisoriamente, encerrada.

A Dra Melo chegou a desconsiderar a confissão de uma testemunha-chave, que confessou ter mentido – pago – para tirar Dantas ou um enviado especial da casa de um espião/grampeador.

É uma decisão singular: são condenados os membros de uma quadrilha que espionava e não há mandantes.

Espionar para quem ?

Para ninguém.

Espionavam por deleite.

Por voyeurismo, como os espectadores do BBB.


Eu, Paulo Henrique Amorim, cidadão de uma República, jornalista e pai de família, acuso Daniel Dantas de me grampear.
Entre outros crimes.
Conheço essa história na palma da mão.
Fui testemunha de acusação contra Dantas no processo da Kroll.
Estive na mesma sala em que se encontravam dezenas de advogados dele, notadamente Varões da Advocacia Brasileira, como Wilson Mirza e Nélio Machado.
Conheço o coronel da PM de São Paulo contratado para me espionar.
Conheço o espião/trapalhão israelense que fazia lista por escrito dos clientes e serviços prestados – e que a Justiça parece não ter lido.
Conheço o parente de Dantas que foi à casa do espião/trapalhão acertar o negócio em nome de Dantas.
E ele sabe que o conheço muito bem.
Conheço tudo desse mar de lama.
Dantas me grampeou.
Grampeou uma ligação minha com o empresário Antoninho Marmo Trevisan.
Conhece a minha dieta.
Meus horários.
Meus amigos mais diletos, como Mino Carta.
Espionou membros de minha família.
Grampeou minha filha, enquanto estava noiva.
A Polícia Federal pode não ter conseguido filmar com foco o encontro do parente de Dantas com o espião/trapalhão.
O Ministério Público pode não ter conseguido demonstrar que ele fazia parte da quadrilha – no papel inequívoco de mandante.
E a Justiça errou.
A Justiça errou em todas as etapas.
Desde quando o processo esteva nas doutas mãos da Dra Cecilia Melo.
E agora, na decisão final (e provisória).
Uma quadrilha sem chefe.
Nem em filme dos Irmãos Marx.
E tem mais.
O ansioso blogueiro suspeita que, no caso do desembargador corrupto que a Dra Eliana Calmon mandou para casa (com aposentadoria integral. Viva o Brasil !), ali tem impressões digitais de Dantas.
Como não tem nenhuma dúvida de que o dinheiro do valerioduto do Marcos Valério, desde o Mensalão tucano de Minas, sob o comando de Eduardo Azeredo, era dinheiro de Dantas.
Aliás, a CVM sabe disso melhor do que ninguém, porque tem lá os documentos que mostram a grana que o Dantas, na Brasil Telecom, despejava no cano do Valério.
Eu acuso: a Justiça Federal de São Paulo inocentou- provisoriamente – um culpado.
Dantas me grampeou.
E como diz o sábio Mino Carta, não precisava da Operação Satiagraha.
A Operação Chacal da Kroll, por si só, botava o Dantas atrás das grades.
Para onde voltará,inelutavelmente.

Em tempo: quando Dantas promover a enésima ação judicial contra mim – o que faz toda quarta-feira -, a certa altura dos acontecimentos invocarei como testemunha um dos filhos do Roberto Marinho. Como se sabe, Dantas contratou a Kroll quando brigava com a Telecom Italia. Por causa disso, grampeou os filhos do Roberto Marinho porque tinham relações empresariais com a Telecom Italia. Sei disso, porque o então presidente da Brasil Telecom, Ricardo K, me contou. Pegou os grampos de Dantas recolhidos nos arquivos da Brasil Telecom e mostrou a um dos filhos do Roberto Marinho. Eu trabalhava no iG, da Brasil Telecom, até ser devidamente defenestrado por um Caio T. (“T” de tartufo) Costa.

Em tempo2: este ansioso blogueiro já disse que o business plan de Dantas é ratificar na Justiça (brasileira) as trampas empresariais que monta com a juda de notaveis Ådvogados. Disse isso apoiado num depoimento de Samuel Possebon, excelente jornalista da Teletime, que acompanha a carreira de Dantas, um ícone do capitalismo (de Estado) brasileiro. O diálogo poderia ser assim: ele chega para o futuro sócio e diz: te faço a seguinte operação. O futuro sócio perguntaria: mas, isso é legal ? E ele responde: comigo é !

Em tempo3: foi nessa peleja de Varões de Plutarco, que o Zé se transformou em Zé. Clique aqui para ler por que os amigos de Dantas se referem ao Ministro da Justiça com tanto carinho … Zé.




Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Privataria: Tijolaço desmonta FHC


Saiu no Tijolaço, do destemido Fernando Brito:

Não é ideologia. É visão de país e moralidade pública


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz hoje que privatização não é uma questão ideológica.


Questão ideológica é a propriedade dos meios de produção.  É a discussão, que não está posta neste Governo, entre socialismo e capitalismo.


Totalmente diferente é o patrimônio público e o controle dos serviços públicos essenciais.


Separemos as coisas.


Entregar patrimônio público para grupos privados em condições ruinosas não é ideologia, é dilapidação.


Se as condições não são ruinosas, a questão passa a ser outra, a da importância daquele patrimônio para aqueles em nome dos quais você o administra e se a sua função é pequena ou suprível de outras formas.


A Vale, por exemplo, foi privatizada em condições ruinosas e tinha uma importância estratégica para o país – pelo fato de deter as maiores jazidas de ferro do planeta – insubstituível.


Tivemos N+1 governos de direita e nenhum deles  tentou vender a Vale, exceto do de FHC.


Dizer, como fez FHC, que o que foi feito aos aeroportos ontem segue o mesmo modelo do que fez ele à Vale é uma mistificação absurda, que não se sustenta diante de um sopro.


É o mesmo que dizer que alugar um apartamento é o mesmo que vendê-lo.


Pior, porque no imóvel há um cofre contendo uma fortuna incalculável, que vai junto.


A Vale foi vendida, os aeroportos tiveram a administração concedida.


Na concessão, não há entrega de patrimônio, que retorna ao Estado, com todas as benfeitorias.


A questões, aí, são de outra ordem: se o serviço é essencial – e neste caso se permanece controlável pelo concedente -  se a concessão atende ao interesse da população, a quem são entregues,  e se é pago ao poder público por ela uma justa remuneração.


Nas concessões da telefonia, por exemplo, o princípio da essencialidade deveria fazer com que o Estado mantivesse o podere os instrumentos para controlá-la, e ele abriu mão disso. As concessionárias são donas do negócio, que virou uma caixa-preta  diante da qual a Anatel faz papel de pateta.


O Estado não tem capacidade sequer para fixar tarifas. Ou alguém é capaz de dizer quanto custa um minuto de ligação telefônica?


Que dirá a de dirigir os investimentos na direção do que seja necessário para a população, como estamos vendo no processo de universalização da banda larga, que se arrasta a passos de cágado manco.


O processo de concessão das teles não apenas foi “preparado” com um brutal aumento das tarifas telefônicas como a outorga foi financiada com dinheiro do próprio Estado – caso da Telemar, hoje Oi – e dada ao controle de  multinacionais.


Nem é preciso entrar nos meandros da corrupção e favorecimentos que aconteceram ali e que estão parcialmente descritos no A privataria tucana. de Amaury Ribeiro Júnior.


Pode-se ser favorável ou contrário à  uma gestão mista
– 51% privada e 49% da Infraero -  de três grandes aeroportos do País. Mas não se pode apelar.


A primeira apelação é dizer que fora prometido manter exclusivamente estatais os aeroportos, como já ficou claro que não, nas palavras da própria então candidata Dilma Rousseff.


A segunda é comparar, por mais que se possa criticar, esta concessão às privatizações da era FHC.


E a terceira, e mais grave, é apelar para isso com o fim de se defender das evidências de que houve, além do crime de lesa-pátria, favorecimentos e maracutaias naqueles processos.


O problema de Fernando Henrique Cardoso não é ter privatizado por ser de direita. É ter privatizado por ser um vendilhão da pátria.



Não deixe de ouvir a entrevista que o ansioso blogueiro deu à TVT.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Comunistas atacam Duque espanhol por ajudar o Brasil

18/01/2012
By
INki
Estamos de olho na perseguição à família real
O jornal espanhol “El Pais”, em sua edição do último domingo, dia 15 de janeiro, mostrou que o cruel e sanguinário comunismo búlgaro-moscovita finalmente chegou à mídia internacional, dominando até mesmo jornais do porte daquele que um dia foi o maior matutino de Madrid.
Em matéria assinada pelos neocomunistas repórteres Andreu Manres e Jesús Garcia, comentada no Brasil por um vermelhusco abrigado no nosso antigo e valoroso Jornal do Brasil, um tal de Mauro Santayana (http://www.maurosantayana.com/ ), o antes digno diário madrileño critica o genro do Rey Juan Carlos “Franco”  I, de Espanha por haver investido seus euros no Brasil.
O coitado do genro do Rey, Iñaki Urdangarin, Duque de Parma, vem sendo questionado por desvios de recursos da Casa Real espanhola e do Erário Público daquele vibrante e generoso país europeu, em mais uma ação destinada a desmoralizar as casas reinantes aqui e por toda a Europa.
Todo esse escândalo por que o jovem e a Duquesa Cristina, sua mulher, filha do pupilo do democrático Francisco Franco – El Caudilho de España –  se aproveitaram da privatização feita no Brasil por Dom Fernando I, O Procriador, e investiram pesado em uma companhia telefónica na qual o governo espanhol tem grande aplicação.
¡Abajo el mal gobierno e viva el Rey!
¡Abajo el mal gobierno e viva el Rey!
Generosamente, eles participaram daquele processo no qual, segundo nossos sapientes líderes no processo de transferência do patrimônio público aos homens de bens, eram as empresas brasileiras que deveriam ser “desestatizadas” ainda que fossem vendidas a governos lá de fora, bem mais sérios que os governos daqui.
Ora, prezados confrades, é uma honra para nós brazileiros contar com a confiança da Casa real Espanhola e do governo da Nação que cristianizou os selvagens incas, aztecas e maias sob o tacão regenerador de Cortez, Pizzarro e tantos outros santos homens. É de nos orgulhar a todos saber que o Duque de Parma, o inatacável Iñaki Urdangarin, não é um dos parasitas que usavam os “cabides de emprego” impostos pela teoria lulodilmocomunista a ocupara direção e os Conselhos de nossas empresas estatais.
Quantas vezes assistimos ao jovem Duque de Parma, dar seu suor, trabalho e lágrimas em prol do desenvolvimento do Brasil? Quantas vezes foi o mesmo obrigado a andar de metrô em São Paulo e descer na avenida Paulista apenas para gerir os negócios desta gentalha avacalhada deste nosso moreno bananal?
Iñaki (pronuncia-se inhaqui) é mais um dos generosos compradores que se valeram das linhas de crédito do BNDES nos anos que vão de 1994 a 1998 para nos livrar desse entulho comunista de empresas públicas que para nada serviam a não ser para enriquecer autores comunistas como o tal de Amaury Ribeiro Júnior.
Pena é que alguns de nossos mais democráticos jornalista e até militares agora se juntem a essa corja comunista e reclamem também que vendemos nossas telecomunicações, deixando o País estrategicamente desguarnecido. Ora, que teoria mais besta quando todos sabemos que as comunicações em campos de guerra se fazem por aqueles telefones de manivela que meu avô adorava tanto!!! E quem mais pode nos proteger a não ser o genro do Rey, o Duque e aquele multibilionário em dólares lá do grande progressista México???
Para quem duvida desse absurdo, as matérias do neocomunista Santayana e do El País estão nos links:
http://www.maurosantayana.com/ e~
http://www.elpais.com/articulo/espana/Urdangarin/hizo/negocios/Brasil/pese/aviso/Rey/elpepiesp/20120115elpepinac_11/Tes
Era só o que nos faltava!!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Famílias midiáticas estão na cola do Amaury. Saiba por quê

Há anos que o senhor X, vez por outra, fornece informações de dentro do ventre do dragão midiático. Ele trabalha em um desses prostíbulos dos barões da mídia. Mas, como muitos que ali ganham o pão de cada dia, garanto que não faz “programa”, pois se dedica tão-somente a tarefas decentes, o que o obriga a se manter longe da cobertura política.
As notícias que tenho para o jornalista Amaury Ribeiro Jr. não são boas – ainda que ele ao menos já intua o que revelarei, se é que não sabe mais do que vou dizer a seguir: está aberta a temporada de caça ao autor de A Privataria Tucana.
As redações da imprensa golpista enveredaram por uma busca frenética de elementos que possam ser usados contra ele devido ao fato de que agora que se sabe que a filha de Serra  também responde a inquérito a acusação de que o jornalista está sendo investigado por supostamente ter feito dossiê contra Serra no ano passado não basta para desqualificá-lo. É preciso mais. Bem mais.
Mas, enfim, o post não é só sobre isso. É para explicar a razão pela qual a mídia quer distância do tema Privataria Tucana. E para que se possa entender por que, voltemos a diálogo travado em 1998 entre o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o seu ministro das Comunicações, o Mendonça de Barros, no auge da privataria:
—–
Mendonça de Barros – “A imprensa está muito favorável, com editoriais…”
Fernando Henrique Cardoso – “Está demais, né? Estão exagerando, até.”
—–
A conversa completa, registrada em gravação, pode ser lida aqui, nos arquivos da revista Carta Capital.
Essa conversa foi gravada ilegalmente, mas veio à tona à época e foi largamente reproduzida pela imprensa, tendo levado à queda do ministro. FHC jamais foi cobrado pela imprensa que disse que lhe era tão “favorável” que até “exagerava”. E exagerava mesmo. O apoio da mídia ao governo FHC foi escandaloso.
Enquanto isso, a mesma mídia dizia que o PT, agora na oposição, era adepto do “Quanto pior, melhor”. Hoje em dia, diz que a oposição está apenas cumprindo com seu papel “republicano”. Ou seja: o PT era inaceitável para Globo, Folha, Veja e Estadão até quando era oposição. O PT, para esses veículos, simplesmente não deveria existir. Deveria ser posto na ilegalidade.
Mas por que a mídia defendia – e continua defendendo – tanto a privataria tucana? Simples, porque enquanto publicava editoriais aos quais FHC e Mendonção se referiram naquelas gravações, tratava de fazer bons negócios com o que estava sendo vendido a preço de banana.
Veja a seguir, leitor, cada negócio que esses barões da mídia tão zelosos com o dinheiro público fizeram na época da privataria tucana enquanto a defendiam sem informar aos seus leitores que tinham interesse direto no que estava sendo doado pelo governo ao setor privado.
A família Mesquita, do Estadão, saiu do processo de privatização como sócia da empresa de telefonia celular BCP (atualmente, Claro) na região Metropolina de São Paulo. O Grupo OESP (Estadão) ficou com 6% do consórcio, o Banco Safra com 44%,  a Bell South (EUA) com 44% e o grupo Splice com 6%.
Já a família Frias, dona da Folha de São Paulo, aproveitou a liquidação da privataria para adquirir opção de compra de 5% do consórcio Avantel Comunicações – Air Touch (EUA) 25% e grupo Stelar mais 25% -, que ficou com 50% da telefonia paulistana, tendo a construtora Camargo Correa comprado mais 25% e o Unibanco os 25% restantes.
Já a família Marinho mergulhou fundo na Globopar, empresa de participações das Organizações Globo formada para adquirir parte da privataria, tendo comprado 40% do consórcio TT2, que disputava a telefonia celular nas áreas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, ficando o resto com a americana ATT, que comprou 37%, com o Bradesco, que comprou 20%, e com a italiana Stet, que se contentou com 3%.
Os Marinho também abocanharam o consórcio Vicunha Telecomunicações, que envolvia telefonia celular na Bahia e em Sergipe. A Stet (Itália) ficou com 44%, o Grupo Vicunha com37% e a Globopar e o Bradesco com 20%.
Abaixo, a tabela de participação de cada empresa no processo de privataria da telefonia, o apetitoso Sistema Telebrás, que os barões da mídia defenderam no Estadão, no Globo e na Folha sem informarem aos seus leitores que estavam envolvidos nos negócios que adviriam da venda de patrimônio público.

Quem quiser conferir melhor essa divisão do saque ao patrimônio público que o livro A Privataria Tucana denuncia, pode acessar o estudo “INVESTIMENTO E PRIVATIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL: DOIS VETORES DA MESMA ESTRATÉGIA”. Não contém opiniões, contém fatos – quem comprou o quê durante o processo de privatização do governo FHC.
Como se vê, a mídia tem todas as razões do mundo para temer uma investigação que, para ser totalmente franco, deveria ter sido aberta pelo governo Lula no primeiro dia de 2003, tão logo o poder finalmente mudou de mãos no Brasil. Mas a grande maioria do governo do PT achou que evitaria uma guerra com a mídia e a oposição se prevaricasse e não investigasse nada.
Deu no que deu.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Marina diz que vai votar na Dilma. Mas o Terra censura. O Terra ?



Este ordinário blogueiro leu os amigos navegantes Fernando e Felipe e foi lá, ao Terra:

•    Fernando Barretto

14 de outubro de 2010 às 17:40

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4735487-EI15315,00-Marina+pela+minha+tradicao+eu+seria+favoravel+a+apoiar+o+PT.html

•    Felipe

14 de outubro de 2010 às 17:38

Marina Silva disse: “pela minha tradição, eu seria favorável a apoiar o PT”

fonte: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4735487-EI15315,00-Marina+pela+minha+tradicao+eu+seria+favoravel+a+apoiar+o+PT.html


Foi lá e não achou o voto da Marina em Dilma.
É, esses amigos navegantes estão a ver estrelas, pensou o ordinário blogueiro.

Nada disso.

Se eles viram alguma coisa nos céus foi um fenômeno que reluz mais que uma estrela: foi a desmoralização de um portal multinacional, ligado a uma multinacional de telefonia, ou a desmoralização de um(a) candidato(a).

Ou os dois.

Vejam o que o telescópio do Obede, nosso editor,  e o do Nassif captaram no espaço Sideral: 

Paulo,


Hoje a Marina deu uma entrevista ao Terra e o Nassif republicou:


http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/marina-pela-minha-tradicao-eu-seria-favoravel-a-apoiar-o-pt


No entanto, o mesmo Terra mudou o lead todo e até o título da matéria, a mando de quem não se sabe…


http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4735487-EI15315,00-Marina+se+esquiva+de+julgar+posicao+de+candidatos+sobre+aborto.html


Segue o link que prova a mudança de título: http://ow.ly/i/4zbe


Em tempo: Ganha um doce quem descobrir quem mandou o Terra censurar a Marina.

Paulo Henrique Amorim