Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Grécia suspende privatizações Tsipras avisa à Alemanha: a recusa em negociar poderá conduzir “a uma ruptura desastrosa recíproca”.

 Grécia suspende privatizações.
 
Tsipras avisa à Alemanha: a recusa em negociar poderá conduzir “a uma ruptura desastrosa recíproca”.
  


Os neolibelês queriam vender o porto do Pireu, com a Melina Mercouri junto...
Saiu no Publico, de Portugal:
 


Novo Governo grego anuncia suspensão de privatizações e promete resposta à crise social.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, iniciou o primeiro Conselho de Ministros assegurando que o novo Governo está pronto a “derramar o seu sangue” para “restabelecer a dignidade dos gregos”. Em cima da mesa desta reunião inaugural estão algumas medidas emblemáticas do programa eleitoral do Syriza, a começar por uma imediata suspensão de privatizações.

“Entre as nossas prioridades figura uma nova renegociação [da dívida pública] com os nossos parceiros para encontrarmos uma solução justa, viável e mutuamente benéfica, para que o nosso país saia do círculo vicioso de dívida e recessão”, declarou o chefe de Governo, na fase inicial da reunião, aberta à comunicação social. Numa resposta à torrente de avisos que chega de outros países da União Europeia, Tsipras avisou que a recusa em negociar poderá conduzir “a uma ruptura desastrosa recíproca”.

Com a bolsa de Atenas a cair e os juros da dívida a dez anos acima dos 11%, o novo executivo não parece querer perder tempo. À entrada para a reunião, Panayiotis Lafazanis, o novo ministro da Produção, Ambiente e Energia, anunciou que o Governo vai suspender “imediatamente” o processo de privatização das operadoras de electricidade. Já o vice-ministro da Economia, Jrístis Spirtzis, assegurou que serão travadas todas as privatizações que “sejam contrárias aos objectivos sociais” do Syriza, a começar pela “imediata suspensão” da venda de 67% do histórico porto de Pireu.

São igualmente esperados anúncios de medidas para melhorar a qualidade de vida dos gregos, incluindo a promessa de distribuição gratuita de energia às famílias em maior dificuldade, para as quais estão igualmente prometidas bolsas de alimentos. O executivo quer também pôr em marcha a lei para repor o salário mínimo nos 751 euros (contra os 580 actualmente em vigor), suspender o programa de avaliações e mobilidade na Função Pública e criar mecanismos que facilitem o pagamento de impostos em atraso, adianta a AFP.

Boa parte destas medidas invertem as reformas impostas à Grécia pela troika de credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) em troca dos dois empréstimos concedidos ao país. A última tranche do empréstimo – estimada em sete mil milhões de euros – deveria ser entregue a Atenas até ao final de Fevereiro, mas os credores tinham avisado que só seria paga mediante a continuação das reformas em curso.

“Somos um Governo de salvação nacional, o nosso objectivo é restabelecer a segurança e a dignidade dos gregos”, sublinhou Tsipras, assegurando que Atenas está totalmente disponível para negociar, mas “não para continuar a política de submissão” que marcou os executivos anteriores.

A reunião do Conselho de Ministros antecede a chegada a Atenas de dois dirigentes europeus: já na quinta-feira é esperado na capital grega o presidente do Parlamento Europeu, o social-democrata alemão Martin Schulz, e no dia seguinte é a vez de Jeroen Dijsselbloem, ministros das Finanças holandês e presidente do Eurogrupo.

Com a renegociação do programa de assistência financeira em cima da mesa – e sobretudo a exigência de Atenas para uma reestruturação da dívida –, Tsipras acredita que a reunião com Dijsselbloem será “crucial e produtiva”, mesmo que, de Bruxelas, de Berlim e de várias outras capitais europeias continuem a chegar avisos de que só haverá negociações se a Grécia “respeitar os seus compromissos”.



Em tempo: o Conversa Afiada aguarda ansioso o pronunciamento da Urubóloga sobre a nova Grécia … – PHA







quinta-feira, 31 de julho de 2014

HERANÇA DO FHC: INTERNET NÃO É A DA COREIA A Globo está ficando parecida com o telefone fixo

A Presidenta Dilma anunciou na CNI – onde deu uma surra – que quer uma internet tão eficiente quanto a da Coreia do Sul.

E por que não é ?

Por causa do Príncipe da Privataria.

Lá pelos anos 1997 e 98, o Governo (o bom e velho Estado) da Coreia do Sul investiu US$ 20 bilhões e levou a internet a todas as casas da Coreia do Sul.

Nessa mesma época, o Príncipe da Privataria realizou a patranha da privatização das teles.

Privatizou o que já estava velho, o telefone fixo !

Além das conhecidas patranhas, hoje cristalizadas no desastre da Oi e da Portugal Telecom, a privataria do Príncipe seguiu um plano elaborado pela consultoria americana McKinsey.

Concluída a privataria, os mesmos funcionários da McKinsey foram trabalhar nas beneficiárias da privataria.

Viva o Brasil !

Hoje, 16 anos depois, o Brasil tem que correr atrás da Coreia para fazer o que o Príncipe destruiu.

(Porém, a mais maldita das heranças do Príncipe o amigo navegante sabe qual é …)

Dilma quer 50 megas de largura de banda.

É porque a rapaziada cada vez faz mais vídeo – e menos vê os vídeos da Globo – e vídeo exige mais banda.
/////////////////
A Presidenta decidiu que vai fazer o leilão da 4G faça chuva ou sol.
Quem está contra ?
Primeiro, a Telefónica de Espanha, que precisa dizer ao CADE que chapéu vai usar: se fica sócia ou se é concorrente da Italia Telecom.
Segundo, a Oi, ou BrOi, que não tem dinheiro pro cafezinho.
O único jeito de a BrOi entrar na 4G será com dinheiro do Estado.
Ou seja, vai acelerar o processo de re-estatização da telefonia no Brasil.
(Nesse dia glorioso, a Dilma, no segundo mandato, deveria convidar o Príncipe para a solenidade…)
Quem também morre de medo do 4G é Globo.
Por que ?
A Globo precisa, agora – na edificante companhia das teles, implacavelmente vigiadas pelo Bernardo Plim-Plim (ou será Trim Trim?) – impedir que se instale a tecnologia 4G no Brasil.
Por que ?
E se houver um “apagão” do analógico, com a introdução da 4G: se todas as transmissões analógicas forem cortadas em 2015, como previsto ?
Quem não tiver aparelho digital não verá mais tevê.
E a Globo não tem ideia de quantos brasileiros compraram digital.
Nem quantos ainda tem analógico.
Vai dar um nó no Globope.
E sem Globope e BV a Globo Overseas vai pro saco.
A Globo não sabe quantos espectadores pode perder com o 4G !
E, por isso, ela não quer que a Presidenta Dilma instale o 4G.
E você, amigo navegante, que comprou uma tevê digital e quer assistir a seu filme, seu joguinho de futebol, não vai poder usufruir do 4G, porque os filhos do Roberto Marinho precisam trocar o jatinho !
Viva o Brasil !
É por isso que os Ataulfos (*) e os Gilberto Freires com “i” (**) estão aflitos…
A Globo está ficando parecida com o telefone fixo !
clique aqui para ler “o PT deve uma Ley de Meios ao Brasil !”.










Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 17 de setembro de 2013

URUBÓLOGA E RENATINHA AGRIDEM PELA MANHÃ Privatizar é entregar o ouro. Como o Cerra e o FHC faziam (sob aplausos de quem ?).



Conversa Afiada reproduz interessante e-mail que recebeu de amiga navegante enfurecida:

Querido PHA,

o editorial de Miriam Urubologa Leitão no Bom (?) Dia Brasil, hoje de manhã, demonstra a extrema parcialidade que contamina as opinioes que profere e frequentemente coincidem com interesses dos patrocinadores do que você chama de Globo Overseas Investment BV.

O editorial é sobre concessão de rodovias. 

Tudo começa com uma pergunta da Renata Vasconcellos, que todas as manhãs, infatigavelmente,  demonstra conhecer pouco de quase tudo. 
Renata Vasconcellos: O governo evita o termo mas é privatização, não é ?
Miriam Leitão: Sim, o nome disso é privatização. O governo fica… por causa de razões ideológicas, com medo da palavra. Mas concessão é a privatização de serviços públicos… que é concedido ao setor privado. Então é a mesma coisa. (Sic !) Mas o governo tem que ter regras mais estáveis. Dar mais segurança ao investidor e menos subsídios escondidos, como contou o entrevistado.
(Note, amigo navegante, a clareza, a nitidez, a sequência coerente dos argumentos expostos. PHA)
Renata Vasconcellos: Privatizar sem culpa…
Miriam Leitão: É… privatizar sem culpa e com regras transparentes.

PH, como sabe a torcida do Flamengo, privatizar é vender, entregar a rapadura.

Como o Cerra e o Farol de Alexandria fizeram na Vale e com a telefonia, na bacia das almas, e iam fazer com a Petrobrax.
(Clique aqui para ler sobre as últimas notícias do “O Príncipe de Privataria”.)

Conceder é alugar. 

Estradas concedidas nunca deixarão de ser patrimônio público.

Se o concessionário bobear, a Dilma vai lá e toma de volta. 

Já a telefonia, privatizada, desnacionalizada inteiramente, nunca mais voltará a ser pública. 

É que a Urubóloga deve querer privatizar sem culpa…

O link do Bom Dia: 

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/09/governo-tem-que-ter-regras-mais-estaveis-diz-miriam-leitao.html

Essa conversa se dá aos 1′15″. 


Assinado:

Leitora do Aloysio Biondi, do Amaury Ribeiro Jr e do Palmério Dória

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O pré-sal e o fim do petróleo











O pré-sal brasileiro atrai a cobiça internacional, claro, porque representa dinheiro, muito dinheiro.
Mas não é apenas por isso. É, também, pelo controle de uma fonte de energia que está longe de perder a hegemonia e tem um horizonte de duração mais curto do que a gente costuma imaginar.
Ficamos supondo que o fim do petróleo é algo como a extinção do Sol: a gente sabe que acontecerá, mas é daqui a tanto tempo que “nem te ligo”.
É muito diferente disso.
Em março, um estudo do banco HSBC  avaliou que, mantidos os atuais ritmos de produção e consumo, temos apenas mais meio século de petróleo pela frente.
Isso mesmo: apenas 50 anos.
E as fontes alternativas de energia só passam a ser viáveis economicamente, segundo o estudo, com o preço médio do barril acima de US$ 150, 60 % a mais do que hoje.
O pré-sal brasileiro é a maior jazida de petróleo recém-descoberta no mundo. É verdade que podem surgir outras, especialmente na costa oeste da África e, quem sabe, por correspondência na formação geológica, ao largo do Nordeste brasileiro.
Mas ainda são suposições e, convenhamos, num mundo onde a tecnologia é capaz de vasculhar tudo, não é provável que se ache uma nova Arábia Saudita.
O controle – ou mesmo a presença associada – sobre jazidas de alto volume de petróleo, como o nosso pré-sal, é vital para a geopolítica do poder.
O quadro real, objetivo, hoje, é de que a América do Sul  - e, nela, o Brasil – é a maior província petrolífera do mundo, em potencial, como mostra o gráfico publicado peloWall Street Journal reproduzido acima.
Se consideramos que a duração de um campo pode andar na faixa de 30 anos, dependendo da velocidade de exploração, o futuro é já.
Que tal trocar tudo isso por três ou cinco bilhões de reais a mais no lance que definirá a distribuição do primeiro e maior campo de petróleo do pré-sal, o de Libra, que será terá os direitos de exploração  leiloados em outubro?
Porque será isso, ou pouco mais que isso, o que definirá o quanto teremos de controle destas reservas, porque será isso que dirá se, apesar de todo o esforço em fazer caixa, a Petrobras poderá bancar lances mais ambiciosos na disputa.
Ao fixar em R$ 15 bilhões o bônus mínimo de aquisição dos direitos exploratórios do campo de Libra, o que a ANP fez foi reduzir as condições de competição da Petrobras – que já terá de desembolsar um terço disso pela sua participação mínima de 30%, prevista na lei do pré-sal,  e também a diferença relativa ao “plus” de participação extra que puder conseguir. Para ter 50%, por exemplo, terá de fazer um esforço de caixa de R$ 7,5 bilhões. Sessenta por cento? R$ 9 bilhões.
Mas fez pior: reduziu a parcela do petróleo produzido que será entregue aos Estado, como prevê o regime de partilha. Se, em  lugar dos 41% de participação estatal previstos no pré-edital anunciado pela ANP, tivéssemos 51%, isso seria 10% de uma produção que – a própria agência reconhece – vai chegar a 1 milhão de barris/dia. Estimando em 80 dólares o barril, para sacar do valor o gasto na extração, 10% disso representa 100 mil barris ou oito milhões de dólares diários, ou quase três bilhões de dólares num ano de produção máxima, ou quase R$ 7 bi.
Num campo que produzirá por 30 anos, só os R$ 7 bilhões a menos na participação  estatal  anulam num único ano a metade do bônus de aquisição dos direitos exploratórios.
Que tal quinze ou vinte mais vezes dinheiro  por um superavit fiscal “agrada-mercado” em 2013?
A questão não é ideológica, é negocial.
Só se torna ideológica quando se entende que o dono do petróleo é o povo brasileiro, que não pode ter prejuízo na venda. E mais ideológica ainda é  quando se sabe que estes recursos, que vão para o Fundo do Pré-Sal, serão destinados à educação e à saúde.
Ainda é tempo de solucionar isso. A Petrobras, contra o “mercado” e até contra parte do Governo, está fazendo um esforço monstruoso para reunir recursos para poder ser o player que – com os 30% que já detém – possa ser o integrante majoritário de um consórcio que ofereça um lance de participação maior ao Governo brasileiro nos resultados da exploração.
Mas não pode ir além do factível, porque sem dinheiro para investir em equipamento de perfuração, instalações de exploração e logística de transporte de óleo, não poderá dar conta de um prospect de petróleo que equivale a, simplesmente, a metade do que é produzido hoje no Brasil.
Do contrário, mesmo atuando como guardiã dos poços, a maior parte das riquezas que eles produzirão será drenada daqui.
E sua capacidade de controle da operação, como sócio minoritário, ficará comprometida.
É isso que desejam, que deixemos escapar de nossas mãos  a maior reserva da fonte de energia, da qual o mundo depende cada vez mais desesperadamente.
O jogo de poder e dinheiro no mundo é bruto e sem princípios. Aí está o caso da espionagem americana sobre as telecomunicações de todo o planeta para prová-lo.
Não podemos joga-lo com sutilezas e melindres. Vale qualquer artifício, dentro da lei, que nos permita vencer, deve ser usado.
Afinal, na capitalização da Petrobras, a cessão onerosa de áreas do pré-sal não permitiu que o Estado recuperasse parte da parcela perdida na propriedade da empresa, criminosamente alienada no Governo FHC?
Portanto, agora, vamos ver se aquela ousadia valeu mesmo.
Definimos regras que favorecem o país.  E definimos que é à Petrobras que cabe atuar, em nome do Brasil, no oceano de petróleo do pré-sal.
Se não tivermos, agora, a coragem cívica de dar à empresa brasileira os meios para fazê-lo, tudo terá sido inútil.
E o leilão de Libra, em lugar de ser um marco na retomada do Brasil sobre suas riquezas terá sido mais um – e imenso – crime de lesa-pátria como tantos se praticou nos últimos 20 anos.
Por: Fernando Brito

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

LULA E DILMA VÃO PERDER. O PIG VAI FAZER A CABEÇA



Saiu na primeira página do Valor, o PiG (*) cheiroso:

PETROBRAS REDUZ DIVIDENDOS PARA REFORÇAR CAIXA E PODER INVESTIR


de Fernando Torres, Karla Spotorno e Claudia Schuffner

A mudança na distribuição dos lucros pela Petrobras, anunciada na segunda-feira, incomodou analistas e investidores e contribuiu para a desvalorização das ações ON (ordinárias, com direito a voto) no pregão de ontem (dia 5). 

(…)

A conduta tradicional da companhia era remunerar de forma mais generosa do que prevê a política de dividendos, que diz que o valor mínimo a ser distribuído é de 25% do lucro líquido ajustado. Em 2009, a Petrobras distribuiu 31,5% dos resultados. Em 2010, o percentual ficou em 28%. E, em 2011, subiu para 34,3%. 

(…)

Depois de ressaltar que as diferenças nas regras de dividendo mínimo entre as classes de ações sempre foram divulgadas de forma clara, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que essa opção de pagamento diferente foi usada neste momento “por um bom motivo, pelo caixa que a companhia preserva” com a medida. “Sempre que possível, é claro, a melhor alternativa é pagar igual. Mas as condições nesse momento requerem a decisão que foi tomada”, acrescentou.

“Estamos fazendo os ajustes onde são possíveis de se fazer”, acrescentou o executivo, ao explicar por que houve corte no dividendo, mas não na despesa de capital.

(…)

A presidente da Petrobras, Graça Foster, reforçou o argumento para a decisão, dizendo que o dinheiro economizado com dividendos permite, por exemplo, a construção de uma plataforma para aumentar a produção diária de petróleo em 150 mil barris por dia, o que propicia ao acionista um “retorno melhor”.

A Petrobras prevê investir R$ 98 bilhões em 2013, mesmo se não houver reajuste dos combustíveis



Se o amigo navegante fosse um administrador zeloso, o que faria ?
Distribuía dividendos ou garantia o caixa da empresa para continuar a investir ?
Para construir uma plataforma adicional e produzir 150 mil b/d ?
Foi a opção do Governo Dilma.
Quem mais se prejudicou ?
A União, você, amigo navegante, portador de ações ON, com direito a voto ?
Não, não foi você, porque você vai se beneficiar da politica de longo prazo da Petrobras, de explorar mais – e gerar mais lucros, no futuro.
Clique aqui para ler “Compre Petrobras. O lucro superou as expectativas”.
Então, amigo navegante, a Dilma pisou no calo de quem, para gerar tanta gritaria ?
Pisou no calo dos espertinhos que, em 1999, compraram ações ON da Petrobras a preço de banana, na Bolsa de Nova York.
No Governo de quem ?
Do Farol de Alexandria.
No Governo do Farol de Alexandria, a Petrobras era preparada para ser a Petrobrax e ser passada nos cobres pela Chevron, do Cerra – clique aqui para ver a consumação da patranha no WikiLeaks.
Como Presidente, o Farol, primeiro, construiu um gasoduto para a Bolívia, um dos mais desastrados contratos da história da Petrobras, sob medida para beneficiar a Enron e a Repsol.
Como Presidente, o Farol, tentou, em 1996, quebrar o monopólio estatal do petróleo, ao dar a propriedade (100%) a quem o produzisse.
Lula, como se sabe, na prática, revogou a desestatização da Petrobrax.
Em 1997, o Farol criou a ANP e entregou ao genro, David Zylberstajn, um campeão de privatização, desde que trabalhou na Secretaria de Minas e Energia de São Paulo e deu a Eletropaulo a uma empresa americana, AES, com dinheiro do BNDES.
Em 1999, o Farol de Alexandria nomeou presidente da Petrobras Philip Reichstuhl, administrador profissional, que se tornou inesquecível por sua passagem no comando das Organizações Globo.
Reichstuhl criou a marca “Petrobrax” e vendeu ações ordinárias da Petrobrás em Nova York.
Foi o maior negocio da China em Wall Street.
Por irrisórios US$ 5 bilhões, o Farol de Alexandria vendeu 20% e depois 16% das ON da empresa.
Essa é a rapaziada que, hoje, chia através de seus instrumentos no PiG (*).
São os portadores e ONs, que, ao fim do dia, no happy-hour em Wall Street, tomam um dry Martini em homenagem ao Fernando Henrique Cardoso.
E caem na gargalhada !
Outra obra do Farol, pelas mãos de Reichite, foi fatiar a Petrobrax em 40 “unidades de negócio”, por sugestão do banco Credit Suisse First Boston, com o óbvio objetivo de facilitar a venda das fatias.
Nesta quarta-feira, o PiG vocifera o fracasso da Petrobras, por causa do anúncio dos resultados na véspera.
Diz que a culpa é da Dilma, porque interfere demais.
A culpa, enfim, é do monopólio estatal do petróleo, que levou Vargas ao suicídio.
O jornal nacional desta terça-feira celebrou ritos fúnebres para a Petrobras com a liturgia do Zorra Total.
A Globo quer que a Dilma aumente o preço da gasolina, para depois acusá-la de incendiar a inflação.
Depois do mensalão, o do PT, o Golpe se armou com o apagão da energia.
Teve o desgaste Golpista da eleição do Renan e do Alves.
Nesta quarta-feira, o afundamento da Petrobras.
E tem a crise institucional que se avizinha por conta do mandato do Genoíno (devidamente aguçada pelo jn do Gilberto Freire com “i”(**). (Clique aqui para ver a resposta que Rodrigo Vianna deu ao “com i” e à Folha (***). )
Dia a dia, a Falange montada na Casa Grande, no PiG e seus representantes no Supremo cerca o Governo trabalhista.
Água mole em pedra dura tanto bate que até fura.
Como disse Gilberto Carvalho, na importante entrevista à Carta Capital:
Eu considero um milagre a gente ter ganho o governo, ter conseguido governar, fazer uma reeleição e depois uma eleição da Dilma. É um milagre ante o bombardeio diário que a gente sofre. Esse milagre só ocorreu pela transformação do País. Agora, há um limite. A persistência desses movimentos ideológicos pode fragilizar nossa relação com o povo, a compreensão do nosso projeto e o apoio ao nosso projeto.
Há um limite, é claro.
Esse limite foi ultrapassado.
Como diz o José Dirceu sobre a condenação no Supremo construída, antes, no PiG (*): os trabalhistas perderam a batalha.
Perderam a batalha política – diz o Dirceu.
E a batalha das mentes, diz o ansioso blogueiro.
Perdeu a batalha pelo que Gramsci chama de “hegemonia”.
A possibilidade de levar à “sociedade civil” uma proposta de Governo.
Convencê-la.
Mostrar em que difere da proposta alternativa.
Achar que os benefícios materiais falam por si próprios e neutralizam o efeito do Golpe da Falange – é um equívoco.
Achar que os beneficiados não assistem à Globo ou não lêem o Globo – outro equívoco.
O Gilberto Freire “i” (**) e seus instrumentos tem o poder de fazer a agenda.
Impor a ordem dos trabalhos.
E redigir a ata.
Precisa de um exemplo ?
A inacreditável conversão do Big Ben de Propriá – clique aqui para ler “o prefácio de Ayres Britto é imoral”.
Lula e Dilma vão perder a batalha das mentes.
Cedo ou tarde.
Correm o risco de isso ocorrer antes da eleição de 2014.
Quem vai contar a história da Petrobrax aos netinhos ?



Em tempo: não deixe de ver como o Supremo e os Estados Unidos deram um Golpe “legal” no Paraguai.

Em tempo2: liga o Warren Buffett, lá de Omaha: “senhor Amorim, saiba que o Alexandria Lighthouse chegou aqui em Wall Street e me vendeu as ações ordinárias da Petrobrás no limite, bateu na trave: a União só ficou com 50,000000001% das ações. Quase que me vende o controle dessa empresinha por preço de banana. Banana do mesmo cacho por que vendeu a Vale do Rio Doce. Outra beleza ! E isso não tem a menor importância para os cidadãos brasileiros, na grande maioria, acionistas preferencialistas. Eu é que got f… up ! Acho que a Dilma quis me dar uma banana !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nassif: Cerra é um psicopata

Para Nassif essa atitude é uma vingança do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo e também uma tentativa de intimidar as empresas que patrocinam os blogs.


Saiu no Brasil Atual:

“Serra é um psicopata”, diz Nassif


Ao comentar a representação que o PSDB apresentou à Procuradoria Geral Eleitoral, onde pede investigações sobre o patrocínio de empresas públicas a sites e blogs, o jornalista Luis Nassif lamenta que o partido tenha entrado no jogo de José Serra. Para Nassif essa atitude é uma vingança do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo e também uma tentativa de intimidar as empresas que patrocinam os blogs. O jornalista afirma que “Serra é um psicopata”. Entrevista à repórter Marilu Cabañas.
Clique aqui e ouça

Em tempo: também do Brasil Atual:

Usuários do Twitter fazem manifestação virtual contra censura de blogues


São Paulo – O termo #SerraCensor conquistou hoje (24) a preferência dos usuários do Twitter: falou-se tanto no desejo de José Serra em calar a voz dos blogues e das redes sociais durante a campanha eleitoral que o ‘apelido’ dado ao candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo alçou a lista dos trending topics, que é como são chamados os assuntos do momento no Twitter.

“#SerraCensor, pode me bloquear, pode me prender, mas eu não mudo de opinião: em você eu não voto não!”, comentou a usuária do Twitter Avelina Martinez, fazendo referência ao samba “Opinião”, de Zé Keti. “Com sua intolerância, #SerraCensor se torna uma vergonha para a democracia no Brasil conquistada com tanta luta, sangue, suor e lágrimas”, arrematou Enio Barroso Filho.

Diante da tentativa do PSDB de barrar páginas da internet críticos a José Serra, alguns usuários do Twitter organizaram o chamado tuitaço – ação organizada na rede social para fazer com que um tema específico entre para os trending topics e chame a atenção da sociedade e dos meios de comunicação. E conseguiram seu objetivo. Por volta das 19h, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) anunciava que #SerraCensor havia chegado à terceira posição nos assuntos mais falados do Twitter.

O PSDB entregou ontem à Procuradoria Geral Eleitoral uma representação pedindo a investigação de blogues e sites que considera críticos ao candidato tucano. O partido acredita ser necessário apurar “a utilização de organizações, blogs e sites financiados com dinheiro público, oriundo de órgãos da administração direta e de estatais, como verdadeiras centrais de coação e difamação de instituições democráticas”.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Como o livro do Amaury leva o FHC para a cadeia.

Na foto, o clã FHC. Quem falta ?

Como diz o Amaury Robeiro Junior, no “Epílogo” de “A Privataria Tucana”:

No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “ assassino !”.

Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.

Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.

Quando é para se referir ao herói da privatização argentina, “el saqueo”, o presidente Carlos Menem, se diz “Mendéz”, para não dar azar.

Menem fugiu para o Chile atrás de uma starlet e voltou para a Argentina munido de um mandato de Senador, para não ir em cana.

Aqui, levam o Fernando Henrique a sério.

Cerra, Ministro do Planejamento, e o Farol de Alexandria presidiram à maior roubalheira das privatizações latino-americanas.

Não há o que se compare !

O Daniel Dantas lavou e deslavou dinheiro.

O Carlos Jereissati e Sergio Andrade compraram a Telemar com ajuda de uma “briberization” ao Ricardo Sérgio.

A Vale também teve “briberization”, ofertada ao mesmo chefe da Tesouraria das campanhas de Cerra e Fernando Henrique.

O Ricardo Sergio lavou, deslavou, cuidou da filha do Cerra e do genro do Cerra.

O Farol de Alexandria entra no diálogo com o André Lara Rezende a tramar um lance da privatização.

Entre o Ministério das Comunicações e o BNDES entrava consorcio por uma porta, saía outro pela outra, entrava a Previ por um lado, o dinheiro do Banco Brasil por outro, a Elena saía por uma porta, o Arida entrava pela outra – tudo no limite da “irresponsabilidade !”.

“Se der m …”

Com o Amaury, deu, amigo navegante !

Deu “m…”

Roubaram em todos os tempos e modos, diria o Vieira.

Segundo o Aloysio Biondi, que analisou o papel das “moedas podres” e dos empréstimos do Mendonção no BNDES, O BRASIL DO FHC E DO CERRA PAGOU, PAGOU PARA VENDER AS EMPRESAS ESTATAIS.

O Amaury cita o Bresser Pereira: “só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixas e móveis”.

“Um bobo ou esperto”, ponderou o Amaury.

Espertíssimo !

O Delfim costuma dizer que o Cerra e o FHC “venderam o patrimônio e endividaram o país !”.

Dois jenios !

E espertos !

(Para dizer pouco !, não é isso Rioli, Preciado ?)

E o FHC com isso ?

Nada ?

Presidiu a roubalheira e não vai parar na Justiça ?

Todo mundo roubava e ele ali, a ler Max Weber …

A roubalheira no primeiro andar e ele na cobertura a tomar vinho francês.

O Fujimori na cadeia, o Sanchez Lozada em Miami, o Salinas escondido num bunker na cidade do México, o Mendéz refugiado no Senado, e o Farol de Alexandria no Roda Morta e a pregar a Moralidade !

Como é que é Zé (clique aqui para ler como os amigos do Dantas se referem ao Zé, com carinho e afeto) ?

E o brindeiro Gurgel: vai encarar o FHC ?

Ele não sabia de nada, brindeiro ?

O pau comia solto lá embaixo e ele ouvia Wagner !

Viva o Brasil !

(Só o Visconti …)


Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PSDB e FHC. Sempre foram o que são

Em fevereiro de 1989, Fernando Henrique Cardoso era Senador.
Sarney, o presidente.
Os Planos Cruzado I, Cruzado II, Bresser e Verão não tinham conseguido resolver o problema da inflação.
Dois anos antes, o Ministro Funaro tinha decretado a moratória da divida externa, porque o Brasil não tinha um centavo de dólar em caixa.
A campanha presidencial estava nas ruas, e o Dr. Roberto Marinho ainda não sabia se apoiava Mario Covas, Orestes Quércia ou Guilherme Afif Domingues (iluminadamente assessorado por Paulo Guedes, hoje "colonista" do Globo).
Qualquer um, desde que não fossem o Lula ou o Brizola.
A Veja e a Globo ainda não tinham feito de Collor o Salvador da Pátria, “O caçador de marajás”.
Por aí se vê que a situação era confusa.
Tão confusa que, mais tarde, o Fernando Henrique só não foi Chanceler do Collor porque o Covas não deixou.
Em fevereiro de 1989, este ansioso blogueiro era editor de Economia na Rede Globo e tinha a mania de guardar papel.
E o Senador lhe enviou o programa “Os desafios do Brasil e do PSDB, documento elaborado pela Comissão Diretora Nacional Provisória para discussão nas bases partidárias”.
O bilhete anexo dizia:
Paulo Henrique,
Receba aí o parto da montanha. Deu trabalho alinhavar. O difícil, como você sabe, não é fazer programas (somos nisso especialistas). O difícil é ter votos … Mas teremos. Um abraço Fernando Henrique
Cinco anos depois, ele teve os votos e se elegeu Presidente.
O documento tem pontos interessantes.
Defende o parlamentarismo.
Os tucanos e o Cerra principalmente defendem o parlamentarismo sempre que estão FORA do poder.
(O documento não defende o “voto distrital”, um dos pontos cardeais dos tucanos de hoje – clique aqui para ler o que diz Henrique Fontana, relator o projeto de reforma política e defensor do voto proporcional misto.)
O documento joga pesado na “dívida externa” – o PSDB vai pagar a dívida sem inviabilizar o desenvolvimento do país.
E, se preciso for, tomará medidas unilaterais para proteger o país.
Seria uma nova moratória?
Ou o PSDB jogava para a plateia?
Não foi o que fez o Presidente Fernando Henrique, que, por três vezes, bateu às portas do FMI.
No capítulo “resgate da dívida social”, não há qualquer menção ou defesa de um programa sequer parecido com Bolsa Escola ou Bolsa Família, sobre os quais os tucanos invocam a paternidade.
Ao contrário.
O documento critíca os “populistas” (clique aqui para ler sobre “populismo” e Jango em “Ferreira revisita Jango e Gaspari leva um tiro no peito”).
Não aceita qualquer tipo de “compensação social”, mas “justiça social”, que “requer discernimento, continuidade, investimentos, progresso técnico e, obviamente, fortes pressões redistributivas”.
Ou seja, trololó.
Ainda na “política de redistribuição de rendas”, o documento avisa que “o sistema tributário será progressivo”.
Não foi.
O Governo do PSDB não aumentou o imposto dos ricos ou diminuiu o dos pobres.
Foi, aí, outra peripécia dirigida à plateia.
E a privatização.
A privatização sempre foi centro do programa, a sua razão de ser.
Onde for correto privatizar, o PSDB privatizará.
O critério fundamental para essas decisões há de ser a subordinação ao interesse nacional e desse ao interesse popular”.
E, nessa linha de obediente subordinação, ele e o Cerra venderam a Light e seus bueiros com um sorriso nos lábios.
A Vale – está neste vídeo histórico.
A telefonia ao passador de bola, com aquela advertência inesquecível – “se isso der m… “.
Quase venderam o Banco do Brasil e a Caixa (como atesta esse documento do Ministério da Fazenda de seu Governo).
Abriram uma brecha na política de exploração de petróleo e começaram a desmanchar a Petrobras, para transformá-la na Petrobrax.
É o que fariam os tucanos, com a ajuda da Chevron – veja a prova no documento do WikiLeaks que trata da conversa com a Chevron, em plena campanha presidencial –, tivesse o Padim Pade Cerra sido eleito em 2002 ou em 2010.
Amigo navegante, que sorte a da Dilma, hein?
Pelo jeito, este é o mesmo PSDB que vai para a eleição de 2014.
Com o programa de fevereiro de 1889.
Desculpe, revisor: 1989.
Paulo Henrique Amorim