Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Abril recebeu R$ 52 milhões do governo de SP e implica com blogs


Há alguns dias, telefona-me um amigo que trabalha na Editora Abril e que anda preocupado com a situação envolvendo a revista Veja, leia-se a possibilidade de o presidente do Conselho de Administração e diretor editorial do Grupo Abril, Roberto Civita, ser convocado a depor na CPI do Cachoeira.
A preocupação dessa pessoa se refere à possibilidade de sobrevir alguma condenação de seu empregador que afete os milhares de empregos que gera. Respondo que não deveria se preocupar não só devido à alta possibilidade de o poder de Civita fazer com que tudo seja abafado, mas também porque, se alguma conseqüência sobreviesse, certamente se restringiria à revista Veja e ele não trabalha na revista, mas em outra empresa do grupo.
O amigo, ainda preocupado, diz que isso não o conforta porque o que “segura” o Grupo Abril, hoje, é a Veja e seus contratos com o Estado, sobretudo com o governo de São Paulo, que torra recursos destinados à Educação comprando dezenas de milhares de exemplares da Veja e de livros didáticos das empresas de Civita, entre o muito que despende com esse grupo empresarial e com os Grupos Folha, Estado e com as Organizações Globo.
Lembrei-me dessa conversa por conta das acusações que o blogueiro e colunista da Veja Reinaldo Azevedo e vários outros jornalistas da grande imprensa fazem todo santo dia aos setores da blogosfera que se opõem ao conclave formado por aqueles grandes meios de comunicação e pelo PSDB, pelo DEM e pelo PPS.
No domingo, por exemplo, no âmbito de um arranca-rabo entre Azevedo e o site Brasil 247, este foi acusado de ser “financiado por dinheiro público”, como se a Veja não dependesse do Tesouro paulista (mais do que de qualquer outro).
À diferença de blogs como este, que não recebe um tostão de dinheiro público, o 247 tem um banner do governo do Distrito Federal que, por óbvio, é pago.Há outros sites e blogs que desafiam o poder da mídia tucana que têm banners não só de governos petistas como, também, de empresas estatais sob influência do PT.
Todavia, à diferença de uma Veja, o recebimento de dinheiro público por essas páginas é explícito, apesar de que Azevedo apresenta esse fato como uma grande revelação enquanto que o patrão dele não tem banner nenhum que mostre os milhões que recebe dos governos demo-tucanos.
Aliás, os contratos de fornecimento de publicações didáticas e informativas como a revista Veja para o governo tucano de São Paulo pela Editora Abril sofrem até questionamentos na Justiça, que, há pouco, aceitou denúncia do Ministério Público paulista contra a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).
Ano passado, o blog Namarianews veiculou que o governo paulista fez vultosas compras de revistas (Veja, Isto É, Época) e de jornais (Folha de SP, Estado de SP) via Secretaria de Estado da Educação, através da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE. Os contratos só desse negócio, sem falar em todos os outros, somaram R$9.074.936,00.
A ação encampada pelo Ministério Público de São Paulo partiu de uma ONG chamada Ação Educativa. Refere-se ao contrato 15/1165/08/04 (Diário Oficial 1/10/2008 e 25/out/2008) que autorizou a compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita, ligada à Abril, no valor de R$3.700.000,00. O negócio foi feito sem licitação, apesar de amparado pela lei 8.666.
Em 26 de maio de 2009, o Ministério Público de São Paulo propôs ação civil de responsabilidade por ato de improbidade administrativa contra o Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, a Diretora e o Supervisor de Projetos Especiais, ambos da FDE, bem como contra a Fundação Vitor Civita.
A Ação, que tem como fundamento possíveis irregularidades no contrato firmado sem licitação entre a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e a Fundação Victor Civita, requer a responsabilização dos agentes públicos por condutas que podem ser caracterizadas como improbidade administrativa e ainda tramita na Justiça Estadual”.
O dispêndio de dinheiro do governo de São Paulo com a grande imprensa que tanto apreço demonstra por ele atinge as raias do inacreditável. Segundo o Namarianews, mais de R$250 milhões foram gastos na década passada, tudo sem licitação.
Desse total, comprovado com dados do Diário Oficial, a Editora Abril/Fundação Victor Civita recebeu inacreditáveis R$ 52.014.101,20 para comprar milhares de exemplares de diferentes publicações, entre elas a Revista Nova Escola, a Veja, o Almanaque do Estudante, a Revista Recreio e o Atlas da National Geographic.
O processo da ONG Ação Educativa recebeu o número 0018196-44.2009.8.26.0053 e se baseou em três premissas:
1º) A lei federal 8.666 de 21 de junho de 1993 (que “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”, incluindo a inexigibilidade de licitação) foi desacatada em seu artigo 25, que deixa claro ser vedada “a preferência de marca, que ocorreu explicitamente neste caso, uma vez que outras editoras não foram sequer consultadas”.
2º) A revista Nova Escola não tem exclusividade temática. “É importante mencionar ao menos duas outras revistas que poderiam ser escolhidas para cumprir as mesmas funções da Revista Nova Escola, tais como as descritas em seu processo de compra: a Carta na Escola, Editora Confiança Ltda, e a Revista Educação, da Editora Segmento Ltda”.
3º) “De acordo com os documentos (fls. 4-12 do processo FDE n. 15/1165/08/04), a motivação inicial para a elaboração do contrato foi uma carta encaminhada em 1/9/2008 pela Fundação Victor Civita à então Secretária de Educação Maria Helena Guimarães de Castro, propondo parceria, com descrição da proposta pedagógica da Nova Escola, preços e condições, além de cronograma de postagem. Ora, o contrato não partiu de uma necessidade da Secretaria de Estado, mas sim de uma oferta realizada pela Fundação e aceita pela Secretaria, que viabilizou seus termos sem consulta a outras editoras ou, principalmente, aos destinatários diretos da compra – os docentes”. (Fonte – Ação Educativa).
Este blog foi pesquisar o andamento do processo e descobriu que foi aceito pela Justiça. Abaixo, os processos que constam contra a Fundação Victor Civita e a decisão judicial de aceitação do processo da Ação Educativa encampado pelo Ministério Público de São Paulo.


O processo continua tramitando desde o final de 2010. A última movimentação é de 9 de abril último, com determinação para que as partes se manifestem.

Não é por outra razão que o deputado estadual Luiz Moura (PT-SP) reiterou pedido que a Assembléia Legislativa de São Paulo vem fazendo para que o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Bernardo Ortiz, compareça à Casa para. Ele argumentou que o requerimento foi aprovado há um ano, mas o homem não dá as caras. A oposição quer que a FDE explique por que, com um orçamento de bilhões, falta tudo nas escolas paulistas.
Ouça, abaixo, o que diz o deputado (depois haverá que voltar à página anterior para continuar a leitura)
Clique aqui para ouvir
Eis que os jornalistas da grande mídia argumentam que essa quantidade descomunal de dinheiro público que o governo paulista despeja em uma Veja se deve a que tem um trilhão (sic) de leitores, blábláblá e blábláblá, como se, por isso, esses veículos devessem ser os únicos receptáculos de dinheiro público.
Os defensores do sepultamento de tanto dinheiro público na Veja, entre outros, argumentam com dados do Instituto Verificador de Circulação,  entidade responsável pela auditoria de circulação dos principais jornais e revistas do Brasil. Uma breve pesquisa no IVC, porém, revela um dado altamente eloqüente.
Adivinhe, leitor, quem faz parte do “Conselho Superior” do Instituto Verificador de Circulação. Ninguém mais, ninguém menos do que Roberto Civita. Ou seja, um dos veículos “verificados” pela entidade faz parte dela, o que, se não é ilegal, no mínimo é para lá de imoral.
De qualquer forma, mesmo que os dados sejam corretos, a publicidade oficial não é só para grandes veículos em nenhum país democrático. A publicidade deve ser focalizada em setores. Na internet, pode-se mensurar até com mais precisão qual é a exata audiência de cada veículo…
Enquanto isso, o blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo e assemelhados continuam implicando com banners de governos petistas e empresas estatais em blogs e sites, publicidades que estão à vista de todos e que jamais foram questionadas judicialmente.
Volto, então, ao meu preocupado amigo que trabalha na Editora Abril, a uma sua frase altamente emblemática que me foi dita quando manifestou seu temor relativo à CPI do Cachoeira: “O que seria da Veja sem dinheiro público?”.

Governador Cerra financiou a Veja

Saiu no R7:


Serra deu R$ 34 milhões à editora que publica a revista Veja quando era governador de SP

Tucano escolheu um ex-jornalista da revista para assumir sua campanha à Prefeitura de SP

Um levantamento feito junto ao Diário Oficial do Estado de São Paulo mostra que o ex-governador José Serra, quando ocupava o cargo, pagou cerca de R$ 34 milhões ao longo de um ano ao Grupo Abril, responsável pela publicação da revista Veja.


A pesquisa feita pelo jornalista Altamiro Borges em 2010, do jornal Correio do Brasil, revela que o dinheiro era transferido do governo paulista para o grupo por causa da assinaturas de revistas.


Parte do dinheiro foi destinado para a compra de cerca de 25% da tiragem da Nova Escola e injetou alguns milhões nos cofres de Roberto Civita, o empresário que controla a Editora Abril.

Além disso, na época, o tucano também apresentou proposta curricular que obrigava a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.


Depois de vários contatos, o  R7 aguardava o retorno prometido pelos assessores do ex-governador.


Caso Cachoeira e a Veja


Nesta semana, gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso, mostraram que Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF).

Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).

Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios.


Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutiram a repercussão da matéria e usaram a história para pressionar o governo pelo cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF.


Recentemente, Serra, atual pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, anunciou o jornalista Fábio Portela, ex-editor de Brasil da revista Veja, como coordenador de imprensa de sua campanha.


Em tempo: foi a revista Veja, num dos seus notáveis momentos, que disse que Cerra era “a elite da elite”.  PHA
Clique aqui para ler “Ministro inglês entrega grampos de Murdoch/Civita”.

O sionismo que ensombra o Mundo - Eça de Queiroz comenta a acção dos judeus na Alemanha

[......] Mas o pior ainda, na Alemanha, é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem a sua influência – plano tão hábil que tem o sabor de uma conspiração: (*) na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e a Imprensa. Quase todas as casas bancárias, quase todos os grandes jornais estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante, e o traz dependente do capital; mas, injúria suprema, pela voz de seus jornais, ordena-lhe o que há de fazer e com quem há de se bater! Tudo isso seria suportável se o judeu se fundisse com a raça indígena. Mas não. O mundo judeu conserva-se isolado, compacto, inacessível e impenetrável. As muralhas formidáveis do templo de Salomão, que foram arrasadas, continuam a pôr em torno dele um obstáculo de cidadelas. Dentro de Berlim há uma verdadeira Jerusalém, inexpugnável: aí se refugiam com o seu Deus, os seus costumes, o seu Sabbath, a sua língua, o seu orgulho, a sua secura, gozando o ouro e desprezando o cristão. Invadem a sociedade alemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o alemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica. Só casam entre si; entre si ajudamente, regiamente, dando-se uns aos outros milhões, mas não favoreceriam com um troco um alemão esfomeado; e põe orgulho, um coquetismo insolente em se diferenciar do resto da nação em tudo, desde a maneira de pensar até a maneira de vestir. [......]

Eça de Queiróz
 In Cartas de Inglaterra, Israelismo.
Livraria Chardron, Lelo & Irmão, Porto, 1907.
NOTA:
(*)   Se a desconfiança e a hostilidade contra os judeus tivesse surgido somente num único país e só numa determinada época, seria fácil identificar as razões dessa aversão. Mas, ao contrário, essa raça é, desde há muito tempo, antipatizada pelos habitantes de todas as terras e nações no seio das quais se estabeleceu. Como os inimigos dos judeus existiram entre os mais diversos povos, os quais habitavam regiões distantes entre si e eram regidos até por leis determinadas por princípios opostos e se não tinham os mesmos costumes, e eram distintos no espírito de suas culturas, então as causas do anti-semitismo devem ser procuradas entre os próprios judeus, e não entre os seus antagonistas.
Bernard Lazare
anarquista judeu 
Antisémitisme, son histoire et ses causes, Paris 1934, Tomo I, pág.32
No Guerra Silenciosa

INDIGNADAS HIGH-SOCIETY OU AQUELAS QUE, NEM SABEM O QUE DISCUTEM

Anonimous decidem bombardear Servidor da Veja

Vladimir Safatle: Esquerda sem medo de dizer seu nome

por Vladimir Safatle, na Folha de S. Paulo, recomendado por Igor Felippe

 
Há alguns anos, o cientista político André Singer cunhou o termo “lulismo” para dar conta do modelo político-econômico implementado no Brasil desde o início do século 21.
Baseado em uma dinâmica de aumento do poder aquisitivo das camadas mais baixas da população por meio do aumento real do salário mínimo, de programas de transferência de renda e de facilidades de crédito para consumo, o lulismo conseguiu criar o fenômeno da “nova classe média”.
No plano político, esse aumento do poder aquisitivo da base da pirâmide social foi realizado apoiando-se na constituição de grandes alianças ideologicamente heteróclitas, sob a promessa de que todos ganhariam com os dividendos eleitorais da ascensão social de parcelas expressivas da população.
O resultado foi uma política de baixa capacidade de reforma estrutural e de perpetuação dos impasses políticos do presidencialismo de coalizão brasileiro.
No entanto é bem possível que estejamos no momento de compreensão dos limites do modelo gestado no governo anterior. O aumento exponencial do endividamento das famílias demonstra como elas, atualmente, não têm renda suficiente para dar conta das novas exigências que a ascensão social coloca na mesa.
É fato que o país precisa de uma nova repactuação salarial. As remunerações são, em média, radicalmente baixas e corroídas por gastos que poderiam ser bancados pelo Estado. Por isso, é possível dizer que a próxima etapa do desenvolvimento nacional passe pela recuperação dos salários.
A melhor maneira de fazer isso é por meio de uma certa ação do Estado. Uma família que recebe R$ 3.500 mensais gasta praticamente um terço de sua renda só com educação privada e planos de saúde. Normalmente, tais serviços são de baixa qualidade. Caso fossem fornecidos pelo Estado, tais famílias teriam um ganho de renda que isenção alguma de imposto seria capaz de proporcionar.
Entretanto a universalização de uma escola pública de qualidade e de um serviço de saúde que realmente funcione não pode ser feita sob a dinâmica do lulismo, pois ela exige investimentos estatais só possíveis pela taxação pesada sobre fortunas, lucros bancários e renda da classe alta. Ou seja, isso exige um aumento de impostos sobre aqueles que vivem de maneira nababesca e que têm lucros milionários no sistema financeiro.
Algo dessa natureza exige, por sua vez, uma mobilização política que está fora do quadro de consensos do lulismo.Porém a força política que poderia pressionar essa nova dinâmica ainda não existe no Brasil. Ela pede uma esquerda que não tenha medo de dizer seu nome.

Leia também:

Tesoureiro de Cachoeira quer falar na CPI para ‘cooperar’

Quadrilha festejou entrevista sobre ameaça ao estado de Direito

por MSC
Carlinhos Cachoeira festeja com Cláudio Abreu, o diretor da Delta, a entrevista de Demóstenes Torres nas páginas amarelas da Veja. Abreu lê trecho: situação descrita por Demóstenes põe em risco “o estado de Direito no Brasil”. Abreu registra que recebeu ligação de um inspetor da Receita Federal e que foi convidado para o estande de autoridades numa cerimônia relativa, presume-se, ao combate de produtos piratas. O bicheiro Cachoeira aparentemente tira um sarro, lembrando que Abreu traz produtos de fora, sem ser específico. O iPad de Demóstenes deu pau e o bicheiro promete dar um novo ao senador, para que se veja nas páginas amarelas. Na entrevista, que reproduziu em seu blog, o senador parceiro do bicheiro diz: “Defendemos uma política de segurança pública sem tantos benefícios aos detentos, como indultos e progressão de pena”.

O “abafa” para salvar o Robert(o) e os Marinho

 * NÃO HÁ MENSALÃO QUE RIVALIZE COM ISSO: Lula tinha razão **muitos não entenderam seu empenho na criação da CPI da dupla Demóstenes/Cachoeira** a íntegra do inquérito contra Demóstenes, publicada pelo site 'brasil 247' (http://brasil247.com/), comprova sua intuição política** os diálogos reveladores da parceria entre o bicheiro, o senador, tucanos, magistrados e a revista 'VEJA' incluem  provas explícitas de conluio e conspiração contra o país, o  governo e lideranças do PT** trata-se de um golpe mortal na jugular da credibilidade demotucana e de seu dispositivo midiático (Leia mais nesta pág)
 


O Conversa Afiada considera que, se não interrogar e indiciar o Roberto(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho – eles não tem nome próprio –, a CPI será uma fraude.

Essa é a CPI da Veja e da Globo (os dois juntos, porque elas são a corda e a caçamba).

A Veja se acumpliciou ao crime organizado com o Demóstenes e o Cachoeira, recolhia o detrito sólido de maré baixa e a Globo, segundo o catecismo do Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel, transformava esse detrito sólido em Chanel # 5.

Assim começou o mensalão – clique
aqui para ler “TV Record melou o mensalão” -, assim o Daniel Dantas tirou o pescoço da forca com o grampo sem áudio – que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje – e, mais recentemente,  invadiram o Hotel Naoum em Brasília, para plantar cocaína no apartamento do José Dirceu.

(Mais tarde, dois dos personagens envolvidos nas ações em tela – Demóstenes e a imagem do suborno nos Correios; e Gilmar Dantas, com Demóstenes, no grampo sem áudio – os dois, juntos, aparecem num outro grampo edificante – clique
aqui para ler “Gilmar não explica Demóstenes – o Gilmar mandou buscar”.)

Demóstenes, Cachoeira e a Delta estão mortos.

Essa CPI é a do PiG (*).

É para apurar como se trama o Golpe no Brasil: com o crime organizado.

Ou seja, como os conservadores querem revogar a decisão do eleitor e derrubar qualquer presidente trabalhista.

Nas páginas do PiG (*).

Com material do crime organizado.

Clique
aqui para ver o video: “O Globo é a vanguarda do Golpe, em 1964 e hoje”.

No momento, desenrola-se uma operação “abafa” no PiG (*).

Tirar a Veja e os filhos do Roberto Marinho da CPI da forca.

É o que fazem a Folha (**)
na pág. A6 desta segunda-feira, e o Estadão, na A4 (o Estadão partiu dessa para melhor: eliminou as fontes de informação – é ele próprio a fonte de si mesmo, e dane-se a verdade factual.)

Eles traçam o roteiro e o foco da CPI.

E nem falam do Robert(o) Civita ou dos filhos do Roberto Marinho.

É o pacto do silêncio: a Folha e o Estadão “desvendam” o foco da CPI e ignoram a Veja, o Policarpo e os filhos do Roberto Marinho.

Logo os PiGs (*) de São Paulo, que estão à beira da morte, exatamente por causa do poder predatório da Rede Globo.

(A Veja não conta:
ela odeia o Brasil porque o dono é um perdedor.)

A Judith Brito, presidia a ANJ quando pronunciou a historica frase: o PiG (*) é a oposição.

Por isso, mereceu o prêmio O Corvo, distribuido no primeiro encontro de blogueiros sujos, em São Paulo, dois anos atrás.

E, deselegante, ela nunca foi buscar.

(O próximo encontro será no dia 25 de maio em Salvador – clique
aqui para ler “Barão de Itararé convida Ayres Britto para encontro de bogueiros sujissimos”. E aqui para ler sobre a entrevista que Ayres Britto deu à Carta Capital sobre o julgamento do mensalao: “não haverá linchamento”. )

Aí, pergunta-se: a Associação Nacional dos Jornais vai defender o Robert(o) Civita e sua liberdade de imprensa ?

Clique
aqui para ver o que aconteceu com o Rupert Civita na Inglaterra.

A ANJ e a OAB do Ophir vão defender o Policarpo, os filhos do Roberto Marinho, o Ali Kamel,
aqueles que perderam e 10 a 0 na decisão sobre as cotas raciais ?
Pode transformar delito sólido de maré baixa, recolhido no crime organizado em Chanel # 5, Dr Ophir, D Judith ?

Pode ?

Cade a liberdade de imprensa  do Policarpo ?

Os mervais acham que meter a mão no detrito sólido e operar em sintonia com os interesses empresariais do crime organizado é uma boa: desde que seja para derrubar um presidente trabalhista.

Para derrubar o Lula vale escrever uma “reportagem” de capa a quatro mãos com o Daniel Dantas, e plantar matéria de intresse do Carlinhos Cachoeira – isso está garantido pelo preceito da “liberdade de imprensa”.

Os fins justificam os meios.

O Conversa Afiada e o Tijolaço têm outra opinião, amigo navegante:
jornalista bandido bandido é.

Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

domingo, 29 de abril de 2012

Nova ‘mervalice’ elogia o PSOL, defende a Veja e ataca o PT

 



“Mervalices” são batatadas que o jornalista da Globo Merval Pereira espalha toda vez que comete um comentário político. Há cerca de duas semanas, por exemplo, o mordomo tucano (vide foto acima) afirmou que o governador de Brasília, Agnelo Queiróz, tinha mais evidências de relações suspeitas com Carlinhos Cachoeira do que o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Batatada é pouco para definir aquele comentário. Já havia, então, dezenas de informações sobre negociatas e apadrinhamentos envolvendo o governador e o bandido goianos, enquanto que, contra o governador de Brasília, só existiam comentários de membros da quadrilha sobre relações dela com um ex-assessor direto de Agnelo.
Gravações feitas pela Polícia Federal mostraram os criminosos aludindo a uma suposta ligação do então chefe de gabinete de Agnelo, Claudio Monteiro, com o grupo de Cachoeira. Integrantes da quadrilha discutiram pagamento de mesada a ele para obterem benefícios em contratos no setor de limpeza pública.
A conversa foi gravada em janeiro do ano passado. O diretor da Construtora Delta na região Centro-Oeste, Claudio Abreu – que foi preso na semana passada -, ligara para Idalberto Matias de Araújo, o Dadá. Conversaram sobre nomeação de um aliado da quadrilha na direção do Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU).
Os criminosos citaram dois nomes: Marcelão, que seria o ex-assessor da casa militar do GDF, Marcello Lopes, e Claudio Monteiro, chefe de gabinete de Agnelo Queiroz. Abaixo, o diálogo.
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Dadá: “O Marcelão tá aqui comigo, entendeu. Eu tava falando para o Carlinhos, o seguinte. Ele veio da reunião com o Claudio Monteiro entendeu, então ele tava falando o seguinte, que é ideal você dar um presente pro cara. A nomeação só vai sair na terça-feira no Diário Oficial.”
Claudio Abreu: “Dada, resume. O que é que é pra dar pra ele, Dadá?”
Dadá: “Dá o dinheiro para o cara, meu irmão.”
Claudio Abreu: “Faz o seguinte. Vamos dar R$ 20 mil pra ele e R$ 5 mil por mês, pronto! Nós vamos dar R$ 20 mil pra ele agora e R$ 5 mil por mês, entendeu?”
Dadá: “Vou falar com o Marcelão aqui.”
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Segundo a investigação, Claudio Monteiro foi o responsável pela indicação do nome de João Monteiro na direção do SLU. A PF não comprovou se o chefe de gabinete do GDF recebeu o dinheiro. A apuração da polícia indica que a quadrilha esperava que João Monteiro facilitasse negócios da Delta na coleta de lixo do DF, mas o único contrato fora firmado na gestão anterior à de Agnelo.
Foi a isso que Merval se referiu como sendo mais grave do que o envolvimento de Marconi Perillo com Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha. Todavia, de lá para cá, explodiram indícios gravíssimos contra o governador de Goiás que têm sido amplamente difundidos na grande mídia e na blogosfera. Mas o que a este blog parece mais grave ganhou pouca repercussão.
Na semana passada, chegou a ser manchete principal de primeira página da Folha de São Paulo o fato de que a quadrilha tentou entregar uma caixa de dinheiro no palácio do governo de Goiás. Segundo a Polícia Federal, o governador tucano mandava recados para o bicheiro por meio de Demóstenes Torres.
Marconi Perillo vinha negando qualquer relação com Cachoeira. Entretanto, gravações da PF ventiladas pelo site Congresso em Foco – e que não ganharam repercussão na mídia – mostram que o governador de Goiás mentiu, pois ele mesmo tomou a iniciativa de ligar para o contraventor a fim de parabenizá-lo por seu aniversário.
Perillo e Cachoeira chegam a marcar um jantar. De acordo com a PF, trataram de assuntos de interesse do grupo de Cachoeira”. Cinco dias depois dessa reunião, apontam as investigações, a quadrilha tentou entregar uma caixa de dinheiro no Palácio das Esmeraldas, a sede do governo goiano.
A conversa entre Marconi e Cachoeira, que então aniversariava, aconteceu às 20h48 de 3 de maio de 2011. Perillo ligou para o bicheiro a fim de parabenizá-lo, chamando-o de “Liderança” e reclamando por não ter sido convidado para a festa de aniversário.
Veja, abaixo, o diálogo entre Carlinhos Cachoeira e Marconi Perillo capturado pela Polícia Federal.
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03/05/2011 20:48:12
RESUMO: MARCONI parabeniza CARLINHOS por seu aniversário e confirma jantar entre eles.
CARLINHOS: Oi.
HNI: CARLOS?
CARLINHOS: É.
HNI: Um momento, por favor, que o GOVERNADOR MARCONI vai falar.
MARCONI: Liderança!
CARLINHOS: Fala, amigo, tudo bem?
MARCONI: Rapaz, faz festa e não chama os amigos?
CARLINHOS: O que é que é isso…
MARCONI: Parabéns.
CARLINHOS: Tudo bem? Obrigado pela lembrança, viu, GOVERNADOR.
MARCONI: Que Deus continue te abençoando aí, te dando saúde, sorte.
CARLINHOS: Amém, muito obrigado, viu?
MARCONI: Um grande abraço pra você, viu?
CARLlNHOS: Obrigado aí, viu?
MARCONI: Eu vou falar com o EDIVALDO pra gente marcar uma conversa, tá?
CARLINHOS: Exatamente. Tô esperando, viu?
MARCONI: Já tá marcado. Quinta-feira, não tem?
CARLINHOS: É, quinta-feira. O SENADOR me ligou, tá? Obrigado pela lembrança.
MARCONI: Tá bom. Um abraço, tchau.
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Para não crucificarmos só Merval, não foi só ele que disse que havia mais indícios de ligação entre Agnelo e Cachoeira do que deste com Perillo. Reinaldo Azevedo, Ricardo Noblat, Eliane Cantanhêde e muitos outros pistoleiros do PIG disseram a mesma coisa.
O leitor que decida se isso procede, se a citação de assessores de um se compara com a relação de amizade do outro, que envolve até envio de pacote de dinheiro ao palácio do governo de Goiás.
Neste domingo, porém, as mervalices de Merval se tornam muito mais esclarecedoras sobre quem é quem na política brasileira.
O mordomo tucano, em artigo, desmancha-se em elogios ao PSOL (com ressalvas), absolve a Veja de suas relações escandalosas com a quadrilha de Cachoeira e com o próprio e, naturalmente, faz do PT o grande alvo das investigações, apesar de que a íntegra do inquérito que vazou recentemente praticamente não contém nada que desabone os governistas.
Abaixo, a coluna de Merval Pereira deste domingo (29.04) em O Globo
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O GLOBO
29 de abril de 2012
As gravações que revelam escândalos da República
por Merval Pereira
Os vazamentos dos documentos sigilosos referentes à investigação da Polícia Federal sobre a relação do Senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira que o Supremo Tribunal Federal enviou ao Congresso estão por toda a parte, e já nem são mais seletivos. Há fatos para todos os gostos.
Tanto a chamada “grande imprensa” quanto uma variedade imensa de blogs, de várias tendências políticas e com diversos interesses em jogo, estão divulgando sem parar documentos e gravações, para desespero, suponho, do senador autointitulado bedel da CPI.
Aliás, muitos dos documentos vazaram enquanto estavam sob a guarda do Supremo, e continuaram vazando mesmo antes de chegarem ao Congresso.
Eles demonstram mais uma vez que o relacionamento de jornalistas da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e seus asseclas nada têm de ilícito, ficando preservada, por tudo que se conhece até o momento, a tênue linha que separa a ética jornalística de atos que podem comprometê-la.
O caso do jornal popular inglês News of the World, que colocou seus diretores e proprietários no banco dos réus na Inglaterra, é exemplar dessa diferença: lá os jornalistas contratavam arapongas para espionar celebridades e políticos.
Aqui, até o momento está demonstrado que a revista se utiliza de gravações realizadas para revelar os escândalos da República.
E em diversos momentos, como revelam as gravações, a revista se colocou contra os interesses de sua fonte de informações, divulgando notícias que desagradaram o bicheiro e sua turma.
A já conhecida gravação em que Cachoeira se queixa de que o diretor da sucursal de Brasília da revista Policarpo Junior não dá nada em troca das informações que recebe é uma evidência disso.
O máximo que aparece nas novas gravações é um tratamento íntimo do bicheiro com o jornalista, e um pedido de uma notinha na revista, fatos que podem desagradar os que tentam politizar o caso para se vingar, mas não chegam a condenar a revista nem seus jornalistas.
As gravações mostram também, de maneira evidente, o trabalho do senador Demóstenes Torres de proteger a empreiteira Delta por interesse direto do bicheiro.
Tanto que o PSOL já decidiu aditar à sua representação contra Demóstenes no Conselho de Ética do Senado, todo o material que receber da investigação da Polícia Federal sobre o esquema Cachoeira, através do senador Randolfe Rodrigues, seu representante na CPI.
O Partido Socialismo e Liberdade, aliás, indica que terá nessa CPI um papel semelhante ao que o PT originalmente tinha quando estava na oposição.
Seus membros são praticamente todos oriundos da base petista, formados na dissidência primeiramente dentro do próprio partido, depois na formação de um novo partido que se quer distante do “pragmatismo” que passou a ditar as regras do governo Lula.
Por motivos errados a meu ver, pois o gatilho para a dissidência foi a reforma previdenciária que o ex-presidente Lula acertadamente tentou levar adiante no início de seu governo, o PSOL já pressentia os rumos que o PT no governo tomaria, e seus fundadores desembarcaram dele antes que estourasse o escândalo do mensalão, em 2005.
Embora insista em teses arcaicas como a implantação do socialismo no país, objetivo que o próprio PT deixou como letra morta em seu estatuto, o PSOL guarda uma certa indignação com as atitudes pouco republicanas na prática política brasileira que é saudável.
Seu instrumento de pressão, a maioria das vezes inócuo pelos próprios vícios do sistema em vigor, são as comissões de Ética e as CPIs no Congresso, como a reforçar a ideia de que o primeiro passo para uma reforma política seria a reforma de nossas práticas políticas.
O partido pretende ampliar o anexo de sua representação à Comissão de Ética com diálogos ‘pouco republicanos’ de Demóstenes com o contraventor, publicados na imprensa, segundo seu líder, o deputado federal Chico Alencar.
Ele contesta a tendência declarada pelo relator da Comissão de Ética, senador Humberto Costa, de desconsiderar as gravações, afirmando que “não se sustenta” a tese de que elas podem ser anuladas pelo Supremo.
Alencar utiliza-se do argumento do próprio Humberto Costa, que já declarou que o julgamento do senador de Goiás no Conselho é político, e não se cinge às tecnicalidades jurídicas.
“Portanto, tudo o que — sendo veraz, por óbvio — contribui para a análise política da quebra da Ética e do Decoro Parlamentar tem que ser levado em consideração. Assim cobraremos”.
Na análise do líder do PSOL, “há alguns parlamentares na CPMI que confiam uns nos outros, pois são independentes e não têm medo de seu passado e de seu presente, isto é, não têm ‘telhado de vidro’. Nem estão ali para blindar correligionários”.
O deputado Chico Alencar admite que “não são muitos os que não recuarão por conveniências políticas, é verdade”.
Mas acha que os “independentes” são em número suficiente para, em último caso, fazer um voto em separado, denunciando o que, na verdade, está em questão: “o padrão degenerado da política brasileira, no qual os interesses privados, legais e ilegais, imbricam-se com os negócios públicos, e capturam, para o enriquecimento ilícito de pessoas e empresas, as instituições”.
Chico Alencar considera que o caso guarda semelhanças, nesse aspecto da promiscuidade do público com o privado, com o caso do mensalão:
“Trata-se da tarefa de ‘republicanizar a República’, e a oportunidade é singular”, diz ele.
Ele chama a atenção para uma declaração do governador petista do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, segundo quem “tomar a denúncia como produto de uma conspiração é errado: é deixar de lado que o Estado brasileiro — historicamente cartorial, bacharelesco e barroco nos seus procedimentos, e forjado sob o patrocínio de um liberalismo antirrepublicano — tem um sistema político, eleitoral e partidário totalmente estimulante a desvios de conduta e a condutas que propiciam a corrupção”.
Genro, por sinal, foi uma das poucas lideranças petistas que, em decorrência do escândalo do mensalão, tentou liderar um movimento dentro do partido para sua “refundação”.
—–
Sempre que algum pistoleiro do PIG trata das relações escandalosas da Veja com a quadrilha de Cachoeira toma o cuidado de não reproduzir uma linha das escutas da PF – e olhem que só o que vazou, até agora, é lateral, pois as centenas de conversas entre Policarpo Jr. com Cachoeira e sua quadrilha, bem como os almoços, jantares e festas, ainda estão ocultos e só devem vir à tona durante os trabalhos da CPI.
Merval e companhia não reproduzem o teor do material da PF sobre a Veja porque, se o fizessem, desmontariam a tese sobre se tratar de mera relação repórter-fonte. Vale relembrar, pois, do que se trata o que a mervalice chama de simples “pedido de uma notinha na revista”.



Como se vê, não foi um simples “pedido de uma notinha na revista” Veja, mas uma determinação da quadrilha sobre onde deveria ser publicada uma nota para prejudicar adversários dos criminosos. E isso é só parte do que existe, pois, repito, não se conhece, ainda, o teor dos grampos das conversas entre Policarpo, Cachoeira e companhia.
Outro ponto que vale notar é a utilização que a direita midiática faz do PSOL. Com efeito, ganha todo sentido do mundo a máxima de que esse partido representa a esquerda de que a direita gosta. É apresentado como uma agremiação de ingênuos sonhadores com um socialismo “ultrapassado”, mas que seriam “honestos”.
O PSOL tem três deputados federais e um senador. Não tem como influir em nada. Apenas posa de Grilo Falante sempre disposto a atacar os ex-companheiros petistas e a aparecer no Jornal Nacional para ganhar elogios de gente como o mordomo tucano, que sempre toma o cuidado de, em meio a tais elogios, ridicularizar as ideias “caquéticas” do partido.

sábado, 28 de abril de 2012

SEM CIVITA E MARINHO , A CPMI SERÁ UMA FARSA

Saiu na Carta Capital desta semana, na pág. 30, reportagem de Leandro Fortes sobre “O xadrez da CPI”.

A certa altura, a revelação estarrecedora:

“A semanal da Editora (o detrito solido de maré baixa – PHA) conta com o apoio explicito de suas coirmãs de repercussão nacional. O Palácio do Planalto foi informado por um qualificado mensageiro das Organizações Globo (que transforma o detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5 – PHA) que, caso o empresario Robert(o) Civita, dono da Abril, seja mesmo convocado para depor na CPI, o Governo terá de enfrentar a furia do baronato (PiG – PHA) dos meios de comunicação, numa guerra sem limites ( ou seja, o Golpe – PHA).”


Na Record News, Nirlando Beirão tratou dessa revelação de Leandro Fortes, ao falar de “baronato” da midia e seu “festim de privilégios” -


Chegamos à beira do precipício.

Se o Robert(o) for depor o PiG dá o Golpe.

E ainda se diz que isso aqui é uma Democracia !

(Na Argentina, expulsaram o Cesare Civita.)

O Demostenes é gato morto.

O Perillo é gato morto.

Da Delta o PiG (*) fez um gato morto.

Dez Agnellos não valem um José Dirceu.

Quem tem que ir para o banco dos reus são o Robert(o) Civita e os filhos do Roberto Marinho.

Os filhos do Roberto Marinho se reduziram a um “qualificado mensageiro”.

Imagine, amigo navegante, se o Dr Roberto teria um “mensageiro qualificado”.

Se estivesse ameaçado de subir ao banco dos reus, o Dr Roberto já tinha invadido pessoalmente o Palácio do Planalto há muito tempo.

E por que os quatro, juntos, de mãos dadas, o Robert(o) Civita e os tres filhos do Roberto Marinho precisam subir à forca ?

Porque eles são a corda e a caçamba.

O jn não tem produção própria.

A Veja não tem repercussão nacional.

O crime organizado se organiza na Veja e se expande no jornal nacional, na liturgia trevosa de seu Cardeal Ratzinger, o Ali Kamel.

O jn transforma em Chanel # 5 o detrito solido de maré baixa da Veja.

Foi assim na cena da corrupção dos Correios – com que a TV Record melou o mensalão - e no grampo sem audio (que o Luiz Fernando Correa não achou até hoje).

O mensalão – que está por provar-se – e a prisao do Daniel Dantas – “chamar o Presidente às falas”- foram os momentos mais próximos da desmoralização do Governo Lula.

Esta não é a CPI do Demóstenes – que já morreu.

Esta é a CPI da Veja.

Esta é a CPI do PiG (*), do Golpe que a midia nativa põe em marcha, sempre.

Se não for a CPI da Veja (e da Globo), não será.

Arrastará o PT e seus aliados ao deboche.

O PT tem medo da Globo.

O Brizola não tinha.

E contra o Dr Roberto se elegeu duas vezes governador do Rio.

E chamava o PT de UDN de tamancas.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

1º DE MAIO: A GÊNESE DO PELEGUISMO

 * A íntegra do inquérito contra Demóstenes:  site 'brasil 247' (http://brasil247.com/) divulga a íntegra do documento com diálogos reveladores sobre a parceria entre o bicheiro, o senador, governos e veículos do dispositivo midiátitco demotucano, sobretudo a revista 'VEJA'provas explícitas de conluio e conspiração contra lideranças do PT**Três pesquisas dão vitória a Hollande em 6 de maio, com 55% dos votos** Sarkozy esfarela nos braços da extrema-direita.
 

"Cada patrão mandou dez funcionários para cá. A gente tem que ficar até o fim [do evento] e levar o comprovante de que veio, para não descontar o dia de trabalho" . A confidência foi feita por um dos participantes do primeiro congresso do "núcleo sindical" do PSDB, realizado em São Paulo, na última sexta-feira, conforme relato da Folha (28-04). Uma espécie de avant-première do 1º de Maio, o encontro liberou caciques tucanos para o feriadão prolongado com a consciência do dever cumprido. A lotação proletária foi assegurada pelo engajamento natural das bases: donos de construtoras e empreiteiras que prestam serviços ao Estado convocaram seus trabalhadores à luta, com direito a sanduíche de queijo, suco, biscoito e maçã. Mediante comprovante de comparecimento, a militância teria  o  dia abonado trocando o saco de cimento pela faiscante oratória tucana. Cada empresa foi convocada a encaminhar pelos menos dez operários ao meeting.  Serra nem gaguejou ao afirmar aos presentes que a relação do PSDB com sindicatos 'não é novidade'; em seguida, pediu apoio à candidatura a prefeito de SP. "Temos nossa primeira tarefa: mobilizar nossos sindicalistas para a campanha eleitoral deste ano", disse o ex-governador com indisfarçável mal humor diante do rival  Aécio Neves (leia mais aqui : 'Por que Serra está nervoso?'). Alckmin foi de longe o mais combativo; sapecou um  'companheiros e companheiras' na saudação e arrematou com a frase cuja autenticidade sintetiza a de todo o evento: "O PSDB é um partido que dá prevalência ao trabalho sobre o capital".


Veja tenta se defender atacando "discurso anti-imprensa"

Neste final de semana, a Veja socorreu-se do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), para quem o “discurso anti-imprensa” teria perdido força com o vazamento do inquérito da operação Monte Carlo, que é quase comemorado pela publicação. Revista seleciona um trecho de uma conversa que supostamente a favoreceria e omite vários outros onde Carlinos Cachoeira parece ter uma insólita influência dentro da redação. As duas últimas capas da publicação, sobre homens altos e mulheres executivas, expõem desconforto editorial com o caso.

A revista Veja não consegue esconder seu desconforto, com a profusão e a natureza das citações que vem recebendo nas conversas interceptadas pela polícia com autorização judicial no curso das investigações lideradas pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. As conversas e as citações indicam que Cachoeira parecia ter uma insólita influência dentro da redação da revista.

As duas últimas capas da publicação materializam o desconforto: na semana passada, uma antológica “reportagem” sobre as virtudes de ser alto; nesta, outra capa morna com as “lições das chefonas”, um perfil sobre executivas de grandes empresas. Na parte superior da capa, uma pequena chamada, em tom ameaçador, diz que Cachoeira pode “contar tudo o que sabe”. Em outros tempos (recentes), esta seria o destaque de capa. Por alguma razão não é, assim como não foi na semana anterior.

“Vamo detona aquele trem na Veja”, “vou dar (um documento) pro Policarpo. Policarpo vai detonar aquela associação, entendeu (...) Na quarta-feira conforme for a gente senta com o Policarpo”. Esses são trechos de uma conversa travada no dia 6 de junho de 2011, entre Carlinhos Cachoeira e um a pessoa ligada a ele chamada Claudio. “Policarpo” seria Policarpo Júnior, editor chefe da revista Veja em Brasília. Há vários trechos de conversas onde Carlinhos Cachoeira ou pessoas próximas a ele afirmam ter influência direta na definição de pautas da publicação da editora Abril.

Neste final de semana, a Veja socorreu-se do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), para quem o “discurso anti-imprensa” teria perdido força com o vazamento do inquérito da operação Monte Carlo (publicado pelo
site Brasil 247). “O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão – o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia”, diz a revista quase que comemorando o vazamento.

A interpretação da Veja é um tanto fantasiosa e agarra-se fundamentalmente a um dos trechos interceptados pela Polícia Federal, onde o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará “esvaziar os efeitos de uma reportagem de Veja sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano”. As demais (e numerosas) referências à revista e a Policarpo são simplesmente ignoradas. Álvaro Dias diz que o “discurso anti-imprensa” perdeu força e não se fala mais no assunto. Essa é a ideia apresentada pelo site da revista neste sábado.

O “discurso anti-imprensa” ao qual Veja se refere resume-se na verdade à ela própria e ao suposto envolvimento de funcionários da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O restante da chamada “grande imprensa” até aqui mantém ruidoso silêncio sobre o caso.



Murdoch expõe relações entre mídia e poder na Inglaterra

Testemunhos do magnata australiano Ruppert Murdoch e de seu filho James Murdoch perante a Comissão Leveson estão fazendo novos estragos no governo de David Cameron e ameaçam derrubar ministro da Cultura, Jeremy Hunt, por suspeita de tráfico de influência no negócio envolvendo a compra da BSkyB pela News Corporation, do grupo Murdoch. Robert Jay, da Comissão, insina possibilidade de um pacto fáustico dos conservadores com o grupo em troca do apoio de Murdoch nas eleições de 2010.

Londres - Os dias de comparecimento do magnata multimidiático australiano Ruppert Murdoch e de seu filho James diante da Comissão Leveson estão começando a deixar um rastro de vítimas. O testemunho de James na terça-feira e a publicação dos email’s que trocou com seu lobista Frederic Micel pela aquisição do pacote acionário da BSkyB, provocaram a saída, quarta-feira ao meio-dia, de Adam Smith, assessor especial do ministro da Cultura Jeremy Hunt, que por sua vez foi jogado contra as cordas.

No parlamento, o líder da oposição Ed Miliband exigiu a renúncia do ministro Hunt por sua proximidade com os Murdoch quando devia ser um “juiz imparcial do interesse público” sobre o tema da ameaça que podia representar para a liberdade de imprensa a compra de todo pacote acionário da BSkyB pela News Corp. Hunt negou que tenha feito algo “inapropriado” e assegurou que não manteve nenhum contato direto com os Murdoch: sua permanência no cargo está por um fio.

Em suas mensagens a James Murdoch, o lobista cita Hunt diretamente ao falar do informe da agência reguladora de comunicação, Ofcom, sobre o tema. “Hunt pediu-me novamente que encontrássemos todos os erros legais que pudéssemos detectar no informe da Ofcom e que propuséssemos algumas soluções fortes e de impacto. Está disposto a se reunir na próxima terça ou quarta para discutir nossa apresentação”, escreve Frederic ao filho de Murdoch.

De modo mais claro ainda, no dia prévio ao anúncio que Hunt faria informando a decisão do governo sobre o negócio, Frederic assegura que o ministro da Cultura havia passado a ele informação direta sobre seus planos. “Consegui informação sobre os planos para amanhã (o que é absolutamente ilegal!). Muitos problemas legais, Hunt está tratando de obter uma versão favorável a nós”, disse Frederic.

A lupa da comissão não se deteve no ministro. Em seu testemunho, James Murdoch reconheceu que o primeiro ministro David Cameron havia discutido o tema da aquisição da BSkyB com ele durante um almoço natalino em 2010, na casa de Rebekah Brooks, ex-diretora da News International, o braço britânico da corporação midiática de Murdoch. O primeiro ministro havia admitido seu almoço com Murdoch, mas, em mais de uma oportunidade, negou-se a informar o teor da conversa. Em suas perguntas, o responsável pela Comissão Leveson, Robert Jay, insinuou a possibilidade de um pacto fáustico dos conservadores com o grupo em troca do apoio de Murdoch nas eleições de 2010: a acusação é potencialmente devastadora.

O apoio do “The Sun” aos conservadores foi tornado público e anunciado na primeira página do tabloide, mas James Murdoch negou que tivesse adotado essa posição em troca de favores do governo em temas como o da BSkyB ou do corte orçamentário na BBC, a “besta negra” do grupo Murdoch. Ruppert Murdoch fez o mesmo em seu testemunho nesta quarta-feira. O magnata australiano reconheceu seus frequentes encontros com os governos de Margaret Thatcher (1979-90), Tony Blair (1997-2007), Gordon Brown (2007-2010) e a atual coalizão conservadora-liberal democrata. Mas negou que, em algum caso, tenha trocado informação por apoio político.

Neste sentido, o mais explícito que disse foi que o ex-primeiro ministro trabalhista Gordon Brown declarou guerra a News International logo depois que o tabloide “The Sun” retirou o apoio ao trabalhismo e começou a respaldar o então líder da oposição David Cameron. Em uma declaração posterior, Brown negou que este diálogo tenha ocorrido e exigiu uma retificação de Murdoch que, nesta quinta-feira, prossegue com seu testemunho.

Tradução: Katarina Peixoto

Jornalismo e cumplicidade não são o mesmo

 

Não está em pauta, na CPI do Cachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.
Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, com gravações de diálogos escusos e revelação de supostos negócios ilegais.
Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.
O que se quer saber é outra coisa: como foi o pacto de interesses políticos firmado entre a revista e o contraventor.
Carlos Cachoeira não forneceu uma ou duas informações à Veja. Teve, sim, uma longa convivência que, em termos biológicos, teria o nome de mutualismo: uma interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente.
Cachoeira usava a Veja como instrumento de seu esquema de coação, chantagem, propinagem.
Veja usava Cachoeira como fonte de combustível para a fornalha de seu ódio político contra governos de esquerda, Lula e Dilma.
A maior prova é que as ligações de Cachoeira com Demóstenes Torres e Marcone Perillo, dois aliados de Veja no campo político, nunca foram objeto de apuração por parte da revista.
Ao contrário, o tal “grampo” do diálogo entre Demóstenes e o então presidente do STF, Gilmar Mendes, foi apresentado como resultado de arapongagem governista e fez estragos dentro da Polícia Federal.
Repíto: não se quer saber quem era a fonte de Veja, porque isso já se sabe, mas quais foram as relações entre a revista e a editora Abril no uso de gravações clandestinas, que eram as ferramentas de chantagem de Cachoeira.
Não existe “sigilo de fonte” na decisão interna de um órgão de imprensa em manter uma  longa sistemática relação com um bandido.
Qualquer jornalista sabe a diferença entre receber informações de um bicheiro sobre algum caso e a de, sistematicamente, receber dele material clandestino que incrimine os policiais que lhe criem problemas. Sobretudo, durante anos e sem qualquer menção à luta de submundo que se desenvolvia nestes casos.
No primeiro caso, é jornalismo. É busca da informação e sua apresentação no contexto em que ela se insere.
No segundo, é cumplicidade. É uma associação para delinquir, criminal e jornalisticamente.
No crime, porque viola, de forma deliberada, direitos e garantias constitucionais. No caso Murdoch, o escândalo foi seu jornal ter grampeado telefones por razões políticas. Neste, o de ter utilizado por anos gravações clandestinas fornecidas por um terceiro, umn contraventor.
Sob o ponto de vista jornalístico, a pergunta é: se o “grampeador” de Murdoch tivesse trabalhado de graça, o seu jornal, News of the World,  teria menos culpa?
Cachoeira trabalhou “de graça” para a revista, mas a revista sabia perfeitamente de seus lucrativos interesses em fornecer-lhe “o material”.
Seria o mesmo que o repórter de polícia, durante anos, saber que a fonte das informações que recebia as transmitia por estar interessado em “tomar” outros pontos de bicho e ampliar seu império zoológico.
É irrelevante se o repórter fazia isso por dinheiro ou por prestígio.
Repórter que agia assim, no meu tempo, chamava-se “cachorrinho”. E tinha o desprezo da redação.
Não se ofenda a profissão confundindo as duas coisas e nem se diga que o sr. Policarpo é mero repórter. É alguém, que pelo seu cargo, tem realções diretas com a administração empresarial da revista.
Não tem sentido falar em “preservação de fontes jornalísiticas” quando a fonte e o relacionamento entre ela e um editor – não um simples e inexperiente repórter – já são objeto de registro policial devidamente autorizado pela Justiça.
Sobre o que Veja e Cachoeira conversavam está no processo, não há sigilo a se quebrado aí.
O que se quer saber é como e porque Veja e Cachoeira viveram esta longa relação mútua e que benefícios para uma e outro advieram dela.
Por isso, o senhor Policarpo Júnior deve prestar, como testemunha, declarações à CPI.
Poderá alegar preservação de fontes quando for perguntado se a direção da editora sabia a origem do material que publicava?
Não parece que isso seja sigilo profissional, do contrário Murdoch escaparia ileso.
As gravações hoje pelo jornalista Luis Carlos Azenha,no Viomundo, reveladas a partir dos documentos publicados pelo Brasil 247, são uma pá de cal no tal segredo de justiça que, todos estão vendo, não existe mais.
Dois bandidos assumem que dirigiam as publicações de “escândalos” na Veja.
E isso é um escândalo, que não pode ficar oculto.
Ocultar fatos, sim, é que é um atentado à liberdade de imprensa.

'Game over' para a Veja: Cachoeira dava ordens na revista

 


Fim de jogo para a revista Veja. Ela já não tem mais como alegar que Carlinhos Cachoeira era só "fonte".

Em um diálogo gravado pela Polícia Federal (acima), mostra o bicheiro dando ordens ao chefe da sucursal da revista em Brasília, Policarpo Júnior.

O bicheiro define o quê, quando e como seria publicada uma nota de seu interesse na revista.

Em outro diálogo abaixo, Cachoeira e o gerente da Delta tenta infiltrar na FOLHA, igual conseguiram na revista Veja.

Do diálogo se conclui que Cachoeira "entrou dentro" da Veja, que fazia uma "interface dentro" da Veja, para não publicar coisas contrárias aos interesses da organização criminosa:




sábado, 28 de abril de 2012

Inquérito da PF cai na internet e comprova: Veja se imiscuiu com Cachoeira.

Cara de paisagem na capa da revista, diante do Inquérito nº 3.430 no STF que mostra como a revista se imiscuiu com Carlinhos Cachoeira. Desmoralização total.

A revista, em vez de tentar pelo menos se explicar, publica uma capa de amenidades que poderia ser da revista "Claudia", ou "Marie Clair", e faz de conta que o inquérito não existe.

Uma chamada de capa sobre Cachoeira, só para servir de garota de recados para supostas ameaças do bicheiro.


A Polícia Federal mapeou a ação de Carlinhos Cachoeira e seus arapongas influindo na revista Veja, o que levou a episódios como o vídeo clandestino no Hotel Naoum com José Dirceu, e a montagem de dossiê contra Dilma durante as eleições de 2010:


O bicheiro usa seus laços com a revista Veja para emplacar reportagens de seu interesse político:



A íntegra do inquérito está aqui.

Resta à Veja fazer de Policarpo o seu bode expiatório