Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador andre lara rezende. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador andre lara rezende. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Acervo: lembranças do governo FHC.


Extraído do site de Carta Capital. ( Des Governinho maldito !!!!!!)

Uma reportagem de 1998 e outra de 1999 ajudam a refrescar a memória sobre a gestão do tucano no Planalto 
 
por Redação — publicado 15/10/2014 15:13, última modificação 15/10/2014 15:29 
 
Eduardo Knapp / Folha Imagem
 
1999 dólar
Um retrato de janeiro de 1999: a desvalorização do real provocou tensão

A disputa de um segundo turno presidencial entre o PT e o PSDB trouxe à tona, como deixou claro a atuação de Dilma Rousseff no debate da Band, na terça-feira 14, os pontos negativos da administração tucana de Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto (1995-2002). No embate com Aécio Neves, Dilma lembrou inúmeros escândalos de corrupção da era FHC, todos sem condenação dos culpados, e também as crises econômicas da década de 1990.

CartaCapital acompanhou aquele período com atenção. Duas capas, uma de novembro de 1998 e outra de fevereiro de 1999, ilustram alguns dos eventos da gestão de FHC.

Em 25 de novembro de 1998, em sua edição 87, CartaCapital trouxe detalhes do escândalo de grampos no BNDES, no qual gravações revelaram a existência de um esquema para favorecer, na privatização do Sistema Telebrás, um consórcio que uniria o banco de investimentos Opportunity, de Daniel Dantas, e a Telecom-Itália. Os áudios mostravam que o governo se sentia à vontade para tocar as privatizações, em parte porque contava com o apoio da imprensa. “A imprensa está muito favorável, com editoriais”, diz o então ministro das Comunicações, Mendonça de Barros, a FHC. “Está demais, né? Estão exagerando, até”, responde o ex-presidente, em tom de brincadeira.

A operação irregular captada pelos grampos incluía Mendonça de Barros, André Lara Resende e Pio Borges, então presidente e vice do BNDEs, e Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e então sócio do Opportunity. O Previ, fundo de Pensão dos funcionários do Banco do Brasil, foi pressionado a se juntar ao consórcio escolhido para arrematar a Tele Norte Leste, um dos ramos da Telebrás colocado à venda pelo governo. Para conseguir o que desejavam do Previ, Mendonça de Barros e Lara Resende usaram o que chamavam de “bomba atômica”, a influência de Fernando Henrique sobre o fundo. FHC foi contatado e deixou claro que intercederia no caso.

Após a revelação do escândalo, Mendonça de Barros e Lara Resende perderam seus cargos, mas a investigação não avançou, apesar das acusações de que envolvidos no caso teriam enriquecido de forma ilícita.

Em 3 de fevereiro de 1999, em sua edição 91, CartaCapital trazia na capa o termo “quebramos”, em referência ao desastre econômico provocado pela desvalorização do real ocorrida no governo FHC após a reeleição do presidente, em outubro de 1998. A moeda começou a perder o valor 12 dias após a vitória do tucano nas urnas, uma tendência que se acentuou em janeiro de 1999, quando o Banco Central abandonou o regime de câmbio fixo, passando a operar em regime de câmbio flutuante, o que efetivamente colocou fim no Plano Real como concebido no governo de Itamar Franco (PMDB).

A análise publicada por CartaCapital mostrava que a desvalorização da moeda, em combinação com as mudanças estruturais realizadas anos antes por conta da supervalorização da moeda, da abertura comercial e da ausência de controle sobre preços internos, provocaria uma alta generalizada de preços e aumento brusco nas dívidas pública e privada. Para piorar, uma segunda reportagem de CartaCapital mostrava que uns poucos investidores souberam com antecedência da desvalorização planejada pelo governo FHC e compraram um volume anormal de dólar futuro dois dias antes de a moeda nacional começar a perder valor.

Clicando nas imagens abaixo, o leitor pode ver o PDF das reportagens completas:

cartacapital87.jpg
cartacapital91.jpg

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tio Rei, o último Aécioman, revela o que Marina prometeu aos bacanas do Bank of América


reinaldo1

O Brasil é um país sui-generis em matéria de imprensa.

Um exemplo? Como é que três empresários – Apolo Vieira Santana, Eduardo Ventola e João Paulo Lira – que compraram, sem contrato ou recibo e usando contas-laranjas, depois de um mês, não foram abordados por um repórter sequer, não têm uma foto ou uma declaração – mesmo que seja nada a declarar – estampadas nos jornais, nos sites, na tevê?

Mistério….

Mas há um novo quase-mistério na praça.

Anteontem, o Bank of America, agora com o charmoso apelido de Merril Lynch, reuniu mais de 500 pesos-pesados das finanças brasileiras, a nata da “turma da bufunfa” para ouvir os emissários de Marina Silva: o vice, Beto Albuquerque, André Lara Resende e Alexandre Rands, além dos coordenadores Walter Feldman, Maurício Rands, Bazileu Margarido e João Paulo Capobianco.
532, para ser exato, porque o Estado de Minas publica algo próximo de um press-release sobre o encontro, onde se fala tudo, menos do que se falou nele.

Obviamente, não foi permitido o acesso da plebéia imprensa.

Mas será que não tem um coleguinha capaz de, como a gente chama na profissão, “recuperar” o que se disse ali sobre o que pretendem fazer com o país?

Mas, calma.

Nem tudo está perdido.

Reinaldo Azevedo- o último Aécioman da Terra, agora que Merval Pereira marinou -tinha um amigo por lá.

Não vou tirar leitores do Reinaldo, cujo blog sempre visito, em nome de minhas convicções sobre a biodiversidade.

Mas trago o essencial, retirado da espuma petófoba que lhe sai.
Diz que a bola ficou com André Lara Resende*, o cavaleiro (cavaleiro, mesmo, sem lh) do Plano Cruzado e das traquinagens do  Governo FHC, cujo retrato deixo que a própria Veja faça, numa nota ao pé desta página, para evitar que ele se aborreça.

Diz Reinaldo depois que ele  falou do que Marina (eles, claro) pensa sobre de preços, “os que o ouviram saíram de lá com a impressão de que ele defende um tarifaço de cara para retomar a credibilidade… ”.

Que mais, que mais, como diz no rádio o Sardemberg?

Disse que vão promover uma desvalorização do Real e, logo, uma alta do dólar: Os “vocalizadores” de Marina também acham que o câmbio está valorizado de maneira artificial, e se supõe, então, que a turma pretenda trabalhar com um dólar mais fraco e um real mais forte.

Ah, e os empresários vão ser convocados para um “mutirão” cívico na infraestrutura – supõe-se que com dinheiro próprio, não com o do BNDES, que dizem estar hipertrofiado –  e em troca  a “ categoria deixaria de ser “tratada como bandida”.

Diz Reinaldo que “falou-se até em rever a postura “perversa e autoritária” da Receita Federal”.
Aquela coisa horrorosa do tipo autuar o Itaú pela merreca de R$ 19 bilhões de imposto sonegado, sabe como é…

Então está aí, com meus agradecimentos a Reinaldo Azevedo, este repórter atucanado sempre com a notícia, por ter revelado como é que seria (seria, do verbo não será) a “nova economia” da “nova política”.
Palmas para o jornalismo econômico brasileiro, que deixou passar uma “reunião de bacanas” que nem o Bezerra da Silva perdoaria.

* sobre André Lara Resende, da Veja: “Economista brilhante, Lara Resende ajudou a criar o Plano Cruzado, juntamente com o colega Persio Arida. Teceu também as bases do Plano Real. Para favorecer a vitória do Opportunity na compra da Tele Norte Leste, em detrimento do consórcio Telemar, negócio que não se concretizou, Lara Resende foi diretíssimo ao ponto em suas conversas telefônicas com Arida. “”Se precisar vou ter de detonar a bomba atômica””, disse ele ao amigo, referindo-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso. “”Vai lá e negocia, joga o preço para baixo. Depois, se precisar, a gente sobe e ultrapassa o limite””, instruiu Lara Resende, segundo fitas divulgadas pela imprensa à época.” Foi absolvido, apesar disso, por falta de provas.

sábado, 23 de agosto de 2014

ESQUECE O AÉCIO. E MIRA EM NECA E BLÁBLÁ Quantos bancários o Itaúúú mandou embora desde que a Dilma mandou um banqueiro embora do Banco Central ?


Faltam 40 dias para a eleição.

Aecioporto é irrecuperável.

Denunciar o fracasso dos Governos do PSDB é desnecessário.

A Direita já se reaglutinou em torno de Neca Setúbal e seu instrumento, a Bláblá.

Qualquer um serve para derrotar os trabalhistas, pregou FHC, em seu último suspiro.

“Qualquer um” já se incorporou nessa inusitada combinação : uma banqueira de origem quatrocentona com a Fadinha da Floresta.

É perda de tempo – que o manchetômetro tornou muito curto – gastar munição contra os tucanos.

Eles se reencarnaram no PRP, na UDN, ou no PFL – um PFL que trocou o sotaque de nordestino nasalado do estadista Agripino pelo francês-italiano da dupla FHC – Padim Pade Cerra.

Eles são oitava e a nona vítimas daquele jatinho de inexplicada e suspeita propriedade – veja o que diz o Tijolaco.

Na reta final de 2010 também foi assim.

A Dilma quase não bateu na Bláblá e ela levou a eleição para o segundo turno.

E, aí, então, Dilma trucidou o Padim Pade Cerra.

Agora é diferente.

O PSDB e o seu neolibelismo fracassado estão mortos.

Agora, o adversário é o neolibelismo vitorioso: o Itaúuu.

São Paulo e a elite paulista se reinventaram na Dinastia Setúbal.

Sequer vai subir no palanque do Alckmin e do Cerra.

Os trabalhistas tem que ir pra cima não da Fadinha: mas do Caixa da Fadinha.

Não do arrochismo do falso mineiro.

Mas do tripé da Neca.

O adversário não é mais “o ser de zoologia fantástica que só vive no PiG”, o Farol de Alexandria.

E adversário está vivíssimo.

Na telinha da Globo e em cada esquina no Brasil: o banco Itaúuu.

O resto , diria o Nelson Rodrigues, é o luar de Paqueta.

Em tempo: lembra, amigo navegante, de como o Quércia derrotou o Antônio Ermirio na campanha para Governador de São Paulo ? Chamou ele de “mau patrão”. Isso a galera entende. Vamos ver quantos bancários o Itaúúúú mandou embora desde que a Dilma trocou um banqueiro por um profissional de carreira no Banco Central…

Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Quem coordena é Erundina, do PSB, mas quem manda é a Setúbal, do Itaú

neca


Impressionante a entrevista da sócia do Itaú, Maria Alice Setúbal, na Folha.

Sai-se como a Armínio Fraga de Marina Silva e dá palpite sobre tudo, em especial a economia, com a segurança de quem sabe que a candidata está presa ao que ela disser.

Tanto que o jornalista Fernando Rodrigues, apesar de entrevistar Setúbal, coloca sem meias-palavras, no título: Marina acena ao mercado e promete autonomia para o BC”

A herdeira-banqueira chega ao ponto de alinhar como será a “equipe econômica” marinista.

O mercado visualizando as pessoas que estão ao lado dela vai ter muito mais segurança. Ela já tem vários economistas. Terá outras, mais operadoras. Tem [Eduardo] Giannetti, André Lara Rezende, Eliana Cardoso, José Eli da Veiga. São economistas que têm um olhar mais acadêmico. Eles já dão um certo aval para o mercado -embora eu entenda que não seja suficiente porque eles são mais teóricos. Acredito que ao longo da campanha nós vamos ter outras pessoas que estarão se aproximando, que são mais, vamos dizer, operadores.”

Em nenhum momento ela sequer ressalva que essa ou aquela questão deva ser formulada à própria candidata. Responde com foros de porta-voz.

Precisa mais para deixar claro quem vai mandar?

Luiza Erundina, que nunca foi propriamente uma pessoa com grande poder dentro do PSB – basta ver como foi derrotada na aliança paulista com Alckmin – vai emprestar sua seriedade ao trabalho de aparar os conflitos internos do partido.

Nisso, Marina não vai criar problemas para ela, porque não importa quem esteja no comando das quinquilharias partidárias, nada apetitosas para a ex-senadora.

No que importa, a sua coordenadora já se apresentou ao público.

Maria Alice Setúbal.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O sarcófago do Real. >>>>Enquanto comemora o passado de 20 anos do Plano Real, o PSDB quer voltar a ser governo porque simplesmente não consegue e não aguenta mais ser oposição.

Antonio Lassance

PSDB

O PSDB reuniu seus próceres e alguns convidados ilustres, como os governistas de sempre, Renan Calheiros e Romero Jucá, para comemorar os 20 anos do Plano Real.

Atordoado com o indiciamento e a renúncia de Eduardo Azeredo (deputado do PSDB-MG); atropelado pelo escândalo da Siemens e chamuscado com o fio desencapado do caso Alstom; com a garganta seca pelo susto de uma crise de racionamento de água em São Paulo; enfim, com uma avalanche de notícias ruins, era preciso mudar de assunto.

Que tal como comemorar, pela enésima vez, mais um aniversário do Plano Real?

A celebração, embora feita no Senado neste dia 25, teve como referência o 27 de Fevereiro de 1994, data em que foi publicada a certidão de nascimento do Plano Real.

A Medida Provisória nº 434, assinada pelo presidente Itamar Franco, criava a Unidade Real de Valor (URV) e previa sua posterior substituição por uma nova moeda, o Real - o que viria a ocorrer em 1º. de julho daquele ano.

Aécio aproveitou o aniversário para criticar a política econômica do governo Dilma Rousseff. É seu foco principal, quase exclusivo.

Sua crítica mais ácida é que Dilma não respeita o tripé que sustenta o Plano Real: o cumprimento das metas de inflação, o câmbio flutuante e a manutenção de um superávit primário elevado. 

É difícil saber por que os tucanos reclamam. Das três vezes em que a inflação superou o teto da meta, duas foram no governo FHC (2001 e 2002).

(No vídeo acima, FHC faz um relato de alguns dos fracassos de seu governo)
 
O câmbio flutuante só foi implantado por FHC em seu segundo mandato, de uma forma tão atabalhoada que gerou a crise econômica mais aguda que o Real já atravessou. 

O Superávit primário foi sempre maior nos governos de Lula e Dilma do que ao longo do governo FHC (a página do Banco Central na internet traz as séries históricas que permitem fazer todas essas comparações).

Os tucanos reclamaram, na solenidade, que o PT não apoiou o Plano Real e não reconheceu o "legado" de FHC. De fato, o PT foi contra o Plano Real e carimbou de “herança maldita” a situação que recebeu em 2003.

Mas é fácil explicar a posição do PT. É isso o que se espera de um partido de oposição: que se comporte como oposição.

Difícil é entender que o próprio PSDB não tenha defendido o Real, com unhas e dentes, e não tenha se ufanado do legado de FHC durante as últimas três campanhas presidenciais. 

Em 2002, 2006 e 2010, os candidatos tucanos, José Serra e Geraldo Alckmin, varreram FHC para baixo do tapete. 

Renegaram o legado que FHC invoca. Deixaram para trás o que julgavam passado.

Hoje, Aécio celebra o passado. O PSDB tem mesmo boas razões para comemorar. Demorou 12 anos para o partido voltar a defender o governo FHC.

Antes que seja tarde, ambos, FHC e o PSDB, lutam para entrar para a História em uma posição melhor do que saíram. 

O governo tucano terminou com inflação retornando à casa de 2 dígitos, dólar fora de controle, zero de reservas internacionais, empréstimos do FMI, apagões e racionamento de energia. 

Eis uma parte importante do legado que, décadas depois, preferem que seja esquecida. 

Os tucanos seguiram à risca o provérbio de Pedro Malan, segundo o qual, no Brasil, até o passado é incerto. A aposta e a celebração, portanto, fazem sentido. Olhar o passado é sempre uma oportunidade para tentar reescrevê-lo.

O PSDB demonstrou, neste aniversário do Real, que sobrevive e resmunga em seu sarcófago, esperando o retorno de seus dias de glória.  

O partido quer voltar a ser governo porque simplesmente não consegue e não aguenta mais ser oposição.

O difícil é chegar lá dormindo o sono profundo de sua falta de projeto para o país e confinado à letargia de suas iniciativas.

Essa elite política destronada e embalsamada roga aos deuses do universo que a despertem e a conduzam ao seu Palácio; suplica que lhe devolvam o cetro, de preferência, em uma carruagem dourada.

Assim se explica que FHC tenha invocado, em seu discurso, a ajuda divina. Exclamou, ou praguejou, contra a reeleição de Dilma Rousseff: "De novo o mesmo, meu Deus?!"
 

(*) Antonio Lassance é cientista político.


FHC NO CENTRO DA CAMPANHA DO AECIO. ÔBA !


E nem uma palavrinha de apoio ao coitado do Azeredo. Gente ingrata …

Saiu no PiG (*) cada vez menos cheiroso, o Valor:

Em sessão solene do Congresso para homenagear os 20 anos do Plano Real, realizada ontem, o PSDB reforçou o empenho pelo resgate do legado do governo Fernando Henrique Cardoso. Após ter sido banida das campanhas do partido nas últimas três eleições presidenciais, a herança de FHC é agora apresentada como um dos principais suportes da candidatura do senador Aécio Neves (MG) em 2014. Além do ex-presidente tucano, principal homenageado, também participaram dois integrantes da equipe de economistas que formulou o Plano Real, Edmar Bacha e Gustavo Franco.

(O Padim Pade Cerra lá não pisou … Veja Em tempo 2 e 3.)

Como se sabe, nas derrotadas campanhas de 2002 (Cerra), 2006 (Alckmin) e 2010 (Cerra, depois derrotado, também, em 2012, na campanha para prefeito), os candidatos tucanos lançaram o Príncipe da Privataria ao mar.
Preferiam elogiar o Lula, chamar o Lula para o palanque e exaltar a Petrobras e o Banco do Brasil a citar, sequer, citar, o Príncipe.
Por que ?
Porque a rejeição ao FHC é monumental.
Ele não se elege vereador em Higienópolis.
(Ora, dirão os tucanos paulistas que o Aloysio 300 mil se elegeu senador com o FHC no palanque. Não é verdade. O Aloysio 300 mil se elegeu porque a Folha (**) – que ajuda a alimentar o ódio do Barbosa contra o Dirceu – e o Sírio Libanês mataram o Romeu Tuma.)
Por que o Aécio tirou o FHC do doce ostracismo ?
Porque o Aécio não tem nada a declarar.
Ele tem a densidade de um pão de queijo.
Sem o Príncipe, ele não tem patrimônio mental para escovar os dentes.
A entrada do Príncipe da Sociologia – e que em oito anos não construiu uma universidade – na campanha será recebida pelo João Santana com jubilo intenso.
A cada inserção do FHC no horário eleitoral do Aécio … menos trabalho.
O Príncipe só não é mais carismático do que a Bláblá, que agora deu para resolver os problemas da Ucrânia.



Em tempo: diz o Ataulfo (***), na colona (****) desta quarta-feira, que Dudu Campriles pretende ser a “terceira via”.  Tomara. A última “terceira via”, ou “terceira onda” foi o Mário Covas, em 1989, que acabou em quarto …

Em tempo2: Cerra lá não pôs os pés por dois motivos. Primeiro, porque ele quer que o Aécio se lixe. Segundo, porque, segundo relato jamais desmentido, Cerra foi contra o Plano Real. Só depois de muita insistência do próprio Mário Covas, ele admitiu, diante dos “pais”  do Real, sem nenhuma convicção, que apoiaria o plano do Presidente Itamar. Mais tarde, mesmo como Ministro do Planejamento (?) do FHC, ele dizia aos colonistas (****) que o chamam de “Serra”, que o Plano não passava de “populismo cambial”. Covas queria ele se comprometesse com o Plano para depois, se o Plano fracassasse, não sair por aí a dizer “eu não disse ?“ …

Em tempo3: por que o André Lara Resende, um dos “pais” do Real, lá não pôs os pés, ontem ? Com medo do Rubens Valente ? Clique aqui para ler sobre a chantagem e o Banco Matrix. 

Em tempo4: por falar nisso: de que vive o Cerra ? 

Em tempo5: e nem uma palavrinha de apoio ao coitado do Eduardo Azeredo. Gente ingrata …

Em tempo6: só faltava essa, a herança maldita que o Cerra deixou para o Aécio: R$ 8,7 milhões:

Marqueteiro cobra na Justiça dívida do PSDB de R$ 8,7 milhões de 2010



A cinco meses do início da campanha eleitoral gratuita no rádio e na televisão, o PSDB se vê às voltas com uma disputa interna que envolve R$ 8,7 milhões e opõe o presidente do partido, senador Aécio Neves, e o ex-governador José Serra. O valor é a atualização de uma dívida que o marqueteiro Luiz Gonzalez cobrou na Justiça, no início deste mês, por trabalho que diz ter prestado à campanha de Serra à Presidência em 2010. No comando do partido desde maio de 2013, Aécio não determinou o pagamento da dívida, o que levou Gonzalez a acionar a 2.ª Vara de Execução de Título Extrajudicial para tentar reaver o valor cobrado dos tucanos há quatro anos. Antes de Aécio, o PSDB era presidido pelo deputado Sérgio Guerra (PE), que também não autorizou o pagamento. 

(…)



Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

domingo, 22 de dezembro de 2013

O “ESTADO” DA BLÁBLÁ, DO DUDU – E DO ANDRÉ André entrou para o livro Guinness dos records.


André e sua atividade principal, fora do Estado: o hipismo

Saiu no Estadão, pág. B4, artigo de André Lara Resende de título “Capitalismo de Estado patrimonialista”:

CAPITALISMO DE ESTADO PATRIMONIALISTA – ANDRÉ LARA RESENDE


(…)

Na última década, o Brasil se beneficiou do ganho nas relações de troca com o exterior. A alta dos preços dos produtos primários, provocada pela demanda da China, significou uma expressiva transferência de renda para o Brasil. Os governos do PT foram suficientemente inteligentes para manter as bases da política macroeconômica, mas passaram a desmontar as reformas que viabilizaram a estabilidade monetária. O processo se acelerou a partir ; da crise de 2008. Aparelharam o Estado, criaram novas estatais e elegeIram parceiros privados incompetentes. Com a desculpa de praticar uma politica anticíclica, expandiram o gasto corrente do governo, mas não investiram em infraestrutura. O resultado é conhecido: baixa produtividade, uma economia que não cresce e contas públicas que se deterioram.

Não é possível saber se o capitalismo de estado chinês continuará bem-sucedido, mas uma coisa é certa: o capitalismo chinês requer um – Estado competente e autoritário. No Brasil, não temos a requerida competência, nem desejamos – quero crer – o autoritarismo. Diante da complexidade do mundo contemporâneo, a tentação da solução autoritária estará sempre presente, mas o caminho mais promissor é o da alternativa delineada na conferência de Viena: não insistir na tradicional gestão centralizada, de comando e controle, mas avançar na descentralização. Um Estado autoritário e patrimonialista, sustentado pela demagogia, o marketing e a intimidação, onde apenas as aparências democráticas são respeitadas, é o caminho mais rápido para volta ao subdesenvolvimento. A fórmula, como demonstra sua aplicação na Argentina e em outros países vizinhos, é devastadora.

Não há como bem governar com o Estado disfuncional. A primeira tarefa de quem pretende fazer um bom governo será a de reconstruir o Estado. No lugar de insistir numa reforma de cima para baixo, de comando e controle, deveríamos experimentar a descentralização. Deveríamos voltar à federação, dar autonomia aos Estados e aos municípios em todas suas esferas, desde a fiscal, até a segurança, a saúde e a educação.

(…)

André Lara Resende parece ser, de fato, o cérebro da Bláblárina – e, por extensão, do Dudu, embora este pareça encantar-se com o Giambiagi(cuidado, vovó !), também.
O Eduardo Gianetti da Fonseca ilumina a Bláblá em questões metafísicas, como, por exemplo, a flatulência de bovinos e a dispersão de gás metano no sistema solar.
André cuida do “macro”.
Do que interessa aos bancos.
Esse suculento artigo é uma mistura de pensadores do porte de Weber, Faoro, Hirschman e Ataulfo Merval de Paiva (*), não necessariamente nessa ordem.
Ele “demonstra” que o sucesso do Governo Lula – e agora da Dilma – deriva, apenas, da China e do Príncipe da Privataria, a que serviu exatamente no processo da Privataria.
Seria bom o amigo navegante recordar alguns aspectos da carreira “estatal” do André.
(O Delfim Netto lembrava que o Roberto Campos, que passou a vida a espinafrar o Estado, só conseguiu se sustentar quando trabalhou para o Estado. É uma maldição dos neolibelês (**) brasileiros … Sem o Estado … )
O ansioso blogueiro se lembra de interessante episódio, em Toronto, no Canadá, quando o então candidato Fernando Henrique Cardoso, ainda ministro da Fazenda, apresentou aos bancos credores a formula para pagar a dívida externa.
Como Fernando Henrique não saberia articular uma explicação àquela plateia de banqueiros, passou a palavra ao funcionário do Estado André Lara Resende, que, segundo FHC, era o cérebro da proposta.
André fez brilhante exposição e anunciou, ali, naquele instante, que deixava o Estado para voltar às atividades privadas (de banqueiro).
Ao lado do ansioso blogueiro, na plateia perplexa, um vice-presidente do Citibank perguntou: quantos chapéus o André veste ?
E comentou: quer dizer que agora ele vai competir comigo para tornar esse acordo possível, entre os bancos credores …
Esse acordo que ele montou …
Ou seja, do Estado para a banca, em um segundo !
No lançamento do Plano Real, o Luiz Nassif – leia aqui suculenta entrevista com Nassif – sustentou, no excelente livro “Cabeças de Planilha”, que o Real – “concebido” por André, entre outros – foi fixado num nível que, por coincidência, beneficiava a posição do André, aí, já na condição de banqueiro privado.
Mais tarde, no Governo da deslavada Privataria Tucana na presidência do BNDES – de novo no Estado – André foi apanhado num grampo em que operava a privatizado em benefício do Daniel Dantas: fazer com que a Previ ajudasse o imaculado banqueiro a levantar grana.
E dizia que, se necessário, seria obrigado a usar a “bomba atômica”!
A bomba atômica era o Presidente da Republica, o Príncipe da Privataria.
A bomba foi tão devastadora, que o Presidente teve que demitir o André e o Ministro das Comunicações, Luiz Roberto Mendonça de Barros.
Se não demitisse, corria o risco de ser deposto !
(Naquela altura, o senador Suplicy (PSDB-SP), então no PT – revisor, por favor, não mexa aí … – era capaz de brandir uma capa da Carta Capital com a reprodução do grampo a exigir a cabeça dos dois.
Mas, não, da bomba atômica…)
Lá atrás, na passagem do Governo Sarney para Collor, Mario Henrique Simonsen levou André e Daniel Dantas ao jovem presidente eleito.
Teria sido de André a ideia de congelar a poupança !
Ele não foi para o Governo Collor: o congelamento da poupança o surpreendeu num banco privado !
De fato, esse Estado da Dilma e do Lula é, de fato, um horror !
Não dá mais para o André.
Ele não teria condições morais, intelectuais de participar de tanta patifaria !
Bom era o límpido “Estado patrimonialista” do Fernando Henrique !
De que o Andre participava e des-participava, para ganhar dinheiro na “iniciativa privada”.
E agora se dá ares de “pensador” do Estadão…
É esse “Estado patrimonialista do Fernando Henrique” que a Bláblá e o Dudu querem construir ?
André entrou para o livro Guinness de records na categoria “porta-giratória”.










Paulo Henrique Amorim


(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia. E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

domingo, 27 de outubro de 2013

DUDU DESMONTA A PARTILHA. E PREGA “PAU NOS JUROS !” Ele diz que quer a partilha. Desde que a Petrobras seja sufocada.


Saiu na Folha (*), que a Cynara se recusa a ler:

PARA CAMPOS, SERÁ INEVITÁVEL DURO AJUSTE FISCAL PÓS-ELEIÇÃO


NATUZA NERY – DE BRASÍLIA

Independentemente do resultado da eleição do ano que vem, quem quiser governar o Brasil a partir de 2015 terá de fazer um duro ajuste fiscal. A avaliação é do governador Eduardo Campos (PSB-PE), reproduzida por diversos de seus interlocutores.

(…) ele tem defendido em diálogos recentes o que chama de “choque de responsabilidade”

(…)

“Qualquer que seja o resultado da eleição, será um ano difícil. Vai ter de ser duro para resgatar a confiança. O que conta é a previsibilidade, sem maquiagens”, disse o governador durante conversa com auxiliares na semana passada relatada à Folha.

(…)

O presidente do PSB se mostra contrário ao método de reajuste do salário mínimo automático, com base na inflação do período e no crescimento do PIB de dois anos antes. Concorda em garantir ganho real ao trabalhador, sem indexação.

(…)

Campos respeita as ideias de Pérsio Arida, um dos formuladores do Plano Real, …

O mais importante, porém, está num ”infográfico”:

“Petrobras – É a favor (?) do sistema de partilha, mas defende que a regra que obriga a Petrobras a ser sócia em ao menos 30% dos consórcios seja opcional no percentual”.

Como previsto, nesse ansioso blog, Dudu se encaminha, consistentemente, para se tornar o nosso Campriles.
Como se sabe, Dudu acabou de receber em Recife a “alta cúpula” da Folha.
Otavinho não chegou a levar seus 102 colonistas (**), porque não haveria suco de cajá que desse conta.
Portanto, suspeita-se que essa “conversa com auxiliares”, “relatada” à Folha, seja, na verdade, a transformação dos colonistas da Folha em “auxiliares” do Dudu …
Porque da Big House sempre foram, em sua esmagadora maioria, não é isso, Cynara ?
(O Otavinho até hoje não se recuperou da decepção de ter perdido o Paulo Francis. Se arrependimento matasse …)
Portanto, pode-se tomar o relato de Natuza Nery – essa moça vai longe … – como palavras do próprio Dudu.
Por aí, se percebe que ele retoma a ideia original do “tripé” da Bláblárina.
Que, na verdade, é do Persio Arida, que ele respeita tanto.
Porque o outro da dupla “Larida”, o André Lara Resende – que o Nassif imortalizou no livro “Cabeças de Planilha” (leia a entrevista com o Nassif) – parece ter influência sobre as ideias do “crescimento sustentável” da Bláblárina.
(“Crescimento sustentável”, como se sabe, é uma das falácias que escondem os neolibelês (***).)
O choque fiscal, ou de “responsabilidade” (o que pressupõe a “irresponsabilidade” da Dilma !) significa:
– arrocho salarial (daí ele rasgar a lei de correção do salário mínimo, aprovada pelo Congresso no Governo do Nunca Dantes);
– redução drástica do investimento publico;
– e, last but not least, como deseja o Itaú, pau nos juros !
Algo assim, como nos bons tempos do jenio neolibeles (***), o Armínio Fraga: 40% ao ano.
Será muito interessante aplicar um choque de “responsabilidade” em contas que exibem uma taxa de inflação seguidamente dentro da meta (quem não ficava na meta era o FHC) e uma relação dívida/PIB que é uma das menores do mundo.
Mas, como se sabe, aí o Dudu e a Bláblárina tentam encantar os teólogos que seguem a cartilha do FMI – clique aqui para ver o que a Dilma disse ao tucano Alckmin sobre os bons tempos do FMI.
“Choque de responsabilidade” numa economia com pleno emprego !
Quero ver o Dudu explicar isso lá num boteco de Brasília Teimosa:
“Meu querido, Severino (pode ser Inocêncio, também.) Desculpa, mas precisamos tirar o teu emprego. Vamos aumentar os juros… Casa própria, meu filho ? Minha Casa Minha Vida, Minha Casa Melhor ? Bye-bye ! Vamos ter que cortar o teu consumo, Severino, para ajustar as contas do jeito que o FMI e a Urubóloga gostam !”
O Dudu e a Bláblárina dançam o pas de deux que agrada a plateia cheirosa da Big House.
Mas, eles, finalmente, foram convidados para um o garden party na Big House por causa do desmonte que o Dudu quer aplicar no regime de partilha.
(O ansioso blogueiro dizia que a eleição de 2010 era sobre o pré-sal.
De 2014 será também !)
Dudu disse à Folha que é a favor da partilha.
Mesmo, amigo navegante ?
Ele é a favor da partilha SEM a Petrobras !
Logo, a partilha perde a razão de ser.
Porque essa lorota de a Petrobras continuar na partilha, mas num “percentual opcional” é desmontar a partilha – e a Petrobras.
E, aos ouvidos da Big House, quando ele assume essa posição, o naipe de violinos se ouve a fundo…
Vamos supor o impensável: o Dudu, a Bláblárina, o Aécio e o Cerra, num consórcio com o Itaú, assumem o Governo.
(O Jorge Bornhausen seria o presidente para privatizar o Banco do Brasil …)
O presidente da Petrobras será o genro do FHC.
O diretor de exploração da Petrobras, o Adriano Pires – quando eu crescer quero ser o Adriano Pires.
Aí, o Presidente Campriles pergunta ao genro: meu querido, quanto você quer explorar do campo ?
O genro consulta o Pires, e o Pires diz que a Petrobras não tem condições de ir além de 0,1% !
Perfeito !
A Petrobras terá, com o direito à “opção”, a “responsabilidade” de explorar 0,1% dos próximos campos partilhados …
Daí a se retirar da Petrobras – sempre tão incapaz, frágil, com a “defasagem” dos preços dos combustíveis, obsessão da Urubóloga … – coitadinha, a Petrobras, nesse cenário de opções, desiste também de ser a operadora única.
Além disso, como se sabe, a indústria nacional não tem como cumprir a sua parte de “conteúdo nacional”.
Tem que trazer tudo de Cingapura, mesmo !
Sai mais barato !, não é Reichstul ?
E estará aberto o caminho para a volta triunfal da Chevron.
A Chevron tomará conta da partilha: com a redução da Petrobras a 0,1% da exploração, e a perda do caráter de “operadora única”.
E a PPSA, amigo navegante ?
Bem, como é um cabide de empregos, mais uma invenção dos trabalhistas para empregar desocupados, fecha-se a PPSA em nome da redução dos gastos do Estado.
E o Gustavo Franco, de novo, presidente do Banco Central, consegue, enfim, realizar o sonho: vender a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa.
(Por um precinho um pouco maior do que o genro e o Adriano venderam um pedaço de Libra e o Cerra torrou a Vale, segundo o insuspeito testemunho do Príncipe.)
É nisso que dá o Dudu receber os colonistas da Folha.
Abre-se a caixa de Pandora do Palácio das Princesas.
Como diria o Oráculo de Delfos, ultimamente visto em Olinda, no restaurante Oficina do Sabor: o Dudu saiu da toca.



Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.