Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

LULA RECONHECE 'PEQUENO PROBLEMA' COM A IMPRENSA

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Nassif: problema da Veja é Crime. Não é Ético



Clique aqui para ler: “O Crime da Veja que pode levar Robert(o) Civita à cadeia”.

Nassif alinha novos e irrefutáveis argumentos sobre a tipificação do Crime de Robert(o) Civita:

O problema de Veja é criminal, não apenas ético


Alguns analistas teimam em analisar o comportamento da Veja -  nas relações com Cachoeira – como eticamente condenável.


Há um engano nisso.


Existem problemas éticos quando se engana a fonte, se adulteram suas declarações, desrespeita-se o off etc,


O comportamento da Veja é passível de enquadramento no Código Penal. Está-se falando de suspeita de atividade criminosa, não apenas de mau jornalismo.


Sua atuação se deu na associação com organizações criminosas visando objetivos ilegais, de obstrução da Justiça até conspiração.


É curioso o que a falta de democracia trouxe ao país. Analistas de bom nível tentam minimizar as faltas de Veja sustentando que não houve pagamento em dinheiro ou coisa do gênero. Esquecem-se que, em qualquer país democrático, não há crime mais grave do que a conspiração contra as instituições.


O acordo da revista com o crime organizado trazia ganhos para ambos os lados:


1. O principal produto de uma revista é a denúncia. O conjunto de denúncias e factóides plantados por Cachoeira permitiram à revista a liderança no mercado brasileiro de opinião – influenciando todos os demais veículos -, garantiu vendagem, permitiu intimidar setores recalcitrantes. O poder foi utilizado para tentar esmagar concorrentes da Abril no setor de educação. Principalmente, fê-la conduzir uma conspiração visando constranger Executivo, Legislativo, Supremo e Ministério Público.


2. A parceria com Veja tornou Cachoeira o mais influente contraventor do Brasil moderno, com influência em todos os setores da vida pública.


Há inúmeras suspeitas contra a revista em pelo menos duas associações: com Carlinhos Cachoeira e com Daniel Dantas que necessitam de um inquérito policial para serem apuradas.


Em relação a Dantas:


A matéria sobre as contas falsas de autoridades no exterior, escrita por Márcio Aith.

O dossiê contra o Ministro Edson Vidigal, do STJ. Nele, mencionava-se uma denúncia de uma ONG junto ao CNJ. Constatou-se depois que a denúncia tonava por base a matéria da própria revista, demonstrando total cumplicidade da revista com o esquema Dantas.

A atuação de Diogo Mainardi, levando o tal Relatório italiano ao próprio juiz do caso. Na época, procuradores do MPF em São Paulo explicaram qual seria a estratégia de Dantas (contaminar o inquérito da PF com o princípio do “fruto contaminado”) e  sustentaram que Mainardi atuava a serviço de Dantas. Atacados virulentamente por Mainardi, recuaram.

A matéria falsa sobre o grampo no Supremo Tribunal Federal.

O “grampo sem áudio”, entre Gilmar Mendes e Demóstenes Torres.

Em relação a Cachoeira:


O episódio do suborno de R$ 3 mil nos Correios, que visou alijar o esquema do deputado Roberto Jefferson e abrir espaço para o esquema do próprio Cachoeira. No capítulo que escrevi sobre o tema mostro que, depois de feito o grampo, Policarpo Jr segurou a notícia por 30 dias. Um inquérito policial poderá revelar o que ocorreu nesse intervalo.

A invasão do Hotel Nahoum com as fotos de Dirceu, clara atividade criminosa.

A construção da imagem do senador Demóstenes Torres, sendo impossível – dadas as relações entre Veja e Cachoeira – que fossem ignoradas as ligações do senador com o bicheiro.

Levantamento de todas as atividades de Demóstenes junto ao setor público, visando beneficiar Cachoeira, tendo como base o ativo de imagem construído por Veja para ele.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Veja pode ser acusada de crime de “favorecimento real”

A edição de sexta-feira, 4 de maio de 2012, do jornal Folha de São Paulo traz a seguinte manchete de primeira página: “Relator da CPI do Cachoeira diz que poderá investigar mídia”. O relator é o deputado Federal Odair Cunha (PT-MG), que declarou que “se houve cooptação e corrupção de alguns atores da mídia, isso deve ser investigado”. Para ele, “não há tema proibido”.
Antes de prosseguir há que ler a matéria, que reproduzo abaixo. Se já leu, pule e vá à continuação do post. Caso contrário, leia.

- clique na imagem para ir à página original -
O fato é um só: há indícios mais do que concretos de que a publicação, através de um ou mais membros de sua equipe, publicou matérias do interesse do criminoso Carlos Cachoeira, que está preso na penitenciária da Papuda, em Brasília, tendo tido já habeas corpus negado pela Justiça.
Cachoeira, é bom dizer, não é apenas um contraventor. A exploração de jogos ilegais pode ser contravenção, mas o bicheiro não cometeu só esse tipo de infração da lei. Há crimes de associação criminosa, de corrupção de autoridades e de apropriação indébita de dinheiro público. No mínimo, é isso, mas podem aparecer muitos outros crimes.
Guarde esta informação, leitor, pois precisará dela mais adiante.
A revista Veja e o resto da grande imprensa omitem diálogos comprometedores do jornalista Policarpo Júnior, citado na matéria da Folha supra reproduzida, mas esses diálogos sugerem influência do criminoso Carlos Cachoeira na publicação da Editora Abril, a qual pode ter publicado matérias a pedido dele.
Revista e congêneres contra-argumentam que Cachoeira era apenas uma fonte da revista, mas há elementos mais do que suficientes para insinuar que pode ter ocorrido mais do que isso. O que se suspeita contra a Veja, suspeita-se contra outras pessoas que aparecem nas gravações da Polícia Federal e que estão alegando a mesma coisa que a Veja e o resto da grande imprensa.
Tome-se o exemplo de Carlos Cachoeira e o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). Matéria da mesma Folha explica uma situação que pode, perfeitamente, aplicar-se à Veja. Leia matéria da versão eletrônica do jornal na internet que parece pretender aliviar a barra de Leréia, ma que não consegue por razões que explico logo em seguida ao que vem abaixo.

- clique na imagem para ir à página original -
A matéria é extremamente condescendente com Leréia, pois, como pedi para que o leitor se lembrasse, Cachoeira não é só um contraventor. Fosse assim, não teria sido criada uma CPI. A contravenção dele deu curso a crimes, crimes dos quais ele participou, e se participou de crimes torna-se um… criminoso. Ou não?
Ah, mas, então, a mídia e a própria Veja alegam que a imprensa tem garantia constitucional de sigilo da fonte, e diz de uma forma como se sigilo da fonte significasse inimputabilidade total inclusive para acobertar e favorecer crimes.
Não é bem assim. Outra matéria explica melhor do que este blogueiro “sujo” explicaria. É do site Legislação em Comunicação. Permite ao leitor entender que há limites muito claros a esse preceito constitucional sobre sigilo da fonte. Leia a matéria abaixo e, em seguida, a conclusão deste post.
—–
Legislação em Comunicação
http://legislacaoemcomunicacao.blogspot.com.br/2011/05/sigilo-das-fontes.html
TERÇA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2011
Anonimato de fontes na imprensa
Por Carolina Câmara
Estudos apontam que as primeiras práticas de anonimato tiveram origem na associação de credores do Estado, ainda na Idade Média. Mas foi em 1407, em Gênova, através do Banco São Jorge, que surgiram as primeiras sociedades anônimas, no qual o investidor, que emprestava o dinheiro, não se identificava.
O conceito mais comum sobre o termo é entendido como o ato de não querer se identificar. Hoje, no entanto, a ideia sobre anonimato possui um caráter diferente e é regido por leis. A Constituição Federal, no art. 5º inciso IV, proíbe o anonimato de forma ampla, abrangendo todos os meios de comunicação (cartas, matérias jornalísticas, informes publicitários, mensagens na Internet, notícias radiofônicas ou televisivas, etc.), ao deixar claro que “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.”.
No âmbito jornalístico, no entanto, ocorre uma prática que vai de encontro com a referida lei: é o caso do sigilo de fontes. O anonimato das mesmas ocorre com o intuito de proteção e segurança do indivíduo que forneceu determinada informação. Na maioria dos casos, são vítimas ou testemunhas de um crime ou casos de violência contra o patrimônio público e cidadania. Segundo Yara Vasku, jornalista do Jornal A Tarde, as editorias de política e polícia são as que reservam mais exemplos desses casos.
Legislação
Entrevista com Társis Lima – Juiz Federal
Com a não validação da Lei de Imprensa, como o jornalista e fonte são assegurados diante das matérias publicadas?
A extinta Lei de Imprensa assegurava a conduta: “No exercício da liberdade de manifestação do pensamento e de informação, não é permitido o anonimato. Será, no entanto, assegurado e respeitado o sigilo quanto às fontes ou origem de informações recebidas ou recolhidas por jornalistas, rádio-repórteres ou comentaristas”. Mas, com a decisão do Supremo Tribunal Federal de declarar a inconstitucionalidade de diversos artigos da Lei de Imprensa (Lei n. 5.250/67), em 2007, as questões relativas a ilícitos e danos causados através da imprensa passaram a ser regidas pelo Código Penal e pelo Código Civil.
É preciso salientar que ambos devem ser interpretados a partir da Constituição Federal da República do Brasil, que fixa premissas básicas para as relações entre mídia e vida privada, mídia e sociedade, mídia e Estado (art. 5., IV, e art. 220 a 224).
Quais leis asseguram o sigilo de fontes na imprensa?
O sigilo da fonte é uma conseqüência lógica da liberdade de imprensa, já que o jornalismo ocupa o espaço institucional de veiculação de informações com objetividade, ou seja, assume-se como órgão voltado especificamente ao dever de informar (órgão de comunicação social, regulada pelos art. 220 a 224 da Constituição Federal).
(…)
—–
Quem tiver interesse, pode ler a matéria na íntegra. Sua parte final discorre sobre os direitos da fonte que tiver seu sigilo violado pela imprensa, mas aqui o que se discute é o fato de que a fonte que se diz proteger não era uma vítima, mas uma autora de crimes. E este blog acredita, com base em consulta a mais de uma fonte versadas em Direito, que todos os indícios desse tipo de relação da Veja com Carlos Cachoeira estão presentes.
Faz-se necessário que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o esquema criminoso se debruce também sobre essa questão devido aos meios poderosos que a revista Veja dispõe para favorecer crimes e sobre sua responsabilidade aumentada em veicular só a verdade e de, inclusive, informar crimes, o que, aliás, tem sido a tônica do trabalho que alega fazer “pelo país” e “contra a corrupção”.
O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha, diz que “pode” ocorrer essa investigação. Este post ilustra com base em quê. Resta saber se a CPI cumprirá seu dever, se não se deixará pressionar pelo poder da mídia. Se tal omissão ocorrer, a sociedade civil não pode aceitar. Alguém terá que se levantar contra essa bofetada no povo brasileiro. E alguém se levantará, isso é certeza.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quem controla a informação ? É o nó da CPI da Veja


A batalha não é sobre a associação do crime organizado ao PiG (*) e a governos tucanos.

Aparentemente,  o que surgiu até agora do tucano Marconi Perillo é a ponta do iceberg.

( O senador Requião quer que a CPI da Veja investigue a possibilidade de Carlinhos Cachoeira ter negociado a instalação do crime organizado no Paraná, com  membros do governo tucano do Beto Richa.)

Sobre o PiG, alem do conluio entre a Veja e a Globo – a Globo transforma em Chanel # 5 o sólido detrito de maré baixa da Veja -, a associação do Correio Braziliense e outros notáveis órgãos do grupo Associados ao crime organizado ruborizaria o próprio Chateaubriand.

Mas, não é tudo.

Suspeita-se que notáveis colonistas (**) de notáveis jornais do PiG se tenham enlameado nos grampos do Cachoeira.

A desmoralização do PiG, colonistas e de governadores tucanos não significa desmoralizar a hipocrisia da oposição.

Por um motivo muito simples.

A oposição de verdade é o PiG.

Que precisa  vingar a derrota nas três últimas eleições presidenciais e a próxima queda do reduto conservador na cidade de Sao Paulo.

Derrotas que o PiG sofreu na carne, porque o Alckmin e do Cerra não passavam de seus meros instrumentos eleitorais.

Clique aqui para ler a interpretação que Fernando Brito, no Tijolaço, deu à pesquisa do Datafalha que mostra a es-pe-ta-cu-lar popularidade da Dilma e do Lula.

A manipulação da CPI da Veja e a condenação do José Dirceu no mensalão serão o terceiro turno do PiG – já que Alckmin e Cerra foram impotentes.

Para conseguir isso, o PiG tenta, antes,  um Golpe contra ministros do Supremo.

Ganhar no tapetão, com a gazua, a faca no pescoço dos juízes.

Constranger os ministros, impor uma urgência artificial, exigir um compromisso publico, irreversivel, porque a cabeça de Dirceu é como a de João Batista – só ela vingará Herodias.

(Quem seria a Herodias de Brasília – do Estadão, da Folha ou do/a Globo, amigo navegante  ?)

Para atingir esses objetivos edificantes, o PiG empregará um expediente estratégico: controlar as informações que brotem da CPI.

Porque já tem o quase-monopólio dos meios formais de comunicação.

É uma velha estrategia do arsenal piguento: controlar o fluxo de informações e fechar o acesso aos podres dos tucanos e membros do PiG.

Foi o que fez na CPI dos Correios, dita do mensalão.

O PiG recebe informações privilegiadas, exclusivas, joga fora o que não  interesse, e pendura o Governo e aliados no poste.

Transforma a Delta em mãe do PAC e o Protogenes em filho do Cachoeira.

Hoje, o PiG se abastece de advogados e procuradores.

Dupla que substitui o Cachoeira como fonte de informação do PiG e seus colonistas (**).

O desafio do PT na CPI e na Comissão de Ética do Senado é quebrar esse monopólio.

“Democratizar” a informação.

Levar o Robert(o) Civita para abrir os trabalhos e mostrar como produzia detritos sólidos que a Globo transforma em Chanel # 5.

Seria um bom começo.

A desmoralização escancarada do Robert(o) vai respingar em todo o PiG e a oposição.

Porque a Veja era o gérmen das tentativas mais dramáticas de Golpe.

O grampo sem audio que salvou o Daniel Dantas.

E as imagens de corrupção nos Correios,  produzidas pelo Cachoeira e o Robert(o), e levaram à queda do Dirceu.

Clique aqui para ler “TV Record melou o mensalão”.

Depois do Robert(o), o segundo a depor deveria ser o Ernani de Paula, que revelou a autoria do Cachoeira  e do Demóstenes nesse vídeo dos Correios.

Depois, o Lereia, o alto dirigente tucano, que desempenha o papel de porta-voz do Cachoeira.

A CPI controlada pelo Governo deve chamar também o Ali Kamel para revelar a formula do Chanel # 5.

E explicar por que a Globo usou o Mino Pedrosa, notável colonista do PiG (*), para incriminar o Jose Dirceu.

Está nas mãos do relator do PT democratizar as informações da CPI da Veja.

Se é que o PT já percebeu que o PiG é a maior ameaça à democracia brasileira.

Não é isso, Bernardo ?

Clique aqui para ler “a CPI da Veja vai acabar com o ‘espetáculo’ da Globo”.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Cachoeira e o redator-chefe da Veja

Por Altamiro Borges

A Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que levou Carlinhos Cachoeira para a cadeia, segue destruindo a imagem dos falsos moralistas. Após revelar os vínculos do mafioso com o líder dos demos Demóstenes Torres, surgem agora provas sobre as suas intimas relações com o editor-chefe da Veja, Policarpo Júnior – um dos participantes da entrevista desta semana com a presidenta Dilma.



Segundo o blogueiro Luis Nassif, especialista em desmascarar as falcatruas da publicação da famiglia Civita, as escutas telefônicas da PF revelam que Cachoeira e o chefão da Veja se falaram mais de 200 vezes nos últimos meses. Vale conferir a bomba:

*****

Operação Monte Carlo chegou na Veja


Por Luis Nassif


Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.


As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasília Policarpo Jr.


Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.


Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.


Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.


Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.

*****

Os boatos sobre as sinistras relações

Nesta semana, a Veja publicou uma entrevista bastante elogiosa com a presidenta Dilma Rousseff. Ela também, depois de muito relutar, postou uma matéria sobre as relações entre o criminoso Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres – um antigo queridinho da publicação. Será que os grampos da Polícia Federal, agora revelados por Luis Nassif, explicariam esta estranha guinada?

Desde a eclosão da Operação Monte Carlo circulam boatos sobre as sinistras relações do mafioso com alguns jornalistas da Veja. Um dos agentes de Carlinhos Cachoeira, o policial Idalberto Araújo, o Dadá, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter da revista, na campanha do tucano Marconi Perillo. O governador de Goiás também aparece nas gravações da PF como ligado ao mafioso.

Os arapongas da mídia 

Na sequência, outro policial, Jairo Martins de Souza, também surgiu nos grampos da PF. Em 2005, este araponga repassou para a revista Veja o vídeo que detonou o famoso escândalo do “mensalão do PT”. A fita trazia o ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, recebendo uma propina de R$ 3 mil. Ela foi entregue ao jornalista... Policarpo Júnior!

Agora, as gravações da Polícia Federal podem fechar o cerco sobre a publicação da famiglia Civita. Segundo o Ministério Público, Jairo Martins e Idalberto Araújo pertencem à quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Ambos também foram presos como resultado da Operação Monte Carlos. E como ficam, então, os mais de 200 telefonemas entre o mafioso e o redator-chefe da revista Veja?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Suposto estupro no BBB é destaque em jornais estrangeiros

O suposto estupro de uma participante do Big Brother Brasil 12 em frente às câmaras do programa de reality show é destaque nos jornais estrangeiros nesta terça-feira.
O britânico The Guardian destacou que o caso gerou uma "indignação pública" nos sites de mídia social.

Entrevistada no paredão, Monique, que dormia pesadamente após uma festa regada a música e bebida na casa, disse se lembrar apenas de uma troca de beijos entre os dois.
O tablóide britânico Daily Mail mostrou uma foto da cena ilustrando a movimentação sob as cobertas de Monique, "apesar de ela mal se mover".
Interrogados pela polícia, ambos negaram ter havido estupro. Entretanto, Daniel foi expulso da casa pela TV Globo, que considerou seu comportamento "gravemente inadequado".
A filmagem saiu a público em sites como o de compartilhamento de vídeos Youtube, mas foi removido a pedido da Globo sob alegação de quebra de direitos autorais.
O jornal australiano Sydney Morning Herald destacou as críticas contra a emissora que o episódio gerou.
"Os produtores do programa foram atacados por não intervir", afirmou a reportagem do jornal.
"A organização de direitos das mulheres Change.org deu início a uma petição para que a companhia seja responsabilizada pelo incidente."

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"CRIME DE IMPRENSA"


Acabo de receber a publicação acima. Crime de imprensa, de Palmério Dória e Mylton Severiano, editora Plena com prefácio de Lima Barreto.
Já nas primeiras páginas o livro mostra a que veio. Não consegui  parar de lê-lo.
É muito sarcástico em sua linguagem misturada a uma comicidade esclarecedora, principalmente em relação aos últimos acontecimentos políticos recentes, relativo as eleições presidenciais de 2010. Agora passado quase um ano das eleições e, relembrando com mais calma os acontecimentos ocorridos naquela data, muito do que  é  relembrado , sequer foi ventilado pela mídia e, quando foi , foi apenas em pé de página, escondido em letras miúdas. Como eles dizem " Os grandes irmãos- FOLHA, ESTADÃO,GLOBO, VEJA, ÉPOCA, O GRUPELHO , DIGO GRUPO RBS " e, outros irmãozinhos pequenos do Brasil  afora".
As façanhas do PIG , vale a pena.