Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 12 de março de 2014

A dúvida sobre a sigla PT associada a bandidos no Jornal Nacional





por Humberto Tobé, Chefe de Gabinete da Presidência PT-SP 

Vcs perceberam no Jornal Nacional desta noite que a TV Globo associa bandidos ligados ao tráfico de drogas ao PT?

Isso mesmo! Uma matéria feita na Rocinha que coloca além dos nomes e apelidos a sigla PT.

Se puderem compartilhar em suas redes nos ajudaria a cobrar explicações!



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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Droga do Nem vinha de São Paulo. SP é o atacadão da droga nacional


Por que o Cerra não fez o que o Abadia sugeriu ?

O excelente produtor Ricardo Andreoni lembra a este ansioso blogueiro que faltou ressaltar um aspecto da reportagem que o Domingo Espetacular exibiu neste ultimo domingo: “Quem comprava cocaína do Nem ? Quem o Nem comprava ?”.

Além de fazer essas duas perguntas que a romaria de repórteres, âncoras, colonistas (*) e show-men da Globo se esqueceu de fazer na Rocinha, Andreoni e este ansioso blogueiro apuraram dois fatos centrais na questão do narcotráfico no Brasil:

1) Toda a droga que o Nem vendia provinha de São Paulo.

Nem não vendia crack.

Só vendia maconha, ecstasy e cocaína.

E vinha tudo de São Paulo.

Não vinha um grama do Rio ou de qualquer outro ponto do Brasil.

Tudo de São Paulo.

Nem foi preso poucos dias antes de fugir para São Paulo e, provavelmente, se associar ao PCC que, como se sabe, segundo o governador Alckmin, não existe mais.

É possível que o delegado e dois investigadores da delegacia de Maricá que disseram ter negociado a rendição de Nem quisessem – segundo avaliação de autoridade da Polícia Federal – levar Nem para São Paulo.

2) São Paulo é o entreposto da droga do Brasil.

É o atacadão.

Essa informação aparece na reportagem como declaração do delegado João Caetano de Araújo, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal.

Toda a droga “importada” vai para São Paulo e de lá é distribuída para o país inteiro.

A associação do Rio ao narcotráfico é uma obra da Rede Globo, nos bons tempos do Dr Roberto.
Para derrubar o governo trabalhista de Leonel Brizola no Rio, a Globo, especialmente os telejornais locais do Rio, aos poucos incutiu no Rio e no Brasil o estigma do “Rio, Capital do Narcotráfico”.
Este ansioso blogueiro costuma perguntar, como quem não quer nada.
Quem compra mais tela plana – o Rio ou São Paulo ?
São Paulo.
Quem compra mais pasta de dente ?
O Rio ou São Paulo ?
São Paulo.
Quem compra mais Nespresso ?
O Rio ou São Paulo ?
Agora, cocaína … cocaína o Rio compra mais que São Paulo …
A demonização do Rio faz parte, também, de uma política nacional de esvaziamento político do Rio, que é, historicamente, mal ou bem, um centro de uma resistência muitas vezes trabalhista.
(Embora o PT de lá não apite.)
Juscelino começou o desmonte do Rio, ao levar a capital para Brasília.
Que Deus o tenha, já que Brasilia não tem mais jeito.
Os militares desmontaram o Rio.
Dividiram o Rio e tiraram dinheiro do Rio. Com medo do Brizola.
O dinheiro dos royalties – como lembrou Brizola Neto outro dia – só chegou ao Rio quando Wellington Moreira Franco (que serve a todos os governos desde os militares, como serve ao atual) sucedeu Brizola no Governo do Rio.
A estigmatização do Rio serve muito à Globo: para atender às agencias de publicidade e ao GLOBOPE, que mede a audiência do Brasil inteiro em meia dúzia de aparelhos na Grande São Paulo.
Este ansioso blogueiro prefere o Abadia, aquele colombiano, especialista na materia: a melhor maneira de acabar com o tráfico em São Paulo é fechar a delegacia que combate o tráfico, o Denarc.



Em tempo: na inesquecível campanha presidencial de 2010 – clique aqui para ler as frases do capítulo I desta indigitada campanha e aqui as frases do capitulo II – o Padim Pade Cerra ameaçou invadir a Bolívia para acabar com o tráfico em São Paulo. Ameaçou criar – por sugestão de um lobbista do Daniel Dantas – o Ministério da Segurança. Mas, não fechou o Denarc. Ele é um jenio !


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Preconceito Social: Problema de Saúde Pública?

 Ganhe 10 minutos assistindo este vídeo 
Este vídeo foi criado na Oficina de Filmagem da Casa Jovem, com apoio das ONGs Amigos da Vida (www.ilsorrisodeimieibimbi.org), Viramundo (www.viramundo.org) e CO2 (www.www.theco2.org). O patrocínio é da TIM©.
Foi feito inteiramente por iniciativa de jovens moradores da comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, preocupados com a questão do preconceito social, que muitas vezes apresenta-se camuflado e não ousa dizer o seu nome.
Seu título, provocativo, sugere a natureza doentia do preconceito. Sua oportunidade é tanto maior agora, quando as forças da ordem acabam de tomar a Rocinha, alegando tê-lo feito em nome dos moradores.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Nem e o Min. Marco Aurélio: é assim que se trata um preso ?

Algemas só para pobre, preto e ... (Foto: Felipe Dana/Associated Press)

Quando os grandes brasileiros Daniel Dantas e Naji Nahas foram algemados, foi um Deus nos acuda.

“Espetacularização !” , bradou Gilmar Dantas (*), também conhecido como Gilmar Mendes.

“Algemas, jamais !” , bradaram outros democratas.

Onde já se viu branco e rico algemado !

Isso é uma ameaça ao Estado da Direita !

Rapidamente, o Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, baixou “Supra-Súmula Vinculante” – abaixo as algemas !

O nobre jurisconsulto Toron foi o primeiro – como sempre – a aplaudir decisão emanada do Supremo: algema nem em pobre, preto ou …

Agora, pergunta o ansioso blogueiro: Ministro Marco Aurelio de Melo, o senhor viu como trataram o Nem?

É assim que se respeitam os direitos do preso neste país governado pelo STF ?

Terá alguém a ousadia de jogar água na fervura da Globo, que só faltou colocar as algemas no Nem ?

Em tempo: não vale dizer que o Nem queria fugir. O que fazia o Cacciola em Monaco ? Cade o Dr Abdelmassih ?

Em tempo 2: no pelourinho, o tratamento seria melhor.



Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.
Algemas só para pobre, preto e ... (Foto: Felipe Dana/Associated Press)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ex-jornalista da Globo conta em livro que TV foi omissa em proteger sua vida e de Tim Lopes


do Os Amigos do Brasil

A jornalista Cristina Guimarães, vencedora do Prêmio Esso em 2001 junto com Tim Lopes pela série ‘Feira das drogas’, afirmou que a Rede Globo, empregadora de ambos na época das reportagens, não ofereceu proteção a ela e ao colega, e que o repórter poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas. “Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta”, disse. Tim Lopes foi morto por traficantes em junho de 2002 durante uma reportagem sobre bailes funk no Rio de Janeiro.

De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas na hora de oferecer segurança. “Os traficantes da Rocinha ofereciam R$ 20 mil pela minha cabeça. Pedi ajuda à TV Globo e fui ignorada.”
De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram um livro escrito por ela e que deve ser lançado nos Estados Unidos no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme.

Emissora poderia conseguir censurar livro no judiciário

“Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA”, disse.

As ameaças

Cristina conta que após o colega Tim Lopes levar à emissora o material da feira de drogas ao ar livre na favela da Grota, no Complexo do Alemão, a chefia pediu a ela para fazer mais imagens de outros lugares. Ela foi à Rocinha e à Mangueira repetidas vezes, mas os problemas, disse, começaram um mês depois da exibição da série. “Começaram a me telefonar de um orelhão que fica dentro da favela da Rocinha me chamando de ‘Dona Ferrada’ e dizendo que me pegariam. Diziam também que eu não escaparia, era questão de tempo. Diante das constantes ligações, conversei com a chefia do JN e pedi proteção. Fui ignorada.”
Segundo ela, os bandidos teriam sequestrado e espancado um produtor do programa Esporte Espetacular, na tentativa de chegar aos autores da série de reportagens. “O que me assustou foi que a TV Globo não me falou nada.” Cristina soube pelo caso por um jornal, e concluiu que a emissora não faria nada para protegê-la. “A Globo não quis saber se eu corria risco de vida. Os meus chefes diziam que as ameaças que eu recebia por telefone eram coisas da minha cabeça”, disse.
Ao cobrir o caso de um garoto preso na Rocinha suspeito de pagar propina a um coronel, ela ouviu do suspeito “É, tia! Eu tô ferrado, mas tu também tá. Tá todo mundo atrás de você lá na Rocinha. Tua cabeça tá valendo R$ 20 mil”. “Naquele momento, tomei a dimensão da situação em que eu me encontrava.”
Cristina entrou com uma ação judicial no Ministério do Trabalho e seu vínculo com a emissora acabou, mas ela não se importa. “Não me arrependo de ter largado a Globo para trás. A minha vida vale muito mais do que R$ 3.100, que era o meu salário em 2001.” Ela acredita que se tivesse continuado a produzir matérias, estaria morta “há muito tempo”.
A jornalista afirmou ainda que, “sem dúvida nenhuma”, a morte de Tim Lopes poderia ter sido evitada pela emissora. “Eu falei sobre os riscos que estávamos correndo sete meses antes de os traficantes do Alemão matarem o Tim Lopes. Eu implorei por atenção a estas ameaças e o que fez a TV Globo? Ignorou tudo.”
Procurada pela reportagem do Jornal do Brasil, a assessoria da Rede Globo não retornou às solicitações para esclarecimento das acusações desta matéria. (do Jornal do Brasil)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Polícia do Rio não deixa



Publicado em 23/08/2010 Compartilhe | Imprima | Vote (+5)
Na foto, Marcola se prepara para distribuir tômbolas



A manchete do Globo do domingo entregou o prato feito ao Serra:

“Cerco a traficante acaba com tiros e reféns em hotel de luxo – sessenta bandidos enfrentam PMS e levam pânico a São Conrado”.

Em nenhum ponto da primeira página o Globo resume o que, de fato, aconteceu.

Uma viatura da PM do Rio interceptou um “ônibus” que vinha do Vidigal em direção à Rocinha.

Com a resistência, houve troca de tiros.

Os narcotraficantes desceram em direção ao bairro nobre de São Conrado, onde ficam a Rocinha e o Hotel Intercontinental, o “de luxo”.

O que houve, então ?

A Polícia do Rio deu um show de eficiência.

Prendeu todos os criminosos.

Libertou os reféns do Hotel.

Matou uma traficante.

E nenhum policial saiu ferido.

E por que houve tudo isso ?

Porque a polícia do Rio resolveu retomar o controle das favelas do tráfico.

Na Rocinha já houve intervenção governamental, com uma passarela do Niemeyer – clique aqui para ver no Conversa Afiada.

E investimentos em reurbanização.

Breve ali será instalada uma UPP.

Quando a política de instalação de UPPs se aproxima dos morros das áreas nobres da cidade, confrontos como esse passam a ocorrer.

Até que os morros sejam controlados pelo Estado, através da Polícia.

É uma estratégia copiada da Colômbia, a mais eficaz para combater o tráfico.

O que fez a Globo ?

Omitiu o sucesso da operação policial, porque a Globo é ideologicamente contra a ação pacificadora da policia nos morros.

O Globo e a Globo são eternas viúvas do Carlos Lacerda, o pai das remoções: jogar a favela no Fim do Mundo.

Alem disso, o Rio e a cidade do Rio são governados por políticos da base de apoio ao Lula e à Dilma.

O candidato que defendia uma neo-Soweto para as favelas – “quem está fora não entra, quem está dentro não sai” – o ex-Gabeira, dividido entre Marina e Serra, partiu-se ao meio e não passa dos 20%.

O jenio rapidamente aproveitou-se do “caos da Globo” e atacou a segurança do Rio para defender um Ministério da Segurança.

Em São Paulo, como se sabe, ninguém consome cocaína.

Em São Paulo não há tráfico.

O narcotraficante Abadia considerou a delegacia de combate ao tráfico de São Paulo a mais eficiente do mundo.

Em São Paulo, o PCC é uma entidade recreativa de ex-presidiários, que distribui tômbolas no natal.

A Cracolândia, como diz o nome, é um centro de treinamento de jovens esportistas.

O jenio tenta se apoiar em qualquer coisa.

Se joga com qualquer paraquedas.

Esse, por acaso, não abriu.

Paulo Henrique Amorim