Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Serra apanha no Rio


O que era para ser uma passeata em busca de votos no calçadão de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, terminou em tumulto nesta quarta-feira. Com bandeiras da campanha da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff, do PT, e cartazes contra o candidato do PSDB, José Serra, manifestantes tentaram impedir a caminhada do tucano no local
Houve empurra-empurra e confusão. Enquanto os ânimos se exaltavam, Serra, o vice Índio da Costa (DEM) e o deputado federal Fernando Gabeira (PV) abrigaram-se dentro de uma loja.
Durante cerca de 45 minutos, militantes do PT e do PSDB gritaram palavras ordem em defesa de seus candidatos. José Serra chegou a ser atingido por um cabo de bandeira arremessado por um dos manifestantes
Quando ele retomou a caminhada, houve mais tumulto. Seguranças fizeram um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes se aproximassem do candidato. Por precaução, lojistas fecharam as portas. Nenhum policial esteve no local.
Para fugir do tumulto, o tucano entrou em um carro da campanha e retomou a passeata alguns metros à frente, mas logo o ato foi encerrado.

Polícia Federal desmente Fossa (ops) , Folha de S. Paulo


NOTA À IMPRENSA

Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:

1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;

2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;

3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;

4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;

5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;

6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.

Por: Divisão de Comunicação Social

Tel.: (61) 2024-8142
Otávio Frias
 Esquerdopata


Leia mais em: ¹³ O ESQUERDOPATA ¹³ 
Under Creative Commons License: Attribution

Jatene e a promessa que não foi cumprida



Tenho um profundo respeito pelo Dr. Adib Jatene, um profissional e um homem público que dispensa qualquer elogio, por sua dedicação e competência como médico e como Secretário e Ministro da Saúde.  Sua referência foi um dos fatores que me faz dar um dos votos mais custoso politicamente , na Câmara dos Deputados: o a favor da CSS, uma versão da CPMF vinculada de fato à saúde pública. E com isenção para todas as pessoas que tivessem movimentação bancária abaixo de R$ 3 mil mensais.
Mas tenho também em relação a ele, que sequer me conhece,  uma dívida de gratidão, que revelo a vocês. No dia da morte de meu avô, quando ele foi levado às pressas para o CTI do Hospital São Lucas, um colaborador de Brizola, naquele momento de desespero, lembrou de pedir uma ligação para o Dr. Jatene. Ele atendeu – vejam o que faz o desespero nas horas críticas – e o colaborador entrou, porta adentro, do centro cirúrgico, para levar o celular aos médicos que tentavam salvar-lhe a vida.
Telefone devolvido, o Dr. Jatene disse a este amigo de meu avô: olhe, se houvesse alguma perspectiva, eu nem estaria falando aqui, estaria indo para o aeroporto, tomar um avião  paqra ajudar. mas, infelizmente, o quadro que me foi descrito é irreversível”.
Pois é com essa sinceridade, com esta honestidade que ele fala, no vídeo aí em cima – vi a menção no Conversa Afiada e fui buscar o trecho – como foi a instituição da CPMF, o seu desvirtuamento, levando os recursos para outros setores, e a posição do senhor José Serra.
Não sei a quem o Dr. Jatene apóia ou deixa de apoiar. Sei, porém, que ele fala a verdade sobre os fatos que observa. E a verdade é sempre a melhor conselheira.
Brizola Neto

FOLHA MEXEU COM BRASA DORMIDA. E REACENDEU UM PAVIO CURTO NAS RELAÇÕES SERRA-AÉCIO


Diante da escorregada de seu candidato nas pesquisas de intenções de voto [hoje sai novo Ibope], a Folha abriu manchete garrafal nesta 4º feira para requentar o tema da quebra de sigilo fiscal de impolutas figuras que cercam a vida e as obras de José Serra. Mexeu com brasa dormida. E reacendeu um tema inoportuno a Serra, carente, mais que nunca, de apoios em MG. 
O destinatário das informações fiscais mencionadas foi o jornalista Amaury Jr, cujo depoimento à Polícia Federal, traz revelações bem mais incomodas à campanha tucana do que petista. 
Vejamos:

a) o jornalista afirmou que sua pesquisa teve como origem, motivação e destino original a defesa preventiva do ex-governador Aécio Neves;
b) Defesa contra quem Amaury?, perguntou a Polícia Federal. Resposta: contra Serra e seu agente de espionagem e dossiês, deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ex-policial federal, que naquele momento produzia dossiês contra Aécio Neves, para forçá-lo a desistir da postulação presidencial dentro do PSDB [Leia 'Serra em intercurso com a extrema-direita'].
c) o trabalho foi iniciado enquanto Amaury era funcionário do jornal 'Estado de Minas', que apoiava Aécio nesse duelo entre bicudos.
d) o jornalista afirmou ainda que só mais tarde, concluído seu levantamento sobre recursos e riquezas enredados na biografia de Serra, teve contato com círculos da pré-campanha do PT. Seu computador, então, foi furtado --acredita Amaury-- por alguém desse círculo. A partir daí o tema vazou para os jornais. Cabe agora aos jornais informar a seus leitores o que, afinal, contem de tão importante o dossiê sobre Serra apurado pelo respeitado jornalista Amaury Jr, vencedor de três Premios Esso de Jornalismo, dois deles em trabalhos publicados no jornal O Globo.


(Carta Maior, 20-10)


Militante do PSOL denuncia campanha suja.wmv

Eleições: quinze questões que a mídia deveria investigar (e não o faz)


Antes de 31/10 o Brasil espera respostas para 15 questões pontuais

Se a imprensa quisesse teria muito trabalho por realizar. Bastaria ver as muitas matérias interrompidas abruptamente, as notícias sem continuidade, as manchetes anunciando que ontem pela manhã, por volta das 5h45m o mundo acabou.

por Washington Araújo, da Carta Maior
Pois bem, se a imprensa quisesse… não precisaria ficar se exercitando qual hamster passeando em sua roda-gigante dentro de sua minúscula gaiola. E também não teria que ficar repetido à exaustão que “tudo está indefinido”, somente com “a abertura das urnas” saberemos alguma coisa (?), “as pesquisas mostram números ligeiramente alteradíssimos”, “os votos do PV não são do PV, são de Marina”, “os votos de Marina não são de Marina são do PV”.
É um festival de coisa morna, que longe de queimar a língua, no máximo lhe faz sentir quão desagradável é a coisa morna, seja leite morno, seja escândalo morno, seja notícia morna. A cobertura da imprensa destas eleições presidenciais se alterna entre o frio e o morno e qualquer calorzinho existente parece nascer do lado partidário da imprensa que mais se autoproclama isenta, independente, acima das ideologias, acima das eternas rusgas entre governo e oposição.
Mas, se a imprensa quisesse teria muito trabalho por realizar. Bastaria ver as muitas matérias interrompidas abruptamente, as notícias sem continuidade, as manchetes anunciando que ontem pela manhã, por volta das 5h45m o mundo acabou. Se preciso tão somente responder, se possível antes do aguardado domingo 31 de outubro, a questões como as que enuncio a seguir:
1. Porque o avanço do tema aborto cruzava o Brasil como se planasse em céu de brigadeiro e, logo após “a publicação do relato de uma ex-aluna da mulher de Serra dando conta de que ela (Monica), em sala de aula, revelou já ter praticado um aborto” o tema desapareceu do noticiário com tal velocidade que até falar da construção da Transamazônica, nos momentos mais dolorosos do governo Médici parece notícia com muito mais cheiro de novidade para este segundo turno que a questão do aborto?
2. Havendo o tema descriminalização do aborto ter se levantado como onda de 11 metros, com a informação de que Monica Serra, mulher do candidato a presidência José Serra (PSDB), teria feito um aborto durante o período em que o tucano viveu exilado no Chile. Partiu de “gente com ficha limpa”: da bailarina e ex-aluna de Monica Serra na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sheila Canevacci Ribeiro… Cadê o jornalismo investigativo buscando ouvir ao menos mais 5 ou 6 alunas da professora Mõnica, ex-colegas de Sheila Ribeiro sobre o assunto?
3. Porque a simples nota da Assessoria do PSDB negando o aborto da mulher de seu presidenciável ao invés de deixar a onda se acabar na praia não produziu o que se esperaria de uma jornalismo minimamente partidário e independente: aumentar o esforço investigativo em torno do caso, afinal, não era ela que há algumas semanas panfletava em Nova Iguaçu (RJ) bradando que Dilma Rousseff (PT) “é a favor de matar criancinhas”?
4. Porque partiu de um líder católico, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo da antes pacata Guarulhos (SP) a encomenda de 20 milhões de panfletos, com assinatura de sua entidade-mor, a CNBB, com ataques claros e diretos à candidata da continuidade governista Dilma Rousseff?
5. E se em nota a própria CNBB afasta dos lábios sacerdotais o cálice amargo encontrado em Guarulhos… quem teria autorizado a impressão de sua chancela?
6. Como Dom Bergonzini conseguiu levantar tanto dinheiro para ação tão meritória e tão alinhada com as mensagens que há 2.000 anos sopram dos Evangelhos de Lucas, João, Mateus e Marcos?
7. E se não era dinheiro resultante de dízimos e doações de sua diocese, de onde viria tão elevada quantia – cerca de algo entre R$ 600 mil a R$ 800 mil, de que casa bancária, de que conta partidária teria sido debitado a quantia?
8. E em que conta da diocese de Guarulhos teria sido depositada a dinheirama?
9. Paulo Preto, personagem de outro escândalo ligeiramente escamoteado no principal telejornal da tevê brasileira, estaria envolvido com a gráfica demandada por Dom Bergonzini?
10. Quais as ações tanto da Justiça Eleitoral quanto de sua mais operosa agente do Direito, esta que parece trabalhar em três turnos sem qualquer intervalo, Procuradora Eleitoral Dra. Sandra Cureau sobre a impressão desses 20 milhões de folhetos?
11. Porque o governador José Serra considerou “irrelevante” o fato de a dona da gráfica de Guarulhos, segundo o jornal Folha de S.Paulo, além de filiada ao PSDB desde 1991 e se tratar da irmã do coordenador de infraestrutura de sua campanha, Sérgio Kobayashi?
12. Porque um dos lados, sempre que acusa o outro de grossas inverdades, campanhas subterrâneas de desqualificação, quando apresenta a ficha corrida de elementos gestores de uma ou de outra campanha, recebe como resposta padrão adjetivos ou frases curtas como “Irrelevante”, “Factóide”, “Não vai dar em nada(sic)” e fica por isso mesmo, dando-se por saciado o interesse jornalístico?
13. Porque um outro lado, por mais que refute as acusações, apresente dados, relatos circunstanciados, nome e sobrenomes de meliantes, passa a ser visto pela grande imprensa como “informação não confiável”, “ não publicável” ou daquelas que abastecem o extenso rol das “informações jornalísticas a serem sonegadas”?
14. Porque chefes da editoria de Economia & Finanças dos principais jornais e revistas do país não produzem estudos jornalísticos sobre as conseqüências para o Brasil de um salário mínimo rapidamente catapultado para R$ 600,00 – quais as implicações para as contas públicas? quais as repercussões nas contas da Previdência?
15. Porque a grande imprensa não convoca economistas de renome e lhes oferece espaço adequado em seus veículos para publicar suas análises sobre o impacto de um aumento na faixa dos prometidos 10% a todos os aposentados do Brasil logo no primeiro trimestre de 2011? Estaria dentro dos princípios que norteiam a celebrada Lei da Responsabilidade Fiscal?
São pautas para estudante de jornalismo algum colocar defeito. Quem, em sã consciência, não teria interesse de ver a equação da informação fechar de forma redonda e completa? E olha que deixei completamente ao relento a esquizofrênica pauta brandida por presidenciável desejoso de asfaltar formidáveis 4.000 quilômetros da rodovia Transamazônica ligando o Estado da Paraíba ao Estado do Amazonas.
Deixo também às vicissitudes do tempo, chova ou faça sol, a idéia de se construir uma ponte unindo Recife a Fernando de Noronha (545km) ou a opção mais em conta e não menos exótica e espalhafatosa que a construção dessa mesma ponte agora ligando Fernando de Noronha a Natal (340km). Promessas assim só servem para uma coisa: engrossar o folclore político e populista do Brasil.

Washington Araújo é jornalista e escritor. Mestre em Comunicação pela UNB, tem livros sobre mídia, direitos humanos e ética publicados no Brasil,  Argentina, Espanha, México. Tem o blog http://www.cidadaodomundo.org
Email – wlaraujo9@gmail.com
Compartilhe

Onze dias de fúria midiática



Apertem os cintos, preparem os corações. Além da pesquisa Vox Populi, Ibope e Datafolha devem mostrar Dilma Rousseff aumentando a vantagem em relação a José Serra. Os números de cada instituto, a esta altura do campeonato, são irrelevantes – o que importa são as tendências e até o fim da semana todos os institutos mostrarão a mesma coisa.
Segundo noticiado pelo portal de internet IG ontem à noite, até especialistas ligados ao PSDB rejeitam as acusações dos tucanos ao Vox Populi.
Segundo Murillo de Aragão, cientista político e sócio da consultoria Arko Advice, não haveria razões para que o instituto favorecesse um determinado candidato. “O Marcos Coimbra (presidente do Instituto Vox Populi) não pode fazer o instituto dele trabalhar com erros. Ele vai fazer o possível para que as pesquisas dele sejam mais precisas. O sucesso do seu negócio é ser o mais correto possível”, afirmou.
O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, ligado ao PSDB, diz que não há como fazer um julgamento precipitado do Vox Populi. “Parto do suposto que os institutos se comportam dentro de um padrão ético requerido. Uma vez que o resultado seja muito discrepante, aí ele terá de se explicar. É difícil que continuem a ocorrer grandes diferenças entre os institutos, daqui pra frente. A tendência já apresentada em outras eleições é que a maioria dos institutos tenha números convergentes”.
O cientista político Alberto Almeida, diretor do Instituto Análise, estima que o resultado do Vox seja confirmado pelos outros institutos. “Tenho o palpite de que as próximas pesquisas virão apontando uma margem a favor da Dilma do mesmo tamanho que o Vox Populi. Acredito na hipótese de que nunca houve essa aproximação do Serra em relação a Dilma no segundo turno”, diz o sociólogo.
Foi sintomático que o órgão de imprensa mais serrista do país – e o único que não reconhece o fato em hipótese alguma –, o jornal Folha de São Paulo, em sua edição de hoje tenha voltado a produzir manchetes para Serra usar na tevê. A Folha sai com uma manchete espalhafatosa sobre informações que teriam vazado da investigação que o governo Lula mandou a Polícia Federal fazer sobre a quebra de sigilo fiscal de tucanos.
Na noite desta quarta-feira, o Jornal Nacional deve repercutir mais uma “denúncia-bomba” da Folha contra a campanha de Dilma. Provavelmente, antes de dar os números do Ibope. A partir daí, virão mais duas capas da Veja e da Época e nove edições do Jornal Nacional, além de onze primeiras páginas da própria Folha, do Globo e do Estadão.
Durante os próximos onze dias, a mídia fará tudo, absolutamente tudo para impedir a vitória de Dilma. E o objetivo não será apenas o de tentar eleger Serra. Mesmo que a vantagem da candidata petista aumente muito, a mídia tentará diminuir o tamanho dessa vitória para que não seja acachapante para o seu candidato.
A partir de hoje, o Brasil será vitimado por onze dias da mais virulenta fúria midiática de sua história. A priori, não haverá tática que não será usada. Teremos um fim melancólico para uma das campanhas eleitorais mais sujas da história recente do país, na qual a imprensa tucana terá usado até a religião para eleger seu candidato. Preparem-se.

Livro do Amaury: a PF vai dizer que é o Aécio ?



O Aécio está para O Estado de Minas como Serra para o PiG (**)


Conversa Afiada sabe que a Polícia Federal está indignada com a armação da Folha(*) de São Paulo: Folha entrevista advogada de EJ.

Não fosse o vazoduto,  do EJ, a Polícia Federal não divulgaria o resultado da sua investigação sobre o livro do Amaury antes da eleição.

A Polícia Federal, que morre de medo do PiG (**), e muitas vezes para ele trabalha, temia ser acusada de ajudar a candidatura da Dilma.

O que a Polícia Federal pretende fazer agora é convocar uma coletiva para hoje ou amanhã e desmentir a Folha (*).

A PF já sabe que são sólidos os vínculos de Amaury Jr. e sua investigação como um trabalho que desenvolvia no jornal O Estado de Minas.

A PF suspeita seriamente que por trás do livro do Amaury esteja o governador Aécio Neves ou alguém a ele umbilicalmente ligado.

Aécio Neves está para O Estado de Minas como José Serra para o PiG (**).

A suspeita da Polícia Federal é que a reportagem de Amaury serviria como “argumento” para convencer José Serra a realizar prévias para escolher o candidato tucano à Presidência da República.

A “reportagem” da Folha (*) seria o Golpe dentro do Golpe.
Clique aqui para ler no blog do Nassif.

Ou seja, botar o livro do Amaury nas costas da Dilma.

E não chegar à ligação de Amaury com o Estado de Minas e, provavelmente, com Aécio Neves.

Há mais verdades entre o céu e a terra do que imagina a vã filosofia da Folha (*).

As impressões digitais do livro do Amaury não são da Dilma.

Conversa Afiada encaminha nesse momento ao Ministro da Justiça que, supostamente, manda no Luiz Fernando Corrêa da Polícia Federal, as seguintes perguntas:
o Amaury pagou para obter o sigilo fiscal ?
Quem pagou pelo Amaury ?
Foi O Estado de Minas ?
Quem encomendou ao Estado de Minas ?
Foi o Aécio ?
Cordialmente, este ordinário blogueiro, Paulo Henrique Amorim

Em tempo: o Conversa Afiada encaminhou este post para o assessor da Polícia Federal, Anderson Souza, telefone (61) 2024 8142 pelo email agencia.anpf@dpf.gov.br que prometeu encaminhá-lo para o Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Polícia Federal. 

Este post também foi enviado para a assessora Cristina Abelha do Ministério da Justiça, telefone (61) 2025 3025, pelo email christina.abelha@mj.gov.br que será encaminhado ao Ministro da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Livro do Amaury. Nassif: PF sabe que foi o Aécio


BOMBA , BOMBA !!!!!!!!!!!!!!!!!

Quem é o Judas: o da direita ou o da esquerda ?


Extraído do Blog do Nassif:


O caso do dossiê Amaury


Para entender melhor o inquérito da Polícia Federal sobre a quebra do sigilo fiscal dos tucanos.

As investigações foram encerradas na semana passada, inclusive com a tomada de depoimento do repórter Amaury Jr por mais de dez horas.

A conclusão final do inquérito foi a de que Amaury trabalhou o dossiê a serviço do Estado de Minas e do governador Aécio Neves – como uma forma de se defender de esperados ataques de José Serra.

Em negociação com o Palácio, a cúpula da Polícia Federal decidiu segurar as conclusões para após as eleições, para não dar margem a nenhuma interpretação de que o inquérito pudesse ter influência política.

No entanto, a advogada de Eduardo Jorge – que tem acesso às peças do inquérito por conta de uma liminar na Justiça – conseguiu as informações. Conferindo seu conteúdo explosivo, aparentemente pretendeu montar um antídoto. Vazou as informações para a Folha, dando ênfase ao acessório – a aproximação posterior de Amaury com a pré-campanha de Dilma – para diluir o essencial – o fato de que o dossiê foi fogo amigo no PSDB.





jn não pergunta pelo aborto da mulher. E Serra inventa Caixa Dois com recibo


 jn, como previsto, pegou leve com o Serra.

Foram perguntas do gênero “qual sua opinião ?”.

No item “aborto”, o Casal 45 deu ao Serra espaço para tentar incriminar a Dilma, pela enésima vez.

E não fez nenhuma pergunta sobre o aborto da Monica Serra, segundo testemunho de uma ex-aluna.

Serra disse duas vezes que é contra o aborto – menos, provavelmente o da mulher dele.

Como diz o Conversa Afiada, que acredita mais na ex-aluna Sheila Ribeira do que na nota oficial do PSDB: Serra é contra o aborto no Brasil, mas no Chile pode.

O mais interessante é que o Serra transformou o Casal 45 numa dupla de parvos simpáticos.

Parvos, mas simpáticos.

O Serra redefiniu a arte milenar da Caixa Dois.

Sabe-se, desde a construção da pirâmide do Faraó Quéops do Egito, que Caixa Dois não tem recibo.

Porém, no DERSA do Aloysio, do Serra e do Paulo Preto, tinha.

Funcionava assim.

O Empreiteiro do Robanel dava uma grana ao Paulo Preto.

O Paulo Preto emitia um recibo com papel carbono.

Uma cópia ia para o empreiteiro, uma cópia  para o Serra, e outra para o Paulo Preto.

De posse do recibo, o Serra ia ao Tribunal Regional Eleitoral e registrava a doação do empreiteiro honesto do Robanel.

Caso o dinheiro declarado no TRE não aparecesse, no valor do recibo de pose do Serra, travava-se um edificante diálogo.

O Serra telefonaria para o empreiteiro e perguntava:

- Ô meu ! Cadê a minha grana para pagar o Gonzalez ? Tá aqui no recibo. Eu declarei ao TRE e esse dinheiro era para ter entrado ONTEM !

- Eu não, meu, não tenho nada a ver com isso !, esbravejaria o empreiteiro honesto. Eu entreguei a grana ao Paulo Preto. Tô com o recibo dele aqui comigo.

Como não entrou dinheiro, não houve recibo, logo, não houve Caixa Dois.

O Serra nem precisou ligar para o empreiteiro.

Para isso os tucanos criaram  Caixa Dois com recibo !

Eles são uns jenios !

Assim que funcionava o DERSA do Paulo Preto, do Aloysio e do Serra.

Imune à corrupção.

Foi o que ele disse ao jn: eu não senti falta da grana do empreiteiro honesto.

Logo, a grana não sumiu !

Sensacional !

E o Casal 45 achou a explicação ótima !

Paulo Henrique Amorim

Filha de Chico Mendes vota em Dilma

SERRA NO JORNAL NACIONAL: 'VOCE PERCEBE?'

(Carta Maior; 20-10)
 

Pra quem acha que privatização é conversa…


Como eu completei 32 anos semana passada, de vez em quando me dou conta que, pro pessoal que está votando pela primeira vez, eu já sou quase um “coroa”. E sei que pra muita gente que saiu da adolescência já nos oito anos do Governo Lula, certas coisas aqui são encaradas como “ouvi dizer”, queria mostrar que esta história de privatização da Petrobras não é “conversa fiada” da gente.
Por isso, fui buscar a matéria publicada pela Folha de S. Paulo, no dia 27 de dezembro de 2000 (assinantes podem acessar aqui) que reproduz o anúncio da mudança de nome da Petrobras para PetroBrax
Reparem que a mudança de nome ia custar R$  213 milhões  ( US$ 50 milhões  de dólares da época, corrigidos pelo IGP-M). Ia, mas acabou custando R$ 1,57 milhões, pagos sem licitação à empresa Und Comunicação Visual.
Gostaria que ninguém deixasse de atentar que o presidente da empresa, na ocasião do anúncio da mudança, diz que a iniciativa tinha “o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso”.
A grita dos brasileiros foi geral e o Governo teve de recuar. Mas a mudança valeu tempo suficiente para a própria Folha, dois dias depois, falar do patrocínio de uma peça estrelada pela (magnífica) atriz Fernanda Montenegro, referia-se ao patrocinador como “PetroBrax”.
Eu gostaria que a campanha da Dilma, para ajudar as pessoas que são incrédulas, conseguisse os exemplares do jornal em papel. Serviria não só para provar que a dupla Serra-FHC estava matando a maior empresa brasileira como, também para enrolar e matar, com uma boa jornalada, a mosca-azul que está pousando na cabeça desta gente.