Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A hora é agora


Quatro cidadelas sob ataque: o que precisa ser defendido
Mauro Carrara
redecastorphoto

Nada está ganho. E, sem alarmismo, a democracia corre perigo. Sempre correu. Sempre correrá.

Setembro é um túnel. É um túnel de fogo. E a temperatura está próxima do ponto de ebulição.

Os partidos neofascistas e o consórcio terrorista Globo-Abril-Folha-Estadão (GAFE) seguem a operação de sabotagem informativa, cometendo crimes que são solenemente ignorados por policiais, promotores e juízes.

E se o objetivo é proteger o Brasil, o Estado de Direito e o processo de crescimento acelerado com inclusão e desconcentração da riqueza, há quatro cidadelas a serem defendidas.

1) As igrejas, sobretudo as evangélicas pentecostais, tornaram-se centros de pregação do ódio e de disseminação da infâmia. Inúmeros bandidos de terno e gravata, autodenominados "pastores", proferem diariamente sermões destinados a caluniar e difamar a candidata Dilma Rousseff. Chamam-na de filha do diabo, assassina de crianças, prostituta e assaltante.

2) A Internet passa agora a ser inundada por milhões e milhões de e-mails caluniosos. São distribuídos por mais de 650 funcionários contratados pelos partidos neofascistas, por membros dos grupos restauracionistas da Ditadura Militar (vide Ternuma) e por membros de grupos neonazistas, como a Tribuna Nacional, de Ingo Schmidt.

3) Os "formigas" do "porta-em-porta". Os partidos neofascistas pretendem mobilizar até 10 mil pessoas para visitar estabelecimentos comerciais (como bares e padarias) e residências. O objetivo é espalhar o terror acerca de Dilma Rousseff. A Zona Norte da capital paulista, em bairros como Tucuruvi e Parada Inglesa, já vem sofrendo com esses "arrastões" há mais de uma semana. Depois de se apresentar, o agente tucano pergunta à dona de casa: "a senhora sabia que a Dilma foi assaltante de bancos e matou pessoas indefesas?"

4) A grande mídia deve lançar outros inúmeros factóides até o dia 3. Um deles tende a lançar a teoria de que Dilma matou a esposa de outro membro da resistência à Ditadura Militar. Esse assunto vem sendo discutido diariamente nas redações. Ideia defendida por Roberto Gazzi, do jornal O Estado de S. Paulo, tem o aval de Eurípedes Alcântara, um dos chefes do Instituto Millenium.

As cidadelas da fé, da virtualidade, do domicílio e da máquina informativa precisam, portanto, se transformar em campo aberto de combate nestes próximos dias.

Toda energia será necessária para barrar o último ataque bárbaro. E ele virá em forma de avalanche.

A partir de agora, os defensores da Democracia devem estar alertas. Devem dormir menos. Devem usar todo o tempo livre para combater nos fronts virtuais, disseminando a verdade e rechaçando com vigor o avanço neofascista.

Faça de seu teclado uma metralhadora, mas não para provocar a morte; e sim para defender a justiça, o direito e a vida.

A hora é agora; quem sabe a faz, não espera acontecer.

Carta de demissão: Erenice sai para enfrentar o PiG


Excelentíssimo Senhor
Luiz Inácio Lula da Silva
DD Presidente da República
Nesta

Senhor Presidente,

Nos últimos dias fui surpreendida por uma série de matérias veiculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem funcionários e familiares meus.

Tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e, principalmente, a verdade dos fatos, defrontando-me com toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras que visam desacreditar meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.

Não posso, não devo e nem quero furtar-me à tarefa de esclarecer todas essas acusações e nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca de minha honradez e da seriedade com a qual me porto no serviço público. Nada fiz ou permiti que se fizesse, ao longo de toda essa trajetória de trinta anos, que não tenha sido no estrito cumprimento de meus deveres.

Agradeço a confiança de Vossa Excelência ao designar-me para a honrosa função de Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e solicito em caráter irrevogável que aceite meu pedido de demissão.

Cabe-me, daqui por diante, a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.

Brasília (DF), 15 de setembro de 2010.


ERENICE GUERRA
Clique aqui para ler “Alô, alô PF e MPF: Cloaca prova: filha do Serra violou tudo”.

Leia também:


O filho da Erenice. E a filha do Serra ? Ela pode ?
A Ministra Erenice Guerra assinou a seguinte carta de demissão:



A Folha de S. Paulo de hoje (16.09) estampa uma foto de meia página (E3) de Rubnei Quícoli, apresentado como “empresário” e representante da empresa EDRB do Brasil S/A, de Campinas (SP). Embaixo da foto dele, em pose de CEO de grupo multinacional, a mesma Folha SP informa que Quícoli foi condenado em processos movidos pela Justiça de São Paulo pelos crimes de receptação e coação. Uma das penas foi por desvio de uma carga de 10 toneladas, produto de roubo. A outra, por receptação de moeda falsa. Em 2007, informa a FSP, Quícoli passou dez dias na cadeia.

A FSP recorre ao depoimento deste homem – que identifica como “consultor” – para acusar, sem provas, a ministra-chefe da Casa Civil, e seu filho Israel, de terem pedido dinheiro da empresa EDRB para liberar um empréstimo do BNDES e para a campanha da candidata Dilma Rousseff.

O absurdo é que, na entrevista (pág E3) é o próprio Quícoli quem afirma que o dinheiro teria sido pedido por Marco Antonio Oliveira, ex-diretor dos Correios, demitido recentemente, e não por Erenice ou Israel Guerra.

Fala Quícoli: “Ele (Marco Antonio) falou que precisava de R$ 5 milhões para poder pagar a dívida lá que a mulher de ferro tinha”. Acrescenta Quícoli: “O Marco Antonio é que pediu. Eu falei: Eu não vou dar dinheiro nenhum. Eu estou fazendo um negócio que é por dentro e estou me sentindo lesado.”

Segundo o “consultor”, foi Marco Antonio quem afirmou que “Israel bloqueou a operação (no BNDES). Quícoli também afirma que Israel não lhe pediu dinheiro: “O Israel nunca pediu nada, porque eu não dei chance. Eu não sabia que ele era filho da Erenice. Soube pelo Marco Antonio.”

Sobre a ministra, à época secretária-executiva da Casa Civil, o “consultor” afirma: “Ela se colocou num patamar assim: Vou ver onde eu coloco isso”. Ela concordou que a Chesf seria e empresa recomendada (para avaliar o projeto de energia solar) porque está no Nordeste. Nessa condição, ela agiu corretamente.”

A Folha reforça: “Segundo eles, ela ouviu sobre o projeto e se propôs a fazer a ponte entre a EDRB e a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), estatal geradora de energia. “Nesse dia, ela [Erenice] propôs o quê? Viabilizar o projeto dentro da Chesf. [...]”

Conforme informado à FSP, ontem (15), representantes da empresa KVA Elétrica (e não da EDRB), foram recebidos na Casa Civil, em 10 de novembro de 2009, pelo então assessor especial da Secretaria-Executiva. Segundo a FSP, ambas empresas são representadas por Quícoli. Os empresários apresentaram um perfil da empresa e tecnologias para a produção de energia solar na região Nordeste. Nenhum encaminhamento ou pedido foi derivado desta audiência. Nem Erenice Guerra, nem o ex-assessor da Casa Civil, Vinícius Castro, participaram da audiência.

www.luisnassif.com.br


“Empresário” fonte da Folha acabou de sair da cadeia

Alguns elementos para tentar entender essa nova denúncia da Folha:

1.Segundo informações da própria Folha, o acusador Rubnei Quícoli já foi condenado duas vezes em São Paulo (por interceptação de carga roubada e por posse de moeda falsificada). E em 2007 passou dez meses preso. O fato de antecipar as denúncias sobre sua fonte não absolve o jornal. Pelo contrário, é agravante. Quando uma pessoa com tal currículo faz uma denúncia, é praxe de qualquer jornalismo sério ouvir as denúncias e exigir a apresentação de provas.

2.A única prova que o tal consultor apresenta é um email marcando audiência na Casa Civil e que tem o nome de Vinicius Oliveira no C/C . Todo o restante são acusações declaratórias. Nenhum juiz do mundo tomaria como verdade acusações desacompanhadas de provas, de um sujeito que acaba de sair da cadeia.

3.O jornal não explica como um sujeito com duas condenações criminais, que passou dez meses na prisão dois anos atrás, pilota um projeto de R$ 9 bilhões. É apostar demais na ignorância dos leitores.

4.O BNDES é um banco técnico, constituído exclusivamente por funcionários de carreira trabalhando de forma colegiada. É impossível a qualquer pessoa – até seu presidente – influenciar a análise do comitê de crédito. Essa informação pode ser facilmente confirmada com qualquer ex-presidente do banco, de qualquer governo. É só conversar com o Luiz Carlos Mendonça de Barros, Pérsio Arida, Antonio Barros de Castro, Márcio Fortes – que foram presidentes durante o governo FHC. A ilação principal da reportagem – a de que o projeto de financiamento foi recusado pelo BNDES depois da empresa ter recusado a assessoria da Capital – não se sustenta. Coloca sob suspeita uma instituição de reconhecimento público fiando-se na palavra de um sujeito que já sofreu três condenações na Justiça e três anos atrás passou dez meses preso.

5.Existem empresas de consultoria que preparam projetos para o BNDES e cobram entre 5 a 7% sobre o valor financiado. É praxe no mercado. Confundir essa taxa com propina é má fé. Segundo o empresário que denunciou, Israel apresentou uma proposta de acompanhamento jurídico de processos da empresa, que acabou não sendo assinado. Tudo em cima de declarações.

Ninguém vai negociar propostas ocultas em reuniões formais na Casa Civil, à luz do dia. Só faltava.

Serra casou com o PiG e se esqueceu do voto





Como sempre, Maria Inês Nassif está imperdível (Valor, pág. A6): “um modelo partidário trazido do atraso”.
Em resumo, os tucanos terceirizaram a ação partidária para o PiG (*) anti-petista.
A vanguarda oposicionista é a mídia.
Os tucanos assumiram um discurso para agradar a elite (via PiG).
Os tucanos e o PiG (*) falam um para o outro.
Os tucanos e o PiG (*) não entenderam que o Brasil mudou: acabou a “submissão da ‘ignorância’ popular à opinião formada por iluminados” (leia-se FHC e Serra, os jenios dos jenios – PHA).
O voto dos analfabetos, o aumento da escolaridade e da renda e os programas de transferência de renda dos últimos sete anos acentuaram o princípio de que “as pessoas são iguais inclusive no direito de formar uma opinião própria”.
Apoiado !
Paulo Henrique Amorim

O CONSULTOR DE HONESTIDADE DA FOLHA

Ladrão de carga e passador de dinheiro falso que cumpriu pena de 10 meses de prisão 'sustenta' manchete garrafal contra o governo

Depois de estampar manchete de seis colunas na primeira página e gastar cinco ou seis páginas para recriar um clima de ‘mar de lama’ lacerdista contra o governo Lula, o jornal Folha de SP gastou exatamente 170 palavras, uma envergonhada coluna de canto, para informar aos leitores o perfil de sua referência de honestidade e indignação: o consultor Rubnei Quícoli, cujo prontuário, generoso, inclui 'negócios' no ramo de roubo de carga, falsificação de dinheiro e coação interrompidos momentaneamente por 10 meses de prisão. Carta Maior defende a investigação transparente de qualquer denúncia que envolva o interesse público. A tônica do denuncismo udenista, porém, perde legitimidade quando visa defender apenas o interesse restrito da coalizão demotucana.

A INSUSPEITA FONTE DA INSUSPEITA FOLHA
O consultor Rubnei Quícoli, representante da empresa que tentava obter o financiamento no BNDES por meio da empresa de lobby Capital, foi condenado em processos movidos pela Justiça de São Paulo sob duas acusações: receptação e coação. Quícoli recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo e, em março deste ano, foi absolvido do delito de coação. A Justiça substituiu a pena de um ano de reclusão por receptação por prestação de serviços comunitários. Quícoli foi denunciado, em maio de 2003, por ocultar "em proveito próprio e alheio" uma carga de 10 toneladas de condimentos, que "sabia ser produto de crime de roubo". Em 2000, após denúncia anônima, o consultor foi acusado de receptação de moeda falsa num posto de gasolina em Campinas. A polícia apreendeu no posto sete notas de R$ 50,00. Quícoli afirmou não saber a procedência. Em 2007, Quícoli foi preso e passou cerca de dez meses na prisão. Os donos da EDRB, Aldo Wagner e Carlos Marcelo Mello Escarlassara, não têm passagens pela polícia nem condenações.
(Carta Maior lembra que 3º feira, no Rio, Monica Serra fazia campanha contra Dilma dizendo,aspas: Ela é a favor de matar as criancinhas...;16-09)


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Inacreditável: Serra sequestrou fita do pití. A coisa tá feia !





Não é coisa do Mussolini, FHC ?
Amigo navegante, você não vai acreditar no que ler no Blog Amigos do Presidente Lula (o blog que o Serra e a dra Cureau queriam calar):
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
José Serra ditador censura imprensa: Serra exigiu e levou a fita original sem cortes do programa da CNT.


O diretor de jornalismo da CNT, Domingos Trevisan, foi obrigado entregar ao candidato José Serra (PSDB) depois de editado, o material bruto, com imagens e áudio da discussão entre ele e a jornalista Márcia Peltier

Todo material foi entregue a José Serra, o objetivo, segundo a assessoria da emissora, era evitar vazamento do material. A assessoria de Serra afirma que levou a fita para fazer a transcrição da entrevista e que imaginou que a emissora tinha ficado com uma cópia. M E N T I U . Serra não queria que ficasse cópias. Ele tinha medo que fosse divulgado o caso

Serra tem mostrado irritação durante a campanha com perguntas de jornalistas, na maioria dos casos quando abordam pesquisas de opinião.

A discussão foi travada entre o primeiro e o segundo blocos do programa, ou seja, está gravada em alguma fita da emissora mas tudo indica que a CNT não vai colocar no ar (em geral esses momentos de intervalo são considerados off the records, mas se fosse a Dilma as imagens certamente seriam recuperadas e passariam no Jornal Nacional):

Serra: Todo mundo que entra na jogada do PT e do governo ou quer apresentar méritos nesse sentido. Porque…O fato é o seguinte. Eu estou reiterando um crime…
Márcia: Que não era durante o período eleitoral, antes da candidatura.
Serra: E daí, que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui, precioso, em vez de falar de programa de governo, para vocês repetirem os argumentos do PT, que vocês sabem que são fajutos, estamos perdendo tempo aqui, eu só acho isso…
Márcia: A gente tem de fazer…
Serra: Eu vim aqui numa correria tremenda. Pega a candidata do PT… ela vem aqui?
Márcia:Virá aqui.
Serra: Então, então pergunta pra ela.
Márcia: Vamos perguntar pra ela também, candidato.
Serra: Eram eles que estavam faturando.
Márcia: Vamos perguntar pra ela também. Nós vamos agora voltar e agora vamos falar sobre programa.
Serra: Não, não vou dar essa entrevista, você desculpa.
Márcia: Por que candidato?
Serra: Porque não?
Márcia:Vamos fazer, só que agora falando do programa.
Serra: Não, faz-de-conta que eu não vim.
Márcia: Por que?
Serra: Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério.
Márcia: Como não é um troço sério? Vamos conversar.
Serra: Então apaga.
Márcia: O que é que o sr. quer que apague?
Serra: A televisão.
Márcia: Ah, o sr. quer que apague a televisão?
Serra: Nós vamos conversar nessa base, porque isso aqui tá um programa montado.
Márcia: Montado pra quem? Não tem montação, não tem montagem. Apaga aí por favor, gente. Olha só, deixa eu te falar uma coisa. A gente aqui… a gente aqui não tá fazendo um programa…
Serra: Não é o que me disseram. O que me disseram é que eu ia falar de política e de economia.
Márcia: O primeiro bloco era só isso… Candidato, mas esse era o primeiro bloco. Vai ter… vai ter… vão ter mais três blocos, candidato, três blocos.
Serra: Tudo pergunta óbvia, você sabe o que é pergunta óbvia? Que você sabe o que é que o candidato vai responder. Você vai falar de pesquisa, isso aquilo, etc., você acha que dá para ganhar? O que é que o candidato vai dizer?
Márcia: Mas pensa bem, candidato, pensa bem…


Leia a seguir o post que o Conversa Afiada já publicou sobre esse pití histórico: como Serra trata o não PiG.

Extraído do site Carta Maior:


NADA COMO UM SERRA APÓS O OUTRO

Serra, dia 20 de agosto de 2010 (Estadão)

“…O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou ontem o governo federal e o PT de tentarem, nos últimos anos, intimidar, manipular e censurar a imprensa… ele denunciou um suposto patrulhamento contra profissionais…’

Serra, dia 15 de setembro (Terra)

“…Apaga aqui”. “O que o senhor quer que apague?”, perguntou Márcia Peltier, do programa ‘Jogo do Poder’, na rede CNT. “Apague a TV pra gente conversar”. “porque isso aqui está parecendo montado”. “Montado para quem? Aqui não tem isso”, defendeu a jornalista. Serra levantou-se e ameaçou sair do estúdio…. “eu não vou dar essa entrevista, você me desculpa”. Márcia insistiu dizendo que eles falariam de programa de governo, mas ele se manteve firme. “Faz de conta que eu não vim”. “Mas porquê, candidato?”, disse, ainda sentada. “Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. (…)Após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência, Serra subiu o tom: – Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos…”

Serra, dia 16 de setembro (Valor):

“Não foi a primeira vez que Serra demonstrou publicamente irritação com jornalistas. Ao participar do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, foi ríspido com o então apresentador, Heródoto Barbeiro, que o questionou sobre o preço elevado dos pedágios no Estado. Em pelo menos duas coletivas de imprensa, Serra perguntou a jornalistas para qual veículo eles trabalhavam. Em outra, irritou-se com pergunta feita por uma repórter da TV Brasil, emissora pública…”

(Carta Maior, com a palavra demétrios, mervais, catanhedes, buccis;16-09)

VEJA tem mais baixaria esta semana. Onézimo jantou bem ontem



O Conversa Afiada recebeu informação interessante.
Jantaram ontem em Brasília, “em restaurante a que se costuma levar amante”, disse o informante, o ex-delegado da Polícia Federal Onézimo de Souza e seu velho amigo Policarpo Jr, chefe da sucursal da VEJA, a última flor do Fascio.

No restaurante do Hotel Tryp Brasília 21.

Onézimo trabalhou na empresa Control Risks, seção de São Paulo.

A Control Risks é uma Kroll (êpa ! êpa !).

Onézimo participou da célebre reunião com Luiz Lanzetta, para tratar da segurança da campanha da Dilma.

Segundo informante do Conversa Afiada, foi como colocar uma serpente no ninho.

Onézimo é anti-petista visceral.

O que talvez se demonstre na vala negra que corta a redação da revista VEJA, em sua próxima floração.

Em tempo: o restaurante não é lá essas coisas, pelo visto. Mais vale uma boa conversa, a sotto voce, que o cardápio.


Paulo Henrique Amorim

Banco do Brasil vai comprar banco nos Estados Unidos

O Banco do Brasil está bem perto de fechar a compra de um banco nos Estados Unidos. O banco fica na região de Nova Jersey, em Nova York.

As negociações avançaram muito nas últimas semanas e a perspectiva é de que sejam concluídas até novembro.

O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, esteve há poucos dias em Nova York para discutir o tema.

Neste ano, o BB já comprou um banco na Argentina, o Patagônia, e fechou acordo com o Bradesco e o Banco do Espírito Santo, de Portugal, para fincar um pé na África.

A operação da compra do banco americano era para ter sido concluída na mesma época que o BB anunciou o acordo com o Bradesco e Banco do Espírito Santo, em agosto, mas alguns problemas atrasaram as negociações.

A compra de ativos norte-americanos por empresários brasileiros aumentou com a crise iniciada em dezembro de 2007 nos Estados Unidos, que levou muitas empresas à falência e condenou mais de 8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras ao desemprego.

Da redação, com agências

VERÔNICA DESNUDA – APRESENTAMOS O SITE DA EMPRESA DA FILHA DE SERRA


Se você ainda não leu reportagem de Leandro Fortes, na Carta Capital, em que é denunciada a violação, pela empresa Decidir Brasil (de Verônica Serra e Verônica Dantas) dos sigilos fiscal e bancário de milhões de brasileiros, clique aqui.
Para saber quais os serviços prestados pela Decidir Brasil, na ocasião, graças à violação dos sigilos, clique aqui.

Os links da Decidir Brasil foram recuperados graças à boa memória do Wayback Machine.

Dilma visita a cidade de Varginha, em Minas Gerais

COMBATE À CORRUPÇÃO - COMPARAÇÕES


Dados atualizados até 03/09/2010 Fonte: http://www.dpf.gov.br/

Governo FHC: em 8 anos foram 28 operações da Polícia Federal.

Governo Lula: 1150

Nas operações acima foram presas diversas autoridades, servidores públicos e empresários. Atestando a imparcialidade do trabalho foram presos juízes federais, estaduais, policiais civis, federais (94 da própria corporação), rodoviários federais, Auditores Fiscais, membros do Ministério Público Federal, prefeitos, inclusive do PT, governadores, deputados, vereadores, senadores e tantos outros. Também foram investigadas pessoas ligadas a grandes empresas (Daslu, Schincariol, Odebrecht, OAS, Camargo Correa, etc).

O trecho abaixo reproduzido, de entrevista concedida pelo ex-procurador geral da República Cláudio Fontelles à Revista Caros Amigos Especial Corrupção de setembro/2005, repórter João de Barros, ajuda a entender como uma nova orientação, decorrente da vontade política do Presidente Lula, foi decisiva para a obtenção desses resultados: “Olha que coisa interessante se dá de 2003 pra cá: nestes dois últimos anos, você vê, como nunca se viu, várias operações em conjunto da polícia federal com o Ministério Público. É que as instâncias de investigação do governo, ele as tem nas mãos, leia-se Polícia Federal, Receita, Banco Central, fiscalização do IBAMA, Previdência, essas instâncias começaram a se articular com o Ministério Público, que não é governo, e aí surgiram essas ações. Um combate cotidiano a esse tecido podre.”

Ao contrário do Procurador-Geral da época de FHC, Geraldo Brindeiro, homem ligado ao ex-PFL, atual DEM, combatido por seus pares por ficar no cargo por 8 anos (!!!) e famoso por ter entrado para a história como “o engavetador geral da República”, o Procurador-Geral nomeado por Lula deixou o cargo com enorme prestígio junto ao mundo jurídico e à sociedade.

Na sequência, destacam-se as indicações pelo Presidente Lula de três Procuradores-Gerais da República – os mais votados entre seus pares – com perfis de firmeza, eficiência e isenção que contribuíram para valorizar o papel do Ministério Público Federal, antes acometido pelo inquietante fenômeno do engavetamento. São eles:

Claudio Fonteles- 2003 a 2005;
Antonio Fernando de Souza- 2005 a 2009;
Roberto Gurgel- 2009 a 2010.

Pelos números apresentados e pelas explicações da entrevista, pode-se aquilatar a envergadura dessas operações e os motivos que levaram à excelência no desempenho da instituição: mudanças de orientação, compromisso e vontade política para defender o patrimônio público, prevenir, apurar e combater a corrupção.

Sem exagero, pode-se dividir a história da Polícia Federal em dois momentos qualitativamente distintos: antes e depois do governo Lula. As remunerações e o quadro efetivo da Polícia Federal praticamente dobraram se comparados aos 8 anos de FHC. Há pesquisas comprovando a aprovação da população quanto às Operações da Polícia Federal.

Lulamania na França

A mais importante revista de Rock e Cultura Pop francesa, "Les Inrockuptibles", traz o presidente Lula na capa:

A aparesentação diz:
Lula deixará a presidência do Brasil em plena glória.
Ele ergueu seu país pela primeira vez como uma grande potência internacional.
Ele conseguiu, algo tão raro, conduzir sua sucessão.
Junto como Mandela, são os únicos sucessos da esquerda nos últimos anos.

José Serra e suas baixarias.A charuteira voltou!



Denise Abreu, ex-diretora da Anac, aparecerá na propaganda de TV de José Serra, descendo a borduna na dupla Dilma Rousseff-Erenice Guerra, acusando-as de favorecer determinadas empresas.Ta no blog do Lauro Jardim

Leia também:


Denise Abreu combinou denúncias com Tasso Jereissati

PSDB está por trás das denúncias de Denise Abreu

MPF pede agilidade para quebra de sigilo de Denise Abreu

Oposição homenageia Denise Abreu

Tia Denise; um caso de amor com os tucanos

A próxima no programa do José Serra será Lina Vieira

NADA COMO UM SERRA APÓS O OUTRO


Serra, dia 20 de agosto de 2010 (Estadão)
"...O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou ontem o governo federal e o PT de tentarem, nos últimos anos, intimidar, manipular e censurar a imprensa... ele denunciou um suposto patrulhamento contra profissionais...’

Serra, dia 15 de setembro (Terra)

"...Apaga aqui". "O que o senhor quer que apague?", perguntou Márcia Peltier, do programa 'Jogo do Poder', na rede CNT. "Apague a TV pra gente conversar". "porque isso aqui está parecendo montado". "Montado para quem? Aqui não tem isso", defendeu a jornalista. Serra levantou-se e ameaçou sair do estúdio.... "eu não vou dar essa entrevista, você me desculpa". Márcia insistiu dizendo que eles falariam de programa de governo, mas ele se manteve firme. "Faz de conta que eu não vim". "Mas porquê, candidato?", disse, ainda sentada. "Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. (...)Após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência, Serra subiu o tom: - Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos...”

Serra, dia 16 de setembro (Valor):

"Não foi a primeira vez que Serra demonstrou publicamente irritação com jornalistas. Ao participar do programa "Roda Viva", da TV Cultura, foi ríspido com o então apresentador, Heródoto Barbeiro, que o questionou sobre o preço elevado dos pedágios no Estado. Em pelo menos duas coletivas de imprensa, Serra perguntou a jornalistas para qual veículo eles trabalhavam. Em outra, irritou-se com pergunta feita por uma repórter da TV Brasil, emissora pública..."
(Carta Maior, com a palavra demétrios, mervais, catanhedes, buccis;16-09)

NANHDP: Nunca Antes Na História Deste País


15/09/2010
NANHDP um retirante nordestino, que perdeu um dedo na máquina, como torneiro mecânico, chegou a ser presidente e terminou seu mandato com mais de 80% de aprovação popular.

NANHDP um presidente brasileiro teve tanto prestígio internacional.

NANDHP uma mulher, de trajetória de esquerda, esteve tão perto de se eleger presidente da república.

NANHDP a desigualdade diminuiu no país de maior desigualdade no mundo.

NANHDP a mídia foi tão engajada militantemente, de forma totalitária, a favor de um candidato.

NANHDP a mídia, tão engajada militantemente, de forma totalitária a favor de um candidato, teve tão pouca influência política e viu seu candidato ser derrotado.

NANHDP tanta gente pobre se sentiu feliz e apoiou um governo.

NANHDP a mídia alternativa teve influência muito maior do que a velha mídia.

NANHDP um presidente sem instrução universitária abriu tantas universidades publicas.

NANHDP tanta gente de origem popular teve acesso ao ensino universitário.

NANHDP se criaram tantos empregos com carteira de trabalho.

NANHDP a oposição perdeu tanto o rebolado diante do imenso apoio popular do governo da sua candidata e apelou tanto para ofensas.

NANHDP um governo terminou seu mandato com tanta popularidade e elegeu seu sucessor.

NANHDP um presidente projeta o Brasil no mundo de forma tão prestigiosa.

NANHDP existiu uma perspectiva tão boa de futuro para todos.

Postado por Emir Sader às 10:39

A quem interessa tornar a CartaCapital invisível?



Invisibilidade jornalística
Ah, se o teu nome fosse Erenice!
Desde o fim de semana passado, tenho recebido uma dezena de e-mails por dia que, invariavelmente, me perguntam sobre a razão de ninguém repercutir, na chamada “grande imprensa”, a matéria da CartaCapital sobre a monumental quebra de sigilo bancário promovida, em 2001, pela empresa Decidir.com, das sócias Verônica Serra (filha de José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República) e Verônica Dantas (irmã de Daniel Dantas, banqueiro condenado por subornar um delegado federal). Juntas, as Verônicas quebraram o sigilo bancário de estimados 60 milhões de correntistas brasileiros graças a um acordo obscuro fechado, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, sob os auspícios do Banco Central. Nada foi feito, desde então, para se apurar esse fato gravíssimo, apesar de o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), ter oficiado o BC a respeito. Nada, nenhuma providência. Impunidade total.

Temer, atualmente, é candidato da vice na chapa da petista Dilma Rousseff, candidata do mesmo governo que, nos últimos dias, mobilizou o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República para investigar uma outra denúncia, feita contra a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, publicada na revista Veja no mesmíssimo dia em que a Carta trazia a incrível história das Verônicas e a quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

Justíssima a preocupação do governo em responder à denúncia da Veja, até porque faz parte da rotina do Planalto fazer isso toda semana, desde 1º de janeiro de 2003. É quase um vício, por assim dizer. Mas por que não se moveu uma palha para se investigar as responsabilidades sobre, provavelmente, a maior quebra de sigilo do mundo ocorrida, vejam vocês, no Brasil de FHC? Que a mídia hegemônica não repercuta o caso é, para nós, da Carta, uma piada velha. Os muitos amigos que tenho em diversos veículos de comunicação Brasil afora me contam, entre constrangidos e divertidos, que é, simplesmente, proibido citar o nome da revista em qualquer um dos noticiários, assim como levantar a possibilidade, nas reuniões de pauta, de se repercutir quaisquer notícias publicadas no semanário do incontrolável Mino Carta. Então, vivemos essa situação surreal em que as matérias da CartaCapital têm enorme repercussão na internet e na blogosfera – onde a velha mídia, por sinal, é tratada como uma entidade golpista –, mas inexistem como notícias repercutíveis, definitivamente (e felizmente) excluídas do roteirinho Veja na sexta, Jornal Nacional no sábado e o resto de domingo a domingo, como se faz agora no caso de Erenice Guerra e a propina de 5 milhões de reais que, desaparecida do noticiário, pela impossibilidade de ser provada, transmutou-se num escândalo tardio de nepotismo.

Enquanto o governo mete-se em mais uma guerra de informações com a Veja e seus veículos co-irmãos, nem uma palha foi mexida para se averiguar a história das Verônicas S. e D., metidas que estão numa cabeludíssima denúncia de quebra de sigilo bancário, justamente quando uma delas, a filha de Serra, posava de vítima de quebra de sigilo fiscal por funcionários da Receita acusados de estar a serviço da campanha de Dilma Rousseff. Nem o Ministério da Justiça, nem a Polícia Federal, nem a CGU, nem Banco Central tomaram qualquer providência a respeito. Nenhum líder governista no Congresso deu as caras para convocar os suspeitos de terem facilitado a vida das Verônicas – os tucanos Pedro Malan e Armínio Fraga, por exemplo. Nada, nada.

Então, quando me perguntam o porquê de não haver repercussão das matérias da CartaCapital na velha mídia, eu respondo com facilidade: é proibido. Ponto final. Agora, se me perguntarem por que o governo, aliás, sistematicamente acusado de ter na Carta um veículo de apoio servil, não faz nada para apurar a história da quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros, eu digo: não faço a menor idéia.

Talvez fosse melhor vocês mandarem e-mails para o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a CGU e o Banco Central.

3.238 sem-mídia denunciam Globo e SBT à PGE hoje


BLOG CIDADANIA: EDUARDO GUIMARÃES
Posted by eduguim on 15/09/10 •
16 de setembro de 2010. Guarde esta data. Ainda será lembrada como o dia em que a sociedade civil se fartou e se uniu, aos milhares – para ser exato, por 3.238 pessoas –, para, finalmente, denunciar ao Poder Judiciário um dos piores tipos de abuso que a elite conservadora e midiática continua a cometer contra o interesse público em pleno século XXI.

O uso de concessões públicas de rádio e tevê em benefício de grupos políticos sectários é tão antigo quanto a chegada desses meios de comunicação ao Brasil em meados do século passado. Mesmo sendo de todos, o espectro eletromagnético continua sendo usado como se pertencesse aos políticos amigos dos concessionários.

Globo e SBT estão sendo representados pela ONG Movimento dos Sem Mídia na Procuradoria Geral Eleitoral por terem violado a lei 9504/97, artigo 45, parágrafos III e IV, que proíbe que concessões públicas de rádio e tevê sejam usadas para criticar ou defender candidatos a cargos eletivos.

Mas esses dois veículos serviram meramente de exemplo, pois esse crime eleitoral ocorre à larga em cada canto deste país que tenta civilizar-se contra práticas paroquiais como essa, que não cabem mais em um país no estágio de desenvolvimento do nosso.

Devo igualmente informar que houve um atraso no envio da Representação à PGE devido à necessidade de avaliar os milhares de comentários de apoio à medida da nossa organização e para juntar todas as evidências mencionadas na peça.

Rogo a todos que me compreendam a necessidade – e as decorrentes dificuldades – de conjugar vida familiar, vida profissional e ativismo político. O processo de composição da medida do MSM obrigou-me a postergar trabalho profissional além do minimamente recomendável, de forma que precisei parar para resolver os problemas mais urgentes.

Só na terça-feira consegui terminar análise de cada um dos comentários, tendo sido obrigado a suprimir vários deles, os quais, por mais que concorde com o que diziam, não poderia enviá-los à Justiça em respeito à sobriedade processual imperativa em medidas daquele jaez.

O material foi remetido a Brasília por Sedex 10 para que um nobre correspondente do MSM no Distrito Federal protocole na PGE, nesta quinta-feira, um calhamaço de mais de mil páginas resultante da compilação da Representação propriamente dita, das evidências e da lista de apoios dos leitores deste blog.

No decorrer do dia, postarei aqui a digitalização do protocolo da PGE na denúncia que 3.238 cidadãos sem-mídia fazem contra a Globo, o SBT e contra todos os outros detentores de concessões públicas que demonstrarem desprezo pela lei e que, de forma criminosa, vierem a usar um meio de comunicação que é de todos para defender interesses de poucos