Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Convite da PF a Lula reedita golpe midiático-eleitoral de 2012


Há exatos dois anos e nove dias (15/09/2012), às portas das eleições municipais, chegava às bancas de jornal a edição 2287 da revista Veja. A publicação usara mais uma das muitas capas rubras que reiteradamente divulga quando quer acusar o PT de alguma coisa.
Era ano eleitoral e, para variar, a mídia trabalhava furiosamente para impedir uma das cerca de cinco mil eleições para prefeito que ocorreriam no país dali a cerca de duas semanas, a eleição de Fernando Haddad.
Na capa de Veja (vide imagem no alto da página), a esperança midiática de impedir uma das maiores derrotas que o PSDB já sofreu para o PT, a derrota do candidato preferido dos barões da mídia para qualquer cargo: José Serra.
Contudo, não rolou. Haddad surrou Serra eleitoralmente e virou prefeito de São Paulo.
Em 2012, Veja jogou no cenário eleitoral a mesma “bomba” que, dois anos depois, outro braço da mídia tenta usar para impedir a eleição de Dilma Rousseff: Marcos Valério, operador dos mensalões tucano e petista.
O ex-presidente Lula foi usado em 2012 por Veja e agora está sendo usado por Folha de São Paulo e Estadão para tentar impedir a eleição de um petista. Nesta quarta-feira (24), os dois jornais publicaram matérias dizendo que Lula se esquiva de depor na PF há 7 meses.
Quem forneceu munição à mídia em 2012 foi Marcos Valério Fernandes de Souza. Há dois anos, o operador de mensalões acusou Lula de intermediar repasse ilegal de R$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT.
A denúncia de Valério contra Lula foi feita logo após o ex-publicitário ter sido condenado pelo STF no julgamento do mensalão. Não havia mais tempo para ele pedir “delação premiada”, mas como a Corte ainda não havia usado a “dosimetria” para calcular as penas dos condenados, Valério esperava que, com a acusação a Lula, obteria pena menor.
A denúncia do operador do mensalão contra Lula gerou OITO inquéritos na Polícia Federal. Dois, inclusive, já foram arquivados. Ao longo dos últimos dois anos, todas essas investigações ainda não conduziram a lugar nenhum.
Lula jamais foi indiciado, mas, no início deste ano, a PF o convidou a depor como testemunha. Ele não atendeu a solicitação porque não é obrigado e porque, escolado pelo uso eleitoral do caso em 2012, resolveu esperar passar as eleições para colaborar com a PF.
O Blog apurou que alguém da PF vazou a denúncia de Valério para Veja em 2012 e agora vazou para Folha e Estadão essa história de que “há 7 meses a PF tenta ouvir Lula”.
As manchetes de Folha e Estadão desta quarta-feira sobre o caso induzem a crer que o ex-presidente está sendo intimado e até que teria sido indiciado nessa montanha de inquéritos que um procurador do MPF conseguiu abrir na PF apesar de ter ficado claro que Valério, no desespero, dissera qualquer coisa para tentar escapar de uma pena de 37 anos de prisão.
A manchete do Estadão diz que “Polícia Federal tenta há 7 meses ouvir Lula” e a da Folha diz que “Polícia tenta ouvir Lula há sete meses sobre mensalão”.  Como se vê, o vazamento simultâneo da PF para os dois jornais impôs até o mote das manchetes que publicariam.
Lula, porém, só tem uma razão para não ter atendido ao CONVITE da PF: a banda tucana da instituição usou eleitoralmente essa história em 2012 e certamente tentaria usar eleitoralmente agora.
O ex-presidente disse à PF, no início do ano, que não cairia novamente nesse golpe, ou seja, não testemunharia para que, mais uma vez, a instituição vazasse o caso à mídia antipetista para que esta usasse eleitoralmente o que não vai dar em nada por falta de provas.
Ninguém se esquiva da Polícia Federal por sete meses. Se a instituição tem algo contra alguém, intima esse alguém e a pessoa tem que comparecer espontaneamente ou então, como se diz no jargão policial, será conduzida a depor sob vara – ou seja: à força.
A PF não pode nem sequer intimar Lula a depor porque a acusação de Valério não tem provas. Aliás, as matérias de Folha e Estadão confirmam tal fato, mas, para saber disso, a pessoa tem que ler as matérias e, como se sabe, brasileiro tem mania de só ler as manchetes.

Moniz Bandeira diz que candidatura de Marina desrespeita história do PSB


: roberto amaral

Em carta ao presidente do partido, Roberto Amaral, cientista político diz que a candidata faz declarações "contrárias às diretrizes ideológicas do PSB e às linhas da soberana política exterior do Brasil" e condena algumas de suas práticas, como a de não divulgar o nome de seus clientes; Moniz Bandeira diz ainda que sempre acreditou que as intenções de Marina não eram de ser apenas vice na chapa do PSB e, ao falar do acidente que matou Eduardo Campos, declara: "de nada duvido" 

247 – O cientista político e especialista em política exterior do Brasil, Moniz Bandeira, enviou uma carta ao presidente do PSB, Roberto Amaral, criticando declarações e ações da presidenciável Marina Silva. Para ele, a candidatura da ex-senadora vai contra a história do partido socialista.
Moniz Bandeira afirma que sempre acreditou que a intenção de Marina nunca fosse de ser a vice de um candidato "com menor peso nas pesquisas" e que fez chegar seu alerta a Eduardo Campos, quem, segundo ele, "não acreditou". Ao comentar que sua "premonição se realizou" como um acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco, ele diz: "de nada duvido".

Leia abaixo a íntegra da carta, publicada no blog Café na Política:

Politólogo Moniz Bandeira associa Marina às "shadow wars"

O Politólogo brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira, residente na Alemanha, enviou a seguinte carta ao presidente nacional do PSB, professor Roberto Amaral:

Estimado colega, Prof. Dr. Roberto Amaral
Presidente do PSB,

A Sra. Marina Silva tinha um percentual de intenções de voto bem maior do que o do governador Eduardo Campos, mas não conseguiu registrar seu partido – Rede Sustentabilidade – e sair com sua própria candidatura à presidência da República.

O governador Eduardo Campos permitiu que ela entrasse no PSB e se tornasse candidata a vice na sua chapa. Imaginou que seu percentual de intenções votos lhe seria transferido.

Nada lhe transferiu e ele não saiu de um percentual entre 8% e 10%. Trágico equívoco.
Para mim era evidente que Sra. Marina Silva não entrou no PSB, com maior percentual de intenções de voto que o candidato à presidência, para ser apenas vice.

A cabeça de chapa teria de ser ela própria. Era certamente seu objetivo e dos interesses que representa, como o demonstram as declarações que fez, contrárias às diretrizes ideológicas do PSB e às linhas da soberana política exterior do Brasil.

Agourei que algum revés poderia ocorrer e levá-la à cabeça da chapa, como candidata do PSB à Presidência.

Antes de que ela fosse admitida no PSB e se tornasse a candidata a vice, comentei essa premonição com grande advogado Durval de Noronha Goyos, meu querido amigo, e ele transmitiu ao governador Eduardo Campos minha advertência.

Seria um perigo se a Sra. Marina Silva, com percentual de intenções de voto bem maior do que o dele, fosse candidata a vice. Ela jamais se conformaria, nem os interesses que a produziram e lhe promoveram o nome, através da mídia, com uma posição subalterna, secundária, na chapa de um candidato com menor peso nas pesquisas.

O governador Eduardo Campos não acreditou. Mas infelizmente minha premonição se realizou, sob a forma de um desastre de avião. Pode, por favor, confirmar o que escrevo com o Dr. Durval de Noronha Goyos, que era amigo do governador Eduardo Campos.

Uma vez que há muitos anos estou a pesquisar sobre as shadow wars e seus métodos e técnicas de regime change, de nada duvido. E o fato foi que conveio um acidente e apagou a vida do governador Eduardo Campos. E assim se abriu o caminho para a Sra. Marina Silva tornar-se a candidata à presidência do Brasil.

Afigura-me bastante estranho que ela se recuse a revelar, como noticiou a Folha de São Paulo, o nome das entidades que pagaram conferências, num total (que foi, declarado) R$1,6 milhão (um milhão e seiscentos mil reais), desde 2011, durante três anos em que não trabalhou. Alegou a exigência de confidencialidade. Por que a confidencialidade? É compreensível porque talvez sejam fontes escusas. O segredo pode significar confirmação.

Fui membro do PSB, antes de 1964, ao tempo do notável jurista João Mangabeira. Porém, agora, é triste assistir que a Sra. Marina Silva joga e afunda na lixeira a tradicional sigla, cuja história escrevi tanto em um prólogo à 8a. edição do meu livro O Governo João Goulart, publicado pela Editora UNESP, quanto em O Ano Vermelho, a ser reeditado (4a edição), pela Civilização Brasileira, no próximo ano.

As declarações da Sra. Marina Silva contra o Mercosul, a favor do subordinação e alinhamento com os Estados Unidos, contra o direito de Cuba à autodeterminação, e outras, feitas em vários lugares e na entrevista ao Latin Post, de 18 de setembro, enxovalham ainda mais a sigla do PSB, um respeitado partido que foi, mas do qual, desastrosamente, agora ela é candidata à presidência do Brasil.

Lamento muitíssimo expressar-lhe, aberta e francamente, o que sinto e penso a respeito da posição do PSB, ao aceitar e manter a Sra. Marina Silva como candidata à Presidência do Brasil.

Aos 78 anos, não estou filiado ao PSB nem a qualquer outro partido. Sou apenas cientista político e historiador, um livre pensador, independente. Mas por ser o senhor um homem digno e honrado, e em função do respeito que lhe tenho, permita-me recomendar-lhe que renuncie à presidência do PSB, antes da reunião da Executiva, convocada para sexta-feira, 27 de setembro. Se não o fizer – mais uma vez, por favor, me perdoe dizer-lhe – estará imolando seu próprio nome juntamente com a sigla.

As declarações da Sra. Marina Silva são radicalmente incompatíveis com as linhas tradicionais do PSB. Revelam, desde já, que ela pretende voltar aos tempos da ditadura do general Humberto Castelo Branco e proclamar a dependência do Brasil, como o general Juracy Magalhães, embaixador em Washington, que declarou: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil."

Cordialmente,

Prof. Dr. Dres. h.c. Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira
Reilinger Str. 19
68789 St. Leon-Rot – Deutschland
Tel.: 0049-6227/880533
Fax: 0049-6227/880534
Latin Post
Sep 18, 2014 12:36 PM EDT

Marina Silva to Push Cuba Toward Democracy, Work on Relationship With US if She Wins 2014 Brazil Presidential Race
By Scharon Harding
A month ago, Marina Silva entered the race to become the president of Brazil, after the candidate from her Socialist Party was killed in a plane crash. Now the candidate, who is in a head-to-head race against the incumbent, has given her first foreign interview since joining the race.
Silva is in a "dead-heat" race with Dilma Rousseff, the incumbent, The Associated Press reports. The incumbent is the candidate for the Workers Party, which Silva helped found.
In her interview, Silva explained how she plans to assuage concerns of Brazilians who lament an ineffective and corrupt political system.
"It's neither the parties nor the political leaders who will bring about change," she said. "It's the movements who are changing us."
Silva has gained popularity thanks to her past work as an activist for the Amazon rainforest and as an environment minister. During her time as environment minister, she helped her country deter deforestation of its jungles.
"Brazil has a great opportunity to become a global leader by leading by example," Silva said in reference to environmental and human rights issues. "Our values cannot be modified because of ideological or political reasons, or because of pure economic interest."
Because of her dedication to human rights, Brazil's approach toward countries like Cuba, China, Iran and Venezuela may see a different focus if Silva becomes president.
"The best way to help the Cuban people is by understanding that they can make a transition from the current regime to democracy, and that we don't need to cut any type of relations," Silva explained. "It's enough that we help through the diplomatic process, so that these [human rights] values are pursued."
If elected, Silva also plans to fix the relationship between the U.S. and Brazil. The countries' relationship has been strained ever since the National Security Agency was found to have targeted Brazilian officials like Rousseff via espionage programs more than a year ago.
"Both nations need to improve this situation, to repair the ties of cooperation," Silva said. "The Brazilian government has the absolute right to not accept any such interference, but we also cannot simply remain frozen with this problem."
Brazilians will cast their vote for president on Oct. 5, but the vote is expected to go into a second-round ballot three weeks later.
If she wins, Silva will be the country's first black president, AP reports.
"If elected, she has such a remarkable personal story that she'd come to the presidency with a lot of legitimacy, tremendous excitement and high expectations," Michael Shifter, president of the Washington-based Inter-American Dialogue, said.

Follow Scharon Harding on Twitter: @ScharHar.

Bláblá passou fome mesmo? Ela se esqueceu disso nas memórias. E se lembrou na campanha …



O Conversa Afiada reproduz artigo de Kiko Nogueira no DCM:


A fome de Marina Silva





O vídeo de um comício de Marina Silva em Fortaleza viralizou. O mote era sua defesa do Bolsa Família, programa que não será desativado em seu eventual governo.


Diz ela, emocionada:


”Eu sei o que é passar fome. Eu sei o que foi um sábado de aleluia em 1968. Tudo que minha mãe tinha, para oito filhos, era um ovo e um pouco de farinha e sal. Meu pai, minha mãe, minha avó, minha tia olhavam para aqueles oito irmãos. Eu me lembro de ter perguntado pro meu pai e minha mãe: ‘vocês não vão comer?’ Minha mãe respondeu: ‘nós não estamos com fome’. Uma criança acreditou naquilo. Quem viveu esta experiência, jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um discurso, é uma vida. O compromisso não está escrito em um papel que depois eles rasgam e esquecem. Está escrito sabe aonde? Na carne deste corpo magro”.


É contundente. Ela interrompe sua fala por causa das lágrimas. Há quem, compreensivelmente, chore ao ouvi-la.


Mas essa passagem da vida de Marina ganhou um tamanho inédito apenas recentemente.


Uma biografia de 2010 acaba de ser relançada. “Marina, a vida por uma causa” foi escrita pela jornalista Marília de Camargo César, que ouviu familiares, amigos e pessoas próximas de Marina ao longo de meses — além, é claro, da própria MS.


A palavra “fome” aparece dez vezes em mais de 260 páginas. Em nenhum momento referindo-se ao que ela disse no Ceará.


Ela conta da influência da avó paterna, Júlia, com quem morou no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco: “Na Semana Santa, não se comia carne nem nada que tivesse açúcar. Minha avó fazia mungunzá sem açúcar, arroz-doce sem açúcar. Deve ser uma tradição vinda do Ceará”.


Marina, segundo aprendemos, era muito querida pela avó. Arnóbio Marques, ex-governador do Acre, que a conhece “há uns duzentos anos”, aparece dizendo: “É a única pobre mimada que conheço”.


Marina tinha 10 anos quando do almoço mencionado no palanque. Há um testemunho da época no livro:



“Desde uns dez anos de idade, eu acordava todo dia por volta de quatro da manhã para preparar a comida que meu pai levava para a estrada da seringa. (…) Todo dia preparava farofa. Às vezes com carne, mas quase sempre com ovo e um pouquinho de cebola de palha, acompanhada de macaxeira frita. Aí botava dentro de uma lata vazia de manteiga, com tampa. Manteiga era comprada só quando minha mãe ganhava bebê. Meu pai encomendava no barracão — o entreposto de mercadorias mantido pelo dono do seringal — uma lata, pra fazer caldo d’água durante o período de resguardo. Por incrível que pareça, a manteiga vinha da Europa para as casas aviadoras de Manaus e Belém e dali chegava aos seringais do Acre.A lata era uma coisa preciosa. De bom tamanho, muito útil, tinha tampa e desenhos lindos e elegantes”.


Num outro trecho sobre a infância:


“Minhas irmãs também faziam as mesmas coisas que eu. As outras crianças, filhas de meus tios, do vizinho do lado, também iam pro roçado, iam buscar água no igarapé, varrer o terreiro, ajudavam a plantar arroz, milho e feijão. O pai à frente, cavando as covas, e elas colocando a sementinha nas covas. Você não tinha nenhum instrumento para ver uma realidade oposta àquela, para dizer: por que os filhos do fulano de tal ficam só brincando e nós, aqui, trabalhando? Não existia isso. Havia até um prazer de poder ajudar nossos pais a diminuir o fardo deles”.


Não se coloca em dúvida que Marina enfrentou enormes atribulações e é dona, sim, de uma trajetória notável. A ex-seringueira acreana adquiriu malária cinco vezes, alfabetizou-se aos 16, chegou a senadora e ministra e concorre à presidência. Uma vencedora.


Mas a cartada da fome é típica de um populismo que, esperava-se, passaria longe da “nova política”. Quando ditou suas memórias, aquele sábado dramático, portinariano, não mereceu qualquer evocação. Hoje, talvez por insistência dos marqueteiros, a cena virou o filme.


É difícil competir com isso. Aécio, moço bem criado (ficou bom o botox), não tem o que oferecer nesse quesito. Dilma poderia apelar para o câncer ao qual sobreviveu para provocar a empatia da superação.


Se o fizesse, porém, a candidata do PSB provavelmente estaria pronta para acusá-la de demagogia.


A revelação em Fortaleza é mais uma faceta de um personagem surpreendente, cuja história não vai parar de ganhar novos capítulos e ser reescrita. Pelo menos até o fim das eleições.


Leia mais:

20 anos de vida pública. O que Bláblá fez ?


Bláblá viajou no jatinho 10 vezes

Uma aula: as pesquisas do PiG são manipulação! As pesquisas demitem os repórteres e trocam fato por dado que elas mesmas criam



Nenhum país do mundo se deixa aprisionar em só dois institutos nacionais de pesquisa eleitoral.

Nenhum país do mundo tem uma rede de televisão que:

– contrata as duas pesquisas;

– fixa a data de coleta das informações;

- e decide quando, como e se vai exibir os resultados

(Sim, porque, muitas vezes, as pesquisas chegam a uma conclusão e sai outra no PiG…)

Em nenhum país do mundo existe uma rede de televisão como essa, que detém 80% da receita publicitária da tevê aberta, com menos de 40% da audiência.

E a tevê aberta ainda é 50% de toda a publicidade brasileira.

Logo, essa rede fica com R$ 0,40 de cada R$1 investido em publicidade em todo país.

Do tijolinho para vender moto em Brumadinho (onde mora o Governador Aécio Neves, que, nos dois dias da semana em que vem aqui, não dorme em BH), a um outdoor na Avenida Antônio Carlos.

(Aplausos frenéticos !, modestamente,)


Nenhum país do mundo põe resultado de pesquisa em manchete de jornal impresso.

Nenhum país do mundo põe resultado de pesquisa em manchete de telejornal.

E nenhum país do mundo os jornalistas e articulistas de “Política” se dedicam a “analisar” essas duas pesquisas, meses a fio.

Em nenhum país do mundo a imprensa divulga tantas pesquisas nos dias que precedem a eleição: não há dinheiro para isso !

Em muitos países do mundo – como na Inglaterra – é proibido fazer pesquisa “boca de urna”.

Nos Estados Unidos, calcula-se que, numa eleição presidencial, existam cerca de CEM pesquisas de âmbito nacional diferentes.

E os programas de computador que tentam ponderar as cem pesquisas para chegar a um resultado só … ERRAM.

Em nenhum país do mundo os institutos de pesquisa chegam na véspera da eleição e dizem que há “empate técnico”.

Em nenhum país do mundo se manipula a opinião publica com pseudopesquisas quanto no Brasil !

(Aplausos frenéticos, modestamente.)


E por que os jornais fazem tantas pesquisas ?

Porque eles demitem os repórteres e passam a “cobrir” as suas próprias pesquisas.

Sai mais barato.

E é mais fácil manipular.

Trocam informação por “pesquisa”.

Trocam “fato” por “dado” que elas mesmas produzem.

Ou seja, criam a sua própria realidade para “cobrir”.

E dizem que é a realidade do espectador, do leitor.

Em São Paulo, por exemplo, o PiG praticamente ignorou – quando não boicotou – a política do prefeito Haddad de cortar a cidade com ciclovias.

(São Paulo não tem o MOVE http://www.bhtrans.pbh.gov.br/move de Belo Horizonte, que, de forma exemplar, transporta uma massa de passageiros de bairros pobres para o centro.)

Um dia desses, uma dessas “pesquisas” descobriu que noventa por cento dos paulistanos aprovam as ciclovias.

Mas, como se esse mesmo jornal não contou aos leitores que elas existiam ?

Como diz o meu blog Conversa Afiada, essas duas pesquisas tupiniquins tem uma margem de “erro” ou “de acerto” tão flexível quanto bum-bum de assistente de palco: aumentam ou diminuem com as necessidades.

(Aplausos frenéticos !, modestamente.)

No inicio das campanhas, as pesquisas e, não, os bumbuns,  ajudam os candidatos que precisam largar acelerados, vigorosos, para demonstrar invencibilidade.

Em São Paulo, o Cerra sempre larga imbatível.

Ele é amigo da casa.

Como o Aécio é do jornal O Estado de Minas …

(Aplausos frenéticos !, modestamente.)

No meio das campanhas, as pesquisas são muito úteis a candidatos que precisam mostrar aos financiadores que são viáveis.

No finalzinho da campanha, o objetivo é manipular a opinião, mesmo !

Como agora, por exemplo.

Esses institutos pigais precisam demonstrar, por “a” mais “bê”, que vai ter segundo turno, quando elas e a rede de televisão que as divulga poderão continuar a … manipular !

Mas é que em nenhum país (sério) do mundo se permitiu não fazer uma Ley de Medios !

(Aplausos frenéticos,  modestamente.)

(Trechos de uma palestra do ansioso blogueiro em Belo Horizonte, na Uni BH, nesta terça-feira, 23/09.)

20 anos de vida pública. O que Bláblá fez ? E o Aecioporto do Titio ? Qual o legado deles ?

De Pedala Direita no face. Sugestão de Odete Jaburu


Do amigo navegante Quincas:


Está mais que provado que os nossos meios de comunicação criaram uma Marina virtual, um produto velho numa embalagem nova para ser devorado numa onda de consumismo, como estas novidades que aparecem na TV: as sandálias da Xuxa, as bandeiras nacionais que superlotam as lojas durante jogos da copa do mundo, cornetas que surgem como epidemias na época de carnaval, chocolates no tempo de Páscoa. A onda de consumo do produto Marina está passando e tem que passar, porque quem o analisa vê claramente que não tem conteúdo, não só por ela, mas principalmente por aqueles que estão com ela, que nada somaram quando estiveram no governo. Marina durante 24 longos anos como deputada estadual, senadora e ministra e Aécio durante 33 longos anos esteve no jogo político como secretário do avô Tancredo, deputado estadual e federal, governador de Minas e Senador e onde estão os seus legados de fato. Se os tem, porque não mostram em seus programas ao invés de passar o tempo todo malhado Dilma e o PT? Esta campanha deveria ser decidida no primeiro turno para o bem de todos e felicidade geral da nação.




Leia mais:

Bláblá viajou no jatinho 10 vezes


Olha o 1º. turno aí!

Ibope (e companhia) versus Vox Populi: alguém está mentindo

Investimento estrangeiro ignora as advertências de Marina, Aécio e do glorioso jornalismo de economia e bate recorde de aquisição de ações no Brasil: R$ 21 bilhões até a semana passada

Nova Política? Nesta 3ª feira, Marina subiu no palanque em SC para pedir voto ao filho do banqueiro Jorge Bornhausen; o patriarca que hoje a apóia é a mesmo que em 2005 queria acabar com essa raça do PT

Três pesquisas divulgadas nesta 3ª feira consolidam as curvas em cruz esboçadas que já contagiam o segundo turno: Dilma em alta; Marina em baixa.

Ibope: aprovação ao governo Dilma cresce mais dois pontos; 39% o consideram ótimo e bom, diz o Ibope, e 33%, regular; apenas 28% concordam com a avaliação da mídia, de Marina e Aécio, de que o Brasil está péssimo.

Alô, Míriam Leitão: até o ortodoxo BCE já admite que a a zona do euro está em ponto morto e precisa de estímulos monetários, fiscais e de investimentos,tudo junto, para enfrentar a estagnação.

Nos EUA, vendas de imóveis usados registram queda de 1,8% em agosto.

Candidata eólica: os ventos mudam e...Marina agora aceita fazer dobradinha com Alckmin.
  
Site Carta maior
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Blog cidadania 

Graças à divulgação da pesquisa Vox Populi na rodada de pesquisas eleitorais desta semana, foi possível chegar a uma conclusão inevitável: alguém está mentindo sobre os números de Marina Silva e Dilma Rousseff recém-divulgados por esse e outros institutos.

Na terça-feira (23), foram divulgadas as pesquisas CNT/MDA, Vox Populi e Ibope. Os dois primeiros institutos foram a campo no sábado (20) e no domingo (21) e o terceiro, com maior amostragem de eleitores, também no dia 22.

O instituto MDA ouviu 2002 eleitores, o Vox Populi 2000 eleitores e o Ibope, 3010 eleitores.
MDA e Ibope apuraram números muito parecidos tanto no primeiro quanto no segundo turnos, mas o Vox Populi apurou percentuais fora das margens de erro desses institutos.
Para entender, veja o gráfico abaixo



Como se vê, o percentual de Marina em primeiro turno no Vox Populi está fora da margem de erro do MDA e do Ibope. Na banda inferior da margem de erro desses dois institutos, Marina poderia ter 25,2% no MDA e 27% no Ibope, mas, no Vox Populi, ela aparece com 22% e, na banda superior da margem de erro desse instituto, poderia ter, no máximo, 24,2%.

Já o problema no segundo turno afeta Dilma, em vez de Marina. Na banda superior da margem de erro do Ibope, a presidente poderia ter 43%, mas, no Vox Populi, Dilma aparece com 46%. Na banda inferior da margem de erro deste instituto, porém, só poderia ter 44%.

Agora façamos uma “conta de português”. O TSE estima o eleitorado brasileiro em 140 milhões de eleitores. Cada ponto percentual, portanto, vale cerca de 1 milhão e 400 mil eleitores.

A diferença fora da margem de erro do percentual de Marina no primeiro turno do MDA para o primeiro turno do Vox Populi, é de 1,2 ponto percentual, ou 1,68 milhão de votos. Já a diferença entre Vox Populi e Ibope é de 2,8 pontos percentuais, ou 3,92 milhões de votos.

No segundo turno do Ibope, a diferença fora da margem de erro de Dilma para o Vox Populi é de 1 ponto percentual, ou 1,4 milhão de eleitores.

A diferença de 1 ou 3 pontos percentuais pode parecer pequena, mas há que levar em conta que estamos fazendo o cálculo FORA da “margem de erro”, ou seja, estatisticamente a diferença é significativa, fora da metodologia proposta pelos institutos conflitantes.

Além disso, há o fato clamoroso de que no resto dos números (ou na maioria dos números) os três institutos concordam. Nos números de Marina no primeiro turno e nos de Dilma no segundo, portanto, ocorrem exceções.

Por que só nesses pontos há discordância?

Vale lembrar, aqui, a lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, Artigo 33, § 4º : A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinquenta mil a cem mil UFIR

Caso ainda não tenha me feito entender, reproduzo, abaixo, matéria do portal IG de 12 de maio de 2010.
clique na imagem abaixo para visitar o site original da matéria


O que gerou a investigação que a matéria acima informa foi justamente esse tipo de “diferença”.

A análise da denúncia feita por este Blog em 2010 ficou a cargo da vice-procuradora-geral de então, doutora Sandra Cureau, quem, há época, muitos diziam ser “tucana”. Hoje, o vice-procurador-geral-eleitoral é o doutor Eugênio Aragão, a quem não se atribui esse tipo de inclinação política, por assim dizer.

Talvez alguns leitores não tenham entendido o recado, mas os institutos de pesquisa por certo entenderam.

Senão, serei mais direto: qualquer cidadão pode representar à Procuradoria pedindo uma investigação como a de 2010. Um cidadão como este que escreve, por exemplo.

Como dizem em espanhol, portanto, ¡Ojo, señores!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

VOX ABRE POSSIBILIDADE DE DILMA EM PRIMEIRO TURNO

CNT/MDA: ótima para Dilma, (não tão) boa para Aécio e péssima para Marina






Antes de comentar a pesquisa CNT/MDA recém-divulgada, confira, abaixo, matéria do jornal Valor Econômico on line. Em seguida, comento.



Como se vê, tudo caminha dentro do previsto. Agora, cada vez mais gente vai percebendo por que este Blog viu, lá na última pesquisa Ibope de terça-feira da semana passada, uma situação “ótima” para Dilma.
A pesquisa CNT/MDA é ótima, excelente, magnífica para Dilma por ela ter ampliado consideravelmente a vantagem sobre a principal adversária no primeiro turno – Marina despencou 6 pontos –, por tê-la ultrapassado numericamente no segundo turno e por a rejeição dos três principais candidatos ter chegado ao mesmo patamar da presidente (ao redor de 40%).
A situação de Aécio melhorou um pouco. Mas, até aqui, melhorou bem pouco. Ao menos na pesquisa CNT/MDA. E Marina ainda tem cerca de 10 pontos de vantagem. Diferença que, em 10 dias para a eleição em primeiro turno, parece praticamente impossível reverter.
Contudo, os números dessa pesquisa ainda não são tão bons para Dilma quanto dizem que são os do Vox Populi, que, por alguma razão misteriosa, deixaram de ser apresentados pelo Jornal da Record da última segunda-feira, apesar de ter sido anunciado que seriam apresentados.
Como se disse aqui no post imediatamente anterior a este, conforme vamos chegando perto da eleição os institutos de pesquisa vão “acertando” os números.
E como ainda não há números que mostrem uma possibilidade concreta de Dilma vencer no 1º turno, os institutos de pesquisa e seus controladores ainda não mergulharam em total desespero, a ponto de irem para o tudo ou nada a fazerem manipulações mais grosseiras.

Bom Dia Brasil usa entrevista com Aécio para criticar Dilma

Era previsível que o Bom Dia Brasil tratasse de formas distintas os candidatos a presidente da República. O mesmo ocorreu com as entrevistas com esses candidatos que o Jornal Nacional apresentou em agosto. Porém, não se imaginava que o tratamento dispensado a Dilma Rousseff fosse tão pior do que aquele que recebeu no telejornal noturno.
O fato é que, no telejornal matutino, Dilma pôde falar ainda menos do que no telejornal noturno devido às obsessivas interrupções dos entrevistadores, os quais, tanto em um telejornal quanto no outro, impediram a presidente de completar seus raciocínios.
Na entrevista de Dilma, para que se possa medir a gravidade da coisa os entrevistadores, da abertura ao encerramento, proferiram 1.524 palavras. Dilma, a entrevistada, proferiu 3.193 palavras. Ou seja, os entrevistadores falaram 48% do tempo que a entrevistada falou.
Por qualquer critério que se queira usar aquilo não foi uma entrevista, foi um debate.
Com Aécio Neves não foi igual. Os entrevistadores assistiram bovinamente às longas respostas dele, que aproveitou perguntas sobre “recessão”, “desemprego” e “inflação” no país para atacar Dilma.
Miriam Leitão, por exemplo, diz a Aécio que “(…) A gente não sabe ainda como o senhor vai fazer isso que o senhor acabou de dizer que vai fazer, tirar o pais da estagnação e reduzir a inflação (…)”
Ou seja, os entrevistadores levantaram temas que permitiram a Aécio atacar a adversária em vez de fazer perguntas sobre sua administração em Minas Gerais (2003 – 2010), sobre escândalos envolvendo o PSDB como o mensalão tucano, o de Alstom e da Siemens, o da Copasa (em Minas), o do aeroporto que ele mandou construir praticamente dentro de terras de sua família com dinheiro público.
Aliás, Aécio poderia ter sido perguntado sobre seu mandato no Senado. Ou não interessa como um candidato cumpre mandato que obteve nas urnas?
Após longos minutos da primeira resposta de Aécio sobre como iria resolver os problemas criados pela atual administração do país, e diante da mudez e dos sorrisos abestalhados das duas entrevistadoras, Chico Pinheiro tratou de colocar um pouco de sal na coisa.
Miriam Leitão, quem praticamente não deixou Dilma completar seus raciocínios, pouco se manifestou. Os mais incisivos foram Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo.
Abaixo, algumas respostas de Dilma, na sua vez no Bom Dia Brasil, compostas de uma só frase incompleta, por conta das interrupções.

Dilma Rousseff: Só um pouquinho…
Dilma Rousseff: Ah, não. Mas eu te asseguro…
Dilma Rousseff: Foi, foi…
Dilma Rousseff: Mas, eu posso, eu posso…
Dilma Rousseff: Mas nem eles. Nem eles, então…
Dilma Rousseff: Eles estão… A meta deles…
Dilma Rousseff: Deixa eu continuar porque senão é impossível…
Dilma Rousseff: Eu estou então construindo a seguinte…
Dilma Rousseff: Mas eu estou falando…
Dilma Rousseff: Não, não é isso. Pera lá…

Todas essas frases cortadas derivam de interrupções quando a presidente meramente tentava responder. Com Aécio, não houve nada assim. Ele pôde concluir todos os seus raciocínios. Quando os entrevistadores tentavam interrompê-lo, ele continuava falando e eles se calavam. Isso sem falar na simpatia com que foi tratado.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

DILMA ABRE 6 NO 2º TURNO E PODE LEVAR NO 1º TURNO

Soros: sombra malígna na eleição brasileira





O GRANDE ESPECULADOR ABUTRE INTERNACIONAL ARTICULA-SE PARA INFLUENCIAR OS RUMOS DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL BRASILEIRA EM FAVOR, CLARO, DOS SEUS INTERESSES ESPECULATIVOS, NEOLIBERAIS, ANTI-NACIONALISTAS, CONSERVADORES. Achar que os grandes financistas e especuladores internacionais, como George Soros, estejam distantes, desinteressados e alienados em relação à sucessão presidencial no Brasil é uma ingenuidade total. O Brasil é poderosíssimo, riquíssimo, desperta interesses descomunais no grande capital internacional e tem se transformado em alvo de espionagem por parte dos países ricos, especialmente, dos Estados Unidos. Soros é um dos ponta de lança desse grande interesse global, sempre de olho no Brasil, na Argentina, na Bolívia, onde seus negócios evoluem, fortemente. Também, suas ligações com personagens decisivos, na cena política e econômica brasileira, são bastante conhecidas. Marina Silva, candidata do PSB-Rede, participa de movimentações nas quais as ações de organizações comandadas por Soros são decisivas, como a “Open society”. Soros, como se sabe, cuida, além de sempre estar envolvido em desestabilização de moedas nacionais em escala mundial, de articular a chamada “sociedade civil” em todos os países onde seus interesses se espraiam para montar “oposição controlada”, a fim de combater ondas nacionalistas-desenvolvimentistas, de modo a dar novo rumo ao desenvolvimento econômico de caráter neoliberal. Igualmente, são conhecidas as relações de Soros com Armínio Fraga, o homem forte de Aécio Neves, do PSDB. Como fundador do fundo de investimento global “Quantum”, Soros teve Armínio ao seu lado, como fiel escudeiro, no processo de desestabilização de moedas nos países asiáticos e até na derrocada da libra inglesa, que jogou o Banco da Inglaterra no chão. Armínio deixou Soros para trabalhar como diretor do Banco Central, no Governo Collor. Aí preparou todas as providências para eliminar controles internos de capital, de modo a deixar livre a passagem aos especuladores, que invadiriam o Brasil nos anos de 1990, com seus capitais de motel. No Governo FHC, o que entregou a rapadura aos comandantes do Consenso de Washington, Armínio chegou ao Banco Central, para operar a ordem dos banqueiros internacionais: fixar o tripé econômico baseado em câmbio flutuante, metas inflacionárias e superavit primário elevado. Ou seja, Armínio-Soros articulam, agora, por trás de Aécio Neves, o mesmo jogo de antes, destruir as bases nacionalistas da economia montadas por Lula e Dilma, a fim de terem acesso mais rápido às riquezas nacionais, especulando adoidado. Num país sério, Armínio estaria nas barras dos tribunais, em vez de estar, novamente, com Soros, articulando novo assalto às riquezas do povo brasileiro. A chegada de Marina ao topo da disputa presidencial e a subserviência de Aécio a um megaespeculador colocam George Soros como uma sombra malígna sobre a sucessão presidencial brasileira. Todos sabem muito bem o que ele e os Estados Unidos desejam: desarticular os BRICs, que acabam de fundar, no Brasil, um banco de desenvolvimento, lançando as bases de um novo sistema monetário internacional, capaz de rivalizar com a supremacia do dólar, cujo destino, no ambiente da crise capitalista global, essencialmente, especulativa, é cada vez mais incerto.(César Fonseca)
Dilma Rousseff se
transformou em
adversária número
um dos Estados



Dilma virou alvo preferencial de ataque dos neoliberais depois que chamou às falas Obama pelo episódio da espionagem e aliou-se aos BRICs para criar banco de desenvolvimento global, contrário aos interesses dos EUA e dos especuladores globais como Soros.
As eleições presidenciais no Brasil marcadas para outubro estavam sendo dadas como resolvidas, com a reeleição da atual presidenta Dilma Rousseff.
Isso, até a morte, num acidente de avião, de um candidato absolutamente sem brilho ou força eleitoral próprios, economista e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Em 13.08, a notícia bomba: o avião que levava Campos – candidato de centro, pró-business, que ocupava o 3º lugar nas pesquisas, atrás até do candidato do partido mais conservador (PSDB), Aécio Neves, também economista e defensor da ‘austeridade’ – espatifara-se numaárea residencial de Santos, no estado de São Paulo, Brasil.
Campos era candidato do Partido Socialista Brasileiro, antigamente da esquerda, mashoje já completamente convertido em partido pró-business. Como aconteceu nos partidos trabalhistas da Grã-Bretanha, da Austrália e Nova Zelândia, nos liberais e novos partidos democráticos canadenses, e no partido Democrata dos EUA, interesses corporativos e sionistasinfiltraram-se também no Partido Socialista Brasileiro e o converteram num partido da ‘Terceira Via’, pró-business e só muito fraudulentamente ainda denominado partido “socialista”.
Já é bem visível que os EUA tentam desestabilizar o Brasil, desde que a Agência de Segurança Nacional dos EUA espionou correspondência eletrônica e conversações telefônicas da presidenta Dilma Rousseff, do Partido dosTrabalhadores (PT), e de vários de seus ministros.
Unidos e do seu pupilo internacional George Soros depois  que abrigou



Marina, apoiada pelas organizações internacionais, ligadas aos interesses de George Soros, pode ser cavalo de Troia para bombardear os BRICs, se chegar ao poder, servindo-se aos propósitos neoliberais, como a defesa do Banco Central independente do governo para ficar dependente dos especuladores.
Tal fato levou ao cancelamento de uma visita de estado que Rousseff faria a Washington.
As relações Brasil-EUA pioraram, ainda mais, com o governo brasileiro hospedando o presidente russoVladimir Putin e outros líderes do bloco econômico dos BRICS em recente encontro de cúpula em Fortaleza. O Departamento de Estado dos EUA e a CIA só fazem procurar pontos frágeisno tecido social do Brasil de Rousseff, para criar aqui as mesmas condiçõesde instabilidade que fomentaram em outros países na América Latina(Venezuela, Equador, Argentina – na Argentina mediante bloqueio de créditos para o país, em operação arquitetada por Paul Singer, capitalista-abutre sionista, e na Bolívia). Mas Rousseff, que antagonizou Washington ao anunciar, com outros líderes do BRICS em Fortaleza, o estabelecimento de um banco de desenvolvimento dos países BRICS, para concorrer contra o Banco Mundial (controlado por EUA e União Europeia) parecia imbatível, caminhando para reeleição.
A atual presidenta era, sem dúvida, candidata ainda imbatível quando, dia 13 de agosto, Campos e quatro de seus conselheiros de campanha, além do piloto ecopiloto, embarcaram no avião Cessna 560XL, que cairia em Santos, matando todos a bordo. A queda do avião empurrou para a cabeça da chapa do PS a candidata queconcorria como vice-presidente, Marina Silva.
Em 2010, Silva recebeu inesperados 20% dos votos à presidência, como candidata de seu Partido Verde.
em Fortaleza a
reunião dos BRICs
para formação de
banco de desenvolvimento



Foi ou não vítima de um acidente aéreo em cujo avião a caixa preta não registra nada para espanto geral?
Esse ano, em vez de concorrer sob a legenda de seu partido, Marina optou por agregar-se à chapa pró-business, mas ainda dita ‘socialista’ deCampos.
Hoje, Marina já está sendo apresentada – talvez com certo exagero muito precipitado! – como melhor aposta para derrotar Rousseff nas eleições presidenciais de outubro próximo. Marina, que é pregadora cristã evangélica em país predominantemente cristão católico romano, também é conhecida por ser muito próxima da infraestrutura da “sociedade civil” global e dos grupos de “oposição controlada” financiados por George Soros, capitalista e operador de hedge fund globais.
Conhecida por sua participação nos esforços para proteção da floresta amazônica brasileira, Marina tem sido muito elogiada por grupos do ambientalismo patrocinado pelo Instituto Open Society [Sociedade Aberta],de George Soros.
A campanha de Marina, como já se vê, está repleta depalavras-senha da propaganda das organizações de Soros: “sociedade sustentável”, “sociedade do conhecimento” e “diversidade”.
Marina exibiu-se ao lado da equipe do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.
O ministro dos Esportes do Brasil, Aldo Rebelo, disse que a exibição de Marina naquela cerimônia havia sido aprovada pela Família Real Britânica, e que ela “sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”. Marina também apoia com muito mais empenho que Rousseff as políticas de Israel para a Palestina.
global capaz de lançar semente de  novo sistema monetário



Tem por trás de sua campanha personagem discípulo de George Soros, interessado em abocanhar as reservas do pré-sal, a Petrobrás e o Banco Central, tornando-o dependente de Soros e não do governo brasileiro.
Como se vê também nas Assembleias de Deus de cristãos pentecostais, Marina participa de uma facção religiosa que acolhe, não raro nas posições de comando organizacional, membros do movimento mundial dos “Cristãos Sionistas”, tão avidamente pró-Israel quanto organizações de judeus sionistas como B’nai B’rith e o World Jewish Congress.
As Assembleias de Deus creem no seguinte, sobre Israel:
“Segundo a Escritura, Israel tem importante papel a cumprir no fim dos tempos. Por séculos, estudiosos da Bíblia ponderaram sobre a profecia de uma Israel restaurada.‘Eis o que diz o Senhor Soberano: Tirarei os israelitas das nações para as quais foram. Reuni-los-ei de todas as partes e os porei juntos na sua própria terra.’
Quando o moderno estado de Israel foi criado em 1948, e os judeus começaram a ir para lá, de todos os cantos do mundo, os estudiosos da Bíblia viram ali a mão de Deus em ação; e que nós viveremos lá os últimos dias.” Em 1996, Marina recebeu o Prêmio Ambiental Goldman, criado pelo fundador da Empresa Seguradora Goldman, Richard Goldman e sua esposa, Rhoda Goldman, uma das herdeiras da fortuna da empresa de roupas Levi-Strauss. Em 2010, Marina foi listada, pela revista Foreign Policy, editada por David Rothkopf, do escritório de advogados Kissinger Associates, na lista de “principais pensadores globais”. O mais provável é que jamais se conheçam todos os detalhes do acidente que matou Campos.
internacional cuja ação ameaça a estabilidade do dólar no mundo e




Armínio, megaespeculador internacional, em país sério estaria frequentando tribunais para responder por crime de lesa pátria. Detonou geral as regras de contenção de entrada de capitais especulativos na economia, fazendo a festa geral dos seus pares.
Participam hoje das investigações sobre o acidente a National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration, do governo dos EUA.
Membros dessas duas organizações com certeza serão informados do andamento das investigações e passarão tudo que receberem para agentes da CIA estacionados em Brasília, os quais tudo farão para ter o título “Trágico Acidente” estampado no relatório final. A CIA sempre conseguiu encobrir sua participação em outros acidentes deavião na América Latina que eliminaram opositores do imperialismo norte-americano naquela parte do mundo.
Dia 31/7/1981, o presidente OmarTorrijos do Panamá morreu quando o avião da força aérea panamenha no qual viajava caiu perto de Penonomé, Panamá.
Sabe-se que, depois que George H. W. Bush invadiu o Panamá, em 1989, os documentos da investigação sobre o acidente, que estavam em posse do governo do general Manuel Noriega foram confiscados por militares norte-americanos e desapareceram. Dois meses antes da morte de Torrijos, o presidente Jaime Roldós doEquador, líder populista que se opunha aos EUA, havia também morrido num acidente de avião: seu avião Super King Air (SKA), operado como principal aeronave de transporte oficial pela Força Aérea do Equador, caiu naMontanha Huairapungo na província de Loja. Consequentemente o poder imperial anglo-saxão que manda



Os abutres especuladores que atacam a Argentina tem como guarida os Griesa da vida, advogados do capital do império, como ocorre na Argentina nesse instante. Soros sabe a quem recorrer, se for atacado.
No avião, também viajavam aPrimeira-Dama do Equador, e o ministro da Defesa e esposa.
Todos morreram na queda do avião.
O avião não tinha Gravador de Dados do Voo, equipamento também chamado de “caixa preta”.
A polícia de Zurique, Suíça, que conduziu investigação independente, descobriu que a investigação feita pelo governo do Equador encobria falhas graves.
Por exemplo, o relatório do governo do Equador sobre a queda do SKA, não mencionava que os motores do aviãoestavam desligados quando a aeronave colidiu contra a parede da montanha. Como o avião de Roldós, o Cessna de Campos também não tinha gravador dedados de voo.
Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que duas horas de conversas gravadas pelo gravador de voz da cabine de voo do Cessna em que viajava Campos não incluem qualquer conversa entre o piloto, copiloto etorre de controle naquele dia 13 de agosto.
O gravador de voz da cabine a bordo do fatídico Cessna 560XL foi fabricado por L-3 Communications, Inc. de New York City.
Essa empresa L-3 é uma das principais fornecedoras deequipamento de inteligência e espionagem para a Agência de Segurança Nacional dos EUA, a mesma empresa que fornece grande parte das capacidades de escuta de seu cabo submarino, mediante contrato entre a ASN e a Global Crossing, subsidiária da L-3. Embora Campos não fosse inimigo dos EUA, sua morte em circunstâncias suspeitas, apenas poucos meses antes da eleição presidencial, substituído, como candidato, por elemento importante na infraestrutura políticacoordenada por George Soros, cria alguma dificuldade eleitoral para a presidenta Rousseff, que Washington, sem dúvida possível, vê como adversária. Nas finanças globais desde a segunda guerra mundial,
poder abalado pela
crise de 2007-2008



Os BRICs se transformaram no terror para os Estados Unidos que se fragilizaram barbaramente na bancarrota capitalista de 2007-2008. Temem o Banco dos BRICs, criado no Brasil, pois será a ponta de lança de novo sistema monetário internacional, a fim de estabilizar a economia mundial abalada pelas incertezas do dólar, dadas pela excessiva dívida americana, que ameaça geral os poupadores do mundo.
Os EUA e Soros pesquisam já há muito tempo várias vias para invadir edesmontar, por dentro, o grupo das nações BRICS.
A tentativa de Soros-CIA para pôr na presidência da China um homem como Bo Xilai foi neutralizada, porque os chineses conseguiram capturá-lo e condená-lo por corrupção, antes. Com Rússia e África do Sul absolutamente inacessíveis para esse tipo de ardil, restam Índia e Brasil, como alvos dos esforços da CIA e de Soros para fazer rachar e desmontar o grupo BRICS.
Embora o governo do direitistaNarendra Modi, na Índia, esteja apenas começando, há sinais de que pode vir a ser a cunha de que os EUA precisam para desarticular os BRICS.
Por exemplo, a nova ministra de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj, é conhecida como empenhada e muito comprometida aliada de Israel. No Brasil, hoje governado por Rousseff, a melhor oportunidade parainfiltrar no governo um dos ‘seus’ parece ser, aos olhos da CIA e Soros, aeleição de Marina Silva.
Seria como um ‘cavalo de Troia’ infiltrado no comando de um dos países do grupo BRICS, em posição para atacar por dentro aquele bloco econômico, mais importante a cada dia. A queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito mais perto do Palácio da Alvorada, em Brasília, uma agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.

Wayne Madsen, Strategic Culture(traduzido).

Proximidade da eleição estreita “margem de erro” das pesquisas


Por volta das 13 horas de 22 de setembro de 2014, o índice Bovespa caía quase 2 por cento. Segundo o site “Infomoney”, que se notabilizou nos últimos meses por provocar grandes movimentos de compra e venda de ações conforme Dilma Rousseff sobe ou cai nas pesquisas, a causa seria “rumor” sobre novas pesquisas eleitorais.

O que o infomoney diz não é bem assim. Aécio estaria tirando pontos de Marina e Dilma estaria “estável”. A informação que o Blog obteve, porém, foi outra. Sondagens internas dos partidos estariam apontando crescimento de 5 pontos de Dilma sobre Marina no segundo turno, apesar de Aécio ter se aproximado um pouco mais da segunda colocada nas pesquisas.
As pesquisas dos próximos dias tendem a apresentar situações cada vez mais confortáveis para Dilma. Simplesmente porque a margem de manobra para usar a nossa velha conhecida “margem de erro”, está se estreitando.
A opinião deste Blog, vale explicar, é a de que tem havido manipulações de pesquisas em favor de Marina Silva e Aécio Neves e contra Dilma. E o que é pior: fora da margem de erro.
As recentes melhoras de Dilma nas pesquisas se devem a que as manipulações voltaram à margem de erro – até então, eram maiores. Assim, como a proximidade da eleição torna muito mais arriscado “mexer” nos números, aquela manipulação se restringirá a margem que permita a quem a usa dizer que errou dentro do “aceitável”.
Nas pesquisas desta semana, ainda pode haver uso da margem de erro, mas será mais para tentar levar a Aécio ao segundo turno do que para deprimir as intenções de voto de Dilma. A partir da semana que vem, contudo, os institutos de pesquisa terão muito menos condições de ajudar ou prejudicar candidatos.
Manipulação mais forte contra Dilma, agora, só se a perspectiva de vitória no primeiro turno aumentar mais. Aí, as pesquisas irão para o tudo ou nada. Se der errado e o “pior” acontecer, Ibopes e Datafolhas atribuirão tudo a “guinada de última hora do eleitor”. Ninguém acreditará, mas já não importará mais.