Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 24 de março de 2014

A “nota” da Standard & Poor’s: a economia “é a política, estúpido”…

Standard & Poor's rebaixa a nota de crédito do Brasil: a mesma agêencia de risco deu ao banco Lehman Brothers um triplo A em agosto de 2008; em setembro o Lehman Brothers quebrou disparando a maior crise do capitalismo desde 1929.
 Ações da Petrobras disparam na Bolsa enquanto o PSDB ataca a gestão da estatal.
Investidor estrangeiro despreza alarido ortodoxo e faz investimentos produtivos de US$ 9,2 bi no país no 1º bimestre.
BC projeta déficit externo de US$ 80 bi para 2014; investimentos estrangeiros produtivos devem somar US$ 65 bi no ano.
ingenuidade
O noticiário econômico dos últimos dias, afora o que é simples alarmismo, foi positivo.
O PIB surpreendeu os analistas, subindo mais que o esperado.
Os serviços cresceram, a indústria cresceu, a inflação manteve-se sob controle.
O governo dançou direitinho a música do capital, aumentou juros mês após mês, até o nível absurdo a que chegamos.
Mas a fome dos lobos é insaciável e o cordeiro ganhou a mordida merecida.
A tal “agência de risco” Standard & Poor’s baixou a “nota” do país.
Nem é o caso de discutir a seriedade destas agências, que não perceberam a crise de 2008 debaixo do nariz delas.
Ou de lembrar que essa nota foi dada já em pleno Governo Dilma, em novembro de 2011, sem que tenha contribuído em nada para a economia brasileira avançar.
Ou ainda que a nota, agora, é a mesma que tínhamos em pleno “boom” econômico de 2010.
A economia, agora, é a política, dir-se-ia aos estúpidos.
A mídia, amanhã, comemorará e cantará a ópera do caos.
“Eu não disse?”
E o povo brasileiro procurará a voz de seus líderes e não a encontrará, como já não encontra há alguns meses.
Ouve-se um uníssono.
E não se ouve a polêmica.
E a política, este blog escreve lá em cima, todas as horas e dias, sem polêmica, é a arma poderosa das elites.

domingo, 7 de abril de 2013

FHC CRITICA PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS


terça-feira, 6 de março de 2012

O PIB E A VOLTA DO ESTADO-NAÇÃO

*BOLSAS DESPENCAM NO MUNDO: encomendas à indústria norte-americana apresentam queda** PIB europeu em rota recesiva** economia chinesa em menor velocidade** incertezas persistem na Grécia**caixa de ferramentas neoliberal esgotou seu repertório** superliquidez não resolveu o colapso da produção e criou outros dilemas: mercados patinam **MÍDIA: 'Ai , que saudade de Bóris Yeltsin!' (LEIA MAIS AQUI)
 O PIB de 2011 mostra um recuo assustador do setor industrial na economia: de 2010 para 2011, a fatia da indústria no PIB recuou de 16,2% para 14,6%. Não há panacéia para reverter a espiral descendente da atividade industrial e, por tabela, do investimento. A solução, em primeiro lugar, contempla uma ousadia política: entender que o Estado-Nação, ou seja, a soberania sobre a moeda, portanto, o controle sobre o fluxo de capitais estrangeiros, tornou-se um imperativo histórico diante da desordem financeira e cambial gerada pelo colapso do neoliberalismo. (LEIA MAIS AQUI)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

BANCOS: ORIGEM E DESFECHO DA CRISE MUNDIAL

 
(Carta Maior; 3ª feira,04/10/ 2011)
  
* bolsas do mundo desabam com a virtual falencia do Dexia, banco franco-belga que tinha 2 bi de euros em créditos à Grécia** recapitalização estatal dos bancos volta à ordem do dia (leia editorial de hoje nesta pág)** Piñera quer pena de 3 anos de prisão para quem ocupar  instituições de ensino ** desemprego recorde na Espanha em setembro: país se aproxima de 5 milhões de  desempregados** Europa hoje é uma crise cercada de indignados por todos os lados ** colonizada pelo neoliberalismo, social democracia enfrenta as ruas e as urnas (Leia nesta pág, a análise do corrrespondente em Paris, Eduardo Febbro)

As ações dos principais bancos franceses já perderam 45% do seu valor este ano. Perdas se aproximam do 'beiço', desconto ou, popularmente, calote de 50% que os analistas consideram inevitável para superar o impasse da dívida de 380 bi de euros da Grécia. Bancos franceses e alemães são credores de 2/3 desse total. Juntas, França e Alemanha tem 670 bi de euros emprestados a Grécia, Portugal e Espanha,cujo destino está conectado pelo efeito contágio que o calote de um provocará na contabilidade dos credores e do conjunto. Cada ajuste no parafuso dessa engrenagem piora a situação da banca credora, elevando a suspeita dos mercados em relação a sua solvência presente e futura, precificada na desvalorização de suas ações. Nesta 3ª feira, o banco francês-belga, Dexia, com 2 bi de euros emprestados à Grécia teve que ser socorrido pelos governos dos dois países: virtualmente quebrado, suas ações perderam mais 20% do valor , depois de caírem cerca de 10% ontem. Leia as matérias de Carta Maior sobre a crise bancária mundial e sua politização em movimentos como o 'Ocupe Wall Street'; nesta pág. (LEIA O EDITORIAL SOBRE O ASSUNTO AQUI)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Número de pessoas abaixo da linha pobreza bate recorde nos EUA



O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nos Estados Unidos aumentou para 15,1% da população em 2010, chegando ao recorde de 46,2 milhões de pessoas. É o maior contingente de pessoas abaixo da linha da pobreza dos últimos 52 anos, desde que os dados começaram a ser coletados. O índice de aumento no número de pobres foi registrado pelo terceiro ano consecutivo e é o maior desde 1993.

O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nos Estados Unidos aumentou para 15,1% da população em 2010, chegando ao recorde de 46,2 milhões de pessoas. Os dados são do censo norte-americano, divulgado terça-feira (13). É o maior contingente de pessoas abaixo da linha da pobreza dos últimos 52 anos, desde que os dados começaram a ser coletados. Em 2009, 14,3% da população norte-americana vivia abaixo da linha da pobreza.

O índice de aumento no número de pobres foi registrado pelo terceiro ano consecutivo e é o maior desde 1993. Atualmente, um em cada seis americanos vive na pobreza. Os Estados Unidos passam por um dos seus piores momentos econômicos. O governo tenta buscar meios para reduzir os impactos da crise, mas há também dificuldades políticas envolvendo as negociações.

Na segunda-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso que aprove, o mais rápido o possível, sem postergações ou manobras, o projeto de lei que propõe medidas para a geração de empregos. O pacote prevê a criação de postos de trabalho a partir de cortes de impostos, gastos em projetos sociais e ajuda para governos locais e estaduais.

No último dia 8, Obama anunciou cortes de impostos para pequenos negócios e a classe média e o aumento da tributação sobre as grandes empresas e os mais ricos, como fundamentos da proposta de US$ 447 bilhões destinados a reativar a criação de empregos nos Estados Unidos.

(*) Com informações da BBC Brasil e da Agência Lusa de notícias

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Corte da Selic estimula forte alta da Bovespa; volume já soma R$ 5 bi((BC corta juro e ação de banco sobe.Bye-bye Neolibelês))



Martinho Lutero no iFHC condena indulgências aos neolibelês

Saiu no Valor:

Por Beatriz Cutait

SÃO PAULO – O corte inesperado da taxa Selic de 0,50 ponto percentual ontem, de 12,50% para 12,00% ao ano, atua como driver para a forte valorização da bolsa brasileira nesta quinta-feira. Neste início de setembro, o Ibovespa caminha para sua quinta alta consecutiva e retoma níveis de fechamento não vistos há um mês.

Diante do impulso ao crescimento econômico brasileiro e às melhores condições para os financiamentos, ações de empresas de consumo, construção e bancos lideram os ganhos do mercado acionário nesta jornada.

Papéis de companhias atreladas às commodities também sobem, porém com ganhos menores. Já as ações mais defensivas, como do setor elétrico, estão entre as poucas quedas do Ibovespa.

Por volta das 13h20, o índice subia 3,05%, aos 58.220 pontos, com giro financeiro de R$ 5 bilhões. O expressivo volume está sendo impulsionado pelas tradicionais ações da Vale e da Petrobras, e também por bancos, como Itaú Unibanco e Bradesco.



É hoje que a Urubóloga (e seus descendes na Globo) corta os pulsos.
Os juros caem e as ações do Bradesco e do Unibanco sobem.
Falta um Lutero para rasgar a Teologia da Urubóloga !

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Que palpite infeliz!

18/08/11 07:39 | Joaquim Castanheira - BRASIL ECONÔMICO

Foi curiosa, infeliz e preocupante a declaração do presidente da bolsa de Nova York, Duncan Niederauer, em sua recente visita ao Brasil, conforme relatou em sua edição de ontem o Brasil Econômico.
Segundo o executivo, o fortalecimento da economia dos países emergentes pode provocar volatilidade, riscos e, por tabela, crises mais profundas na economia global.
A opinião é curiosa porque Niederauer dirige uma instituição que apareceu como um dos epicentros do terremoto que abalou os mercados em 2008. Infeliz porque ataca justamente os países que evitaram que o desastre daquele ano se transformasse numa catástrofe de proporções transatlânticas.
E preocupante, pois revela falta de compreensão sobre a gênese e a dinâmica da crise que até agora não foi debelada. Sem entender a origem das turbulências financeiras dos últimos três anos, a retomada será cada vez mais penosa.
A análise de Niederauer demonstra, de fato, uma visão "americanicista" (com perdão do neologismo) da economia. Ou seja, cabe aos Estados Unidos e aos mercados financeiros ditar as regras e puxar o crescimento global. Segundo esse conceito, sem a predominância de americanos e de europeus não será possível inaugurar um novo período de prosperidade econômica global.
O problema é que a realidade está desmentindo essas premissas. O mais recente capítulo dessa história, desencadeado com a quebra do banco Lehman Brothers em setembro de 2008, teve como base a falta de controle dos mercados financeiros justamente dos países mais desenvolvidos.
China, Brasil e Índia, entre outros emergentes, têm sido responsáveis pela manutenção dos índices de expansão econômica nos últimos anos. As grandes corporações industriais e financeiras colhem a grande parcela de seus lucros (e em muitos casos a totalidade) nas economias que até agora eram consideradas periféricas.
Além disso, a volatilidade dos mercados não começou agora. Teve início, sobretudo, com a incrível revolução tecnológica, que elevou a velocidade de comunicação a patamares inéditos e possibilitou uma integração quase total entre mercados de todo o planeta.
Esse tipo de visão beneficia justamente aqueles que resistem a dividir com os emergentes o poder em organismos multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial, e, assim, permitir que China, Índia e Brasil, por exemplo, tenham voz mais ativa nos destinos da economia global.
Trata-se de uma atitude principalmente inócua - não há como evitar que esses países conquistem cada vez mais espaço, à medida que suas economias se tornam mais robustas e globalizadas.
Não aceitar essa nova realidade pode levar Estados Unidos e Europa a se distanciarem ainda mais da retomada do crescimento. Niederauer e outros analistas apressados podem continuar se queixando dos riscos trazidos pela surpreendente ascensão dos países emergentes.
Mas, enquanto fazem isso, não terão olhos e atenção para as enormes oportunidades que esses mercados oferecem. Eles não são o problema; são parte da solução.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Segunda-feira de fúria: bolsas desabam; ouro dispara


Balanço da OCDE divulgado nesta 2º feira indica desaceleração e perda de fôlego  das  30 maiores economias do mundo. Mesmo a solitária pujança alemã ensombreceu..O colapso fiscal de várias economias na zona do euro -a Itália é a bola da vez desta 2º feira, conforme mostra matéria nesta pag--  e as incertezas  emitidas pela medíocre condução do governo  Obama, cada vez mais emparedado entre os mercados e a direita republicana, contaminaram  os ânimos e os indicadores mundiais. Bolsas desabaram hoje na Europa. Espanha foi mais uma vez esfolada pelos credores, que exigiram juros recordes para carregar títulos de sua dívida. Fundos desencadeiam vendas maciças de papíes da Itália, agravando as incertezas sobre o país. A convulsão reflete,  no fundo,  a impossibilidade estrutural de digerir o colapso dos mercados desregulados  dentro dos seus próprios termos, politicamente ainda não superados. É dessa tensão entre o velho e o novo que avultam  manifestações mórbidas, como o enjaulamento da Grécia e a imolação de seu povo para saciar credores, num mergulho recessivo que impede ao invés de favorecer a superação dos graves desequilíbrios fiscais do país. Mas  não só. Quando a maior economia do planeta, os EUA, cria apenas 18 mil vagas de  trabalho em um mês, como aconteceu em junho, fica evidente que a receita ortodoxa não tem mais nada a oferecer, exceto recessão e instabilidade. O cenário internacional  reforça  a percepção  insistentemente repetida por diferentes analistas  nesta página, como Amir Khair, economista da FGV. Eles  evocam a necessidade de medidas mais contundentes que protejam o desenvolvimento brasileiro num horizonte de longa instabilidade externa e redobrada exasperação dos capitais especulativos. A timidez das medidas gradualistas na área cambial deve ceder lugar a um controle explícito dos fluxos parasitários. A política monetária deve liberar fundos públicos hoje sacrificados ao pagamento de juros da dívida interna para uma efetiva mobilização de investimentos em infraestrutura que redundem em maior competitividade industrial, vagas de trabalho, exportações e  demanda interna. O governo Dilma tem dispersado energias e recursos em agendas colaterais irrelevantes diante das urgências estratégicas reiteradas pela crise mundial -- caso da fusão Pão de Açúcar/Carrefour,por exemplo.  Na semana passada, operários do ABC  paralisaram as máquinas e foram às ruas exigir medidas contra a desindustrialização que desloca empregos e produção para o exterior. O governo deve fazer a leitura correta desse momento: o tempo das hesitações esgotou.
(Carta Maior; 2º feira 11/07/ 2011)