Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bem-vindo ao século 21, ministro

Leio no site Agência Carta Maior que durante recente “seminário sobre políticas de telecomunicações” o ministro Paulo Bernardo teria se “alinhado a empresas de radiodifusão, para as quais a única forma de controle deve ser o controle remoto”.
Segundo a matéria, o ministro das Comunicações teria “reconhecido” que o “setor de radiodifusão” seria “capaz de fazer pressão suficiente para intimidar o governo” de forma a que desista de propor ao Congresso um marco regulatório para as comunicações.
Segundo a matéria, Paulo Bernardo acha que a grande mídia é capaz de chantagear o governo por ter “um peso muito grande no Brasil”, já que seus serviços seriam “extremamente populares”.
Normalmente, teria digerido essa declaração como parte do processo de revelação ao país de que quem ganhou a eleição presidencial no ano retrasado foi uma aliança aparentemente progressista, mas que, na verdade, é bem mais conservadora do que se suponha.
Contudo, coincidentemente li isso logo após assistir, pela terceira vez, ao mais importante documentário sobre a revolução progressista que eclodiu nas Américas no limiar do novo século e que desde então vem se aprofundando.
O documentário em questão é do premiado cineasta norte-americano Oliver Stone, ganhador de dois Oscars de melhor diretor com os filmes Platoon e Born on the Fourth of July (Nascido em quatro de julho).
South of the Border (Ao Sul da Fronteira) estreou na 66ª Edição do Festival de Veneza em 7 de setembro de 2009, mas não disputou o Leão de Ouro. A partir do ano passado começou a se espalhar pela internet, já que não conseguiu espaço nos circuitos comerciais.
Stone e sua equipe viajaram do Caribe até o sul da Cordilheira dos Andes em busca de uma explicação para a guinada à esquerda na América Latina que terminou por eleger presidentes dessa ideologia em praticamente toda a América do Sul e em parte da América Central.
O cineasta entrevistou Hugo Chávez, Evo Morales, Fernando Lugo, Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor e Cristina Kirchner, Rafael Correa e Raúl Castro. O historiador britânico de origem paquistanesa Tariq Ali definiu o projeto como “um road movie político”.
O grande mérito da obra é o de não explicar apenas como foram eleitos de modo inédito na região esses políticos que os norte-americanos jamais acreditaram que chegariam ao poder, mas também por que eles emergiram como forças políticas extremamente poderosas.
O documentário explica que a ascensão dessas lideranças políticas de esquerda foi subproduto das políticas econômicas que a região adotou durante décadas sob inspiração norte-americana via instrumentos como o Fundo Monetário Internacional, por exemplo.
Imagino que o ministro Paulo Bernardo não tenha assistido Ao Sul da Fronteira. Se tivesse assistido, jamais diria que os impérios dos barões da mídia são populares. O documentário mostra que, bem diferente disso, estão se tornando cada vez mais impopulares.
Chávez, Morales, Lula, Kirchner, Correa ou Castro, atualmente, são muito mais populares do que a mídia que o ministro teme. Não é por outra razão que se elegeram, reelegeram-se e, alguns, ainda elegeram seus sucessores CONTRA a “popularidade” da mídia conservadora.
A inflexão à direita do governo do Brasil, governo esse que tem um ministro que parece desconhecer quantos líderes políticos vêm desafiando a mídia, coaduna-se com a frustração da aposta que Stone fazia em um Obama que chegava à cena naquele ano.
O ministro, caso tenha dito realmente essas coisas – pode ter sido mal interpretado –, parou no século passado, em um tempo em que a mídia ainda detinha poder de fazer o que Ao Sul da Fronteira mostra que não consegue mais, ao menos impunemente.

Presidente do Equador ganha processo contra jornal por injúria

 
QUITO, 16 Fev (Reuters) - A Corte Nacional de Justiça do Equador confirmou nesta quinta-feira uma ordem de prisão contra os diretores de um dos jornais mais críticos ao governo, encerrando um polêmico processo movido pelo presidente Rafael Correa por injúria.
O presidente apresentou há quase um ano um processo contra os irmãos Carlos, César e Nicolás Pérez, diretores do diário El Universo, e contra o editorialista Emilio Palacio, que tempos depois saiu do jornal e atualmente pede asilo político nos EUA.
A sentença abre um novo capítulo na conturbada relação entre Correa e os meios de comunicação em seus cinco anos de governo ao mesmo tempo em que tramita na Assembleia uma polêmica lei que regula os conteúdos relacionados a violência e impõe sanções a jornalistas.
"Graças a Deus que a verdade brilhou e nos permitiu terminar com total êxito esta duríssima prova (...) Isso vai mudar a história", afirmou Correa, que permaneceu na audiência privada por mais de 15 horas com colaboradores e simpatizantes.
O jornal deve ainda indenizar em 40 milhões de dólares o presidente, que move outro processo contra dois jornalistas, acusando-os de danos morais por uma informação publicada em um livro que revela contratos proibidos de seu irmão Fabricio Correa.
(Por Alexandra Valencia e José Llangarí)

domingo, 22 de janeiro de 2012

BBB – Bernardo foge da Globo – XXIII



O Conversa Afiada reproduz a seguir trecho de documento oficial do Ministério das Comunicações, enviado através de sua assessoria de imprensa:

” …inicialmente, o Ministério das Comunicações vai identificar se o possível estupro foi veiculado na TV Globo, emissora outorgada concessionária do serviço de radiodifusão de sons e imagens,  fiscalizada pelo ministério, ou apenas nos canais de TV por assinatura, fiscalizados  pela Anatel, nos termos da Lei Geral de Telecomunicações – LGT.

Já foi solicitada à TV Globo a gravação da programação veiculada nos dias 14 e 15 de janeiro de 2012, para degravação.

As imagens serão analisadas e, se estiverem em desacordo com as finalidades educativas e culturais da radiodifusão e com a manutenção de um elevado sentido moral e cívico, não permitindo a transmissão de espetáculos, trechos musicais cantados, quadros, anedotas ou palavras contrárias à moral familiar e aos bons costumes, expondo pessoas a situações que, de alguma forma, redundem em constrangimento, ainda que seu objetivo seja jornalístico (art. 38, alínea “d” do Código Brasileiro de Telecomunicações – Lei n˚ 4.117/62 – c/c art. 28, item 12, alíneas “a” e “b” do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão  – Decreto n˚ 52.795/63), será instaurado Processo de Apuração de Infração neste ministério, cujas sanções cabíveis incluem a interrupção dos serviços (Parágrafo único do art. 63 e multa nos termos do art. 62 do mesmo Código).

Paralelamente, foi solicitado à Anatel que faça também a verificação da veiculação nos canais de TV por assinatura.

Atenciosamente”




Bernardo fugiu da Globo, de novo !
Se houve estupro ou não isso é problema da Anatel.
Com ele, não !
Ele vai peitar a Globo no mesmo dia em que apresentar uma Ley de Medios.
A Anatel não cuida de conteúdo !
Na tevê aberta, a Anatel cuida do espectro de radio frequência, essa propriedade do povo brasileiro que a Globo usa como se fosse um Direito Divino.
Na tevê fechada, onde teria ocorrido a safadeza subededrônica, como diria o Edu, a Anatel cuida da indústria, do negócio.
Na tevê paga, compra-se o que se quiser.
Quem quiser ver safadeza subededrônica, problema do comprador – dirá a Anatel.
Se numa tevê paga um pedófilo ensinar a seduzir uma menor, ou um fanático ensinar a construir uma bomba atômica em casa, também é provável que a Anatel brasileira diga: dane-se.
Comprou, pagou, problema teu, mano !
Mas, com o Bernardo, a coisa é outra.
Ele é quem tem que zelar pelo conteúdo.
Como diz o Ministério Público Fedeal, na explicação do Nassif: o problema não é o estupro.
O problema é o que fazem de um bem público, diante de uma criança de 14 anos.
A Ministra Gleisi e o Ministro Bernardo deixariam um filho de 14 anos assistir ao “amor é lindo” da dupla Boni-Bial ?
Conteúdo é do que trata a Constituição – como explicou o Fernando Brito, no Tijolaço
E é disso que se trata.
O Ministro da Comunicação do Governo Dilma vai fugir da Globo – de novo.
Clique aqui para votar no Não e Sim – Bernardo vai peitar a Globo ?
Aí, um amigo pondera: mas, o Ministro da Justiça também mandou investigar.
Responde o ansioso blogueiro: o Zé (clique aqui para ler por que os amigos do Dantas o chamam de “Zé” ) Cardozo não se mexe de lá para cá, por causa do pêso do preso rabo.
Clique aqui para morrer de inveja da Argentina., com um artigo do professor Venício Lima.
É a tal coisa.
O Brasil é maior do que a Inglaterra e menor do que a Globo.
Clique aqui para ler o excelente artigo do Mino sobre o BBB, os negros de alma branca e a treva.
Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Protesto anti-Globo cobra novo marco da mídia, que Dilma segura



Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já recebeu da equipe proposta de consulta pública sobre novo marco regulatório para emissoras de rádio e TV, mas projeto não anda por falta de priorização da própria presidenta Dilma Rousseff. Nesta sexta-feira (20), militantes da democratização da mídia vão cobrar nova lei durante protesto contra Globo pelo 'caso BBB'.

BRASÍLIA – Mesmo sem comprovação de que de fato tenha havido estupro, a polêmica levantada pelo programa Big Brother Brasil (BBB) serviu até agora para reacender, em setores da sociedade, um sentimento anti-Globo e o debate sobre a necessidade ou não de um novo marco regulatório para TVs e rádios, regidas hoje por uma legislação que, em agosto, vai completar 50 anos.

Nesta sexta-feira (20), entidades que lutam pela democratização da comunicação no país vão promover um protesto contra a Globo, em frente a sede dela em São Paulo, a partir das 12 horas. Além de criticar a conduta da emissora, a manifestação vai cobrar do ministério das Comunicações que tire da gaveta e discuta publicamente a proposta de regras mais atuais na radiodifusão.

A proposta de um novo marco regulatório começou a ser elaborada na reta final do governo Lula, depois que, em dezembro de 2009, houve a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Conduzido na época pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o trabalho resultou em uma proposta que, no governo Dilma Rousseff, foi encaminhada ao ministério das Comunicações.

Em 2011, o ministério decidiu refazer o trabalho, com o objetivo de ampliar seu escopo – em vez de englobar apenas a radiodifusão e o Código Brasileiro de Telecomunicações, o plano foi avançar até a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que em 2012 completa 15 anos.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernando, pretende colocar o novo regulatório em consulta pública, antes de fechá-lo para envio ao Congresso. Ele recebeu uma proposta de marco e consulta pública no fim de 2011. Segundo Carta Maior apurou, o texto ainda não andou por falta de vontade política da presidenta Dilma Rousseff. Ela não cobra o projeto de Bernardo e, ao menos por ora, não o considera uma prioridade.

Na convocação do ato contra a Globo, a Frente Paulista pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação (Frentex), o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Rede Mulher e Mídia afirmam, porém, que há necessidade de aprovação de “um novo marco regulatório do setor com mecanismos que contemplem órgãos reguladores democráticos”.

No cenário vislumbrado pelos defensores do novo marco, o país teria uma agência de regulação de conteúdo de rádio e TV com poderes para, de forma mais ágil, julgar casos como o do BBB, em que se suspeitou de sexo não consentido – em depoimento à polícia, porém, a vítima não apresentou queixa e disse que, ao menos enquanto esteve acordada, concordou com o que acontecia.

Independentemente disso, no entanto, o grupo que vai protestar contra a Globo pois considera a emissora culpada por não contar à suposta vítima que ela poderia ter sido estuprada, por prejudicar as investigações da polícia e por, via BBB, enviar ao país uma mensagem de permissividade feminina. Além de responsabilizar a emissora, pressiona para que os patrocinadores do BBB parem de anunciar, sob pena de boicote do público.

Nesta quinta-feira (19), o grupo que organiza o protesto, formado por diversas entidades de defesa dos direitos da mulher, entrou com uma denúncua no Ministério Público Federal em São Paulo cobrando a responsabilização da Globo e um direito de resposta coletivo em nome das mulheres que se sentiram ofendidas, agredidas e que tiveram seus direitos violados.

Em nota, o Ministério Público informou que vai investigar o caso do ponto de vista dos direitos da mulher. “O objetivo do procedimento é que a Rede Globo, emissora de alcance nacional, não contribua para o processo de estigmatização da mulher, mas para a promoção do respeito à mulher e a desconstrução de ideias que estabelecem papéis estereotipados para o homem e a mulher”, afirma o MP.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados encaminhou ao diretor do BBB, Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, pedido de informações sobre providências tomadas. Segundo o ofício assinado pela presidente da Comissão, Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), o colegiado quer ter informações suficientes para “formar opinião qualificada sobre episódio que possa, ou não, se caracterizar como violação da dignidade humana num veículo com ampla influência na formação da população brasileira”.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Paulo Bernardo reclama da Globo. Ele e a torcida do Flamengo

23 de agosto de 2011 às 0:11
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Além de totalmente inverídicas, são de grande irresponsabilidade as ilações que tentam fazer sobre meu comportamento como Ministro de Estado e o uso de aeronaves particulares. Esclareço que jamais solicitei ou me foi oferecido qualquer meio de transporte privado em troca de vantagem na administração pública federal.
Em 2010, quando era Ministro do Planejamento, participei, nos fins de semana, feriados e férias, da campanha eleitoral do meu Estado, Paraná. Para isso, utilizávamos aviões fretados pela campanha, o que incluiu aeronaves de várias empresas, que receberam pagamento pelo serviço. Não tenho, porém, condições de lembrar e especificar prefixos e tipos, ou proprietários, dos aviões nas quais voei no período.
Não existe relação entre o exercício do cargo de Ministro do Planejamento e fatos decorrentes da execução de obras públicas no estado do Paraná. Como deputado federal paranaense, nos anos 2003 e 2004, e a pedido do então Prefeito de Maringá, Sílvio Barros, reconhecendo a importância da obra para o Estado, nos empenhamos para obter recursos, através de emenda de bancada.
O Contorno de Maringá foi incluído no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento porque preenchia todos os critérios, como importância do projeto para a economia local e para a população. Defendi a inclusão do Contorno de Maringá no PAC, assim como de outras obras prioritárias em outras regiões do país, por uma razão simples: eram importantes para o desenvolvimento daqueles Estados, não porque iriam beneficiar esta ou aquela construtora.
REVISTA ÉPOCA
A Revista Época fez nos últimos dois meses, quatro matérias em que cita a mim ou à Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, com insinuações indevidas, algumas de forma absolutamente gratuita, sem me ouvir, como foi o caso da publicada na edição de 20 de junho de 2011, sob o título “Do Pantanal para Campinas”.
Este fato contraria os Princípios Editoriais das Organizações Globo que diz, na seção 2: “correção é aquilo que dá credibilidade ao trabalho jornalístico: nada mais danoso para a reputação de um veículo do que uma reportagem errada ou uma análise feita a partir de dados equivocados”.
Eu fui citado ao lado de uma grande foto, numa matéria totalmente alheia a mim, apenas porque deveria ser uma testemunha a ser ouvida.
Como se não bastasse, seguiram mais três novas matérias: “Os ministros indesejados”, publicada na edição de 10 de julho de 2011 ; “Mudar para ficar tudo igual”, edição de 17 de julho de 2011 e a desta semana “Por que ele não responde?”.
Tanto na matéria “Os Ministros Indesejados” como em “Mudar para ficar tudo igual”, segue um jogo de palavras, sem uma única fonte, com insinuações, sem nenhuma comprovação, expondo um ato legítimo de lutar por recursos para uma obra importante para o Estado, com malfeitos e desvios.
Novamente a Revista contraria outro item importante dos Princípios Editoriais das Organizações Globo que diz no item w da Seção 1: “denúncia anônima não é notícia; é pauta, mesmo se a fonte for uma autoridade pública: a denúncia deve ser investigada à exaustão antes de ser publicada.”
E por fim, quando, por causa dos antecedentes e insinuações colocados pelas reportagens anteriores, julguei desnecessário atender à reportagem da Revista Época, sou surpreendido com a matéria “Por que ele não responde?”, com novas insinuações sobre o uso de aeronaves particulares durante o ano de 2010.
De novo, a Revista contraria aqui os Princípios das Organizações Globo, no item e, da Seção I de que “ninguém pode ser perseguido por se recusar a participar de uma reportagem”.
Quero destacar que estou e sempre estive à disposição do Congresso Nacional para a prestação de quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. Defendo, como sempre defendi, o máximo de transparência na utilização do dinheiro público. Considero este o meu dever e minha responsabilidade política.
Brasília, 22 de agosto de 2011
Paulo Bernardo Silva
Ministro das Comunicações
PS do Viomundo: É simples, caro ministro. É descobrir em que calo da Globo V. Exa. pisou. E retirar o pé, nem tão rápido que pareça covardia, nem tão devagar que pareça provocação.
Lula continua no centro da política brasileira
MST ocupa fazenda grilada em Bauru
Estadão enfia espada nas costas de Dilma
Perversidade no Rio de Janeiro, denuncia vereador
Narrador paulista não viu o Bahia em campo
Thalie: Um relato da ebulição estudantil no Chile
Romário: Contra o ataque das retroescavadeiras

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Redação Conversa Afiada

Chama o Franklin, Lula ! Chama o Franklin !

Saiu no Tijolaço:

A voz voltou. Falta o alto-falante.


Da Agência Brasil, agora há pouco:
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Siva pretende ter uma participação mais ativa na política nacional. “Vou voltar a andar por esse país. Vou voltar a incomodar algumas pessoas outra vez,” disse ele, ao discursar hoje (15) durante o 2º Congresso Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT).


Lula destacou que chegou ao fim o período de afastamento voluntário do cenário político que ajudou na consolidação da presidenta Dilma Rousseff à frente do comando do país. “Eu disse, no início do ano, que ia entrar em um processo de desencarnação, para poder permitir a encarnação da presidenta Dilma.”


O ex-presidente adiantou que as suas ações serão voltadas à busca de soluções para os problemas sociais. “Embora não seja mais presidente, sou cidadão brasileiro. Como cidadão brasileiro, serei o lobista número 1 das causas sociais. Quem tiver um problema social pode me contar que farei lobby com o Gilberto Carvalho [ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência] e com a presidenta Dilma Rousseff para que a gente possa resolver isso”, disse.”


E na Agência Estado:
“A gente não pode aceitar que os americanos façam o ajuste da sua política fiscal à custa da desvalorização do dólar, o que cria prejuízo para o comércio dos países mais pobres. A gente não pode permitir que a crise venha causar prejuízo para o nosso País”, disse Lula (…)

Num tom inflamado, Lula culpou os países desenvolvidos pela crise no continente europeu. “Estamos vendo a Espanha, Portugal e Grécia numa situação delicada. É uma crise que não foi causada pelos países pobres, é uma crise causada pelos países ricos. É uma crise surgida não na Bolívia, não na Argentina, no Paraguai ou no Brasil. É uma crise surgida nos Estados Unidos e na Europa”, apontou.

Nos 20 minutos de discurso, Lula fez um balanço de seus oito anos de governo, com destaque para a estabilidade econômica e a forma como o Brasil superou a crise internacional. “Enquanto o Obama já está há mais de dois anos sem resolver a crise americana, enquanto a Europa já está há dois anos sem resolver a crise lá, aqui no Brasil nós dissemos que a crise seria uma marolinha, que ia chegar por último e ia embora primeiro. E foi exatamente o que aconteceu”, afirmou.


Que falta faz falar num tom assim – que o fato de já não estar na Presidência facilita em muito – para que as pessoas possam entender o que se passa! Que falta faz a polêmica, a falta de patrulhamento, o enfrentamento com o que diz a mídia!


Mas também é preciso que se diga: que falta faz uma estrutura de comunicação que possa fazer esta voz ser ouvida, sem a edição e o trato maroto da mídia, com o tom didático e claro com que ela soa, com a imagem do rosto que empresta credibilidade às palavras…


Procuramos, procuramos, procuramos e não há (espero que logo haja) uma gravação na internet, que a gente possa colocar para rodar na rede. Se o ex-presidente quer romper com aquele pretensioso monopólio dos que se julgam “formadores de opinião”, é preciso dar – já e já – um alto-falante eletrônico a esta voz. – Postado por Fernando Brito

Alô, alô Paulo Bernardo.

Cadê a Ley de Médios do Franklin ?


Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pagot desmente imprensa: Denuncias contra ministro das comunicações são, "factóides" e "invencionices"

Nos últimos dias,o ministro Paulo Bernardo passou a ser alvo dos ataques da imprensa. Matérias maldosas, sem prova, publicados nos jornais mostram claramente a retaliação dos donos da mídia com o trabalho com vem sendo desenvolvido no Ministério da Comunicação,  como por exemplo  o projeto que permite o ingresso das teles no mercado da TV por assinatura e  banda larga, que, levará muitos milhões de cidadãos  para a internet

A imprensa acusou...Pagot desmente:Pagot fez defesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a audiência e negou que o ministro, quando ministro do Planejamento, tenha feito pedidos a ele para fazer aditamentos em obras do Dnit.O diretor citou exemplo de uma obra em Maringá, no Paraná. Pagot afirmou que quem fazia pedidos sobre a obra era o prefeito, Sílvio Barros (PP), e o ex-deputado Ricardo Barros (PP), e não o ministro.

O diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), Luiz Antônio Pagot, afirmou nesta terça-feira (12), que não há "uma só palavra a respeito do ministro Paulo Bernardo" que tenha saído dele. Pagot chamou de "invencionice" e "factoide" as informações publicadas nso jornais de que ele acusaria o ministro das Comunicações Paulo Bernardo de pressionar o Dnit por obras que ajudariam na eleição da presidente Dilma Rousseff.

"Ele nunca me exigiu, nunca me pediu nada. Nem para Londrina, que é a cidade dele", afirmou. Pagot disse que, como ministro do Planejamento, Bernardo sempre foi muito exigente e não dava folga para ninguém.O diretor  disse que participava de reuniões com o ministro Paulo Bernardo da mesma forma como ocorreria com outros ministros dentro do âmbito do comitê gestor do Plano de Aceleração do Crescimento. Pagot descreveu o ministro como "extremamente exigente", assim como sua esposa, Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil

Pagot afirmou também que compareceu espontaneamente ao Senado para defender o Dnit e negar afirmações veiculadas na imprensa nas últimas semanas. "A CGU (Controladoria Geral da União) e o TCU (Tribunal de Contas da União) são muito ágeis. Quando eles têm algo para se pronunciar eles enviam um relato. Não houve superfaturamento de obras", disse.

Relembre o caso

Jornal o Globo, tablóide da família Marinho, fez várias perguntas ao Ministro das Comunicações Paulo Bernardo (Veja aqui) .Usou apenas uma frase da resposta do ministro, que não reflete o conteúdo da matéria, para criar a manchete sensacionalista.É um tipo sofisticado de jornalismo marrom, marcado pela manipulação e distorção de fatos com o propósito mascarado de induzir a opinião público a um julgamento errado e hostil.Péssima forma de jornalismo, diga-se de passagem. além de medíocres usam de sensacionalismo barato para fins politiqueiros. Estão roxos para colocar o Serra no trono.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Vazou uma “suposta” Ley de Medios. É boicote ?


O Franklin entregou uma cópia ao Paulo Bernardo. E só
O número 275, de 21 de janeiro de 2011 da publicação tele.síntese traz uma “suposta” (como diria a Folha (*) ) Ley de Medios.

Seria a Ley de Medios do ex-ministro Franklin Martins.

A “suposta” Ley de Medios fala da “suposta” criação de uma Agência Nacional de Comunicação.

Estabelece o princípio do “quem produz não distribui, quem distribui não produz”.

Ou seja, permite que as operadoras de telefonia entrem no mercado de tevê por assinatura, desde que comprem conteúdo de terceiros.

A “suposta” Ley de Medios preveria que um produtor independente transmitisse seu programa pela operadora de telecom ou pela emissora de tevê – como a Globo –, já que o compartilhamento será obrigatório.

A “suposta” Ley de Medios também proíbe político de ter emissora de rádio e tevê.

Navalha
Este ansioso blogueiro tem a informação de que o ex-ministro Franklin Martins entregou uma ÚNICA cópia de sua Ley de Medios ao ministro Paulo Bernardo.

Das duas uma: ou a “Ley de Medios” da tele.síntese é uma fraude.

Ou a Ley de Medios do Franklin vazou de dentro do Ministério das Comunicações.

E, se vazou, é para detonar.

Para detonar, porque uma divulgação prematura das linhas mestras do projeto permite que os grupos de pressão – o Senador Evandro Guimarães (Partido da Globo-RJ) à frente – entrem em ação.

O Ministro Paulo Bernardo já sugeriu que os ansiosos se acalmassem: a Ley de Medios seria precedida de uma ampla discussão.

Conversa Afiada acha isso inútil: neste país se discute Ley de Medios desde que a Globo editou o debate do Lula com o Collor.

Mas, se o Ministro quer um “amplo debate”, ele não vazaria a Ley de Medios do Franklin.

Logo, o vazamento é para detonar.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lula muda os Correios. Não vai deixá-los como as teles

quarta-feira, 28 julho, 2010 às 19:59

A diferença entre uma empresa estatal e uma empresa privada não deve ser na eficiência, mas a necessidade nacional. Uma empresa estatal pode ser eficiente – vejam como a Petrobras figura sempre entre as melhores do mundo neste quesito – e uma empresa privada pode ser um “espetáculo” de ineficiência, como são, por exemplo as teles privatizadas.

Lula mostrou hoje que isso é perfeitamente possível, que o Estado pode e deve zelar pela prestação de bons serviços e pela rentabilidade das suas empresas controladas. E nem sempre a gente vê os empresários privados, quando gozam de um monopólio ou um cartel, como no mesmo exemplo das teles, terem a mesma preocupação. Afinal, se o mercado está garantido, que se lixem os usuários de seus serviços.

Por recomendação dos ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Erenice Guerra (Casa Civil), a quem determinou que elaborasse medidas para reestruturar os Correios, Lula demitiu hoje o presidente da empresa, Carlos Henrique Custódio, e o diretor de Recursos Humanos, Pedro Magalhães. A qualidade dos serviços dos Correios, desde que assumiu a atual gestão, vinha caindo e a empresa teve ano passado o menor lucro desde o início do governo Lula. O presidente interveio diretamente para resolver o problema e com a troca da direção pretende abrir espaço para reorganizar os Correios, cujos serviços sempre foram motivo de orgulho e que fazem dela a instituição de maior credibilidade entre os brasileiros. Um patrimônio que não pode ser destruído por uma eventual má gestão.

A intervenção de Lula é importante no momento em que aumentam as críticas sobre os Correios, do que se aproveitam os privatistas para tentar tirar a empresa do governo. Os Correios têm toda condição de recuperar a eficiência e competir em igualdade de condições com as empresas privadas no setor de transporte expresso de cargas, onde vem perdendo espaço para as multinacionais.

Os problemas dos Correios são meramente administrativos e não financeiros. Mesmo com lucros menores, a empresa está saudável financeiramente e com faturamento superior ao do ano passado. Mas aumentar a eficiência da empresa é um dever do Estado para com os cidadãos, e Lula está tomando as medidas necessárias para recolocar os Correios no prumo.

Que não se animem os que sonham em privatizá-los.