Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SOFREGUIDÃO UDENISTA: RESTAM APENAS DUAS CAPAS DE VEJA.


DEPOIS DA SINERGIA ENTRE UM LADRÃO DE CARGA E O 'JORNALISMO' DA FOLHA, O QUE MAIS VEM POR AÍ?
A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucanao. Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em licitação aberta no mercado de compras do denuncismo lacerdista: "...é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer. Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex- iministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para detalhes. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a 'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 500 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados são absurdos (equivalem a meia usina de Belo Monte para fornecer 6% da energia que ela prevê); ademais, há discrepância de cifras entre o relato do meliante eo o projeto que deu entrada no BNDES, cujo corpor técnico jamais o aprovaria. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a 'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma] quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff.
(Carta Maior, 17-09)

jornal nacional faz o que o Serra não precisa fazer

A edição do jornal nacional desta quinta feira, na queda da ministra Erenice Guerra, foi uma dose tripla de Golpismo.

Uma reportagem ininteligível de Tonico Ferreira, ao longo de duas horas e 79 minutos, “leu” na televisão – ah !, se o Boni ainda mandasse ! – as edições completas da Folha (*) de hoje e da Veja deste domingo.

Foi uma tentativa inútil de impressionar não pelo conteúdo (inatingível), mas pelo volume, pela duração.

Nada disso, foi apenas uma reportagem chata.

Depois, veio uma reportagem de Brasília, igualmente opaca, confusa – de jornal escrito.

O pessoal da Globo (do Ali Kamel) desaprendeu televisão.

Pensa que televisão é jornal.

Mas, não é para entender.

É para sentir.

É para ter a impressão de que se trata de uma catástrofe.

E não é.

É apenas outra tentativa de Golpe.

Clique aqui para ler sobre a Operação Lunus, versão 2010.

Depois veio o programa do Serra.

Medíocre, como ele.

E termina numa coda: associar a Erenice ao José Dirceu e à Dilma.

Perda de tempo.

Até o ex-presidiário que se tornou fidedigna fonte da Folha (*) chegar à Dilma, a Dilma já terá tomado posse.

Por falar nisso: cadê a crise do sigilo ?

Não colou ?

Aí, vem o programa da Dilma.

Um show de televisão.

Ignora solenemente a Baixaria do Zé.

E mostra o Brasil que não passa na Globo.

Como disse o Marcos Coimbra, o programa eleitoral da Dilma teve a propriedade de informar, mostrar o que muitos brasileiros não conheciam.

Hoje, por exemplo, revelou a grandiosidade das usinas de Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira.

(Aquelas dos bagres da Marina.)

Por que o super-rocambolesco-aero-pseudo-jato-informativo do Ernesto Paglia não sobrevoa Jirau e Santo Antonio, já que ele está li, pertinho ?

O programa da Dilma, além de informar, faz o que o Lula sempre quis: pendurar o FHC no pescoço do Zé Baixaria.

E a comparação é de cortar os pulsos dos dois jenios: FHC e seu discípulo dileto.

Enquanto isso, o jornal nacional dava curso à Operação Lunus, 2010.

Só tem um problema.

No dia 4 de setembro, Serra se torna poeta municipal.

Vai chefiar futuras Operação Lunus.

E a Globo continua.

Provisoriamente, na liderança.

Provisoriamente.


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

emprego




Jornalismo de ficção, propaganda de verdade
O Jornal Nacional de hoje foi um triste espetáculo. Passou um tempo enorme reproduzindo o que a Folha já tinha publicado com base no denunciante-ex-presidiário que arranjaram e no pedido de demissão de Erenice Guerra.
Logo depois, veio o programa de Dilma que, em vez de tratar do que até agora é ficção, entrou no concreto: a criação de empregos, a aceleração da economia brasileira e seus compromissos para torná-la ainda mais dinâmica. Coloquei aí um bom trecho do programa, editado, atendendo a pedidos de leitores que têm dificuldades em carregar videos longos. Mas quem quiser ver na íntegra, pode fazê-lo no Youtube.
E, no dia em que o brasil bate mais um recorde na geração de postos de trabalho, com um compromisso que até arrepia a gente ver quem vai ser nossa governante assumir: que a finalidade do desenvolvimento econômico é a vida das pessoas, com mais emprego e salários melhores. E, graças a Deus, entrou direto na comparação do Governo Lula com o governicho de FHC. Já era hora de dar nomes aos bois.
Eu tenho dito e repito: o Brasil da baixaria que está na mídia não terá força para vencer o Brasil de verdade que está nas ruas, nas metrópoles, nas periferias, no interior.
O Brasil dos brasileiros.

Eu confio no povo brasileiro


Posted by eduguim on 17/09/10 • Categorized as Opinião do blog
Muita gente sensata e preparada discordará deste blogueiro quando diz que mantém uma fé inabalável na democracia. Mais do que um sistema em si, no qual a vontade da maioria prevalece, o que produz de melhor é o aprendizado democrático.
A democracia deixou de ser praticada neste país durante mais de duas décadas. Em 1989, quando voltamos a exercitá-la, a nova geração de um país de jovens ainda teria que aprender a lidar com essa direita midiática que continua tentando lhe tenta conduzir a vontade eleitoral.

Duas décadas depois, porém, o brasileiro adquiriu experiência democrática. Não se deixa mais enganar por ter aprendido a fazer perguntas a si mesmo que não faria quando do retorno do direito ao sufrágio universal em todos os níveis de governo.

O marco da evolução da experiência democrática de nosso povo nem é tão recente. Começou em 2002, com um ato de coragem que foi o de eleger presidente um homem que essa mesma imprensa disse, por décadas, que afundaria o país.

A escolha foi simples em 2006 e será ainda mais simples em 2010. Todos esperavam a sucessão de denúncias que cumpriu o script que a blogosfera deduziu e anunciou com grande antecedência.

Esse mesmo povo sabe ainda mais, que em um eventual governo de continuidade o bombardeio continuará tentando atrapalhar a administração do país, de forma que caminhe mal, o que criaria o ambiente para que as forças políticas de sabotagem retomassem o poder.

Enganam-se os que subestimam o povo brasileiro – e, por mais que tentem se mostrar conformados com o rumo da decisão eleitoral deste povo, acreditam piamente na possibilidade de revertê-la.

Fracassarão. Continuo dizendo que a sociedade brasileira não aceita mais campanhas eleitorais como a que José Serra e seu aparato de propaganda extra-oficial deram, novamente, ao país. E como não aceita, dará esse recado nas urnas de forma clara, dentro de 16 dias.

Os devaneios sobre comprometer o novo governo desde o início, tampouco se transformarão em realidade. Este povo sustentará esse governo enquanto ele se mantiver no rumo traçado por Lula.

A vitória de 3 de outubro não será de um partido ou de um candidato – ou candidata. Será de um povo que chegou ao início deste século compreendendo um fato crucial, o de que a política pode mudar a sua vida. Eu confio em nosso povo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

R$ 5 milhões de origem suspeita do PCC na campanha. Tucano Aloysio Nunes Ferreira é beneficiado.


O candidato a deputado federal em São Paulo Ney Santos (PSC), em mais uma foto da campanha deste ano ao lado de Geraldo Alckmin, suspeito de lavar dinheiro para a organização criminosa PCC, já gastou em sua campanha cerca de R$ 5 milhões, segundo afirmou o delegado da Polícia Civil Raul Godoy ao portal R7.

Santos integra a coligação de Geraldo Alckmin (PSDB), e faz campanha conjunta com candidatos do PSDB.

Em seu site de campanha, imprime uma "cola" para o eleitor, com seu nome, e não abre mão de incluir o número do candidato ao senado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), braço direito de José Serra (PSDB) no governo paulista.



Os moradores de Taboão da Serra informa que Ney Santos também está fazendo campanha junto com Analice Fernandes (PSDB) para deputada estadual. Trata-se da esposa de Fernando Fernandes (PSDB), ex-prefeito da cidade.

Quando José Serra (PSDB) assumiu a prefeitura de São Paulo, em 2005, nomeou Fernando Fernandes (PSDB) para sub-prefeito da Cidade Ademar.

Rejeição a Serra cresceu desde que começou a atacar Dilma


Deve ter sido difícil para ele, mas o jornalista Lauro Jardim, da Veja, teve que reconhecer que a máxima do marketing político lançada por Duda Mendonça de que em campanha eleitoral "quem bate perde", está se refletindo na prática e atingindo em cheio o candidato tucano José Serra.
"Apesar da pancadaria da campanha de José Serra sobre Dilma Rousseff (ligações com José Dirceu, quebra de sigilo, escândalo Erenice etc.), a taxa de rejeição da petista não sobe. De acordo com as pesquisas do Datafolha, este item está praticamente estável desde julho. Passou de 19% para os atuais 22% (o mesmo número da pesquisa da semana passada). Já Serra viu crescer de 24% para 31% o percentual daqueles que declaram que não votariam nele de jeito algum", registrou Jardim em sua coluna Radar Online.

Segundo o Datafolha, 31% dos eleitores não votariam em Serra de jeito nenhuma. 22% dizem o mesmo de Dilma e 18% não votariam e Marina Silva.

Na pesquisa Sensus, rejeição a tucano já passa de 41%

Se a rejeição a Serra no Datafolha já é alta, na pesquisa Sensus ela é devastadora. Segundo o último levantamento do instituto, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), a taxa de rejeição de José Serra, que era de 40,7% em agosto, passou a 41,3% em setembro.

Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, diz que com esta rejeição tão alta, a eleição já está tecnicamente perdida para Serra. Guedes argumenta que um candidato com até 35% de rejeição “está no jogo”. Mas acima disso, torna-se inviável. O cálculo é simples: De 100% do eleitorado total, 20% tradicionalmente vão para abstenção, brancos e nulos, restando 80% do eleitorado. Se dividirmos 80% por 2, temos então 40%, e todo candidato com rejeição de 40% ou mais não se elege em 2º turno, explica Guedes.

Vermelho

Sigilo, Erenice: é a Operação Lunus – 20


A Lunus terá sempre a missão de criminalizar o Lula para derrubá-lo
O Golpe da quebra do sigilo e o Golpe da Erenice têm a mesma matriz: a Operação Lunus de 2002.
Este post é produto, apenas, da utilização de um dos dois neurônios de que dispõe este ordinário blogueiro (um dos neurônios, como se sabe, dedica-se exclusivamente a Daniel Dantas).
Está em curso uma Operação Lunus 2010.

Em 2002, José Serra desmanchou a candidatura de Roseana Sarney à Presidência com uma Operação Lunus.

Ele contou com o apoio do Ministerio Público (cuidado, Dr Gurgel !) Federal, da Policia Federal, sob a batuta do Marcelo Itagiba, e do próprio presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

Foi quando fotografaram as cédulas na empresa do marido da Roseana.

E o Presidente da República recebeu no fax do Palácio do Alvorada a mensagem tranqulizadora: missão cumprida !

Isso foi numa sexta feira à noite e, no sábado, a revista Época (da Globo), sob a direção iluminada de Paulo Moreira Leite, trazia na capa as fotos da grana em cima da mesa.

Um Golpe de Mestre.

Depois, Serra desmanchou Ciro e partiu para desmanchar o Lula.

O que, de fato, conseguiu.

Como se sabe, Serra deu uma surra no Lula por 39% a 61%.

A Operação Lunus se compõe de “vigilantes”, de operadores do bas-fond da comunidade de informações, policiais semi-analfabetos, políticos do baixo clero, e milionários desocupados.

Eles produzem dossiês, reportagens, testemunhas bombas, fitas, audios, fotos e cameras indiscretas.

O resultado de uma Operação Lunus vai para o PiG 1 e a repercussão imediata para o PiG 2.

Depois é o PiG 3 quem recebe e a repercussão sai no Pig 4.

Até que todos os PiGs se realimentem da Operação Lunus.

Quem poderia dar um depoimento interessante sobre isso seria Marcio Aith, hoje assessor de imprensa do Serra.

Ele conhece isso por dentro e poderia denunciar o esquema numa trepidante reportagem na Folha (**).

Em 2006, a mesma Operação Lunus conseguiu desmanchar a denuncia das ambulâncias super-faturadas na jestão de José Serra/Barjas Negri, no Ministerio da Saude.

E, em cima das ambulâncias, criou o Golpe dos Aloprados.

Um delegado da Policia Federal (onde anda ele, o delegado Bruno ?) providenciou as fotos que o inclito delegado Paulo Lacerda tinha mandado fechar a quatro chaves.

As notas foram apropriadamente “furtadas” de cima da mesa do delegado Bruno pela equipe da produção do programa do Serra/Alckmin na tevê – a primeira a chegar -, pela Folha e pela Globo.

Na Globo, o reporter/heroi, Rodrigo Boccardi, foi premiado com a correspondência em Nova York.

A imediata repercussão levou a eleição para o segundo turno, a master class da carreira de Ali Kamel.

Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve – falta o segundo”.

O produto da Operação Lunus é distribuido gratuitamente aos diversos órgãos do PiG (*).

O resultado da investigação passa a ter a paternidade do reporter escalado para dar corpo e forma ao conjunto de “informações” que a Operação Lunus produz.

Como enfrentar isso, no plano policial ?

Primeiro, o Governo deveria dispor de uma ABIN eficiente e, não, da ABIN castrada que resultou da defenestração do inclito delegado Paulo Lacerda pelo ataque bi-frontal desfechado por Gilmar Dantas (***) e o ministro serrista Nelson Jobim.

A melhor fonte de informação do Governo Lula é a internet.

Segundo, se a Policia Federal voltasse a ser republicana.

Ela também foi castrada pela defenestração do dr Paulo Lacerda e o iminente encarceramento do inclito delegado Protogenes Queiroz por seu algoz, Luiz Fernando Corrêa, que ainda não achou o audio do grampo.

Se fosse um sistema republicano, a ABIN identificava a ação criminosa, passava à Policia Federal e os operadores da Operação Lunus e os jornalistas que a ela se submetem iam todos para o PF Hilton.

De resto, não há o que fazer.

A Operação Lunus está em marcha.

O Golpe de hoje – Erenice – deleta o de ontem – o sigilo.

O de amanhã deletará o da Erenice, já demitida.

E se encerrará na edição de 1o. de outubro do jornal nacional, para quando, provavelmente, se reservará o Golpe mais baixo – sem que a Dilma conte com o horário eleitoral para refutar.

Por enquanto, a Roseana Sarney de 2010 é a brava Erenice Guerra.

Espera-se ardentemente que a Presidenta Dilma Rousseff instale uma banda larga neutra, universal e barata.

E aprove uma Ley de Medios.

O Brasil não pode ficar na mão do PiG e desses bandoleiros da Lunus.

Em tempo: convém lembrar que o FHC acabou de acusar o Lula de chefiar uma facção do tipo PCC.



Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista (****) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (****) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(****) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Baixas de uma batalha suja. Avante!


Existe um ditado gaúcho que diz que “é no entrevero que morre gente”. Estamos vivendo uma campanha política das mais aéticas da história da República e nesse embate, inevitavelmente, sairão feridos.

O importante, diante destas baixas – ainda que possam ser injustas – é mantermos o foco no combate principal. E o combate principal não são os fatos que ocupam as manchetes de jornal, é a batalha para aprofundar o rumo luminoso que nosso país tomou. É isso o que está em jogo, é isso o que não se pode permitir ser atingido, ainda que isso possa ceifar alguns de nós.

Não é nosso papel julgar a culpa ou a inocência da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que hoje apresentou o seu pedido de demissão, diante de novas acusações apresentadas via mídia. Mas também não é papel da mídia ecoar, sem reservas, acusações feitas por um cidadão condenado duas vezes pela Justiça de São Paulo por receptação de produto roubado e dinheiro falso.

O consultor Rubnei Quícoli foi denunciado pela Justiça em 2000 por receptação de moeda falsa num posto de gasolina de Campinas, e em 2003 por ocultar “em proveito próprio e alheio” uma carga de 10 toneladas de condimentos que “sabia ser produto de crime de roubo”. Em 2007, foi preso e passou cerca de 10 meses na prisão.

Este personagem pra lá de estranho denuncia ter sido chantageado por uma empresa pertencente a um filho de Erenice Guerra para obter um crédito no BNDES. Pode até estar dizendo a verdade, mas suas acusações deveriam estar sempre precedidas pela margem da dúvida diante de sua vida pregressa e, sobretudo, como dois anos depois de sair da cadeia estava pleiteando empréstimos para um projeto de R$ 9 bilhões, pergunta apropriadíssima que li no Conversa Afiada.

A Folha o estampa em foto de mais de meia página, de terno e gravata, como um “executivo responsável”, reproduzindo sua suposta indignação por ter de pagar por algo que lhe seria de direito. “Fiquei horrorizado de ter de pagar”, diz negociador, é o título da entrevista com o consultor Rubnei Quícoli.

Será que uma pessoa que já lidou com carga roubada e dinheiro falso e que passou dez meses em cana por causa disso realmente fica tão escandalizada assim com um suposto crime de chantagem?

O que impressiona num caso como esse, além do comportamento midiático é a amplitude conferida a acusações frágeis, que muitas vezes não duram mais que algumas semanas. Mas esse é um dos lados da campanha aética e sem limites e que sabemos que irá piorar. Saber disso, porém, não deve deixar de nos escandalizar.

A saída da ministra pode ter sido uma maneira de facilitar as investigações e provar a disposição de se chegar à verdade dos fatos doa a quem doer. Mas ao mesmo tempo revela a fragilidade das instituições diante de acusações preliminares, ainda longe de configurarem culpabilidade em quem quer que seja. A decisão do presidente em aceitá-la pode ser um ato preventivo e um “murchador” das armações. Ele, certamente, tem mais informações que eu para julgar e é a ele que cabe comandar este processo.

Daqui para a frente, o jogo tende a ficar mais pesado e não haverá espaço de defesa nos grandes órgãos de comunicação. Nossa trincheira terá de ser na internet terá que ser defendida heroicamente, para garantir o respeito da escolha popular por Dilma Rousseff como sua próxima presidente e para que o processo eleitoral não seja turvado por esta campanha de mistificação.

Um passo atrás – embora com o sacrifício de alguns – pode ser a garantia de dois passos à frente.

O chefe da facção

O tucano Fernando Henrique Cardoso disse em entrevista que o Presidente Lula é 'chefe de facção'. No entanto, fotos no site de um líder da facção criminosa, o PCC, com o título, lideranças e parcerias, mostra o candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) de braços dados com o bandido

A biografia do candidato a deputado federal em São Paulo que apóia o tucano...

Adulteração de combustível, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Essas são as acusações feitas pela Polícia Civil contra o candidato do Partido Social Cristão (PSC) a deputado federal, Claudinei Alves dos Santos, de 29 anos, o Ney Santos, que apoia Alckim e o PSDB



.No estado de São Paulo, o partido do bandido, PSC, apóia o PSDB e os tucanos, Geraldo Alckmin governador e José Serra candidato á presidência.(imagem acima do site do candidato)

Na foto, publicada na página do líder do PCC, Nei Santos aparece abraçado com o cadidato ao governo paulista, Geraldo Alckmin

Nei também é investigado por envolvimento com o tráfico de drogas e com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Porém, tem como escolta um policial civil.Comandada pelo PSDB paulista

Preso sob a acusação de roubo em 2003, Ney Santos saiu da prisão em 2006 e, nos últimos quatro anos, acumulou, segundo a polícia, um patrimônio de R$ 50 milhões. Ele passou a ser investigado há 90 dias justamente por causa do rápido enriquecimento.

Nessa semana, a Justiça bloqueou os bens, mas negou o pedido de prisão temporária de cinco dias de Ney Santos, formalizado pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

Na lista de bens bloqueados estão uma Ferrari (foto) avaliada em R$ 1,4 milhão, duas casas em Alphaville, cada uma no valor de R$ 2 milhões, 15 postos de combustíveis, escritórios, apartamentos, casas e outros carros de luxo.Informações extras oficiais, dizem que o dinheiro do PCC irrigava campanha política do candidato

Nesta quarta-feira, a Polícia Civil cumpriu 13 mandados de busca nos imóveis e empresas do candidato e apreendeu veículos, computadores e documentos contábeis.

O PIG É COMO A DITADURA, TEM MEDO DAS RUAS

Já enfrentamos a tentativa de golpe: o que fazer agora
Mauro Carrara
Acabo de saber por amigos. Há festa, festa mesmo nas redações de Globo-ABril-Folha-Estado.
Comemoram a conquista de uma cidadela do adversário.
E se preparam para desfilar a partir de hoje com a cabeça de Erenice Guerra espetada num bambu.

Em "Veja", a ordem explícita é:
- agora, vamos acabar com Lula e varrer Dilma da política nacional.
Os repórteres de todas as editorias estão mobilizados para buscar qualquer indício de ligação entre Erenice a arrecadação de fundos para a campanha de Dilma Rousseff.
A ordem é fazer desta a capa da próxima edição da revista.
Estão prontos, devidamente organizados para, em seguida, exigir a cassação da candidatura progressista, apoiados por entidades como a OAB.
Mesmo que não seja obtida, pretendem criar um pressuposto de ilegitimidade no futuro governo Dilma.
Toda essa ebulição golpista poderia ter sido evitada se o PT e o Governo Federal tivessem construído uma vacina contra a mídia terrorista.
Empurraram com a barriga. Esquivaram-se da obrigação.
O PT e o Governo Federal têm medo do PIG e do GAFE.
Submetem-se a essa estrutura criminosa neofascista.
Preferiram entregar a Ministra aos lobos do que botar o dedo na cara de Roberto Civita, Roberto Irineu Marinho, Otávio Frias Filho e Ruy Mesquita.
Não há liberdade possível nem democracia nem justiça se os ocupantes do poder se submetem ao esquema de chantagens e trapaças do consórcio Globo-Abril-Folha-Estadão.
Nos próximos dias, a propaganda fascista certamente exporá a demissão da Ministra como uma admissão de culpa.
Está em curso o golpe. Wake up!
O PT é um partido sem mídia. O PSDB é um partido da mídia.
O que fazer?
A velha e a nova militância precisa sair imediatamente às ruas e exigir o restabelecimento da ordem institucional e democrática.
E o golpe precisa ser denunciado no Exterior. O mundo precisa saber que está em curso uma tentativa de hondurização do Brasil.
Se eles têm medo, nós agora teremos que esbanjar coragem.

Ato público contra o golpe midiático


D'O Escrevinhador:
Reproduzo o comunicado do Centro de Estudos Barão de Itararé, convocando para um ato público em defesa da Democracia, e contra o golpismo midiático.

COMPAREÇA AO ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA!


CONTRA A BAIXARIA NAS ELEIÇÕES!


CONTRA O GOLPISMO MIDIÁTICO!


Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil, nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social. Incitada pela velha mídia, o que se nota é uma onda de baixarias, de denúncias sem provas, que insiste na “presunção da culpa”, numa afronta à Constituição que fixa a “presunção da inocência”.

Como num jogo combinado, as manchetes da velha mídia viram peças de campanha no programa de TV do candidato das forças conservadoras.

Essa manipulação grosseira objetiva castrar o voto popular, e tem como objetivo secundário deslegitimar as instituições democráticas a duras penas construídas no Brasil.

A onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha. Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso.

Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática precisa ser barrada. No comando da ofensiva estão grupos de comunicação que – pelo apoio ao golpe de 64 e à ditadura militar – já mostraram seu desapreço pela democracia.

É por isso que centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e personalidades das mais variadas origens realizarão – com apoio do movimento de blogueiros progressistas – um ato em defesa da democracia.

Participe! Vamos dar um basta às baixarias da direita!

Abaixo o golpismo midiático!

Viva a Democracia!


O ato acontece na próxima quinta-feira, 23 de setembro, às 19 horas, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (rua Rego Freitas, 530, centro de São Paulo). Anoto o caráter simbólico: o auditório do Sindicato tem o nome de Vladimir Herzog – jornalista assassinado pela ditadura militar, que teve o apoio desses mesmos grupos de comunicação que, hoje, tentam lançar o Brasil no abismo.

DE ESPIÃO DO SNI PARA FONTE “CREDENCIADA” DA FOLHA.



Postado por Frederico Ozanam Drummond em 16 setembro 2010 às 17:19
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Em meu último”post” falei do que poderia ser minha paranóia em relação ao golpismo da rede Globo, Folha e adjacências. Só mesmo que passou pelo cotidiano das perseguições do Serviço Secreto no regime militar para entender de imediato do que estou falando. No final de 1971, minha militância e de muitos companheiros ocorria no espaço do curso de Ciências Sociais da USP. Nossa ação era a denúncia persistente contra os desmandos dos militares, promovendo reuniões para entender o caráter do golpe, fazendo denúncias através da Cúria e da OAB, informando os familiares sobre a prisão de companheiros, pequenas panfletagens, pichações e outras práticas deste quilate. No curso de Ciências Sociais existiam muitos grupos e partidos políticos organizados e, claro, nossa atuação se dava na clandestinidade. Eu era filiado a APML (Ação Popular). No final também de 71 o Honestino Guimarães, que também era da AP e último presidente da UNE na clandestinidade foi nos visitar em uma reunião aberta, em que realizávamos as famosas análises de conjuntura. Foi a última vez que vi o Honestino. Mais tarde a notícia do processo cruel de tortura a que foi submetido até a morte. Em 1972 tive que fazer uma consulta de emergência, certo de que estava sofrendo um ataque cardíaco. O médico apresentou seu diagnóstico: síndrome de pânico e me passou uma medicação antiestresse. No período de 72 a 79 me rematriculei sucessivamente em meu curso, até ser jubilado por abandono de curso. Todas as vezes que me aproximava da Cidade Universitária o mesmo sentimento de um ataque cardíaco iminente me paralisava. Algum dia vou cobrar esta conta do governo. Tive que concluir o meu curso da PUC.
O ESPIÃO DE DILMA
Qual não foi minha surpresa no domingo passado ao ver o depoimento de um ex-agente da ditadura, Silvio Ribeiro que o jornal A Folha de São Paulo acolheu como sua fonte de informação, a versão deste cidadão sobre a militância da Dilma. A matéria, assinada pelo jornalista Plínio Fraga, tem o seguinte destaque da fala do ex-agente: “ Dilma nasceu para mandar, não para ser mandada (...) Lula vai se enganar com ela”. Conta ainda na Folha, reproduzindo ainda o depoimento do Silvio Ribeiro: “Na década de 70, ela exercia mais a função de acolher gente. E também de recrutar para militar (sic). Era a função dela. Mas, além disso, planejava ações e sabia quem executava”.Questionado pelo jornalista sobre a participação de Dilma em ações armadas o tal agente disse: “Você determinar ou saber quem fez uma coisa dessas não diminui sua responsabilidade. A responsabilidade é até maior”.E o tal finaliza: “O movimento exigia gente forte, que não pensava duas vezes (SIC! SIC!) para fazer as coisas”.
Em certo momento o tal ex-agente faz análise de personalidade, ainda falando da Dilma: “Pessoas desse tipo são duras, amargas. Ela é uma mulher amarga. Não é aquilo que está aparecendo na televisão. É lobo em pele de cordeiro”.
Pois então: está lá, no caderno Especial, página 11. Uma página inteira de pura cretinice.

PARA A GLOBO, A VEJA, O ESTADÃO, A FOLHA, SERRA, FHC, OS DEMOS E ENFIM A ELITE QUE GOVERNOU O BRASIL ATÉ 2002. COMO O BRASIL COMEÇOU A COMPREENDER A V

Postado por Flávio Luiz Sartori em 16 setembro 2010 às 11:51
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Hoje fui a periferia de Campinas, Região da Vila Padre Anchieta. Ocupações, condomínios, povão. Só vi trabalhadores, pessoas confiantes e alegres. Estava com Andy, liderança das comunidades, a música rolava no som do carro e então comecei ouvir um rap, um rap brasileiro, Racionais. Ali estava a resposta que tucanos, demos, o PIG, a elite que governou o Brasil até 2002 e o tal Cesar Tralli não conseguem, ou não querem ver, conscietização pela música, pela cultura popular presente no cotidiano das metrópoles brasileiras desde os anos oitenta de século passado.

Cadê os adivinhões do Datafolha?



No sábado, os dois geniais diretores do Datafolha, senhores Mauro Paulino e Alessando Janoni, do alto de sua sabedoria estatística, pontificavam no artigo “”Caso da Receita influencia voto em segmentos da classe média” que Dilma estaria caindo significativamente entre os formadores de opinião – leia-se, os mais ricos e os de maior escolaridade – em razão das denúncias sobre a quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra.

Transcrevo, literalmente:

“Dilma Rousseff (PT) mantém confortável liderança, mas, estratificando-se os dados, nota-se que em subconjuntos típicos da classe média, o apoio à ex-ministra caiu de forma significativa.
Entre os eleitores que têm nível superior de escolaridade, por exemplo, a petista perdeu cinco pontos em cinco dias e voltou ao patamar de março (37%).
A queda foi de oito pontos entre os que têm maior renda.”

O assunto não saiu das manchetes e da televisão e ainda ganhou a companhia luxuosa das suspeitas sobre a ação da Ministra Erenice Guerra.

E o que mostra a pesquisa Datafolha concluída ontem? Dilma não caiu um ponto sequer entre estes segmentos. Ao contrário, subiu um ponto entre os entrevistados de nível superior e quatro pontos entre os de maior renda (acima de 10 salários mínimos). E entre os de renda média – 5 a dez salários – também, houve uma alta expressiva: três pontos.

E os nossos sabichões diziam, também, que Marina Silva era a grande beneficiada pela queda de Dilma, destacando o quanto ela tinha subido. Pois não é que a candidata verde caiu nos segmentos onde os adivinhões diziam que ela estava disparando. Perdeu três pontos entre os entrevistados de nível superior e subiu apenas um entre os mais ricos. Em compensação, perdeu cinco entre os eleitores de cinco a dez salários de renda familiar.

Os dois “sabidos” diretores do Datafolha desprezaram, no seu artigo, todos os sinais de cristalização dos votos pró-Dilma e preferiram trocar a análise fria pela interpretação dos seus desejos, ou dos desejos da empresa em que trabalham. O resultado é que deram um tiro n´água e, diante da opinião pública, parecem mais torcedores do que estatísticos.

Quem eram os terroristas?