Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Imagina depois da Copa


Está passando batida a progressiva consolidação de uma possibilidade que, até há poucos dias, enorme parcela de brasileiros descartava peremptoriamente, mas que vai se impondo: a possibilidade de a organização da Copa continuar sendo o sucesso que tem sido desde a abertura até o dia em que este texto está sendo escrito – o quinto dia do evento.
A menos que este país em peso tenha tomado alguma droga muito forte que o esteja impedindo de enxergar um palmo diante do nariz, ao que me consta não estamos passando vergonha com a organização da Copa, como a grande mídia martelou, incessantemente, que iríamos passar.  E isso não é pouco, do ponto de vista político.
Senão, vejamos: se muitos cidadãos acreditaram, de boa-fé, nas histórias da mídia sobre obras necessárias à realização do evento que não ficariam prontas e que, por não terem ficado prontas, produziriam o caos, com centenas de milhares de estrangeiros aportando no país e não encontrando as condições necessárias, 5 dias são mais do que suficientes para mostrar que, no mínimo, houve exagero nas previsões catastrofistas.
Se está ficando claro que houve exagero – e má fé – nas críticas à organização da Copa, quantos se negarão a enxergar esse fato? Será que a maioria dos brasileiros é tão desonesta intelectualmente? Seremos tão estúpidos a ponto de recusarmo-nos a enxergar que o governo que elegemos fez o que tinha que fazer?
Quero acreditar que não. Afinal, se um governo faz o que deve fazer e eu não valorizo isso mostro à classe política que posso ser manipulado politicamente, de forma a jogar contra meus próprios interesses. Seremos tão ingênuos a esse ponto, a maioria dos brasileiros?
Na opinião deste que escreve, não somos ingênuos nem burros. Acredito que o povo, o povão mesmo está avaliando muito bem e curtindo muito a realização da Copa no Brasil.
Nesse contexto, um vídeo que vem circulando nas redes sociais mostra que o povo brasileiro é muito mais vivo do que pensam os estratos superiores da nossa pirâmide social. E que é capaz de avaliar muito bem tudo o que está acontecendo.
Abaixo, a opinião da catadora de recicláveis mineira Maria Sueli dos Santos, que trabalha ao lado do Estádio Mineirão.


Esse é o povo brasileiro do século XXI. Subestimado, desprezado, ironizado pelos mais ricos e escolarizados, mas que, de 2002 para cá, toda vez que foi às urnas mostrou que não se deixa mais enganar.
Ok, até aconteceu, após os protestos de 2013, que boa parte desse povo tenha se deixado confundir com mentiras, distorções, censura a certos fatos, superexposição de outros… Mas acredito que, se transcorrer tranquilamente – e com sucesso – um evento de tal importância, brotará orgulho e satisfação entre essa maioria humilde que só quer melhorar minimamente de vida e ter motivos para ser feliz.
Se ficar provado que é mentira tudo que foi dito de negativo sobre a organização da Copa de 2014, isso não provocará efeito eleitoral? Repito: só se a maioria dos brasileiros tiver tido uma regressão quase sobrenatural de sua consciência política.
Particularmente, apesar da gritaria da elite e de uma parcela das classes populares que se deixa fazer de trouxa, ainda acho que a maioria não enlouqueceu. Muito pelo contrário.
Alguém, do lado dos que espalharam catastrofismo, por certo está pensando nisso. E alguns, inclusive, já estão agindo com vistas a sabotar a Copa. Matéria do jornal Diário de Pernambuco dá conta de que “A Linha Centro do metrô do Recife pode ter sofrido um atentado”.
Na noite do último sábado, pessoas ainda não identificadas lançaram pneus nos trilhos dos trens e atearam fogo, paralisando o serviço por cerca de 20 minutos. O incidente ocorreu a 800 metros da estação Cosme e Damião.
Segundo o jornal, “A superintendência do Metrorec trabalha com a real possibilidade de atentado pelo risco aos passageiros com a possível explosão caso o trem batesse nos pneus. A investigação da Polícia já foi acionada para o caso”.
E o pior é que a sabotagem também está sendo pensada por outras vias. Estão buscando uma sabotagem “legal” da Copa. Na coluna da jornalista Mônica Bergamo de segunda-feira (16), na Folha de São Paulo, uma notícia estarrecedora:
Parece brincadeira, mas não é. O Ministério Público de SP, esse nosso velho conhecido que esquece processo contra tucanos dentro de gavetas, está querendo fechar a Arena Corinthians em plena Copa, obviamente que visando produzir noticiário para depor contra a organização do evento, para ser citado nas redes sociais.
Enfim, não será fácil atravessarmos as próximas semanas. Há grupos políticos e econômicos absolutamente dispostos a impedir que o Mundial transcorra tranquilamente, que tudo funcione bem e que o país lucre com isso.
Criminosos de lesa-pátria estão dispostos a agir para impedir que, depois da Copa, o país reflita serenamente sobre o governo Dilma, agora de posse da informação preciosa de que quando esse governo disse que o evento transcorreria bem e que seria positivo para o país, estava falando a verdade. E de que quem dizia o contrário, estava mentindo.

FHC acusa o golpe, reage a Lula e vem para a campanha

eeucomisso
Nada dói tanto quanto tocar numa ferida.
Isso é o que explica a reação de Fernando Henrique Cardoso às declarações de Lula, dizendo que  não ia “vestir a carapuça”  em relação a corrupção da compra de votos na emenda que, no governo tucano, instituiu a reeleição.
Nem a mais simpática imprensa tem qualquer dúvida de que houve um “mercado do voto” para instituir a releição sem, ao menos, fazer disso uma regra válida para o futuro, mas beneficiando diretamente ao então ocupante do Palácio do Planalto.
Fernando Henrique, no fundo, se vê como  um D. Pedro I, que fez um “imenso favor” ao povo brasileiro em permanecer mais quatro anos.
Só que como o “proclamador da Dependência”, dedicado a completar sua missão de destruir todas as aspirações deste país em ter um destino próprio.
A vaidade é a pior das armadilhas.
Fernando Henrique vai exatamente para onde Lula o quer.
Para um embate entre os dois.
Porque, afinal, é este mesmo o embate, embora os “bundinhas” da análise política torçam o nariz para a personalização da política.
Na sua pobreza mental, elitista e fria, não conseguem ver que os personagens servem ao enredo, não ao contrário.
Quanto às queixas do grão-tucano ao “baixo nível”, sugiro que ele dê um pulinho à área vip do Itaquerão, para falar com aquela gente “diferenciada” que o apóia.

Senhores sabidos, cadê o fracasso retumbante da Copa?

copadascopas
Termina hoje a primeira rodada da fase inicial da Copa.
Onze dos 12 estádios já tiveram jogos, sem qualquer problema significativo, embora tenhamos legões de repórteres procurando defeitos.
Multidões de argentinos, colombianos, holandeses e gente de todas as partes chegaram nos aeroportos, que funcionaram sem contratempos.
Com algumas dificuldades, aqui e ali, todos chegaram nos estádios em paz e com tranquilidade.
O “imagina na Copa” perdeu de goleada para a realidade.
O que não funcionou, aliás, em geral foram as obrigações da Fifa e seu “padrão”: a festa pífia da abertura e o “mico” de ontem no Beira-Rio, quando o sistema de som engasgou na Marselhesa, que ainda será cantada a plenos pulmões, como foi, por milhões em todo o mundo, pelo que significou com para os povos a Revolução Francesa.
O Brasil experimenta um clima festivo e alegre como poucas vezes.
E o que se passa dentro e em torno dos campos mereceu hoje, do site inglês Eurosport, uma das maiores redes esportivas da Europa,  onde se  diz que, em quatro dias, esta caminha para ser a melhor copa de todos os tempos.
Claro que cabem discussões sérias e responsabilidade no que se gastou e gasta para no evento diretamente, embora a maior parte dos gastos sejam em obras que servem á população e sóo eventualmente ao torcedores.
Mas todo mundo sabe e sabia que negociar com uma máfia como a Fifa não seria, propriamente, trabalhar ao lado de Mahatma Ghandi ou da Irmã Dulce.
Ou alguém achava que fazer a Copa poderia ser um “churrasquinho na laje”, como nós gostamos de fazer e o que, aliás, não nos tira um grama da nossa alegria simples e focada nas pessoas.
Como perguntou muito bem o Florestan Fernandes Jr. no GGN, “onde estavam ontem os políticos que festejaram a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014? Onde estavam: Lula, Sérgio Cabral, Eduardo Campos, Aécio Neves, José Serra, Jaques Wagner, Yeda Crusius, Cid Gomes, Carlos Eduardo de Sousa Braga, Wilma de Faria, Roberto Requião, José Roberto Arruda, Blairo Maggi? Onde estava Marina Silva que queria uma sede no Estado dela, o Acre? Onde estavam os prefeitos, senadores, deputados, âncoras de televisão e rádio que queriam tanto a Copa do Mundo? Onde estavam os prefeitos e governadores responsáveis pelas obras exigidas pela Fifa?”
Todo mundo na toca, embora a Lula, pelo seu tamanho político, não coubesse mesmo se substituir à primeira mandatária do país. E ele ainda teve a coragem de protestar contra a “babaquice” da imprensa de achar que os estrangeiros exigiriam ser carregados no colo até dentro dos estádios…
Foi Dilma Rousseff quem botou a cara para as Donas Lalá, da “área VIP” a xingarem.
Ficamos nisso, nos de “barriga-cheia” que ganharam ingressos da Globo, do Itaú e de outros patrocinadores e os de “cabeça-vazia” que juntam umas dezenas de babacas para ir arrumar confusão na porta dos estádios, nenhum deles capaz de entender as regras básicas de convivência.
Aliás, a direita hidrófoba ainda quer que a agradecendo por estar “apenas” mandando pessoas irem “tomar”, quando diz que poderia ser pior e estar nos “protestos” de gatos pingados.
É a versão chique do “poderia estar roubando, poderia estar matando, mas estou apenas…”
Ontem, duas horas e pouco antes do jogo da Argentina, passei próximo ao Maracanã com meu filho pequeno e,  sozinho, meia hora depois.
Uma festa em azul e branco, vestido por argentinos e por muitos brasileiros.
Ruas cheias, bares lotados, sorrisos e alegria.
Claro, teve uns grupinhos de “barrabravas” castelhanos e nacionais, fazendo confusão. Assim como tem na Inglaterra e na Holanda.
A diferença é que aqui, ao longo de mais de um ano, isso foi insuflado pela mídia e pela oposição.
Só vi isso antes na construção do Sambódromo, em 1983, com Brizola, naquela ocasião com (além da Globo) o Governo Federal sabotando, ao ponto de o porta-voz de Figueiredo, o senhor Carlos Átila, declarando à imprensa que torcia para chover muito durante o Carnaval.
Os fatos, porém, os fatos têm uma força que se impõe sempre, sobretudo quando se age com coragem e sem se deixar intimidar.
Mas paro por aqui, senão começo a elogiar a seleção da Holanda, garfada com um pênalti que provocou menos de 1% da indignação do sofrido por Fred.
Que praticou uma antiquíssima e esquecida regra  para proteger sua defesa relativamente inexperiente.
Atacou, atacou e atacou.
Com juízo e sem imprudência, mas absolutamente corajosa diante do supostamente imbatível “tic-tac” da poderosa Espanha.

Dudu: Dilma rouba ou só chefia os ladrões ? Ele vai perder na terra dele !

Em Pernambuco, onde deve perder a eleição para Presidente, Governador e Senador, Dudu pegou pesado:

A gestão federal é comandada “por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar”.

Grave.

Parece coisa do camarote VIP do Itaúúúúú, segundo o Bessinha.

Quer dizer que a Dilma é líder de uma gangue de ladrões ?

É esse o significado ?

E o que o Dudu fazia lá, nesse “bocado de raposas” ladras, até outro dia ?

Ele também meteu a mão ?

Ou foram só o PT, a Dilma, e o Lula, que te encheram de dinheiro, quando governador ?

Na mesma peroração, Dudu disse que não quer “cuspir no prato em que comeu”.

Não é bem isso, Dudu, é pior do que cuspir.

É trair.

Dá uma olhadinha no Inferno do Dante, especialista na matéria.

E veja que o pecador mais próximo do fogo, o mais vil, é o traidor.

O ansioso blogueiro achou o Oráculo de Delfos, na plateia, na moita, e perguntou:

- O que deu no Dudu, Oráculo ?

- É desespero.

- Porque vai perder a eleição ?

- Sim, vai perder a eleição em Pernambuco.

- E esses ofensas ganham eleição em Pernambuco ?

- Pergunte ao Jarbas, meu filho.

E desligou para ouvir o resto.


Paulo Henrique Amorim

Abertura da Copa encanta o mundo, apesar das críticas no Brasil


No dia 13 de junho último, o jornal Agora, do grupo Folha, estampou manchete sobre a abertura da Copa de 2014, em São Paulo, na Arena Corinthians, ocorrida no dia anterior: “Abertura da Copa do Mundo tem festa Mixuruca”. Confira, abaixo, a matéria.



 http://www.blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2014/06/Agora.jpg


Como sempre, a grande imprensa brasileira é monocórdica – todos os veículos e “analistas” acabam disparando sempre as mesmas opiniões. A cobertura dessa imprensa sobre a festa de abertura da Copa de 2014 seguiu essa premissa.
Pouco ou nada se viu em nossa imprensa, porém, sobre o que disseram no exterior sobre o assunto. Todavia, Gabriela Guimarães, a filha do blogueiro que reside em Sydney, Austrália, há quase seis anos, onde estuda e trabalha, pode nos ajudar nessa questão.
Gabi enviou vídeo de um programa da tevê australiana sobre a abertura da Copa. Infelizmente, porém, o áudio do vídeo ficou prejudicado e o Blog não teve como transcrever a locução.
O relato de Gabriela revela que, à diferença dos brasileiros, na Austrália e na Europa as reações à abertura da Copa de 2014 foram diferentes. Abaixo, o vídeo gravado por Gabriela.






Segundo a “correspondente” honorária do Blog, os australianos e veículos da imprensa europeia entenderam de forma diametralmente diferente a abertura da Copa. Esperavam estereótipos sobre o Brasil, com mulatas seminuas e tom carnavalesco, mas o que viram os encantou.
A imprensa estrangeira apreciou a simplicidade e a originalidade da festa, considerando-a diferente de tudo que se viu em Copas anteriores. Em muitos veículos da imprensa estrangeira o tom da cobertura foi o de que, muitas vezes, menos é mais…
A simplicidade e a modéstia são demonstrações de elegância. O Brasil mostrou ao mundo que não depende de estereótipos para organizar uma bela comemoração. Menos para nossa elite brega, para a qual o exagero e a opulência são sinônimos de “bom gosto”.
*
PS: um novo vídeo, agora com áudio e transcrição em português, ainda será apresentado aos leitores.

Documento: Globo censurou o exoesqueleto do Nicolelis Blog Megacidadania foi em busca da comprovação documental



Bomba! Documento comprova, Globo censurou exoesqueleto


Após três postagens enfatizando que a Tv Globo censurou o momento do chute inicial da Copa 2014, o blog Megacidadania foi em busca da comprovação documental que fundamentasse definitivamente nossa afirmação e a disponibiliza ao distinto público.

O documento está disponível no próprio portal da Rede Globo (clique aqui).

A SEGUIR ALGUNS TRECHOS DO DOCUMENTO DA PRÓPRIA TV GLOBO


A maior e mais desafiadora cobertura esportiva já feita pela Globo tem a missão de levar a Copa do Mundo FIFA 2014 para a casa de cada brasileiro. E de ser os olhos de cada torcedor em tudo que acontece no Brasil durante o Mundial.

Para isso, a Globo está mobilizando toda a sua rede …

São 1.496 profissionais credenciados … em uma operação que envolve cerca de 2.500 profissionais …

GLOBO PREPARA UMA GRANDE FESTA PARA O DIA 12 DE JUNHO; SAIBA TUDO

… equipe de 80 repórteres que vão trabalhar na cobertura …

… a Globo terá cinco câmeras exclusivas …

*

E a pergunta óbvia é: por que mesmo com todo este aparato, inclusive com cinco câmeras exclusivas, a Tv Globo deixou “escapar” a cobertura do ponta pé inicial ?





O depoimento do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis elucida a questão.

Foi censura política sim.

É desculpa esfarrapada da Tv Globo que a FIFA e “só” a FIFA estava gerando as imagens.

A Tv Globo com suas cinco câmeras exclusivas não fez a cobertura jornalística do exoesqueleto, com a devida ênfase, simplesmente por que assim decidiu seus dirigentes.


Obs.: se por acaso a Globo retirar o acesso ao documento, é só nos avisar aqui mesmo nos comentários, pois o salvamos na íntegra.

Em tempo: o Enio Barroso, famoso cadeirante paulista, fez um sincero e indignado comentário sobre o caso e teve mais de dois milhões de visualizações:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=843795528982344&set=a.226577860704117.72168.100000557142557&type=1&theater&notif_t=photo_reply


Clique aqui para ler “​A Copa comeu a Globo”

E aqui para “Dilma: a seleção está acima da política”

E aqui para
“Nicolelis joga Veja onde ela se rola”

sexta-feira, 13 de junho de 2014

TAS E GENTILI PROPAGARAM INSULTO A DILMA

Lula: comem muito e perdem a educação Ele era pobre e não perdia o respeito a Presidente


Colonista (*) social do Estadão gritou em coro

Era convidada “especial” do Itaú.


Para a Sonia: FHC dedica foto a colonista social

Lula comenta no Piauí xingamentos à presidenta Dilma



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta tarde de sexta-feira (13) em Teresina, no Piauí, para um ato político com o pré-candidato a senador Elmano Ferrer (PTB), com o pré-candidato ao governo do estado Wellington Dias (PT) e o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira.

Lula comentou sobre as vaias à presidenta Dilma Rousseff durante a abertura da Copa, ontem na Arena Corinthians, em São Paulo. “Eu vi uma parte da manifestação contra a presidenta Dilma e eu fiquei pensando que não é nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República”, disse Lula. “E não era nenhum pobre. Parece que comeram até demais, estudaram até demais, porque perderam a educação e o respeito”, completou.

O ex-presidente afirmou que ainda há muito a ser feito no país. “Vocês lembram como era esse país e esse estado antes de chegarmos à Presidência da República? Em 2003 eram só 366 doutores por ano no Nordeste. Hoje formamos 1996 doutores por ano. É pouco. Precisamos formar mais cientistas e professores no Nordeste”.

“Eu pensava que as pessoas iam ficar felizes ao verem os pobres começarem a comer. Mas não, eles se incomodam. Eles preferiam um avião vazio, com meia dúzia de ricos”.

Sobre a eleição que ocorre este ano, Lula disse que não é isso que está em jogo. “Está em jogo a escolha do tipo de projeto que queremos eleger. Se queremos voltar para a velha política do passado, ou se queremos avançar muito mais”. Para Lula, “nós não temos o direito de fazer esse país retroceder”.

Wellington Dias também comentou os avanços obtidos no Piauí, com o Governo Federal e suas gestões à frente doo estado. “Para nós do Piauí, quando a gente viajava, o que mais doía para nós era ouvir que esse era o estado mais pobre do país. E a partir de 2003, esse estado teve o apoio do maior presidente da história”. Wellington afirmou que os cidadãos do Piauí mudaram de vida com programas como o Minha Casa, Minha Vida e Fies, “fazendo com que hoje o Piauí não seja mais o estado mais pobre do país”, disse.



Clique aqui para ler “Dilma responde aos coxinhas e suas louras”

Aqui para ver “Os brancos e suas louras não xingavam o Maluf”

Aqui para “Colonista social do Estadão gritou em coro”

E aqui para “As vaias: negro só tinha em campo”


Sugestão da amiga navegante Ana Oliveira no Twitter




Do Azenha:

“Finlândia” vaia Dilma, colunista adere ao coro no camarote do Itaú e Copa é palco central da campanha antecipada



(…)

PS2 do Viomundo: Uma importante colunista social do Estadão, sentada no camarote do Banco Itaú, gritou a plenos pulmões — aparentemente entusiasmada — “Ei, Dilma, VTNC” durante a partida de abertura, para constrangimento de outros convidados, que testemunharam e repassaram a informação.

Não é por acaso que o PSDB está determinado a defender no STF o direito à manifestação nos estádios da Copa: sabe que o público elitizado, presente, pode ajudá-lo a produzir sons e imagens para a campanha eleitoral antecipada, ao mesmo tempo em que descreve Dilma na defensiva, acuada, com medo dos eleitores. A “Finlândia” do título foi definição do jornalista José Trajano, da ESPN.


Em tempo do C AF:
enquanto isso, a concorrente, Ilustre colonista (*)  social da Fel-lha (**) (o fel deteriorado provoca mau hálito; não chegue muito perto) dedicou uma página para mostrar que não conseguiu entrevistar o Leonardo Di Caprio. Como diz o Mino Carta: no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões …- PHA


Clique aqui para ler “Itaquerão: Casa Grande e Senzala”.

Aqui para ler “Quem vaia pagou R$ 990 o ingresso !​”

Aqui para ler “As vaias: negro só tinha em campo”.

E aqui para ver na TV Afiada: “Os brancos e suas louras não xingavam o Maluf”.
Bessinha, o Itaú pode salvar a colonista, mas não salva o Estadão

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Vaia a Lula em 2007 não ajudou direita em 2010 e não ajudará agora


Uma hora e pouco após o jogo do Brasil contra a Croácia, a direita midiática não cabia em si de tanta felicidade. Apesar de tudo ter transcorrido em ordem, de os aeroportos terem passado no teste, de a Arena Corinthians ter tido lotação total e de todos os que ali estiveram a terem elogiado largamente, a vaia orquestrada contra Dilma, que partiu do setor VIP do estádio, encheu de esperança o PSDB e os meios de comunicação aliados.

A tese desta página sobre o autoengano é a de que enganar a si mesmo é um direito humano. Quem quiser ver prognóstico eleitoral nas vaias injustas, truculentas e irracionais a uma mulher que tem feito tanto pelo país quanto Dilma Rousseff, que fique à vontade. Contudo, vale oferecer uma ajuda-memória a esses fascistas da grande mídia e do PSDB.

No dia 14 de julho de 2007, cerca de um ano e meio após se reeleger, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado SEIS VEZES durante a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Rio.
A primeira vaia a Lula partiu de um público que, em média, pagara R$ 250 para assistir ao evento. Surgiu quando a imagem do presidente apareceu nos dois telões do estádio. Ao ser tirada, o público aplaudiu.
No mesmo telão, apareceu de novo a imagem de Lula ao longe, na tribuna de autoridades, e a vaia se repetiu. A terceira e a quarta vaias aconteceram quando seu nome foi anunciado pelo sistema de som do estádio; a quinta e a sexta vaias sobrevieram quando os representantes do Comitê Olímpico Brasileiro e da Organização Desportiva Pan-Americana citaram o então presidente da República.

O mais “interessante” é que, quando o nome do então prefeito carioca, Cesar Maia, foi anunciado no sistema de som do estádio, não apenas não sobrevieram vaias como também foram ouvidos aplausos.
Diga você, leitor, quem é Lula, hoje, e quem é Cesar Maia…

De resto, é ocioso dizer o que aconteceu na eleição de 2010, ou quanto Lula e quanto Cesar Maia influíram naquela eleição. E quem a venceu.

Àquela época, não faltaram previsões da mídia tucana de que as vaias, oriundas de uma elite que pode pagar fortunas para assistir a grandes eventos esportivos, estariam marcando o início da derrocada de Lula e do PT.
O fato é um só: eles sempre riem primeiro, mas, já há muito tempo, não têm rido por último. E continuarão assim.

A excelente organização da Copa do Mundo de 2014, porém, começa a ganhar reconhecimento. No mesmo Jornal Nacional que anunciou as vaias a Dilma sob os sorrisos largos de Galvão Bueno e Patrícia Poeta, um torcedor, saindo da Arena Corinthians, deu entrevista ao telejornal e o que disse deu uma pista sobre sentimento que deve crescer ao longo das próximas semanas.
A frase do torcedor ao repórter do JN, foi: “O estádio é lindo”.
De resto, os protestos contra a Copa não só ficaram isolados como, também, começam a revoltar a população. E os manifestantes contrários ao evento comemorarem o gol contra do Brasil talvez tenha sido seu pior erro.

Além de terem sido vaiados de Norte a Sul do país, nas cidades onde não mostraram suas caras (devido às máscaras da covardia que usam), esses imbecis foram alvos de objetos arremessados contra si pela população revoltada com suas atitudes, o que é um prenúncio do que ainda poderá ocorrer com eles se teimarem em agir como animais.

Sim, vai ter Copa e, sim, a injustiça quase sobrenatural contra Dilma não irá prevalecer. Aos poucos, irão caindo, uma a uma, as mentiras que a mídia e os partidos políticos que a papagaiam (PSDB, DEM, PPS, PSOL e PSTU) engendraram para enganar os brasileiros sobre um evento que será excelente para o país em todos os sentidos.

Com efeito, o primeiro jogo da Copa de 2014 constituiu-se em uma paródia do que deverá acontecer na eleição deste ano. O Brasil começou perdendo, os apátridas que aqui nasceram e que comemoravam a derrota velada ou abertamente, animaram-se muito antes da hora ao darem o jogo como jogado.
Ao fim, a Seleção venceu a partida não só pela técnica, mas, também, com boa dose de sorte, essencial em qualquer disputa. E, assim como a Seleção, Dilma vencerá a eleição contra os que querem voltar ao poder para fatiarem de novo o país e vendê-lo a preço de banana, como fizeram quando governaram. Vencerá a eleição contra gente que não presta, que mente, engana e que será desmascarada ao longo das próximas semanas.

Quem vaia pagou R$ 990 o ingresso !​

Certos coxinhas e suas louras também foram de graça !!




Do Blog do Tarso:


Vaias e xingamentos contra Dilma vieram da área VIP com ingressos a R$ 990 e cortesias para artistas globais



Vergonha!

Sabe de onde iniciaram as vaias e xingamentos contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) no jogoBrasil e Croácia na abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians?

Da área VIP do estádio (conforme G1e Folha), composta basicamente por quem pagou R$ 990,00 nos ingressos e por “celebridades”, principalmente artistas da Rede Globo de Televisão e demais redes de TV.

A maioria desses artistas entraram de graça no estádio, com ingressos cortesias, ou pagaram quase mil reais em cada entrada.

É esse tipo de gente que desrespeita uma senhora ao lado de sua filha, e que não aceita a redução das desigualdades sociais no Brasil nos últimos 10 anos.

A ESPN disse que o público que xingou Dilma é um público diferente, que paga ingresso caro ou é convidado, e que foi uma grosseria, uma má-educação, lamentável, deplorável e deprimente.

​(…)​

​(Até) ​Boris Casoy disse que foi um desrespeito baixo contra a presidente.


Antibrasileiro profissional

O surgimento de cidadãos dedicados, 24 hs por dia, a torcer para o Brasil dar errado

-O Senhor é patriota?
-Amador.
-Amador?
-É, porque profissional é o Senhor, que é pago para isso.

Esse teria sido o diálogo travado entre o grande advogado Sobral Pinto e o coronel que o prendeu em Goiânia, durante a ditadura militar. Na realidade, as palavras devem ter sido diferentes, mas o sentido geral foi esse.

Sobral sentiu-se extremamente ofendido pela pergunta e retrucou à altura. O grande advogado, católico fervoroso e conservador, detestava a ditadura e suas violências, mas amava profundamente o seu país. O mesmo acontecia com outros opositores do regime militar. Os jovens que aderiram à luta armada contra a ditadura, como Dilma Rousseff, também tinham grande amor pelo Brasil e profunda fé em seu enorme potencial. Na realidade, eles queriam, a sua maneira, libertar o Brasil do “imperialismo” e das amarras que o prendiam ao atraso e às injustiças. Eles achavam que, uma vez liberto, o Brasil e seu povo encontrariam a sua real grandeza.

Ninguém ali tinha complexo de vira-lata.  Ninguém se achava menor por ser brasileiro. Ninguém era pessimista, em relação ao Brasil. A bem da verdade, tratava-se de gente que, por acreditar muito no país, era capaz de dar sua vida por ele, como alguns fizeram. E, na Copa de 1970, todos acabaram torcendo pela Seleção.

Agora, a coisa mudou. Para se fazer oposição ao governo popular e democrático do país, parece que o requisito é ser anti-Brasil. Parece necessário se ter um grande desprezo pelo país, e mais ainda pelo seu povo. É imprescindível ser um pessimista que transmita seu desprezo a tudo que é brasileiro com sincopado abanar de rabo e latidos histéricos.

Pelo menos é o que a mídia conservadora e oligopolizada, nosso maior partido de oposição, vem fazendo com grande afinco. Com efeito, para tentar impedir a reeleição da presidenta instaurou-se um vale-tudo que não se acanha em atropelar a autoestima do brasileiro e prejudicar o país.
Tudo é apresentado sob uma ótica distorcida pelo ódio, o pessimismo e o desprezo. Parece que vivemos no último país do mundo, sempre à beira do colapso e irremediavelmente condenado ao atraso pela incompetência e a ignorância de seu próprio povo.

Faz-se tabula rasa de todos os grandes avanços acontecidos na última década e do fato de que o Brasil é um dos países que melhor enfrenta a crise mundial, para se criar um clima pesado de pessimismo e negatividade, o qual, embora não tenha substrato empírico, tem impacto real na psique coletiva do país. E na imagem do Brasil.

A cobertura da Copa é exemplar, a este respeito. Faz-se uma inversão de tudo o que acontece.  O novo estádio, muitíssimo melhor que o antigo, que caía aos pedaços, afugentando e ameaçando torcedores, não é notícia. O que é notícia, espalhafatosa e histérica, é o “atraso”, a “goteira”, o “tapume”, e os supostos e até agora não comprovados “superfaturamentos”. O novo aeroporto, também muito melhor que o antigo, de que tantos reclamavam, também não é notícia. O que é notícia é a não-instalação (ainda) da Polícia Federal no local e a confusão em torno da saída de um voo internacional.

As grandes obras de mobilidade urbana, tão necessárias à nossa população das grandes cidades, ou são ignoradas ou são apresentadas pelo mesmo viés negativo.

Distorce-se muito o tempo todo. Até mesmo a taxa de desemprego em seu mínimo histórico é apresentada sob uma ótica negativa, sob a desculpa de que a taxa de inatividade cresceu, o que, na realidade, também é uma boa notícia, pois indica que os nossos jovens estão estudando mais, graças ao aumento das rendas das famílias.

Quando não se pode distorcer, chega-se, em alguns casos, à mentira pura e simples. A velha mídia se esmerou em propagar a ideia de que os investimentos na Copa tinham sido feitos a expensas dos investimentos em Saúde e Educação.

Tudo mentira, é óbvio. Os dados mostram que gastos com os estádios, na realidade empréstimos do BNDES que terão de ser pagos, corresponderam, em quatro anos, a cerca de RS$ 8 bilhões, ao passo que os investimentos em Saúde e Educação ultrapassaram R$ 850 bilhões. A manchete correta sobre o tema seria: “Brasil gasta menos de 1% com estádios do que gasta com Saúde e Educação”. No entanto, essa manchete nunca veio, ou, se veio, veio com muito atraso.

E a distorção sistemática não se refere somente à Copa. Distorcem-se as informações sobre o ENEM, um mecanismo republicano de acesso à universidade, que é atacado sistematicamente por aqueles que ignoravam os grandes problemas e limitações dos nossos vestibulares. Distorcem-se os dados sobre o Bolsa Família, sempre apresentado como um programa que incentiva a preguiça. Inventa-se uma inflação “sem controle”. Em certos meios, mente-se até sobre a Justiça, como no caso da AP 470. A lista é inesgotável.
Claro está que não se deseja que a imprensa oculte problemas e não faça críticas. Mas deveria haver um mínimo de equilíbrio e isenção. Afinal, qual é a contribuição que uma mídia que não disponibiliza informação fidedigna à população presta à democracia?  Claro está também que, se a Copa e todas essas grandes obras tivessem sido feitas nos governos conservadores de antanho, a louvação derretida dessa mesma mídia oligopolizada seria interminável e nauseante.

O curioso é que esse esforço furioso da mídia conservadora não surte o efeito desejado. Os candidatos da oposição não conseguem decolar. O clima de pessimismo e desconforto embalado pela mídia parece atingir, a bem da verdade, a política de um modo geral e todas as instituições democráticas. Ninguém está conseguindo se beneficiar com isso.

Mas, se ninguém se beneficia, o dano causado ao país é real. Quanto turistas deixaram de vir ao Brasil por causa dessa campanha sistemática? Será que não há investimentos que foram cancelados por causa disso? Em todo caso, se a Copa for um grande fracasso, quem pagará o preço, por várias décadas, será o Brasil; não o governante de plantão.

O dano maior, contudo, é o dano à autoestima do brasileiro. Um dano terrível. Já ouvi crianças de nove anos dizerem que torcerão por times estrangeiros, porque o Brasil é um “país feio”. Já vi adultos declararem que não colocaram bandeiras do Brasil em seus carros porque temem “pichações”. Vejam a que ponto chegamos: há pessoas no Brasil que temem declarar o seu amor pelo próprio país. Quem pagará por esse crime?

Deveria ser o antibrasileiro profissional. Aquele que é revelado pelo seguinte diálogo:

-O Senhor é antipatriota?
-Profissional.
-Profissional?
-É, porque eu sou pago para fazer esse servicinho sujo contra o Brasil.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Globo vai secar o Brasil na Copa O rosto da Globo não é o da Fernanda Gentil. O Bessinha sabe qual é .


O amigo navegante já percebeu a súbita conversão dos apresentadores da Globo Overseas.

Agora, quando os pessimistas foram irremediavelmente derrotados e a Copa vai começar no Itaquerão – jamais se viu uma campanha “política” cheia de ódio contra a construção de um estádio de futebol … – agora, os rapazes e moças, inclusive as suaves apresentadoras da GloboNews, são só sorrisos.

Todos de sorrisos amarelos cortejam o Globope, que lhe escapa.

Está na hora de a Globo Overseas honrar os compromissos comerciais que assumiu com os patrocinadores.

(E quando acabar o encaixe publicitário da Copa ? Quem vai comprar a Globo: o Binho, a Friboi ou a Odebrecht ?)

Aguarda-se o Faustão, domingo, quando provavelmente virá de ceroula verde-amarela.

A Dilma se impôs ao Golpe, entupiu os pessimistas.

Como diz o corajoso ministro Aldo Rebelo, tudo porque o Lula trouxe a Copa e a Dilma a realizará.

Clique aqui para ler “Rebelo descreve o legado da Copa”.

É só isso.

Portanto, não se iluda, amigo navegante, com essa disfarçada hipocrisia.

No coração da matéria, lá dentro, nas camadas mais profundas dos interesses geológicos da Globo Overseas os interesses não mudam.

A Globo só se salva se o Arrocho for eleito e a Globo, como fez durante muito tempo, controlar a SECOM e o BV, o Ministério das Comunicações – ah, que saudades do ACM ! – e o BNDES – oh !, Francisco Gros, por que você foi embora tão cedo ?

Só o Tesouro Nacional salva a Globo !

Porque a Globo vai morrer gorda.

O amigo navegante certamente se lembra daquele “manual” sobre como os “jornalistas” da Globo deveriam se comportar com a Copa: só pau !

O “de profundis” da Globo se expressa, nesta radiosa quinta-feira, na colona (*) do Ataulfo Merval (**):

“… a Dilma se utilizou de um instrumento de comunicação do Estado para defender seu Governo de críticas”…

É muito engraçado.

A Globo explora o espectro eletromagnético, que pertence ao povo brasileiro, para difundir que o Brasil é uma m…, e a Presidenta da Republica não pode usar uma cadeia nacional de rádio e tevê.

Muito engraçado !

“… há uma sociedade inquieta em busca de um futuro que não se resuma a pão e circo”.

Quá, quá, quá !

Como se a Globo Overseas fosse a BBC.

É porque o Ataulfo nunca viu o Faustão…

O BBB do Bial…

Na placa tectônica mais profunda dos interesses da Globo, também se lê no Segundo Caderno, de obscuro redator:

http://oglobo.globo.com/cultura/gol-no-mundo-sem-gozo-12820203

“… Pródigo em produzir camelôs e outros restolhos do mundo trabalho, o Brasil foi compelido a varrê-los da frente dos estádios. Chamou então os milicos para a higienização. Nada como a manu militari para serviços de limpeza.

O general José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior da Forças Armadas, disse anteontem que houve um ganho significativo para o Brasil no aprendizado de defesa química, biológica, radiológica e nuclear. Afora a sofisticação tecnológica, nunca se viu tanta força bruta na rua, embora não haja terroristas à vista. Quem são os inimigos? São os grevistas e a galera que se insurge contra os supereventos da globalização: reuniões do FMI, do G-8, do Banco Mundial, Copas e Olimpíadas. As forças armadas e a polícia garantem o livre — e, por que não dizer, sagrado — trânsito de mercadorias e consumidores, de jogadores e torcedores. O gol é o gozo desse mundo sem gozo.


Em tempo: quem aí está com problema de gozo, amigo navegante ?


O verdadeiro rosto da Globo não é o da Fernanda Gentil, escalada para substituir a Fátima, que não pode sair do caminhão.
O rosto da Globo é outro.
Que a gente sabe qual é.
A Globo quer que o Brasil se ferre na Copa, porque o Brasil (trabalhista) é uma m…

Paulo Henrique Amorim




(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia. E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

Miruna exalta advogado agredido por Barbosa

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Em carta aberta ao advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor de seu pai José Genoino na AP 470, que foi expulso da tribuna do Supremo Tribunal Federal em ato arbitrário do ainda presidente da corte, Joaquim Barbosa, que mancha para sempre a história do STF, Miruna Genoino diz que ele lavou a alma da família: “Você hoje, Pacheco, falou com clareza e com certeza porque se apoia na verdade e sabe que quem está do outro lado não só está indo contra o direito, como ele próprio sabe que o que está fazendo é ilegal e pior de tudo, desumano. Eu, ao ver o vídeo, tive que escolher entre dois sentimentos: o do ódio pelo opressor, e o da admiração pelo defensor”; leia na íntegra

Carta para Luiz Fernando Pacheco, de Miruna Genoino

Querido Pacheco,
Te escrevo essa carta hoje, um dia tão forte para você e consequentemente para nós também, porque ando com a cabeça muito fora do eixo, dando umas bolas foras com as palavras orais e sentindo mais firmeza nas palavras escritas. Talvez, se eu te telefonasse, não conseguiria expressar tudo o que gostaria, tanto quanto acho que poderei colocar aqui.

Sabe Pacheco, apesar de minha profissão de educadora estar de alguma forma bem distante da sua, o direito sempre esteve meio próximo de mim, de jeitos muito significativos, e marcantes também. Meu pai esteve em uma faculdade de direito e apenas pela ditadura não terminou seu curso, e depois, duas grandes, grandes amigas minhas entraram no direito. Uma delas, uma amiga de infância, acabou me juntando em muitos momentos com os seus colegas de faculdade e por isso enquanto me constituía enquanto pedagoga, acabei acompanhando pessoas queridas se formando no direito.

Isso tudo para dizer que sim, para mim esse mundo jurídico de vocês é muito estranho e cheio de leis, decisões, decretos, e muito diferente do meu mundo, cheio de crianças, de espontaneidade, de "combinados", mas é um mundo que respeito profundamente, que admiro e que é cheio de gente muito, muito especial para mim.

Desde que meu pai foi colocado de forma tão injusta nesse processo, tivemos todos nós que ir adentrando nesse mundo jurídico e assim, ir estabelecendo uma relação com você, advogado dele. No começo, não era nosso foco de atenção, afinal, era algo entre meu pai e você e nós ficávamos apenas sabendo das coisas, acompanhando... Porém, desde o dia 15 de novembro tudo mudou porque meu pai perdeu a liberdade, a voz e fomos precisando estabelecer uma relação, nós, a família, e você, o advogado dele.

Nem sempre foi fácil porque estamos desesperados, queremos respostas, desejamos ações e você ia sempre precisando ir trazendo o dado de realidade, as leis, as possibilidades, as ações jurídicas, os pedidos dentro desta ou aquela lei. Todo esse processo foi para nós uma eterna luta e embate com esse muro da (in)justiça, dos trâmites e das burocracias, com sentenças, decretos e pareceres e para quem está de fora deste mundo e pior, para quem tem seu familiar assim nessa situação, isso tudo vai sendo uma prisão para nós.

É por isso que te escrevo para dizer que você hoje lavou a nossa alma. Você colocou no plenário o sangue, a força, a energia, a convicção que tantas vezes nós, de fora, ansiávamos de todas as formas por nossa condição de angústia e desespero. Você hoje, Pacheco, falou com clareza e com certeza porque se apóia na verdade e sabe que quem está do outro lado não só está indo contra o direito, como ele próprio sabe que o que está fazendo é ilegal e pior de tudo, desumano.

Eu, ao ver o vídeo, tive que escolher entre dois sentimentos: o do ódio pelo opressor, e o da admiração pelo defensor. Claro que escolhi o segundo. Claro e óbvio porque isso que aconteceu hoje só deve ser visto dessa forma, pela sua atitude digna e corajosa de decidir mostrar veementemente que a situação do meu pai não pode continuar como está, que não se pode seguir assim, protelando e atrasando, descaradamente sem entender que uma vida humana está em jogo.

Eu sei, Pacheco, que ao longo desse processo vocês advogados amigos, sofreram muito, porque tudo que foi acontecendo ia contra todos os precedentes, leis, decisões e a angústia deve ter sido tremenda. Mas considero que hoje você mostrou que o direito não precisa ser lei e sentença, ele pode ser vida e luta também, ele pode ser força, decisão e determinação. O direito pode ser coragem, pura coragem.
Agora, tentarão manchar sua imagem, dizer baboseiras, inventar e caluniar, mas é tarde demais. O vídeo é claro, as atitudes são explícitas e não há nada que possa ser dito que conseguirá mudar o fato de que hoje uma atrocidade foi cometida contra você, simplesmente por ser o advogado de José Genoino. Mas tudo tem seu preço, e todo mundo, cedo ou tarde, precisará arcar com as suas escolhas. Fico feliz em saber que a sua escolha foi a da convicção e dos valores, porque a sedução do poder já levou muita gente a escolher a perseguição, a difamação e a tortura em todos os sentidos.
Estamos juntos e lutaremos juntos até o fim.
Hoje você lavou nossa alma e estou certa de que meu pai, quando ficar sabendo, sentirá enorme orgulho de ter você como advogado.
Um abraço,
Miruna

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Tirano, JB expulsa do STF advogado de Genoino

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Às vésperas de deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa cometeu a mais grave e absurda de suas arbitrariedades: expulsou o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado José Genoino, no livre exercício de suas funções; da tribuna do STF, Pacheco argumentava que as execuções penais têm prioridade sobre outros casos; o objetivo era tentar tirar Genoino da Papuda e enviá-lo à prisão domiciliar em razão do agravamento de seu estado de saúde; "Honre esta casa, ministro", protestou o advogado, sobre a conduta de Barbosa; o presidente demissionário teve então um acesso de fúria: "Chamem os seguranças!"; o advogado foi retirado; vídeo


247 – Nunca na história do Supremo Tribunal Federal um advogado foi expulso da Corte no exercício de suas funções. Ao final da gestão do ministro Joaquim Barbosa, porém, o gesto ocorreu pela primeira vez.
Às vésperas de se aposentar do cargo de presidente do STF, Barbosa teve um acesso de fúria nesta quarta-feira 11 e expulsou do tribunal o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado José Genoino, no livre exercício de suas funções.
Pacheco argumentava, da tribuna do STF, que as execuções penais têm prioridade sobre outros casos, criticando assim a conduta de JB, que mandou Genoino de volta para a penitenciária da Papuda, em Brasília, sem atender a pedido da defesa, que defende que o condenado na Ação Penal 470 cumpra prisão domiciliar.

De acordo com o advogado, "manter o apenado na penitenciária representa um risco excessivo à sua vida, tendo em vista o seu quadro clínico, o comprovado malefício que o ambiente carcerário impõe à sua saúde e as precárias condições de atendimento médico já existentes" (leia mais aqui).
"Honre esta casa, ministro", disparou Pacheco. Barbosa, então, no mais alto descontrole, atacou de volta, pedindo a expulsão do advogado: "Chamem os seguranças". Se o ministro queria deixar mais uma marca em seu polêmico mandato, acaba de registrar o maior gesto de falta de respeito da história do Judiciário.
O pedido da defesa de Genoino tem o respaldo da Procuradoria Geral da República. Há uma semana, Rodrigo Janot, chefe da PGR, enviou parecer ao STF pedindo para que o petista voltasse à prisão domiciliar (relembre aqui).

Assista ao vídeo e leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o episódio:





Barbosa manda seguranças retirarem advogado de Genoino do plenário do STF
André Richter – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mandou hoje (11) seguranças da Corte retirarem do plenário o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado José Genoino.

Barbosa deu a ordem após Pacheco subir à tribuna para pedir que o presidente libere para julgamento o recurso no qual Genoino diz que tem complicações de saúde e precisa voltar a cumprir prisão domiciliar. No momento, os ministros estavam julgando a mudança no tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados.
Ao subir à tribuna e interromper o julgamento para cobrar de Barbosa a liberação do recurso, Pacheco foi questionado pelo presidente: "Vossa Excelência vai pautar? [a Corte]". O advogado respondeu: "Eu não venho pautar. Venho rogar a Vossa Excelência que coloque em pauta, porque há parecer do procurador-geral da República favorável à prisão domiciliar deste réu, deste sentenciado. Vossa Excelência, ministro Joaquim Barbosa, deve honrar esta casa e trazer aos seus pares o exame da matéria", respondeu Pacheco.

Após dizer duas vezes: "eu agradeço a Vossa Excelência", na tentativa de cortar a palavra de Pacheco, Barbosa determinou a retirada do advogado do plenário. "Eu vou pedir à segurança para tirar este homem", disse Barbosa.

Ao ser abordado pelos seguranças, o advogado protestou: "isso é abuso de autoridade! Isso é abuso de autoridade", gritou. Joaquim Barbosa ainda retrucou: "Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence a Vossa Excelência, nem à sua grei (grupo). Saiba disso."
No dia 4 deste mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo parecer favorável ao regime de prisão domiciliar para Genoino. Segundo Janot, o ex-deputado deve voltar a cumprir pena em casa enquanto estiver com a saúde debilitada. Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Para o procurador, há dúvidas sobre as garantias de que Genoino terá atendimento médico adequado no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde está preso. No documento, o procurador lembra que o Estado tem o dever de garantir a integridade física do preso.
Genoino voltou a cumprir pena na Papuda, no mês passado, por determinação do presidente do Supremo. A decisão foi tomada após Barbosa receber laudo do Hospital Universitário de Brasilia. No documento, uma junta médica concluiu que o estado de saúde do ex-parlamentar não era grave.
Segundo os médicos, o quadro de saúde de Genoino não justifica tratamento diferenciado. "Não se expressa no momento a presença de qualquer circunstância justificadora de excepcionalidade e diferenciada do habitual para a situação médica em questão, visando ao acompanhamento e tratamento do paciente em apreço", diz o laudo.

O advogado Luiz Fernando Pacheco defende que Genoino cumpra prisão domiciliar definitiva. De acordo com Pacheco, Genoino sofre de cardiopatia grave e não tem condições de cumprir pena em um presídio, por ser "paciente idoso, vítima de dissecção da aorta". Para o advogado, o sistema penitenciário não tem condições de oferecer tratamento médico adequado ao ex-parlamentar.
Genoino teve prisão decretada em novembro do ano passado e chegou a ser levado para a Papuda, mas, por determinação de Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária até abril. Durante o período em que ficou na Papuda, o ex-deputado passou mal e foi levado para um hospital particular.

Quem tem medo da participação popular?




: Política Nacional de Participação Popular desperta nova onda de histeria na mídia tradicional; revista Veja, de Gianca Civita, fala na criação de sovietes; Fernão Mesquita, herdeiro do que restou do Estadão, chama decreto 8.243 de "golpe contra a democracia"; iniciativa do governo é taxada de "bolivariana"; na verdade, o que há por detrás dessa distorção factual de cunho ideológico é uma medida que aprofunda e aperfeiçoa a democracia brasileira; conselhos populares sobem de patamar como organismos formuladores, garantidores e aplicadores de políticas sociais; movimento está em sintonia com viés das maiores democracias do mundo, como a dos Estados Unidos, que caminha para a institucionalização do orçamento participativo; grita era esperada


247 – O papel, como se sabe, aceita tudo. Neste momento, em editorais como o da edição atual da revista Veja, do empresário Gianca Civita, no rancor de um dos herdeiros do que vai restando do jornal O Estado de S. Paulo, Fernão Mesquita, e em diferentes páginas da mídia tradicional e familiar, o papel está aceitando uma grande distorção factual provocada pelo viés ideológico. Trata-se do enfoque dado ao decreto 8,243, assinado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff, que estabelece a Política Nacional de Participação Popular.

Classificado como a criação de soviets no Brasil, de ultrapassagem dos poderes constitucionais do Congresso e, é claro, de "golpe contra a democracia", o decreto nem sequer dá abertura para este tipo de teoria da conspiração. Na medida em que reconhece os conselhos populares como fontes capazes de formular e garantir a aplicação de políticas sociais, a iniciativa simplesmente dá praticidade a diferentes artigos da Constituição de 1988. O texto central da democracia brasileira estabelece como forma legítima de participação da população a criação de organismos para o maior ativismo social. Nada de novo em relação ao que os constituintes eleitos pelo povo deixaram em aberto 26 anos atrás. Cabia tanto à sociedade quanto ao governo tornar aquelas palavras em verdade material. É o que aconteceu agora.
No ano passado, quando as manifestações de junho alertaram todo o País sobre as muitas fissuras existentes entre o desejo popular e a realização oficial, formou-se um consenso em torno da necessidade de se dinamizar formas de maior participação coletiva nas instâncias decisórias. Pensou-se até mesmo em candidaturas avulsas à Presidência da República. Todas as ilações extraídas das passeatas foram respeitadas pela mídia tradicional, atenta à imensa perda de leitores que uma trombada com as ruas iria provocar.
De uma hora para outra, a mesma Veja agora taxa de soviets o que, na verdade, são associações de moradores de bairros de grandes cidades, entidades de classe formadas à margem dos sindicatos cartoriais e formações legítimas do público em torno de suas realidades locais. Antes, porém, diante do calor emanado pelas ruas, cobrava-se uma ligação maior entre o governo e as massas – e dizia-se, com todas as letras, que isso não seria feito com êxito apenas por meio da eleição de vereadores, deputados, senadores e cargos executivos como os de prefeitos, governadores e presidente. Não houve que não avaliasse, corretamente, que era preciso ampliar a forma de representatividade do governo nas cúpulas decisórias.
É exatamente essa ampliação de representatividade com legitimidade que o decreto 8.243 oferece à sociedade. Mais uma válvula de escape, mais um canal de diálogo. Em lugar de golpe contra a democracia, como situa Fernão Mesquita, o ex-diretor do finado Jornal da Tarde, que ele próprio conduziu ao abismo, o que se tem é exatamente o contrário. O gesto da presidente Dilma, ainda mais corajoso na medida que, já se sabia, insere mais um ruído contra ela na mídia tradicional, apenas aprofunda e dissemina a democracia brasileira.

Até os Estados Unidos, maior democracia do mundo, já estudam estabelecer a prática de orçamento participativo em suas ações de governo. Na Europa, as consultas populares diretas são frequentes na forma de plebiscitos e referendos. A Política Nacional de Participação Popular segue nessa mesma direção. O público que está organizado ou passar a se organizar em torno de bandeiras próprias e específicas sabe, a partir de agora, que jamais estará agindo de maneira clandestina ou ilegal e, mais ainda, recebe um mecanismo constitucional, criado à luz do dia, para exprimir e fazer valer suas necessidades. O que se vê além disso, como comunismo ou bolivarianismo, são apenas manifestações do atávico, histórico medo que as elites do povo. Era esperado.