Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Acervo: lembranças do governo FHC.


Extraído do site de Carta Capital. ( Des Governinho maldito !!!!!!)

Uma reportagem de 1998 e outra de 1999 ajudam a refrescar a memória sobre a gestão do tucano no Planalto 
 
por Redação — publicado 15/10/2014 15:13, última modificação 15/10/2014 15:29 
 
Eduardo Knapp / Folha Imagem
 
1999 dólar
Um retrato de janeiro de 1999: a desvalorização do real provocou tensão

A disputa de um segundo turno presidencial entre o PT e o PSDB trouxe à tona, como deixou claro a atuação de Dilma Rousseff no debate da Band, na terça-feira 14, os pontos negativos da administração tucana de Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto (1995-2002). No embate com Aécio Neves, Dilma lembrou inúmeros escândalos de corrupção da era FHC, todos sem condenação dos culpados, e também as crises econômicas da década de 1990.

CartaCapital acompanhou aquele período com atenção. Duas capas, uma de novembro de 1998 e outra de fevereiro de 1999, ilustram alguns dos eventos da gestão de FHC.

Em 25 de novembro de 1998, em sua edição 87, CartaCapital trouxe detalhes do escândalo de grampos no BNDES, no qual gravações revelaram a existência de um esquema para favorecer, na privatização do Sistema Telebrás, um consórcio que uniria o banco de investimentos Opportunity, de Daniel Dantas, e a Telecom-Itália. Os áudios mostravam que o governo se sentia à vontade para tocar as privatizações, em parte porque contava com o apoio da imprensa. “A imprensa está muito favorável, com editoriais”, diz o então ministro das Comunicações, Mendonça de Barros, a FHC. “Está demais, né? Estão exagerando, até”, responde o ex-presidente, em tom de brincadeira.

A operação irregular captada pelos grampos incluía Mendonça de Barros, André Lara Resende e Pio Borges, então presidente e vice do BNDEs, e Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e então sócio do Opportunity. O Previ, fundo de Pensão dos funcionários do Banco do Brasil, foi pressionado a se juntar ao consórcio escolhido para arrematar a Tele Norte Leste, um dos ramos da Telebrás colocado à venda pelo governo. Para conseguir o que desejavam do Previ, Mendonça de Barros e Lara Resende usaram o que chamavam de “bomba atômica”, a influência de Fernando Henrique sobre o fundo. FHC foi contatado e deixou claro que intercederia no caso.

Após a revelação do escândalo, Mendonça de Barros e Lara Resende perderam seus cargos, mas a investigação não avançou, apesar das acusações de que envolvidos no caso teriam enriquecido de forma ilícita.

Em 3 de fevereiro de 1999, em sua edição 91, CartaCapital trazia na capa o termo “quebramos”, em referência ao desastre econômico provocado pela desvalorização do real ocorrida no governo FHC após a reeleição do presidente, em outubro de 1998. A moeda começou a perder o valor 12 dias após a vitória do tucano nas urnas, uma tendência que se acentuou em janeiro de 1999, quando o Banco Central abandonou o regime de câmbio fixo, passando a operar em regime de câmbio flutuante, o que efetivamente colocou fim no Plano Real como concebido no governo de Itamar Franco (PMDB).

A análise publicada por CartaCapital mostrava que a desvalorização da moeda, em combinação com as mudanças estruturais realizadas anos antes por conta da supervalorização da moeda, da abertura comercial e da ausência de controle sobre preços internos, provocaria uma alta generalizada de preços e aumento brusco nas dívidas pública e privada. Para piorar, uma segunda reportagem de CartaCapital mostrava que uns poucos investidores souberam com antecedência da desvalorização planejada pelo governo FHC e compraram um volume anormal de dólar futuro dois dias antes de a moeda nacional começar a perder valor.

Clicando nas imagens abaixo, o leitor pode ver o PDF das reportagens completas:

cartacapital87.jpg
cartacapital91.jpg

O vazamento de uma pesquisa que nem tinha sido foi feita

DATAFOLHA3

Até tu, Valor Econômico?

Do viomundo.

por Roberto Vasques* e Felippe Ramos**

Às 14h desse 14 de outubro, os fatos pareciam não deixar dúvida: o jornal Valor Econômico havia aderido à campanha de Aécio. Ou não? Vamos aos fatos.

Com direito a manchete em sua página de internet e retuitada ao instante, a matéria “Rumores eleitorais tornam a rondar mercados; Bovespa e dólar sobem”, do jornal Valor Econômico (cujos donos, cabe lembrar, são Grupo Folha e Organizações Globo, com cotas iguais de 50%) anunciava um “rumor” que teria impactado no ânimo dos “mercados” e justificaria a subida repentina do dólar e da Bovespa no final da manhã desta quarta-feira: Aécio apareceria 8 pontos na frente de Dilma na pesquisa do Datafolha (cujo único dona é o Grupo Folha) com resultado previsto para ser anunciado na quinta-feira, 15 de outubro.

Qual seria o espanto? O fato da pesquisa ter sido contratada em parceria justamente pela Folha da Manhã e a Rede Globo?

Não, a endogamia total entre Folha e Globo não é o problema em questão. Muito menos o fato de Globo e Folha, contra todas as evidências (ai está o manchetômetro da UERJ), não assumirem suas predileções políticas – embora nesse caso nos pareceria mais honesto e republicano se seguissem o modelo de grande parte dos órgãos de imprensa internacional e assumissem em editorial sua posição política, uma vez que ela existe e é mais ou menos clara.

O leitor já cansado desta prosa nos perguntaria ansioso? Afinal, qual o incômodo?

Ora, uma rápida busca no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece a questão: segundo o Tribunal, a referida pesquisa do Datafolha (protocolo no TSE número BR-01098/2014), encomendada por Folha e Globo, tem prevista a realização das entrevistas e tratamento dos dados para os dias 14 e 15 de outubro, com a publicação dos resultados, como de costume, no Jornal Nacional, na noite do próprio dia 15.

Fonte: http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=28424

Ora, como foi possível “vazar” para os “mercados”, na hora do almoço do dia 14, uma pesquisa ainda a ser realizada ao longo dos dias 14 e 15?

É difícil imaginar que tivesse havido tempo hábil para o Datafolha realizar as previstas 9260 entrevistas (ao menos parte relevante delas) ao longo de uma manhã, processar os dados, chegar a algum resultado parcial e que os mesmos supostamente tivessem sido “soprados” aos mercadeiros de plantão.

Ou será que estamos tão por fora da dinâmica do trabalho de pesquisa que o Datafolha já no final da manhã do primeiro dia (em cerca de 4h) tem boa parte de sua amostra realizada e tratada e passível de ser alvo de um vazamento?

Ainda que o diretor do Datafolha afirmasse que tecnicamente é possível chegar a essas conclusões em uma manhã, seria o caso de ganhar tanto destaque (manchete e twitter) justamente em um órgão de imprensa, o  

Valor Econômico, pertencente a Globo e Folha?

Não estaria mal se o Datafolha e Valor Econômico se pronunciassem a respeito. A matéria do Valor foi assinada por 4 jornalistas. Eles queriam compartilhar a fama do “furo”? Ou a intenção foi proteger-se, em coletivo, ao anunciar algo tão escandaloso?

Com a palavra, o Valor Econômico.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/3734826/rumores-eleitorais-tornam-rondar-mercados-bovespa-e-dolar-sobem

* Doutorando em Ciência Política; ** Sociólogo

Leia também:

A lista dos parentes de Aécio que estavam no governo de Minas em 2006

TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bilhões da saúde

Governador de Minas Gerais é acusado de não cumprir o piso constitucional do financiamento do SUS entre 2003 e 2008 

Do site do deputado Rogério Correia 

Desembargadores negaram recurso da defesa de Aécio Neves mantiveram ação por improbidade administrativa (Foto: Governo de Minas Gerais / Leo Drumond / Flickr)

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Aécio é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde no período de 2003 a 2008, período em que ele foi governador do estado. O julgamento deverá acontecer ainda esse ano. Se culpado, o senador ficará inelegível.

Desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde no estado. Conseqüência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação essa que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue.

Recurso

Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso solicitado por Aécio Neves para a extinção da ação por entenderem ser legítima a ação de improbidade diante da não aplicação do mínimo constitucional de 12% da receita do Estado na área da Saúde. Segundo eles, a atitude do ex-governador atenta aos princípios da administração pública já que “a conduta esperada do agente público é oposta, no sentido de cumprir norma constitucional que visa à melhoria dos serviços de saúde universais e gratuitos, como forma de inclusão social, erradicação e prevenção de doenças”.

A alegação do réu (Aécio) é a de não ter havido qualquer transferência de recursos do estado à COPASA para investimentos em saneamento básico,  já que esse teria sido originado de recursos próprios. Os fatos apurados demonstram, no entanto, a utilização de valores provenientes de tarifas da COPASA para serem contabilizados como investimento em saúde pública, em uma clara manobra para garantir o mínimo constitucional de 12%. A pergunta é: qual foi a destinação dada aos R$4,3 bilhões então?

Leia também:

Justiça aponta que governo Aécio mentiu sobre investimentos em saúde

Armínio: BNDES não acaba, mas deve emprestar menos

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O economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e ministro da Fazenda de um eventual governo Aécio Neves, voltou a falar sobre o papel de bancos públicos, como o BNDES; "não vamos acabar com o BNDES, que é um instrumento importante"; Armínio, no entanto, antecipou o desejo de reduzir o volume de empréstimos e o tamanho da instituição; "hoje, não há meta para o tamanho do banco, mas, com critério, sem emprestar para Petrobras e grandes empresas que têm acesso a crédito privado, o volume dos desembolsos deve diminuir aos poucos"; na propaganda política, Armínio, que elevou os juros a 45% ao ano e não cumpriu a meta de inflação em dois anos, tem sido um dos principais alvos do PT 

247 - Um dos principais alvos do PT na disputa do segundo turno, o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e ministro da Fazenda num eventual governo Aécio Neves, explicitou sua posição sobre o papel dos bancos públicos, depois de ter dito, numa apresentação recente "não sei bem o que vai sobrar" (leia mais aqui).

Desta vez, Armínio falou aos jornalistas Alexandre Rodrigues e Clarice Spitz, do jornal O Globo. Ao ser questionado sobre como seria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de Aécio respondeu que "não vamos acabar com o BNDES, que é um instrumento importante".

No entanto, antecipou o desejo de reduzir o tamanho da instituição e reduzir o volume de empréstimos para empresas públicas e privadas. "Hoje, não há meta para o tamanho do banco, mas, com critério, sem emprestar para Petrobras e grandes empresas que têm acesso a crédito privado, volume de desembolsos deve diminuir aos poucos". Armínio afirmou que o volume de subsídios do BNDES às empresas é maior do que o Bolsa-Família.

Na mesma entrevista, ele afirmou que pretende trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% "em dois ou três anos" e disse que o instrumento não será "só juros". Uma das principais críticas do PT a Armínio diz respeito ao fato de ter elevado a taxa de juros para 45% ao ano, quando assumiu o Banco Central, e não ter cumprido a meta de inflação em dois anos de sua gestão - no primeiro com 7% e no segundo com 12%.

O "economista" afirma que a inflação cairá, também, com um choque de confiança, elevando investimentos e a oferta de produtos na economia brasileira.

Como Dilma apagou o sorriso irônico de Aécio no debate da Band



Aécio Neves começou a debater ontem (14) com Dilma Roussef na tevê Bandeirantes ostentando um sorriso irônico que evidenciava que ele acreditava que a adversária seria presa fácil. Ledo e Ivo engano. Dilma não apenas não foi presa como tampouco foi fácil.

No primeiro e segundo blocos do programa, o sorrisinho continuava brotando logo abaixo dos olhinhos tucanos. Mas foi no terceiro bloco, quando Aécio tocou no tema corrupção, que a adversária arrancou o sorriso de seu rosto ao citar escândalos que o envolvem.

Dilma citou os casos dos dois únicos aeroportos construídos em Minas Gerais durante o governo do tucano, ambos construídos ao lado de propriedades de sua família; citou o caso das rádios da família Neves que receberam dinheiro de seu governo; chegou a perguntá-lo sobre “violência contra a mulher” – alô, Juca Kfouri.

Aécio se descontrolou. Naquele momento, alguns expectadores podem ter ficado com a impressão de que ele agrediria a adversária fisicamente. Não aconteceu, mas a reação do tucano foi absolutamente desastrosa: insultou a mulher que tinha diante de si.

“Leviana”, vociferou.

A partir dali, o sorrisinho desapareceu para nunca mais voltar. Enquanto isso, Dilma foi se soltando.

Rebateu, um a um, cada ataque e, dentro do tempo estipulado, a cada resposta a um ataque, fez outro.
Dilma cresceu muito, do último debate para este. Esteve segura, gaguejou muito pouco, de forma quase imperceptível. Mas o mais importante foi a entonação da voz e a linguagem corporal. Mostrou segurança e, em alguns momentos, até indignação.

Aécio por certo saiu surpreso da Bandeirantes. Não esperava encontrar uma adversária tão perigosa, que o fez tremer quando falou das rádios e da violência contra mulher. Provavelmente, com medo de que ela desse mais detalhes.

A partir daquele momento, o tucano parou de falar em corrupção. Afinal, Dilma poderia dar mais detalhes das acusações que fez. Poderia dizer que naquele mesmo dia saíra matéria na Folha de SP sobre as rádios, e poderia perguntar o que ele tinha a dizer sobre o relato do jornalista Juca Kfouri, que o acusou de agredir uma namorada.

Porém, Aécio não perde por esperar. Haverá mais debates e por certo o Brasil terá oportunidade de saber mais sobre alguém que, pertencendo a um partido cheio de casos de corrupção e que sofre tantas acusações nesse quesito, ainda tem a cara-de-pau de acusar alguém.

Dilma venceu? A meu ver, sim. Mas, claro, ninguém pode dizer que o consenso majoritário não vá ser o de que o embate ficou empatado. Mas é literalmente impossível dizer que ela perdeu. E, diante das lendas que criaram, empate equivale a vitória.

O plano terrorista de Aécio e Armínio







Mais de oito mil intelectuais e artistas já aderiram ao abaixo assinado de apoio a Dilma, que será entregue à Presidenta nesta 4ª feira, na USP; entre eles Chico Buarque de Holanda, Luiz Gonzaga Belluzzo, Raduan Nassar, Luiz Carlos Bresser Pereira, João Manuel Cardoso de Melo, Luís Fernando Veríssimo


Marina implode a Rede em SP: apoio a Aécio racha a organização; setores da Executiva classificam tucano como um candidato organicamente integrado aos ruralistas, ao capital financeiro e à desconstituição de direitos

Folha censura artigo e colunista pede demissão: Xico Sá foi impedido de publicar artigo em que manifestava apoio a Dilma; censurado, o jornalista pediu demissão

Vox Populi mostra empate técnico entre Dilma (45%) e Aécio (44%)


Bolívia deu a Evo Morales neste domingo um terceiro mandato, com esmagadora vantagem sobre o adversário conservador

Aécio Neves e Armínio Fraga querem fabricar a ideia de que a economia não cresce por causa da inflação e porque o salário mínimo é muito alto.

por Emir Sader

Emir Sader1. Criar o clima de que o maior problema brasileiro é uma suposta inflação descontrolada. (Mesmo se é de 6% ao ano, quando FHC entregou pro Lula uma inflação de 12,5% ao ano.

2. Fabricar a ideia de que a economia não cresce pela inflação e porque “o salário mínimo é muito alto”, segundo o Arminio Fraga. (Apesar de que os salários são um componente mínimo dos custos de qualquer mercadoria.)

3. Difundir a ideia de que o governo gasta muito, que é necessário um duro ajuste fiscal. (As tais “medidas impopulares” de que fala o Aecio que está pronto para tomar.)

4. Pregar que “um certo nível de desemprego é saudável”, como disse o Arminio Fraga.

5. Se ganhar, implementar uma forte política de corte de salários, tanto do setor público, como pressionando as negociações no setor privado. Baixar o salário mínimo.

6. Promover o desemprego para favorecer as condições de negociações dos empresários com os trabalhadores e os sindicatos.

7. Reduzir os bancos públicos a um mínimo, como disse o Arminio. O que significa também cortar muito os recursos para as políticas sociais, que só podem ser realizadas através de bancos públicos.

8. Assinar Tratado bilateral de Livre Comercio com os Estados Unidos, saindo do Mercosul e rompendo todos os acordos de integração regional com os países latino-americanos, deslocando o comercio do Brasil para os EUA como parceiro fundamental.

9. Endurecer a repressão com os sindicatos e os movimentos sociais que resistirem a essas medidas.

10. Instaurada a recessão, com as políticas de austeridade, voltar a tomar empréstimos do FMI, com as cartas de intenção respectivas e os cortes dos gastos sociais do Estado requeridos.

É um plano para voltar aos anos de terror econômico e social dos anos 1990, nos quais Arminio Fraga foi personagem central. Tudo seria feito colocando a culpa nos gastos sociais excessivos dos governos do PT e nos aumentos salários desmedidos por parte dos sindicatos.

Colocado em prática o plano de terror, o Brasil voltaria à recessão, à miséria, ao endividamento com o FMI, à subserviência com os EUA, à repressão dos movimentos populares – como os tucanos promoveram no passado e querem retomar no presente.

Prova de que Aécio mentia saiu do ar Dilma sugeriu que os eleitores visitassem o site do Tribunal de Contas de MG para se inteirar sobre as condenações contra Aécio Neves


Às 23h53, o site estava fora do ar



Durante o debate desta terça-feira (14), na Rede Bandeirantes,  a Presidenta Dilma Rousseff sugeriu que os eleitores visitassem o site do Tribunal de Contas de Minas Gerais para se inteirar das acusações feitas por ela contra Aécio Neves (PSDB, ex-governador do Estado).  O site, no entanto, estava fora do ar, como se observa nas imagens abaixo: http://www.tce.mg.gov.br/

“Quem está assistindo pode entrar no site do Tribunal de Contas e ver os números”, disse Dilma ao 
comentar sobre os recursos aplicados na saúde em Minas.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ex-diretor da Petrobras processa Costa por calúnia

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Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque ingressou com ação penal por crime de calúnia contra Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal; ação diz que Costa acusou falsamente Renato Duque de cometer o crime de corrupção passiva; em depoimento à Justiça, Costa disse que Duque era um dos que entregavam dinheiro de propina ao tesoureiro do PT; de acordo com o advogado que assina a petição, Alexandre Lopes de Oliveira, o delator, "pessoa confessadamente corrupta", mentiu com base na boataria apontando empresários, políticos e ex-diretores da estatal como participantes dos atos de corrupção; "Quanto mais mentiras Paulo Roberto Costa disse, para delas tirar proveito, mais queixas criminais em que figurará no polo passivo da lide haverão de ser postas" 

Por Tadeu Rover, do Conjur

O ex-diretor de serviços da Petrobras Renato de Souza Duque ingressou com ação penal por crime de calúnia contra Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras. De acordo com o advogado Alexandre Lopes de Oliveira, que assina a petição inicial, Costa acusou falsamente Renato Duque de cometer o crime de corrupção passiva. A ação foi protocolada no 9º Juizado Especial Criminal do Rio de Janeiro.

Em interrogatório à Justiça Federal, Paulo Roberto Costa afirmou que as grandes empresas contratadas pela Petrobras para tocar projetos de produção, gás e energia costumavam fazer um "acordo prévio" para acrescentar em seus orçamentos uma taxa para agentes políticos. Cerca de 3% dos valores dos contratos eram desviados para "ajuste político" e repassados a partidos.

De acordo com Costa, isso era conversado dentro da companhia e o ex-diretor de serviços Renato de Souza Duque era um dos que entregavam, pessoalmente, o valor recebido a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Paulo Roberto Costa afirmou ainda que as diretorias e presidências da Petrobras foram sempre por indicação política, sendo Renato Duque indicado pelo ministro da Casa Civil José Dirceu.

Costa foi preso em março em meio à operação lava jato, que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que seria comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Ele assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

Na queixa-crime, o advogado Alexandre Lopes de Oliveira critica as afirmações de Costa. De acordo com o advogado, o delator, "pessoa confessadamente corrupta", mentiu com base na boataria apontando empresários, políticos e ex-diretores da estatal como participantes dos atos de corrupção. "Quanto mais mentiras Paulo Roberto Costa disse, para delas tirar proveito, mais queixas criminais em que figurará no polo passivo da lide haverão de ser postas", afirma o advogado na petição inicial.

De acordo com Alexandre Oliveira, Renato Duque nunca foi apadrinhado de ninguém, tendo sido nomeado diretor devido à sua competência e aos seus muitos anos de empresa, inclusive dirigindo várias gerências. Além disso, afirma que seu cliente jamais extorquiu empresários ou integrou sociedades empresariais para 
lavar dinheiro.

"Paulo Roberto atribui aos outros todos os desvios de caráter que carrega em si mesmo, como o próprio asseverou ao Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, admitindo ter recebido propina de empresas privadas, ter corrompido pessoas, ter desviado valores, ter remetido dinheiro sujo para fora do país, ser parceiro de maus políticos e sócio de doleiro cuja vinda anteata fala por si", diz o advogado.

Na ação, Alexandre Oliveira explica ainda que o crime de calúnia não está acobertado pela imunidade prevista no artigo 142, inciso I, do Código Penal. "Somente a injúria e a difamação irrogadas em juízo estão acobertadas pela imunidade. Não é disto que se cuida a hipótese. De todos os crimes contra a honra, Paulo Roberto Costa cometeu o mais grave", afirma.

Processo do PT

Nesta segunda-feira (13/10), o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, também apresentou queixa-crime contra Paulo Roberto Costa por crime de difamação, por imputar falsamente crime a terceiros e por ofender a honra do PT. O pedido foi feito ao Juizado Especial Criminal do Foro Central da Região 
Metropolitana de Curitiba.

Além disso, o PT apresentou requerimento ao ministro Teori Zavascki (foto), do Supremo Tribunal Federal, e ao procurador geral Rodrigo Janot, para que seja disponibilizada a íntegra do acordo de colaboração premiada e dos depoimentos que o acompanham, "para que se possa conhecer por inteiro as acusações, 
esclarecer os fatos e refutar as inverdades propaladas".

No requerimento, reitera-se que o pedido tem o sentido de "assegurar a lisura do pleito eleitoral, afetada pela divulgação irresponsável de declarações graves e levianas, porque desacompanhadas até o momento de qualquer prova que sustente minimamente suas frágeis assertivas".

O jornal O Estado de S. Paulo disponibilizou trechos do depoimento de Costa que foram incluídos em um dos processos a que o ex-diretor responde em Curitiba. Os vídeos estão disponíveis sem sigilo.

Clique aqui para ler a petição.

Escândalo das rádios de Aécio foi descoberto em blitz da lei seca



Imagine, leitor, se Lula tivesse dado dinheiro público a algum parente durante seu governo. A mídia e a oposição não se contentariam com impeachment. Possivelmente, exigiriam pena de morte. De preferência, por imersão do petista em óleo fervente.

Para que se possa mensurar o nível de intolerância da imprensa, do Ministério Público, do Judiciário e da Polícia Federal com petistas e o nível inacreditável de tolerância com tucanos, basta lembrar que um dos filhos de Lula foi julgado e condenado pelos meios de comunicação por uma empresa com a qual se associou ter tido relações com o governo do pai.

Pois bem: na edição de terça-feira (14) da Folha de São Paulo, em matéria escondidinha no “caderno especial” sobre as eleições – e, claro, sem chamada alguma na primeira página –, o jornal relata um escândalo surpreendente: quando governou Minas Gerais, Aécio Neves deu dinheiro do Estado diretamente a empresas de sua família. No caso, algumas rádios.

A matéria da Folha escandaliza por revelar um nível quase inacreditável de, ao menos, espantosa incúria dos governos do PSDB de Minas Gerais com a “res publica”, razão pela qual a matéria espantosa saiu muito bem escondida no jornal da família Frias. Talvez por isso, ao fim da manhã do dia da publicação, essa matéria tenha ganhado pouco destaque.

Confira, abaixo, a denúncia – pero no mucho – da Folha.

Clique aqui para visitar a página original da matéria
O escândalo foi descoberto em 2011. A Folha diz que, naquele ano, “o PT pediu que o Ministério Público investigasse a publicidade nas empresas da família [de Aécio]”. Porém, o que o jornal não diz é que a descoberta decorreu de um dos fatos que mais depõem contra um político que, tragicamente, tem chance de governar o Brasil (!).
Leia, abaixo, matéria do portal G1 de abril de 2011

Clique aqui para visitar a página original da matéria

Esse é o homem que nos gera o risco de que venha a governar o país.

Continuando. De fato, foi o PT de Minas Gerais que pediu para o Ministério Público investigar pagamentos que o governo Aécio Neves fez à família do então governador daquele Estado entre 2003 e 2010. Porém, o que a matéria não diz é como foi que o PT descobriu, em 2011, que o agora ex-governador mineiro se beneficiava PESSOALMENTE daqueles pagamentos.

Quase um ano após a detenção de Aécio no Rio de Janeiro por supostamente estar dirigindo embriagado – já que se recusou a fazer o teste do bafômetro –, o Ministério Público de Minas Gerais instaurou inquérito civil, a pedido do PT, para investigar repasses feitos entre 2003 e 2010 pelo governo mineiro à rádio Arco Íris, de propriedade da família do tucano.

Além de Aécio, também consta no inquérito MPMG-0024.12001113-5 a irmã dele, Andrea Neves, responsável pelo controle de gastos do governo mineiro com comunicação durante o governo do irmão.

Mas como foi que o PT descobriu tudo isso? Simplesmente porque o veículo que Aécio dirigia quando foi detido em 2011 no Rio por dirigir com a carteira de habilitação vencida e por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro pertencia a ninguém mais, ninguém menos do que à emissora de rádio da família do tucano.
Aécio dirigia um jipe Land Rover, placas HMA-1003, comprado em novembro de 2010 em nome da emissora.

Sem a detenção de Aécio na blitz da lei seca no Rio em 2011, nada disso teria sido descoberto. E quem diz não é este Blog, mas outro jornal que, tal qual a Folha, apoia o PSDB: o Estadão. Por isso, esse jornal publicou em 2012, também sem destaque e sem continuidade, a matéria que você pode conferir abaixo.



Clique aqui para visitar a página original da matéria

Como se viu na matéria recente da Folha, o caso não deu em nada porque, tal qual ocorre em São Paulo, a ditadura tucana mineira cooptou o Ministério Público local. O então procurador-geral do Estado, Alceu Marques, encerrou o caso sem sequer verificar os valores que o Erário de Minas Gerais doou às rádios da família de Aécio e, como prêmio, foi nomeado secretário do Meio Ambiente pelo governo tucano que os mineiros acabam de rejeitar nas urnas.

Se tudo que vai acima não o convenceu de que pôr alguém como Aécio na Presidência seria um suicídio coletivo do povo brasileiro, a menos que você esteja sendo pago pela campanha tucana é melhor que procure, com urgência, tratamento psicológico.

Dilma ganha com 52%, 53%. Base da Dilma é mais sólida Buscar a classe intermediária e a Rede que não engole o Aécio.


O ansioso blogueiro reencontrou o Profeta Tirésias, com quem manteve substancioso diálogo sobre o peso do Nordeste e de São Paulo.

Nessa terça-feira (14/10), ele ofereceu as seguintes observações:

- Dá pra Dilma ganhar, com 52%, 53% dos votos válidos, com dificuldade.

- O Brasil era e está dividido.

- Porém, a base da Dilma é mais sólida, mais fiel: conta com os excluídos, a classe média baixa.

- E ela tem potencial para crescer na classe intermediária.

- Basta fazer “disputa política”, confronto, ideia contra ideia, projeto contra projeto, aliados contra aliados.

- Botar o Fernando Henrique e o Armínio nos programas foi muito boa ideia.

- O Aécio está perto do teto deles.

- Ele subiu no fim do primeiro turno por causa da liquefação da Marina, do último debate na Globo, em que ele desmascarou a Marina, e a manipulação das pesquisas em cima da hora.

- O voto útil nele já se deu, em boa parte.

- Tem que explorar a dissidência na Rede.

- Quem disse que a Rede toda engole o Aécio ?

- É uma boa hora de implodir a Rede, que já se implode por si própria.

- A Marina vai acabar se fundindo com os votos do Roberto Freire, do DEM … E do que sobrar do que foi o socialismo pernambucano.

- Quem ferrou o Arraes ? Foi o PSDB, que não deu um centavo a Pernambuco…

- E o PT tem que enfrentar a militância espontânea do PSDB, especialmente em São Paulo.

- Esse ódio cego de que o Fernando Meirelles é exemplo tão inesperado quanto alucinado – veja que Meirelles terá que pagar gorda indenização ao João Santana.

- Só nas ruas o PT de São Paulo neutraliza isso.

- Não se sabe o que mais está lá dentro da delação deliberadamente vazada do Paulo Roberto Costa.

- O PT deveria ter ido com mais apetite para cima do Juiz Moro.

(Não deixe de ler entrevista de Luiz Moreira ao Paulo Moreira Leite e , depois, a estratégia de Moro para chegar ao Supremo, segundo PML.

- Cadê as provas ?, Meritíssimo ?

- Cadê o Eduardo Campos ? Sumiu da delação ?

- O PT foi frouxo … Até segunda ordem – são as próprias empresas que dizem – as doações ao PT foram legais.

- Do ponto de vista eleitoral, e se o Moro não induzir a outro vazamento, o efeito já se deu.

- E quem é o senhor Aécio para falar em corrupção ? O Wagner tem toda a razão.

- Além do mais o Aécio é um péssimo gestor.

- O Eduardo Campos era um bom gestor.

- O Serra era um bom gestor. Quando foi Governador de São Paulo, ignorou São Paulo, e se concentrou em cinco obras, cinco marcas que poderiam elege-lo em 2010.

- Serra tinha foco.

- Aécio não encosta neles como administrador público – e essa fragilidade pode ser explorada.

- Nos três debates na tevê.

- Ir pra cima dele.

- Sem medo.

(Afinal, o público evangélico, de Classe C, pode se sensibilizar com a questão do bafômetro e da cocaína – PHA)

Não deixe de ler “Aécio é mau e machista”, observações extraídas de seu comportamento no último debate do primeiro turno.

E, aqui, o que dizem a Vox (e o DataCaf) sobre os primeiros movimentos no segundo turno.


Paulo Henrique Amorim

“Liberdade” da Folha só vale para o Reinaldo. É o jornal da piada pronta.

xicosa
demissão de Xico Sá da Folha, por se ver impedido de declarar sua opção eleitoral por Dilma em sua coluna  no jornal é uma honra para o jornalismo brasileiro.
O veto à publicação da declaração de seu voto na coluna que mantinha há anos no jornal – onde militou muito tempo, talvez alguns não saibam, como repórter político, antes de se dedicar às crônicas de futebol e de costumes – só poderia ser aceito por quem fosse desprovido de um mínimo de dignidade, o que sobra a Xico.
O grande público que acompanhou sua participação do programa coxinha Extraordinários, durante a Copa do Mundo, sabe que ele, com bom humor e tolerância, jamais se calou diante da absurda tentativa de transformar os “coxismos” em “manifestação popular” e, já ali, dava seus trancos nas manifestações anti-nordestinos que, vemos agora, se tornaram um dos motes da direita.
Uma atitude destas, vinda de um jornal que traz para o lugar de colunista – como colunista é Xico – um energúmeno como Reinaldo Azevedo, é mais que uma hipócrita censura, é uma piada mórbida.
Porque é só assim que se pode ler a explicação do jornal de que os colunistas “”devem evitar fazer proselitismo eleitoral em seus textos”.
Os textos de Reinaldo Azevedo são o quê?
Fico com medo pelo emprego do José Simão, porque a direção da Folha parece ser adepta da “piada pronta”, bordão de seu simpático Macaco.
E olhem que, como ressalva o próprio Xico, em seu Facebook, “é bem melhor em se comparando aos outros jornalões, vide grande revelação do aeroporto privado de Aécio e o mínimo questionamento do choque de gestão nas Gerais, esse fetiche econômico insustentável até para a Velhinha de Taubaté do meu amigo Veríssimo. ”
Parabéns ao Xico, que mostrou que ainda existe o que em outros tempos sobrava no jornalismo: coragem e decência pessoal.
E que é capaz de definir, bem sucinto, o que se tem na mídia hoje: “É muito desequilíbrio. É praticamente jornalismo de campanha. Não cobertura.”.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Dilma: não dou sinal ao mercado. Isso é coisa do outro “Onde estão os envolvidos em escândalos como o Sivam e a Pasta Rosa ? Estão todos soltos !”

De Política é F, no twitter


A Presidenta Dilma Rousseff fez duros comentários sobre a Operação Lava-jato ao comparar as investigações feitas nos governos do PT com as do PSDB, período em que Fernando Henrique Cardoso presidiu o país. “(As denúncias) Não são um ponto fora da curva. É que antes não se investigava. Quem não investiga, não acha”, declarou a candidata à reeleição em coletiva no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (13).

“Onde estão todos aqueles envolvidos em escândalos anteriores como Sivam e o da Pasta Rosa?  Estão todos soltos”, continuou Dilma para quem a Lava-jato “tem que ser aberta, pois tudo deverá ser investigado”.

No inicio do mandato do turcano, denúncias de corrupção e tráfico de influências em um contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) chegaram a derrubar um ministro e dois assessores presidenciais. Logo depois, a Procuradoria-Geral da República arquivou  os processos da chamada “pasta rosa”. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. 

Confrontada com a intenção de Aécio Neves (PSDB) de acabar com a reeleição, Dilma enfatizou: “Quem propõe o fim da reeleição foi quem criou, em um processo que não houve investigação. Hoje, estão todos soltos. Quero saber que negociação é esta que está por trás da proposta. É uma negociação dos tucanos? Essa é uma proposta que deve vir à mesa de forma clara. Não existe uma proposta teórica sobre reeleição. Tem que ter uma proposta muito concreta. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos.”

A presidenta participou na tarde de hoje de um ato de mobilização pela reforma política, bandeira do partido após as manifestações de junho de 2013. “Concordo com o fim do financiamento empresarial de campanha, o financiamento deve ser de pessoas físicas. É muito relevante o fim das coligações proporcionais. O mais relevante é o fato que não é possível reforma política sem apoio popular”, defendeu a petista para completar: “Considero que a reforma política é a condição para um efetivo combate à corrupção”.

“Não posso me posicionar sobre uma Assembleia Constituinte porque represento uma coligação, tenho que consultá-la. O centro pra mim é um plebiscito. Quem tem que votar é o povo brasileiro”, ponderou Dilma.

Questionada sobre a declaração de Marina Silva (PSB), que comparou Aécio Neves a Lula, quando o Presidente assinou a Carta aos Brasileiros, Dilma opinou: “A comparação  é infeliz, seja pela trajetória, seja pelo que realizaram. O que Lula fez pelo Brasil foi crescer, empregar. O que Aécio fez foi deixar uma dívida monstruosa no Estado. Lula fez uma revolução. Aécio deixou um estado endividado, sem investir 7 bilhões na saúde e R$ 8 bilhões na educação”, disse.

Dilma também foi perguntada sobre uma carta, que ela enviou a Fernando Henrique Cardoso, em 2011. “Eu mandei mesmo uma carta ao Fernando Henrique Cardoso. A estabilização da moeda é um ganho, mas não significou estabilização da economia. Estabilizar a moeda não é estabilizar a economia. Eles quebraram o país três vezes. Ele deixou o país com desemprego elevado. Vamos separar os cumprimentos, não foi pelo mandato geral dele. Eu não concordo em proibir escolas públicas federais. Os tucanos proibiram”, esclareceu a Presidenta.

Por fim, Dilma afirmou que não divulgará sua equipe econômica do segundo mandato e comentou a atual conjuntura no setor. “Eu não tenho que dar sinal para o mercado, como fez o Aécio, eu tenho que dar sinal para o povo. Nós teremos uma política duríssima contra a inflação, como já tivemos e vamos ter ainda mais. Não tem mágica a fazer. Querer que a gente tenha como impedir que haja flutuação de preços está descartado”, encerrou.


A seguir, outras frases da Presidenta:



Eu concordo com financiamento público de campanha

Não haverá reforma política sem o povo pressionando

Tenho interesse em receber manifestação das diferentes entidades

O Lula tentou três eu tentei uma (vez passar a reforma). É difícil porque essa é uma estão q divide. Só quem pode decidir isso é o povo.

Em parte, o que garante que o brasileiro possa colocar carne, ovo, leite na mesa é que nós criamos empregos

Eles sempre desempregaram. No meu governo foram criados 5 milhões de empregos

É importante lembrar como era antes: a fila dobrava o quarteirão por uma vaga de emprego

Antes de Lula passou por um momento em que as crianças não tinham o que comer

A campanha em questão era composta pelo PSB e pela Rede. O PSB não apóia totalmente uma ou outra. O Coutinho está com a gente

A eleição é algo democrático. Todo mundo tem direito de escolher quem vai apoiar

Todos os debates são importantes para dar uma métrica e esclarecer o eleito

Só tem um jeito de saber quem teve mais apoio, é no dia 26 de outubro

Eu não tenho nenhuma manifestação sobre pesquisa. Não é papel de presidente da república se manifestar sobre isso

Acho que pesquisa é importante. Mas todo mundo que conhece estatística sabe que varia

Eu já cumprimentei o Evo Morales e vou falar com ele amanhã. Ele é um grande presidente

tem muita demagogia em eleição. A imprensa é muito compreensiva com a crise de abastecimento de água de SP

Havendo seca, afeta o preço dos alimentos aqui, nos EUA, em todos os lugares. É temporário. E não tem mágica





Em tempo:


Logo após, a Presidenta Dilma Rousseff recebeu os oito milhões de votos obtidos em plebiscito sobre a reforma política no Brasil. No evento, a petista apontou o que considera diferenças entre o modelo defendido pelo PT e o tutelado pelo PSDB. 

“Eles tentam dizer que farão um governo para os pobres. São 2 projetos de país, que dizem respeito a questões fundamentais. A primeira dessas questões é a prioridade. A nossa prioridade é o social. Nós não achamos que é possível crescer se o nosso povo não crescer junto. Por isso, ao contrário deles, nós empregamos. Eles desempregam. Nós não aceitamos que o salário-mínimo é razão de inflação”, afirmou a candidata à reeleição para a plateia.

No discurso, Dilma enalteceu os programas sociais de seu governo e criticou a ausência deles na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).  “Eles dizem que vão fazer um governo para os pobres. Como, se eles tiraram o pobre do orçamento? Eles não gostam de uma palavra: gratuito. Se o Pronatec não fosse gratuito, você faria a velha seleção: só quem tivesse dinheiro, poderia fazer o curso. Outra palavra que eles odeiam: subsídio”.

E continuou: “A faixa maior do MCMV é de famílias que ganham 1600 reais e hoje pagam 5% da renda na prestação. Se a família for comprar no mercado, sem subsídio, paga R$ 940. Se ela ganha mil reais, como vai viver? As pessoas moram em área de risco porque não tinham onde morar”.

Aos gritos de “Segura, segura, imperialista, a América Latina será toda socialista”, a Presidenta falou sobre a importância das parcerias com os vizinhos. “Eles fingem que não viram os Brics. Viraram as costas para o Mercosul  .A proposta deles é virar as costas pra América Latina”, disse.

Abaixo, outras frases da Presidenta:


Vocês conseguiram quase 8 milhões de votos. Feitos pela espontânea ação de consulta

Hoje, aqui, a gente reconhece uma atividade que mobilizou 8 milhões de pessoas votando pela força de mudanças

Não serão aqueles no exercício do mandato que reformarão as estruturas do país, mas com a mobilização popular

Acho que tem que expandir essa unidade. 8 milhões é suficiente pra aproximar mais pessoas

Tem que ter paridade homem e mulher nas eleições proporcionais

Eu acho que tem que fazer uma unidade entre pontos fundamentais e levar isso pra frente

Não é possível um combate efeito à corrupção sem reforma política

No dia 26, diante das urnas, temos que pensar qual é o futuro desse país

Em 1998, eles proibiram o governo federal em investir em escolas técnicas

Aí, o Lula acabou com essa proibição, em 2005. O Lula fez 214 escolas técnicas e eu fiz 208

Foi por causa dessas 422 escolas a mais, feitas por Lula e por mim, que nós pudemos fazer o Pronatec




Alisson Matos, editor do Conversa Afiada.


Leia mais:

DILMA E AÉCIO, DOS 17 AOS 21

Vox Populi sugere que instituto Sensus cometeu crime eleitoral

A edição do Jornal da Record de 13 de outubro divulgou pesquisa Vox Populi que foi a campo nos dias 11 e 12. Dilma Rousseff tem 45% dos votos absolutos e 51% dos votos válidos; Aécio Neves tem 44% no primeiro caso e 49% no segundo.
48 horas antes – na noite de sábado, 11 –, o instituto Sensus publicou pesquisa que mostrou Aécio com 52,4% dos votos absolutos e 58,8% dos votos válidos, e Dilma com 36,7% dos votos absolutos e 41,2% dos votos válidos.
Em votos válidos, são 17,6 pontos de diferença de Aécio para Dilma; no instituto Vox Populi, são 2 pontos de vantagem de Dilma sobre Aécio.
Quem está mentindo? Matéria publicada no mesmo dia no portal do jornal Mineiro O Tempo dá uma dica: o Sensus usou proporção incorreta de cidades onde Aécio venceu no primeiro turno. Ele venceu em 1/3 dos municípios brasileiros e Dilma, em 2/3. Mas o instituto usou amostragem com metade dos municípios em que o tucano venceu.
No primeiro turno, Dilma venceu em 3.648 municípios, enquanto Aécio ficou à frente em 1.821 cidades, e Marina obteve melhor votação em 99 municípios. Ou seja: Dilma venceu em 65,51% dos municípios, enquanto Aécio venceu em 32,70% e, Marina, em 1,77%.
No levantamento da Sensus, no entanto, das 136 cidades escolhidas, 66 deram vitória à presidente no primeiro turno, enquanto 61 deram vitória ao PSDB e 9 ao PSB. Portanto, na amostra do instituto, 48,52% das cidades foram “dilmistas” no primeiro turno, 44,85% foram aecistas e 6,61% preferiram Marina.
O caso é muito grave. Falsificação de pesquisas eleitorais é crime punível com prisão e multa. Essa situação tem que ser esclarecida. O Ministério Público Eleitoral ou a campanha de Dilma Rousseff deveriam propor uma investigação. Mesmo que não ocorra antes da eleição, Isso tem que ser esclarecido.
Não se consegue conceber que se possa promover algo como falsificar com tal suposta grosseria uma pesquisa que pode influir decisivamente em um processo eleitoral, como já ficou sobejamente provado em estudos de politólogos eminentes como Carlos Alberto de Almeida, autor de “A Cabeça do Eleitor”.
Este Blog e a ONG Movimento dos Sem Mídia aguardarão os fatos. Alguém tem que tomar essa atitude em nome da cidadania brasileira.
Não se pode aceitar que promovam uma trapaça dessa magnitude em nosso país. Não somos uma república bananeira. Até parece que somos, mas não somos. Dilma não pode permitir que pesquisas fajutas elejam Aécio fazendo os brasileiros de trouxas.

ALTMAN: VOTO DE ESQUERDA DEFINIRÁ SUCESSÃO