Por sugestão da amiga navegante Elizabete, o Conversa Afiada republica imperdível artigo do Dario Pignotti,na Carta Maior:
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

sexta-feira, 26 de setembro de 2014
FHC, chanceler ad hoc da Bláblá Se o Covas tivesse deixado, ele teria sido chanceler do Collor … – PHA
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Bláblá mente sobre o BNDES E sobre Belo Monte e etc etc
Na entrevista no Mau Dia Brasil, quando foi gentilmente poupada do jatinho em que viajou dez vezes, Bláblárina mentiu sobre Belo Monte.
E sobre o BNDES, como se vê nesse irrespondível artigo de Fábio Kerche, originalmente publicado na Fel-lha (dicionarizada):
Marina e o BNDES
Fábio Kerche
O BNDES é um dos principais
instrumentos que o governo brasileiro dispõe para implementar sua
política econômica. É o governo em exercício que escolhe as áreas
prioritárias e as linhas de atuação do banco, que as executa por meio de
um rigor técnico garantido por seu capacitado corpo funcional.
Para ficarmos em apenas dois
exemplos: no governo Fernando Henrique Cardoso, o BNDES teve um papel
fundamental nas privatizações e no governo Lula, respondendo à forte
crise iniciada em 2008, expandiu o crédito à indústria e à
infraestrutura.
É, portanto, absolutamente legítimo
que o papel do BNDES seja debatido na campanha eleitoral. O próximo
presidente terá a responsabilidade de manter ou modificar as prioridades
do banco nos próximos anos, decisão que poderá afetar todo o
financiamento ao setor produtivo brasileiro.
Mas esse necessário debate
eleitoral seria mais proveitoso para o país se fosse lastreado por um
correto diagnóstico por parte dos candidatos. Como corrigir rumos se não
conseguimos entender a atual direção? Esse parece ser o caso da
candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. Senão, vejamos.
Nesta quinta-feira (25), em
entrevista ao programa “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, a candidata disse
que “o que enfraquece os bancos é pegar o dinheiro do BNDES e dar para
meia dúzia de empresários falidos, uma parte deles, alguns deles que
deram, enfim, um sumiço em bilhões de reais do nosso dinheiro”. O número
de imprecisões só dessa frase é impressionante.
Em primeiro lugar, o BNDES não “dá”
dinheiro a ninguém, ele empresta. Isso significa que o banco recebe de
volta, corrigidos por juros, os seus financiamentos. Sua taxa de
inadimplência é de 0,07% sobre o total da carteira de crédito, segundo o
último balanço, sendo a mais baixa de todo o sistema bancário no
Brasil, público e privado.
Isso nos leva a outra imprecisão da
fala da candidata. A qual “sumiço” de recursos ela se refere se o BNDES
recebe o dinheiro de volta e obtém lucros expressivos de suas
operações? O lucro do primeiro semestre, de R$ 5,47 bilhões, foi o maior
da história do banco.
Em relação aos empresários
“falidos”, talvez a candidata, em um esforço de transformar em regra a
exceção, esteja se referindo ao caso Eike Batista. Se isso for verdade,
temos mais uma imprecisão: seja por causa de um eficiente sistema de
garantias das operações, seja porque grupos sólidos assumiram algumas
empresas, o BNDES não sofreu perdas frente aos problemas enfrentados
pelo empresariado.
Por fim, nada mais falso do que
dizer que o BNDES empresta para “meia dúzia”. No ano passado, o banco
fez mais de 1 milhão de operações, sendo que 97% delas para micro,
pequenas e médias empresas.
Embora o BNDES não tenha a
capilaridade dos bancos de varejo, a instituição aumentou seus
desembolsos para as pequenas empresas de cerca de 20% do total liberado
na primeira década de 2000 para mais de 30% no ano passado. Se
retirássemos as típicas áreas onde os pequenos não atuam (setor público,
infraestrutura e comércio exterior), os financiamentos para os menores
representariam 50% dos desembolsos do banco.
Das cem maiores empresas que atuam
no Brasil, 93 mantém relação bancária com o BNDES. Entre as 500 maiores,
480 são seus clientes. Como sustentar que o BNDES escolhe “meia dúzia”
se o banco apoia quase todas as empresas brasileiras dos mais variados
setores de nossa economia?
A candidata Marina lembrou
recentemente que uma mentira repetida diversas vezes não a transforma em
verdade. Isso também vale para o papel que o BNDES vem desempenhando
nos últimos anos.
FÁBIO KERCHE, 43, doutor em ciência
política e pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa, é assessor da
Presidência do BNDES. Foi secretário-adjunto e secretário de Imprensa da
Presidência da República (governo Lula)
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De insanidade, basta a dos terroristas do “Estado Islâmico”
Qualquer pessoa de bom senso sabe que não é por falta de bomba que Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Líbano, Iêmem e uma série de nações árabes estão mergulhadas em conflitos sectários. Afinal, o Ocidente está jogando bombas, foguetes, mísseis, drones e tudo o quanto mais se dispõe de tecnologia há mais de uma década. Ninguém de boa-fé e juízo acredita que bombardear o Estado Islâmico (ISIS) resolverá o problema da violência fundamentalista no Oriente Médio.
A “onda” que a imprensa brasileira, com sua notória imparcialidade, faz em cima do assunto se desmancha com um simples parágrafo da entrevista da presidenta em Nova York:
“Dilma também defendeu que os conflitos sejam resolvidos dentro dos marcos legais internacionais. “Quais são eles? É o Direito Internacional e o fato de qualquer ação ter de se submeter ao acordo do Conselho de Segurança da ONU.”
A posição brasileira é mais do que clara e se expressa muito bem nas palavras do embaixador Paulo Sergio Pinheiro, presidente da comissão da ONU que investiga as violações de direitos humanos na Síria, em entrevista que deu à Istoé, no dia 23, antes, portanto, da manifestação de Dilma:
ISTOÉ – E quem financia esse grupo terrorista?
Pinheiro – Há vários financiadores. Eu não posso citar os países, mas, basicamente, quem banca o EI são as monarquias do Golfo, que são sunitas e têm interesses muito antigos na Síria. A Síria sempre foi um polo independente na luta contra Israel e hoje é ligada ao Irã. Essas monarquias do Golfo querem que a Síria se desligue do Irã. É um conflito muito regional. Quem domina a Síria é uma vertente dos xiitas, que são os alauítas, minoria à qual pertence o presidente Assad. E os membros do EI são todos sunitas. No início, o conflito na Síria não era uma luta tão sectária. Mas hoje a presença do EI é o ápice de uma luta entre sunitas e o governo, que é xiita. Isso posto, o próprio EI tem recursos extraordinários. Eles saqueiam bancos e exploram e contrabandeiam petróleo. Têm recursos, armas e experiência em combate, e até pagam salários aos combatentes.
ISTOÉ – Qual é a responsabilidade de países como os Estados Unidos e os membros da União Europeia na ascensão do Estado Islâmico?
Pinheiro – Os EUA e a Europa, assim como o Qatar, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Turquia, em determinado momento, apoiaram os grupos armados contrários ao governo de Assad. Em 2011, o início desses movimentos na Síria parecia uma vertente da Primavera Árabe, mas que logo foi militarizada. Se no começo esses grupos eram moderados, hoje são todos militarizados. Nenhum tem um projeto claro de democracia. Os desejos nutridos no berço dessa revolução síria se perderam. O objetivo do EI hoje é a restauração do califado, algo que terminou com o fim do Império Otomano. Eles querem criar uma autoridade que irá confrontar diretamente a Arábia Saudita, atual guardiã de Meca e de lugares sagrados para os islâmicos. Os membros do grupo terrorista contestam essa autoridade. Isso é curioso, já que muitos combatentes sauditas estavam na origem desses grupos radicais na Síria.
Precisa ser mais claro para dizer que esta monstruosidade de hoje é filha do intervencionismo ocidental, ou pró-ocidental?
Antes do bombardeio americano, o embaixador Pinheiro elogiava, inclusive, a prudência de Barack Obama:
ISTOÉ – O presidente Barack Obama tem sido criticado por não combater militarmente o EI. O que o sr. acha disso?
Pinheiro – O presidente Obama está hesitante, mas, a meu ver, ele está agindo certo. Atacar o EI com bombardeios afetaria muito a população civil. Sem um acordo com o governo Assad, qualquer ação militar estrangeira na Síria seria muito complicada e limitada. Por enquanto não há indicação de que o governo americano irá de fato despachar tropas terrestres para a Síria. Oficialmente, a posição dos EUA continua sendo a de não enviar soldados para lá. E o EI é uma bomba de efeito retardado. Na medida em que forem atacados no Iraque, irão voltar para a Síria. Se forem atacados no Iraque e na Síria, os combatentes voltarão para os países de origem, especialmente europeus, o que fatalmente irá ocorrer, já que a identificação e o controle desses indivíduos são muito difíceis.
ISTOÉ – E como o sr. vê a posição do Brasil nessa questão?
Pinheiro – É muito clara a posição do governo brasileiro de que não há solução militar para o conflito na Síria. O Brasil compartilha com a visão da Comissão de que a negociação política tem de recomeçar. Todas as propostas de derrubada do governo Assad foram equivocadas. Três anos depois ele ainda está no poder. Se nada for feito, essa guerra pode continuar por dez anos, e aí a Síria seria destruída.
Mas Aécio Neves e o porta-voz religioso do
marinismo, Silas Malafaia, querem transformar isso em “dialogar com assassinos” – assassinos, aliás, em alguma época armados e pagos pelo Ocidente – numa pobreza mental e num oportunismo sem par, procurando assustar as pessoas menos informadas e, se depender da imprensa, sempre mal informadas.
Quer dizer, então, que ser contra a invasão do Afeganistão e do Iraque seria “dialogar com terroristas que explodem prédios com aviões”?
Que proveito se tira em dizer o óbvio, que é chocante e repugnante fazer execuções e espalhar suas imagens pela internet, no que o embaixador chamou de “pornografia do terror”?
O que cabe a chefes de Estado ou a quem pretenda sê-lo é romper este círculo de morte e barbárie que parece interminável.
Não é nenhum site esquerdista, mas a conservadoríssima The Economist quem compara hoje as ações unilaterais de Barack Obama com as de George Bush após o 11 de Setembro.
O triste deste primarismo é bem retratado numa mensagem de twitter reproduzida pelo Brasilpost, alguns dias atrás: ““A Primeira Guerra do Golfo gerou a Al Qaeda. A segunda, o ISIS. Mal posso esperar para ver os horrores que nos esperam depois da terceira!”
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Grupo “antipetista” da PF prepara denúncia para o 2º turno
Escrevo da capital da República. Estou aqui desde a tarde de quinta-feira (25) para participar, nesta sexta, de evento a ser divulgado em breve. Devido a tais compromissos, divulgo, de forma sucinta, informação (não tão) surpreendente a que tive acesso aqui em Brasília.
Lula e Dilma Rousseff dizem que fortaleceram e deram condições de trabalho à Polícia Federal para investigar a qualquer um, “doa a quem doer”. Contudo, fizeram bem mais do que isso, como será demonstrado a seguir.
O Ministério da Justiça permite que funcione na Polícia Federal um conclave de agentes e delegados que, segundo as informações obtidas, tem pessoas com “grande influência” junto ao diretor-geral da instituição, Leandro Daiello Coimbra, e que anuncia, abertamente, que pretende “tirar o PT do poder”.
Segundo a minha fonte, o recente “vazamento” de “convites” da PF a Lula para depor teria sido produto de ações desse grupo “antipetista” da Polícia Federal. Os agentes procuraram Folha de São Paulo e Estadão simultaneamente e passaram a “informação” de que “há 7 meses” tentam “ouvir” o ex-presidente.
Mas não é só. Esses policiais estão vasculhando a vida de expoentes do PT e desencadearam uma busca frenética por qualquer dossiê, por qualquer denúncia que possam usar no segundo turno para tentar impedir a reeleição de Dilma Rousseff.
A atuação desse grupo, inclusive, não é um segredo tão bem guardado. Minha fonte afirma que a campanha de Dilma sabe de sua existência, o ministro da Justiça sabe, o diretor-geral da PF sabe. E ninguém faz nada, apesar de ser ilegal uma instituição como essa ter grupos promovendo atuação político-ideológico-partidária.
O que não se sabe, o que não se compreende, o que é difícil de aceitar é que dinheiro público seja usado para financiar perseguições políticas por setores de uma Polícia que NÃO PODE – ou não deveria poder – usar critérios políticos ou ideológicos em seu trabalho.
O governo do PT dar liberdade a órgãos de controle, é compreensível e até desejável. Contudo, permitir aparelhamento político e ideológico da PF – e ainda contra o próprio governo e o partido do governo -, é absurdo. Esse fato precisa ser apurado. Já.
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quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Setubal (Itaú), que apoia Marina: “Brasil está perdido”
No veículo do grupo Abril para o mercado financeiro, presidente do Itaú ataca outra vez a política econômica; “Nos últimos anos, o Brasil esteve completamente perdido”, disse Roberto Setubal à revista Exame; banqueiro acelera em campanha por Marina Silva, do PSB; irmã Neca Setubal cotada para ser superministra se candidata bater a presidente Dilma Rousseff; engajamento, porém, despertou irritação na maior acionista individual do Itaú, socialite Milú Vilela; ela considera que banqueiro enveredou pelo perigoso caminho da partidarização e pode, com isso, enfraquecer o banco da família; imagem da instituição sofre com memes nas redes sociais e nas ruas; jogada de alto risco
247 – O presidente do banco Itaú, Roberto Setubal, acelerou no seu engajamento à candidatura de Marina Silva, do PSB. Ele aproveitou o espaço de capa da revista Exame, porta-voz do grupo Abril para o
mercado financeiro, para bater duro, mais uma vez, na política econômica:
- Os investidores gostam de ver um país caminhar na direção certa, disse Setubal, cuja frase foi escolhida para abrir a reportagem de capa que, segundo a própria revista, ouviu 500 empresários na sua confecção.
- E, nos últimos anos, o Brasil esteve completamente perdido.
Desde o aniversário de fundação do Unibanco, no final de agosto, quando Setubal fez um discurso de franca oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff simpatia à Marina, o Itaú posicionou-se inteiramente ao lado da candidata do PSB. A irmã de Setubal e herdeira da instituição, Neca Setubal, reafirmou-se como principal assessora de Marina e candidata a ser uma superministra, a partir da pasta da Educação, num eventual governo dela.
Apesar dos cuidados que deve tomar quem está à frente de uma máquina de fazer dinheiro que administra mais de R$ 500 bilhões em ativos, Setubal vai se comportando na campanha como um militante declarado, disposto a dar pitaco em tudo, desde que em benefício do projeto da oposição:
- O funcionamento da nossa democracia não está bom, inicia ele, num dos quadros de destaque da reportagem da Exame.
- As negociações para obter o apoio de partidos pequenos geram ineficiência na administração da máquina pública porque a governabilidade depende de um número grande demais de concessões a muitos partidos, estendeu-se, reproduzindo, palavra por palavra, um dos pilares do discurso de Marina.
O problema, para Setubal, é que não está escrito nas estrelas que Marina vai, necessariamente, vencer a eleição. Na hipótese positiva, o presidente do Itaú acredita que terá no governo um aliado para um salto de crescimento do Itaú, uma vez identificado com a nova ordem econômica. Pode sonhar, ainda, com a simpatia da nova administração ao perdão da multa fiscal de R$ 18 bilhões que o Itaú sofreu pelo não recolhimento de impostos, segundo decisão do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). O banca está recorrendo e força política, nessas horas, nunca é ruim.
No verso dessa moeda de aposta, porém, os problemas já começam a aparecer. Entre os mais próximos, a socialite Milú Vilela, maior acionista individual do Itaú, já não esconde sua irritação pela postura de Setubal. Para os negócios, a derrota de Marina trará consequências de isolamento político para o Itaú, o que, da mesma maneira, sempre é ruim para os negócios.
O certo é que, ou com discursos longos e entusiasmados, como na festança pelos 90 anos do Unibanco, na qual fez sua profissão de fé em Marina e contra Dilma, ou por frases em publicações escolhidas, Roberto Setubal e o Itaú viraram uma grande atração dessa eleição. Uma exposição que pode custar caro se o plano perfeito do banqueiro der errado.
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ROBERTO
Conselho da Bláblá é Golpe de Estado Quem vai fazer parte do Conselho ? O André Haras Resende, com certeza !
Saiu no IBGE:
Em agosto, taxa de desocupação fica em 5,0%
A taxa de desocupação de agosto (5,0%) não teve variação estatisticamente significativa nem em relação a julho (4,9%) nem a agosto de 2013 (5,3%). Foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002. A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) também ficou estável em ambas as comparações. O contingente de ocupados (23,1 milhões de pessoas) cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável comparado a agosto de 2013. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) mostrou estabilidade em ambas as comparações.O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.055,50) cresceu 1,7% em relação a julho (R$ 2.022,04) e subiu 2,5% comparado a agosto de 2013 (R$ 2.005,72).
O IBGE também divulga hoje os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego referentes a maio, junho e julho de 2014 para as seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), que foram divulgados anteriormente sem as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre, por causa da paralisação dos servidores do Instituto.
A publicação completa da Pesquisa Mensal de Emprego encontra-se em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/
A taxa de desocupação em agosto de 2014, foi estimada em 5,0% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a julho (4,9%) e também a agosto de 2013 (5,3%) a taxa não apresentou variação estatisticamente significativa. Essa foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002.
(…)
Leia também:
“Direito do trabalhador? Nem que a vaca tussa!”.
Desemprego é o menor da História
Dá o lenço pra Blablá: ela vai chorar no ombro do Arrocho.
Bláblá desentranhou essa ideia do fundo do baú Golpista.
O Golpe daqueles que não acreditam em partidos, que acham que é necessária uma “nova política” sem o PMDB …
Sem o “mar de lama”…
Ela anunciou, assim como quem diz que vai até Madureira, a instalação de um “Conselho de Responsabilidade Fiscal”.
Ele teria “independência”, ela prometeu.
Teria a função de verificar as contas do Governo, manter “transparentes” as contas publicas, e não permitir elevar os gastos mais do que a Economia crescer.
Lorotas dos parvos que acreditam no tripé.
O problema não é a função, mas o Conselho em si.
Que Conselho é esse, que segundo ela, ficará ALÉM do Tribunal de Contas e, portanto, SOBRE o Legislativo, que escolhe os membros do TCU ?
(D Ana Arraes vai ficar chateada …)
Como se sabe, quem controla as contas do Governo e sua transparência são o TCU e o Ministério Público.
Em última instância, quem diz onde o Governo vai gastar e quanto é o CONGRESSO, através do Orçamento da União !
A Presidência faz uma proposta de Orçamento, o Congresso a examina, vota e a Presidenta sanciona a proposta do LEGISLATIVO !
Este Conselho, portanto, nada mais é que um Golpe contra o Legislativo.
Contra o Poder que emana diretamente da soberania POPULAR !
Um Golpe contra o covil dos corruptos !
Governo de fora para dentro das instituições.
Um Golpe contra o POVO !
O Conselho, segundo a neo-Golpista, teria a função de “cobrar do Governo”.
Mas, e o Legislativo, não cobra ?
O TCU não cobra ?
A imprensa não cobra ?
Não, o Conselho ficará lá em cima, no Olimpo Verde.
Quem vai ser membro do Conselho, perguntou, intrigada a PhD da Universidade Municipal de Caratinga (consta do ABC do C Af).
Quem sentará à direita de Deus ?
Ela não disse, porque não disse nada.
Mas, digamos que tenha uma composição supra-nacional.
Venham para cá os sábios da University of Chicago e seus filhotes tupiniquins, instalados no INSPER.
Esses prodíjios (ver no ABC do C Af) que decretaram a falência da União Europeia, na cabeça de quem o Banco Central dos Estados Unidos e o Obama depositam sólidos detritos.
Com certeza, o André Haras Resende dele fará parte, em posição de destaque, a partir de sua quinta em Cascais, Portugal (que ninguém é de ferro…)
Será o Banco Central do Banco Central.
O Congresso do Congresso !
Como a ideia do Banco Central independente (independente do povo, mas dependente do Itaúúú) deu com os burros n’água, agora ela vem com o Super-Banco-Central !
Numa palavra: é Golpe !
Golpe da UDN.
Nada de novo no front !
Paulo Henrique Amorim
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Dirigente do WWF: “Tirar o pré-sal da lista também seria uma boa ideia”
por Luiz Carlos Azenha, a partir da dica do FrancoAtirador
globoEm entrevista à GloboNews, a secretária-geral da ONG WWF no Brasil, Maria Cecília Wei de Brito, deu conselhos à presidente Dilma Rousseff. A WWF, como se sabe, é majoritariamente financiada fora do Brasil.
Como a ONG se coloca no papel de, ainda que indiretamente, interferir na política eleitoral interna dos países em que atua (você verá logo mais), é mais que justo que a gente também lembre que o onguismo vem sendo crescentemente criticado no mundo.
Não estou falando de Hugo Chávez ou Vladimir Putin. O primeiro, na Venezuela, proibiu as ONGs de financiar as atividades locais que eram formas disfarçadas de ajudar a oposição. Putin fez o mesmo na Rússia e chegou a ameaçar que expulsaria todas as ONGs do território nacional.
Estas atitudes não cairam do céu.
Na Venezuela, a advogada Eva Golinger revelou a existência de um plano escrito para causar distúrbios durante o governo de Nicolás Maduro, sucessor de Chávez. O documento está aqui. Uma reportagem sobre ele publicada pelo Viomundo, aqui.
O documento foi produzido em encontro, em junho de 2013, pela empresa de consultoria FTI Consulting, dos Estados Unidos e pelas organizações colombianas Fundación Centro de Pensamiento Primero Colombia e Fundación Internacionalismo Democratico. Ambas teriam ligações com o ex-presidente de extrema-direita, Álvaro Uribe. Da reunião em que se definiu a estratégia contra o chavismo participaram o chefe regional da famosa USAID (Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos), o psicólogo e estrategista Juan Jose Rendon e líderes da oposição venezuelana, inclusive Maria Corina Machado, que tem viajado o mundo denunciando Chávez/Maduro.
Aqui, permitam-me uma digressão. Eu era correspondente da TV Manchete em Nova York quando aconteceu o grande escândalo no governo conservador de Ronald Reagan, o Irã-Contras. Secretamente, os Estados Unidos venderam armas ao Irã, país com o qual não mantinham relações diplomáticas e que estava sob embargo internacional para compra de armas. Foi em 1986. O Irã estava em guerra contra o vizinho Iraque, numa disputa por campos de petróleo fronteiriços.
Os Estados Unidos forneciam informações relevantes a Saddam Hussein, do Iraque, sobre o movimento de tropas do Irã (o ditador iraquiano correu risco de ser derrotado militarmente). Os iranianos atacavam com ondas humanas e, com fotos de satélite fornecidas por Washington, Saddam sabia antecipadamente onde as ofensivas estavam sendo organizadas.
No mesmo período, os Estados Unidos venderam armas ao Irã. Com o dinheiro, financiaram outra guerra, a dos chamados “contras”, que tentavam derrubar o governo legítimo, constitucional, sandinista e de esquerda da Nicarágua.
Quando a casa de Reagan quase caiu e ele ficou sob o risco de ver fechada a torneira no Congresso, optou por uma espécie de privatização da política externa. A CIA era muito visada pelos crimes em série que havia cometido mundo a fora. Assim, foi criado o NED, o National Endownment for Democracy, uma super ONG financiada com dinheiro público que passou a “promover a democracia” no mundo, obviamente sob a tutela financeira e política de Washington. O NED, vamos dizer, é generoso: repassa dinheiro para entidades ligadas a republicanos e democratas, sindicatos e empresários. Ao NED se juntaram outras fundações e entidades que se dizem de fins não lucrativos, todas interessadas em “promover a democracia”. Há, inclusive, divergência entre elas.
Porém, basicamente o que fazem é treinar a chamada sociedade civil de outros países para ensinar democracia ao estilo dos Estados Unidos. Algumas são mais agressivas, outras não. Algumas prestam serviços de fato relevantes. O fato central é que elas fixam, nas pessoas “treinadas” por elas, a ideia de que não há alternativa ao modelo norte-americano. Ajudam a promover um pluralismo de fachada, já que exlcuem qualquer transformação mais profunda de estruturas intrinsicamente injustas. Confinam o debate.
O NED e associados, como a Fundação Soros, incentivam a “exportação de democracia” treinando militantes, focando em jovens, ensinando novas formas de comunicação. Não foram as responsáveis, mas estimularam revoltas no Leste Europeu, na África e no Oriente Médio. Coincidentemente, quanto mais fragilizados estiverem outros Estados, mais fácil fica o domínio dos países centrais sobre os recursos naturais do mundo.
Vejamos agora o que a revista alemã Der Spiegel, que não é comunista, escreveu sobre o WWF, aqui:
Título: Verniz verde: O WWF ajuda a indústria mais que o meio ambiente
Trechos relevantes:
Quer proteger as florestas tropicais? Para começar, tudo de que você precisa é de 5 euros. Salvar os gorilas? Três euros e você será incluído. Você pode fazer sua parte ajudando a natureza com apenas 50 centavos — desde que confie o dinheiro ao World Wide Fund for Nature (WWF), que ainda é conhecido nos Estados Unidos e Canadá por seu nome original de World Wildlife Fund. No ano passado, a WWF, junto com a cadeia varejista Rewe, vendeu mais de 2 milhões de peças a colecionadores. Em apenas seis semanas, o programa levantou 875,088 euros, que a Rewe transferiu à WWF. (…) Os governos também dão muito dinheiro para a organização. Ao longo dos anos, a WWF recebeu um total de U$ 120 milhões de dólares da USAID, a Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos. Por muito tempo, os ministérios do governo alemão foram tão generosos com a organização que a própria WWF decidiu, nos anos 90, limitar o financiamento recebido de governos. A WWF estava ansiosa para não ser vista como mera extensão das agências de proteção ambiental governamentais. (…)
A WWF, cuja sede mundial está em Gland, na Suiça, é vista como a mais poderosa organização conservacionista. É ativa em mais de 100 países, onde tem conexões com os ricos e poderosos. Sua marca registrada, um Panda, aparece nos copos de iogurte da Danone e nas roupas de socialites como a princesa Charlene de Mônaco. As companhias pagam taxas milionárias pelo privilégio de usar o logotipo. A WWF tem 430 mil integrantes só na Alemanha e milhões de pessoas doam sua poupança à organização. A questão é quão suntentavelmente o dinheiro é investido. (…) Representantes de organizações independentes do governo alemão, como as ONGs Rettet den Regenwald (Rainforest Rescue) e Robin Wood já não enxergam a WWF como defensora dos animais. Em vez disso, enxergam na WWF uma cúmplice das corporações. Na opinião delas, a WFF dá às corporações licença para destruir a natureza, em troca de grandes doações e pequenas concessões.
Agora vejam, logo abaixo, um trecho de entrevista que fiz com o seringueiro Osmarino Amâncio, no Acre (para ver a entrevista imperdível, clique aqui). Lá atrás, ele foi companheiro de “empates” de Marina Silva, ou seja, ambos batalharam na floresta contra a chegada de latifundiários “paulistas”, que queriam detonar os seringais e implantar pecuária extensiva e devastadora na Amazônia.
Notem o que ele diz sobre a relação entre WWF e a candidata ao Planalto Marina Silva, quando ela era ministra do Meio Ambiente no governo Lula:
Agora que contextualizamos, vamos ao que disse a chefe da WWF no Brasil, num trecho da entrevista à GloboNews:
“O que a presidente precisa dizer é o que será feito no futuro. Não é suficiente dizer que a gente já economizou dinheiro se a gente quiser continuar vivendo no futuro daqui pra frente. A gente tem que fazer mais. Eu acho que o que a presidente talvez pudesse de nos dar de alento é mostrar que a nossa matriz energética está apostando em energia eólica e solar, coisa que a gente não tá vendo num crescimento que deveria ver, porque ainda estamos naquela lógica de, sim, temos muita hidreletricidade, ou seja energia produzida com grandes reservatórios que conservam água. Isso também é impactante, isso também joga carbono na atmosfera face aos processos construtivos e de manutenção. Falta a nossa presidente nos mostrar um caminho mais agressivo e mais do século 21 no que diz respeito às energias. E tirar o pré-sal da lista também seria uma boa ideia”.
É um discurso muito, muito parecido com o de Marina Silva, que já foi premiada pelo WWF com a importante honraria do Duque de Edimburgo.
Maria Cecília Wei de Brito é uma pessoa respeitadíssima. Mas repete o comportamento dos diversos “lobismos” que atuam para influenciar políticas públicas. A falta de — uma frase que certamente agradaria Marina Silva — uma “visão holística”, política e econômica, do processo.
A produção de energia hidrelétrica ainda oferece uma vantagem competitiva à indústria brasileira na disputa pelo mercado internacional. Há um debate interessante na área. Há quem advogue pelas PCH, as pequenas centrais hidreléticas, como Ivo Pugnaloni, em artigo publicado no Viomundo. Há quem diga que, ao fim e ao cabo, a energia hidrelétrica não é limpa, nem barata, como disse o professor Celio Bermann em entrevista ao Viomundo. Para ele, a hidrelétrica de Belo Monte serve essencialmente aos aliados de José Sarney e às mineradoras.
Mas o fato, o fato concreto, é que hoje temos já implantado um grande parque hidrelétrico no Brasil. Fazer a transição custa dinheiro.
Poderemos desenvolver nossos próprios cataventos (muitos comprados na Alemanha) e painéis solares (muitos vindos da China).
O Brasil não pode se dar ao luxo de, ao fazer a transição, ser mero importador de tecnologia. Isso, se quiser criar os empregos de qualidade de que precisa.
O programa econômico dos liberais (Aécio) e hiperliberais (Marina Silva) pensa, grosseiramente, assim: a gente derruba os salários, tira alguns direitos sociais, submete a indústria brasileira à competição externa em melhores condições e, assim, vamos exportar mais. O risco, como nos disse em entrevista o professor André Biancarelli, é abrir totalmente o mercado interno de 200 milhões de consumidores e perder justamente o que salvou a economia brasileira depois da crise financeira de 2008.
Poderemos ter um grande aporte de capital internacional no Brasil, ainda maior, para tirar proveito da mão-de-obra barateada, mas também poderemos ter um número crescente de maquiladoras, como o México, El Salvador e outros países centro-americanos.
Em resumo, nossa dependência externa pode aumentar justamente num momento de crise econômica internacional duradoura, em que a China produz sua própria tecnologia, conta com mão-de-obra barata e coloca seus produtos de forma avassaladora no mercado mundial.
Quanto aos países do capitalismo central, optaram por tecnologia de ponta, de altíssimo valor agregado, de empregos que pagam bem, que preservam o meio ambiente, ganhando também ao exportar para os países pobres suas tecnologias poluentes e já ultrapassadas.
Tudo o que a chefe do WWF no Brasil quer é mesmo desejável — recuperar os rios, acabar com represamentos, restaurar as várzeas e as matas ciliares, devolver à população o prazer de se banhar no Tietê despoluído, trazer de volta espécies que correm risco porque dependem de um rio livre para fazer a piracema (nadar contra a correnteza e se reproduzir), acabar com as ‘retificações’ de rios introduzidas no tempo em que era preciso acelerar as águas (por causa do risco de doenças), colocar escadas para piracema nas hidrelétricas brasileiras que não as possuem — com isso protegendo a biodiversidade –, preservar as nascentes — tudo isso é mesmo desejável no século 21.
Mas o Brasil não é a Alemanha, nem os Estados Unidos.
É justamente aí em que reside o problema destas ONGs que pretendem “nos ajudar”. Elas pensam com a cabeça daqueles que as financiam. Num dos trechos de sua entrevista, Maria Cecília Wei de Brito disse textualmente: “E tirar o pré-sal da lista também seria uma boa ideia”.
Porém, reside no pré-sal a possibilidade de o Brasil, ao ser exportador de petróleo, financiar o desenvolvimento de tecnologias próprias, de cadeias produtivas internas, para construir pelo menos parte dos painéis solares, cataventos, motores menos poluentes e pequenas centrais hidrelétricas a serem utilizados na fase de transição.
Não explorar o pré-sal é congelar o Brasil numa espécie de mundo sonhático, em que desperdiçamos nossa principal fonte de riqueza, enfraquecemos a indústria nacional de automóveis, perdemos ou rebaixamos a qualidade dos empregos e nos tornamos ainda mais dependentes de tecnologia importada.
Talvez sob a influência de seus financiadores, algumas ONGs querem que o Brasil assuma um papel desproporcional na proteção do ambiente mundial, uma espécie de “santuário” onde 200 milhões de pessoas precisam comer, estudar e trabalhar — Neca Setubal, inclusive.
Porém, notem no gráfico do Der Spiegel, baseado em dados de 2005, quem mais emitiu gás carbônico no planeta desde 1850:
Ou seja, eles querem que o Brasil pague agora, de forma desproporcional, a conta que vem sendo pendurada no meio ambiente há mais de um século e meio!
Sei que, como eu, o WWF sonha com ciclistas atléticos, rios limpos, florestas preservadas e um país produtor apenas de tecnologia e energia limpas. Mas, pela força das circunstâncias que expliquei acima, se o Brasil descartar o pré-sal o sonho do WWF só vai se realizar na Alemanha.
Olhar para o entorno é sempre bom (foto Luiz Carlos Azenha, na cachoeira Casca D’Anta, na serra da Canastra)
[O conteúdo exclusivo do Viomundo, como o documentário sobre o Choque de Gestão em Montezuma, que fiz recentemente com edição de Padu Palmério, é bancado exclusivamente pelos assinantes deste site. Torne-se um deles]
PS do Viomundo: Durante a entrevista, a GloboNews faz uma reportagem se referindo à nascente do rio São Francisco como sendo um riacho em São Roque de Minas, na serra da Canastra, onde estive recentemente. Há controvérsias, a partir de um estudo que colocou a nascente no município de Medeiros, embora não haja reconhecimento oficial da mudança. Além disso, o problema principal para preservar as importantes nascentes dali são as disputas jurídicas com fazendeiros que querem impedir a implantação do Parque Nacional como foi originalmente planejado, além do interesse de mineradoras. Depois da campanha, esperamos o WWF também lá, lutando contra fazendeiros e mineradoras e garantindo o parque íntegro, da forma como foi criado.
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Convite da PF a Lula reedita golpe midiático-eleitoral de 2012
Há exatos dois anos e nove dias (15/09/2012), às portas das eleições municipais, chegava às bancas de jornal a edição 2287 da revista Veja. A publicação usara mais uma das muitas capas rubras que reiteradamente divulga quando quer acusar o PT de alguma coisa.
Era ano eleitoral e, para variar, a mídia trabalhava furiosamente para impedir uma das cerca de cinco mil eleições para prefeito que ocorreriam no país dali a cerca de duas semanas, a eleição de Fernando Haddad.
Na capa de Veja (vide imagem no alto da página), a esperança midiática de impedir uma das maiores derrotas que o PSDB já sofreu para o PT, a derrota do candidato preferido dos barões da mídia para qualquer cargo: José Serra.
Contudo, não rolou. Haddad surrou Serra eleitoralmente e virou prefeito de São Paulo.
Em 2012, Veja jogou no cenário eleitoral a mesma “bomba” que, dois anos depois, outro braço da mídia tenta usar para impedir a eleição de Dilma Rousseff: Marcos Valério, operador dos mensalões tucano e petista.
O ex-presidente Lula foi usado em 2012 por Veja e agora está sendo usado por Folha de São Paulo e Estadão para tentar impedir a eleição de um petista. Nesta quarta-feira (24), os dois jornais publicaram matérias dizendo que Lula se esquiva de depor na PF há 7 meses.
Quem forneceu munição à mídia em 2012 foi Marcos Valério Fernandes de Souza. Há dois anos, o operador de mensalões acusou Lula de intermediar repasse ilegal de R$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT.
A denúncia de Valério contra Lula foi feita logo após o ex-publicitário ter sido condenado pelo STF no julgamento do mensalão. Não havia mais tempo para ele pedir “delação premiada”, mas como a Corte ainda não havia usado a “dosimetria” para calcular as penas dos condenados, Valério esperava que, com a acusação a Lula, obteria pena menor.
A denúncia do operador do mensalão contra Lula gerou OITO inquéritos na Polícia Federal. Dois, inclusive, já foram arquivados. Ao longo dos últimos dois anos, todas essas investigações ainda não conduziram a lugar nenhum.
Lula jamais foi indiciado, mas, no início deste ano, a PF o convidou a depor como testemunha. Ele não atendeu a solicitação porque não é obrigado e porque, escolado pelo uso eleitoral do caso em 2012, resolveu esperar passar as eleições para colaborar com a PF.
O Blog apurou que alguém da PF vazou a denúncia de Valério para Veja em 2012 e agora vazou para Folha e Estadão essa história de que “há 7 meses a PF tenta ouvir Lula”.
As manchetes de Folha e Estadão desta quarta-feira sobre o caso induzem a crer que o ex-presidente está sendo intimado e até que teria sido indiciado nessa montanha de inquéritos que um procurador do MPF conseguiu abrir na PF apesar de ter ficado claro que Valério, no desespero, dissera qualquer coisa para tentar escapar de uma pena de 37 anos de prisão.
A manchete do Estadão diz que “Polícia Federal tenta há 7 meses ouvir Lula” e a da Folha diz que “Polícia tenta ouvir Lula há sete meses sobre mensalão”. Como se vê, o vazamento simultâneo da PF para os dois jornais impôs até o mote das manchetes que publicariam.
Lula, porém, só tem uma razão para não ter atendido ao CONVITE da PF: a banda tucana da instituição usou eleitoralmente essa história em 2012 e certamente tentaria usar eleitoralmente agora.
O ex-presidente disse à PF, no início do ano, que não cairia novamente nesse golpe, ou seja, não testemunharia para que, mais uma vez, a instituição vazasse o caso à mídia antipetista para que esta usasse eleitoralmente o que não vai dar em nada por falta de provas.
Ninguém se esquiva da Polícia Federal por sete meses. Se a instituição tem algo contra alguém, intima esse alguém e a pessoa tem que comparecer espontaneamente ou então, como se diz no jargão policial, será conduzida a depor sob vara – ou seja: à força.
A PF não pode nem sequer intimar Lula a depor porque a acusação de Valério não tem provas. Aliás, as matérias de Folha e Estadão confirmam tal fato, mas, para saber disso, a pessoa tem que ler as matérias e, como se sabe, brasileiro tem mania de só ler as manchetes.
Moniz Bandeira diz que candidatura de Marina desrespeita história do PSB
Em carta ao presidente do partido, Roberto Amaral, cientista político diz que a candidata faz declarações "contrárias às diretrizes ideológicas do PSB e às linhas da soberana política exterior do Brasil" e condena algumas de suas práticas, como a de não divulgar o nome de seus clientes; Moniz Bandeira diz ainda que sempre acreditou que as intenções de Marina não eram de ser apenas vice na chapa do PSB e, ao falar do acidente que matou Eduardo Campos, declara: "de nada duvido"
247 – O cientista político e especialista em política exterior do Brasil, Moniz Bandeira, enviou uma carta ao presidente do PSB, Roberto Amaral, criticando declarações e ações da presidenciável Marina Silva. Para ele, a candidatura da ex-senadora vai contra a história do partido socialista.
Moniz Bandeira afirma que sempre acreditou que a intenção de Marina nunca fosse de ser a vice de um candidato "com menor peso nas pesquisas" e que fez chegar seu alerta a Eduardo Campos, quem, segundo ele, "não acreditou". Ao comentar que sua "premonição se realizou" como um acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco, ele diz: "de nada duvido".
Leia abaixo a íntegra da carta, publicada no blog Café na Política:
Politólogo Moniz Bandeira associa Marina às "shadow wars"
O Politólogo brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira, residente na Alemanha, enviou a seguinte carta ao presidente nacional do PSB, professor Roberto Amaral:
Estimado colega, Prof. Dr. Roberto Amaral
Presidente do PSB,
A Sra. Marina Silva tinha um percentual de intenções de voto bem maior do que o do governador Eduardo Campos, mas não conseguiu registrar seu partido – Rede Sustentabilidade – e sair com sua própria candidatura à presidência da República.
O governador Eduardo Campos permitiu que ela entrasse no PSB e se tornasse candidata a vice na sua chapa. Imaginou que seu percentual de intenções votos lhe seria transferido.
Nada lhe transferiu e ele não saiu de um percentual entre 8% e 10%. Trágico equívoco.
Para mim era evidente que Sra. Marina Silva não entrou no PSB, com maior percentual de intenções de voto que o candidato à presidência, para ser apenas vice.
A cabeça de chapa teria de ser ela própria. Era certamente seu objetivo e dos interesses que representa, como o demonstram as declarações que fez, contrárias às diretrizes ideológicas do PSB e às linhas da soberana política exterior do Brasil.
Agourei que algum revés poderia ocorrer e levá-la à cabeça da chapa, como candidata do PSB à Presidência.
Antes de que ela fosse admitida no PSB e se tornasse a candidata a vice, comentei essa premonição com grande advogado Durval de Noronha Goyos, meu querido amigo, e ele transmitiu ao governador Eduardo Campos minha advertência.
Seria um perigo se a Sra. Marina Silva, com percentual de intenções de voto bem maior do que o dele, fosse candidata a vice. Ela jamais se conformaria, nem os interesses que a produziram e lhe promoveram o nome, através da mídia, com uma posição subalterna, secundária, na chapa de um candidato com menor peso nas pesquisas.
O governador Eduardo Campos não acreditou. Mas infelizmente minha premonição se realizou, sob a forma de um desastre de avião. Pode, por favor, confirmar o que escrevo com o Dr. Durval de Noronha Goyos, que era amigo do governador Eduardo Campos.
Uma vez que há muitos anos estou a pesquisar sobre as shadow wars e seus métodos e técnicas de regime change, de nada duvido. E o fato foi que conveio um acidente e apagou a vida do governador Eduardo Campos. E assim se abriu o caminho para a Sra. Marina Silva tornar-se a candidata à presidência do Brasil.
Afigura-me bastante estranho que ela se recuse a revelar, como noticiou a Folha de São Paulo, o nome das entidades que pagaram conferências, num total (que foi, declarado) R$1,6 milhão (um milhão e seiscentos mil reais), desde 2011, durante três anos em que não trabalhou. Alegou a exigência de confidencialidade. Por que a confidencialidade? É compreensível porque talvez sejam fontes escusas. O segredo pode significar confirmação.
Fui membro do PSB, antes de 1964, ao tempo do notável jurista João Mangabeira. Porém, agora, é triste assistir que a Sra. Marina Silva joga e afunda na lixeira a tradicional sigla, cuja história escrevi tanto em um prólogo à 8a. edição do meu livro O Governo João Goulart, publicado pela Editora UNESP, quanto em O Ano Vermelho, a ser reeditado (4a edição), pela Civilização Brasileira, no próximo ano.
As declarações da Sra. Marina Silva contra o Mercosul, a favor do subordinação e alinhamento com os Estados Unidos, contra o direito de Cuba à autodeterminação, e outras, feitas em vários lugares e na entrevista ao Latin Post, de 18 de setembro, enxovalham ainda mais a sigla do PSB, um respeitado partido que foi, mas do qual, desastrosamente, agora ela é candidata à presidência do Brasil.
Lamento muitíssimo expressar-lhe, aberta e francamente, o que sinto e penso a respeito da posição do PSB, ao aceitar e manter a Sra. Marina Silva como candidata à Presidência do Brasil.
Aos 78 anos, não estou filiado ao PSB nem a qualquer outro partido. Sou apenas cientista político e historiador, um livre pensador, independente. Mas por ser o senhor um homem digno e honrado, e em função do respeito que lhe tenho, permita-me recomendar-lhe que renuncie à presidência do PSB, antes da reunião da Executiva, convocada para sexta-feira, 27 de setembro. Se não o fizer – mais uma vez, por favor, me perdoe dizer-lhe – estará imolando seu próprio nome juntamente com a sigla.
As declarações da Sra. Marina Silva são radicalmente incompatíveis com as linhas tradicionais do PSB. Revelam, desde já, que ela pretende voltar aos tempos da ditadura do general Humberto Castelo Branco e proclamar a dependência do Brasil, como o general Juracy Magalhães, embaixador em Washington, que declarou: "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil."
Cordialmente,
Prof. Dr. Dres. h.c. Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira
Reilinger Str. 19
68789 St. Leon-Rot – Deutschland
Tel.: 0049-6227/880533
Fax: 0049-6227/880534
Latin Post
Sep 18, 2014 12:36 PM EDT
Marina Silva to Push Cuba Toward Democracy, Work on Relationship With US if She Wins 2014 Brazil Presidential Race
By Scharon Harding
A month ago, Marina Silva entered the race to become the president of Brazil, after the candidate from her Socialist Party was killed in a plane crash. Now the candidate, who is in a head-to-head race against the incumbent, has given her first foreign interview since joining the race.
Silva is in a "dead-heat" race with Dilma Rousseff, the incumbent, The Associated Press reports. The incumbent is the candidate for the Workers Party, which Silva helped found.
In her interview, Silva explained how she plans to assuage concerns of Brazilians who lament an ineffective and corrupt political system.
"It's neither the parties nor the political leaders who will bring about change," she said. "It's the movements who are changing us."
Silva has gained popularity thanks to her past work as an activist for the Amazon rainforest and as an environment minister. During her time as environment minister, she helped her country deter deforestation of its jungles.
"Brazil has a great opportunity to become a global leader by leading by example," Silva said in reference to environmental and human rights issues. "Our values cannot be modified because of ideological or political reasons, or because of pure economic interest."
Because of her dedication to human rights, Brazil's approach toward countries like Cuba, China, Iran and Venezuela may see a different focus if Silva becomes president.
"The best way to help the Cuban people is by understanding that they can make a transition from the current regime to democracy, and that we don't need to cut any type of relations," Silva explained. "It's enough that we help through the diplomatic process, so that these [human rights] values are pursued."
If elected, Silva also plans to fix the relationship between the U.S. and Brazil. The countries' relationship has been strained ever since the National Security Agency was found to have targeted Brazilian officials like Rousseff via espionage programs more than a year ago.
"Both nations need to improve this situation, to repair the ties of cooperation," Silva said. "The Brazilian government has the absolute right to not accept any such interference, but we also cannot simply remain frozen with this problem."
Brazilians will cast their vote for president on Oct. 5, but the vote is expected to go into a second-round ballot three weeks later.
If she wins, Silva will be the country's first black president, AP reports.
"If elected, she has such a remarkable personal story that she'd come to the presidency with a lot of legitimacy, tremendous excitement and high expectations," Michael Shifter, president of the Washington-based Inter-American Dialogue, said.
—
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Bláblá passou fome mesmo? Ela se esqueceu disso nas memórias. E se lembrou na campanha …
O vídeo de um comício de Marina Silva em Fortaleza viralizou. O mote era sua defesa do Bolsa Família, programa que não será desativado em seu eventual governo.
Diz ela, emocionada:
”Eu sei o que é passar fome. Eu sei o que foi um sábado de aleluia em 1968. Tudo que minha mãe tinha, para oito filhos, era um ovo e um pouco de farinha e sal. Meu pai, minha mãe, minha avó, minha tia olhavam para aqueles oito irmãos. Eu me lembro de ter perguntado pro meu pai e minha mãe: ‘vocês não vão comer?’ Minha mãe respondeu: ‘nós não estamos com fome’. Uma criança acreditou naquilo. Quem viveu esta experiência, jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um discurso, é uma vida. O compromisso não está escrito em um papel que depois eles rasgam e esquecem. Está escrito sabe aonde? Na carne deste corpo magro”.
É contundente. Ela interrompe sua fala por causa das lágrimas. Há quem, compreensivelmente, chore ao ouvi-la.
Mas essa passagem da vida de Marina ganhou um tamanho inédito apenas recentemente.
Uma biografia de 2010 acaba de ser relançada. “Marina, a vida por uma causa” foi escrita pela jornalista Marília de Camargo César, que ouviu familiares, amigos e pessoas próximas de Marina ao longo de meses — além, é claro, da própria MS.
A palavra “fome” aparece dez vezes em mais de 260 páginas. Em nenhum momento referindo-se ao que ela disse no Ceará.
Ela conta da influência da avó paterna, Júlia, com quem morou no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco: “Na Semana Santa, não se comia carne nem nada que tivesse açúcar. Minha avó fazia mungunzá sem açúcar, arroz-doce sem açúcar. Deve ser uma tradição vinda do Ceará”.
Marina, segundo aprendemos, era muito querida pela avó. Arnóbio Marques, ex-governador do Acre, que a conhece “há uns duzentos anos”, aparece dizendo: “É a única pobre mimada que conheço”.
Marina tinha 10 anos quando do almoço mencionado no palanque. Há um testemunho da época no livro:
“Desde uns dez anos de idade,
eu acordava todo dia por volta de quatro da manhã para preparar a comida
que meu pai levava para a estrada da seringa. (…) Todo dia preparava
farofa. Às vezes com carne, mas quase sempre com ovo e um pouquinho de
cebola de palha, acompanhada de macaxeira frita. Aí botava dentro de uma
lata vazia de manteiga, com tampa. Manteiga era comprada só quando
minha mãe ganhava bebê. Meu pai encomendava no barracão — o entreposto
de mercadorias mantido pelo dono do seringal — uma lata, pra fazer caldo
d’água durante o período de resguardo. Por incrível que pareça, a
manteiga vinha da Europa para as casas aviadoras de Manaus e Belém e
dali chegava aos seringais do Acre.A lata era uma coisa preciosa. De bom
tamanho, muito útil, tinha tampa e desenhos lindos e elegantes”.
Num outro trecho sobre a infância:
“Minhas irmãs também faziam as mesmas coisas que eu. As outras crianças, filhas de meus tios, do vizinho do lado, também iam pro roçado, iam buscar água no igarapé, varrer o terreiro, ajudavam a plantar arroz, milho e feijão. O pai à frente, cavando as covas, e elas colocando a sementinha nas covas. Você não tinha nenhum instrumento para ver uma realidade oposta àquela, para dizer: por que os filhos do fulano de tal ficam só brincando e nós, aqui, trabalhando? Não existia isso. Havia até um prazer de poder ajudar nossos pais a diminuir o fardo deles”.
Não se coloca em dúvida que Marina enfrentou enormes atribulações e é dona, sim, de uma trajetória notável. A ex-seringueira acreana adquiriu malária cinco vezes, alfabetizou-se aos 16, chegou a senadora e ministra e concorre à presidência. Uma vencedora.
Mas a cartada da fome é típica de um populismo que, esperava-se, passaria longe da “nova política”. Quando ditou suas memórias, aquele sábado dramático, portinariano, não mereceu qualquer evocação. Hoje, talvez por insistência dos marqueteiros, a cena virou o filme.
É difícil competir com isso. Aécio, moço bem criado (ficou bom o botox), não tem o que oferecer nesse quesito. Dilma poderia apelar para o câncer ao qual sobreviveu para provocar a empatia da superação.
Se o fizesse, porém, a candidata do PSB provavelmente estaria pronta para acusá-la de demagogia.
A revelação em Fortaleza é mais uma faceta de um personagem surpreendente, cuja história não vai parar de ganhar novos capítulos e ser reescrita. Pelo menos até o fim das eleições.
Leia mais:
20 anos de vida pública. O que Bláblá fez ?
Bláblá viajou no jatinho 10 vezes
Uma aula: as pesquisas do PiG são manipulação! As pesquisas demitem os repórteres e trocam fato por dado que elas mesmas criam
Nenhum país do mundo se deixa aprisionar em só dois institutos nacionais de pesquisa eleitoral.
Nenhum país do mundo tem uma rede de televisão que:
– contrata as duas pesquisas;
– fixa a data de coleta das informações;
- e decide quando, como e se vai exibir os resultados
(Sim, porque, muitas vezes, as pesquisas chegam a uma conclusão e sai outra no PiG…)
Em nenhum país do mundo existe uma rede de televisão como essa, que detém 80% da receita publicitária da tevê aberta, com menos de 40% da audiência.
E a tevê aberta ainda é 50% de toda a publicidade brasileira.
Logo, essa rede fica com R$ 0,40 de cada R$1 investido em publicidade em todo país.
Do tijolinho para vender moto em Brumadinho (onde mora o Governador Aécio Neves, que, nos dois dias da semana em que vem aqui, não dorme em BH), a um outdoor na Avenida Antônio Carlos.
(Aplausos frenéticos !, modestamente,)
Nenhum país do mundo põe resultado de pesquisa em manchete de jornal impresso.
Nenhum país do mundo põe resultado de pesquisa em manchete de telejornal.
E nenhum país do mundo os jornalistas e articulistas de “Política” se dedicam a “analisar” essas duas pesquisas, meses a fio.
Em nenhum país do mundo a imprensa divulga tantas pesquisas nos dias que precedem a eleição: não há dinheiro para isso !
Em muitos países do mundo – como na Inglaterra – é proibido fazer pesquisa “boca de urna”.
Nos Estados Unidos, calcula-se que, numa eleição presidencial, existam cerca de CEM pesquisas de âmbito nacional diferentes.
E os programas de computador que tentam ponderar as cem pesquisas para chegar a um resultado só … ERRAM.
Em nenhum país do mundo os institutos de pesquisa chegam na véspera da eleição e dizem que há “empate técnico”.
Em nenhum país do mundo se manipula a opinião publica com pseudopesquisas quanto no Brasil !
(Aplausos frenéticos, modestamente.)
E por que os jornais fazem tantas pesquisas ?
Porque eles demitem os repórteres e passam a “cobrir” as suas próprias pesquisas.
Sai mais barato.
E é mais fácil manipular.
Trocam informação por “pesquisa”.
Trocam “fato” por “dado” que elas mesmas produzem.
Ou seja, criam a sua própria realidade para “cobrir”.
E dizem que é a realidade do espectador, do leitor.
Em São Paulo, por exemplo, o PiG praticamente ignorou – quando não boicotou – a política do prefeito Haddad de cortar a cidade com ciclovias.
(São Paulo não tem o MOVE http://www.bhtrans.pbh.gov.br/move de Belo Horizonte, que, de forma exemplar, transporta uma massa de passageiros de bairros pobres para o centro.)
Um dia desses, uma dessas “pesquisas” descobriu que noventa por cento dos paulistanos aprovam as ciclovias.
Mas, como se esse mesmo jornal não contou aos leitores que elas existiam ?
Como diz o meu blog Conversa Afiada, essas duas pesquisas tupiniquins tem uma margem de “erro” ou “de acerto” tão flexível quanto bum-bum de assistente de palco: aumentam ou diminuem com as necessidades.
(Aplausos frenéticos !, modestamente.)
No inicio das campanhas, as pesquisas e, não, os bumbuns, ajudam os candidatos que precisam largar acelerados, vigorosos, para demonstrar invencibilidade.
Em São Paulo, o Cerra sempre larga imbatível.
Ele é amigo da casa.
Como o Aécio é do jornal O Estado de Minas …
(Aplausos frenéticos !, modestamente.)
No meio das campanhas, as pesquisas são muito úteis a candidatos que precisam mostrar aos financiadores que são viáveis.
No finalzinho da campanha, o objetivo é manipular a opinião, mesmo !
Como agora, por exemplo.
Esses institutos pigais precisam demonstrar, por “a” mais “bê”, que vai ter segundo turno, quando elas e a rede de televisão que as divulga poderão continuar a … manipular !
Mas é que em nenhum país (sério) do mundo se permitiu não fazer uma Ley de Medios !
(Aplausos frenéticos, modestamente.)
(Trechos de uma palestra do ansioso blogueiro em Belo Horizonte, na Uni BH, nesta terça-feira, 23/09.)
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20 anos de vida pública. O que Bláblá fez ? E o Aecioporto do Titio ? Qual o legado deles ?
Do amigo navegante Quincas:
Está mais que provado que os nossos
meios de comunicação criaram uma Marina virtual, um produto velho numa
embalagem nova para ser devorado numa onda de consumismo, como estas
novidades que aparecem na TV: as sandálias da Xuxa, as bandeiras
nacionais que superlotam as lojas durante jogos da copa do mundo,
cornetas que surgem como epidemias na época de carnaval, chocolates no
tempo de Páscoa. A onda de consumo do produto Marina está passando e tem
que passar, porque quem o analisa vê claramente que não tem conteúdo,
não só por ela, mas principalmente por aqueles que estão com ela, que
nada somaram quando estiveram no governo. Marina durante 24 longos anos
como deputada estadual, senadora e ministra e Aécio durante 33 longos
anos esteve no jogo político como secretário do avô Tancredo, deputado
estadual e federal, governador de Minas e Senador e onde estão os seus
legados de fato. Se os tem, porque não mostram em seus programas ao
invés de passar o tempo todo malhado Dilma e o PT? Esta campanha deveria
ser decidida no primeiro turno para o bem de todos e felicidade geral
da nação.
Leia mais:
Bláblá viajou no jatinho 10 vezes
Olha o 1º. turno aí!
Ibope (e companhia) versus Vox Populi: alguém está mentindo
Investimento
estrangeiro ignora as advertências de Marina, Aécio e do glorioso
jornalismo de economia e bate recorde de aquisição de ações no Brasil:
R$ 21 bilhões até a semana passada
Nova
Política? Nesta 3ª feira, Marina subiu no palanque em SC para pedir voto
ao filho do banqueiro Jorge Bornhausen; o patriarca que hoje a apóia é a
mesmo que em 2005 queria acabar com essa raça do PT
Três
pesquisas divulgadas nesta 3ª feira consolidam as curvas em cruz
esboçadas que já contagiam o segundo turno: Dilma em alta; Marina em
baixa.
Ibope:
aprovação ao governo Dilma cresce mais dois pontos; 39% o consideram
ótimo e bom, diz o Ibope, e 33%, regular; apenas 28% concordam com a
avaliação da mídia, de Marina e Aécio, de que o Brasil está péssimo.
Alô,
Míriam Leitão: até o ortodoxo BCE já admite que a a zona do euro está em
ponto morto e precisa de estímulos monetários, fiscais e de
investimentos,tudo junto, para enfrentar a estagnação.
Nos EUA, vendas de imóveis usados registram queda de 1,8% em agosto.
Candidata eólica: os ventos mudam e...Marina agora aceita fazer dobradinha com Alckmin.
Site Carta maior
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Blog cidadania
Graças à divulgação da pesquisa Vox Populi na rodada de pesquisas eleitorais desta semana, foi possível chegar a uma conclusão inevitável: alguém está mentindo sobre os números de Marina Silva e Dilma Rousseff recém-divulgados por esse e outros institutos.
Na terça-feira (23), foram divulgadas as pesquisas CNT/MDA, Vox Populi e Ibope. Os dois primeiros institutos foram a campo no sábado (20) e no domingo (21) e o terceiro, com maior amostragem de eleitores, também no dia 22.
O instituto MDA ouviu 2002 eleitores, o Vox Populi 2000 eleitores e o Ibope, 3010 eleitores.
MDA e Ibope apuraram números muito parecidos tanto no primeiro quanto no segundo turnos, mas o Vox Populi apurou percentuais fora das margens de erro desses institutos.
Para entender, veja o gráfico abaixo
Como se vê, o percentual de Marina em primeiro turno no Vox Populi está fora da margem de erro do MDA e do Ibope. Na banda inferior da margem de erro desses dois institutos, Marina poderia ter 25,2% no MDA e 27% no Ibope, mas, no Vox Populi, ela aparece com 22% e, na banda superior da margem de erro desse instituto, poderia ter, no máximo, 24,2%.
Já o problema no segundo turno afeta Dilma, em vez de Marina. Na banda superior da margem de erro do Ibope, a presidente poderia ter 43%, mas, no Vox Populi, Dilma aparece com 46%. Na banda inferior da margem de erro deste instituto, porém, só poderia ter 44%.
Agora façamos uma “conta de português”. O TSE estima o eleitorado brasileiro em 140 milhões de eleitores. Cada ponto percentual, portanto, vale cerca de 1 milhão e 400 mil eleitores.
A diferença fora da margem de erro do percentual de Marina no primeiro turno do MDA para o primeiro turno do Vox Populi, é de 1,2 ponto percentual, ou 1,68 milhão de votos. Já a diferença entre Vox Populi e Ibope é de 2,8 pontos percentuais, ou 3,92 milhões de votos.
No segundo turno do Ibope, a diferença fora da margem de erro de Dilma para o Vox Populi é de 1 ponto percentual, ou 1,4 milhão de eleitores.
A diferença de 1 ou 3 pontos percentuais pode parecer pequena, mas há que levar em conta que estamos fazendo o cálculo FORA da “margem de erro”, ou seja, estatisticamente a diferença é significativa, fora da metodologia proposta pelos institutos conflitantes.
Além disso, há o fato clamoroso de que no resto dos números (ou na maioria dos números) os três institutos concordam. Nos números de Marina no primeiro turno e nos de Dilma no segundo, portanto, ocorrem exceções.
Por que só nesses pontos há discordância?
Vale lembrar, aqui, a lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, Artigo 33, § 4º : “A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinquenta mil a cem mil UFIR”
Caso ainda não tenha me feito entender, reproduzo, abaixo, matéria do portal IG de 12 de maio de 2010.
clique na imagem abaixo para visitar o site original da matéria
O que gerou a investigação que a matéria acima informa foi justamente esse tipo de “diferença”.
A análise da denúncia feita por este Blog em 2010 ficou a cargo da vice-procuradora-geral de então, doutora Sandra Cureau, quem, há época, muitos diziam ser “tucana”. Hoje, o vice-procurador-geral-eleitoral é o doutor Eugênio Aragão, a quem não se atribui esse tipo de inclinação política, por assim dizer.
Talvez alguns leitores não tenham entendido o recado, mas os institutos de pesquisa por certo entenderam.
Senão, serei mais direto: qualquer cidadão pode representar à Procuradoria pedindo uma investigação como a de 2010. Um cidadão como este que escreve, por exemplo.
Como dizem em espanhol, portanto, ¡Ojo, señores!
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